A BIBLIA DAS BRUXAS (autores: Janet e Stewart Farrar) 1- Iniciação do Pr Primeiro Grau For malmente a iniciação de pr im imeiro um pouco mais com plicado que isso.
grau torna-a uma bruxa(o) comum. Mas é claro que é
Como todo odos os bruxos exper ientes, existem algumas pessoas que são bruxas (ou bruxos) de nascimento muitas vezes podem tê-lo sido desde uma encarnação pa ssada. Uma boa SumoSacerdotisa ou Sumo- Sacerdote costuma detectá-las. Iniciar um destes bruxos não é "fazer uma bruxa"; é muito mais um gesto bidirec reciona onal de iden dentif icação e reconhec imento e claro, Ritual de boas-vinda um Rit ndas de uma mais-valia de peso ao Coventículo.
No outro extremo, existem os que são mais lentos ou meno enos aptos muitas vezes boa boas pessoas, sinceras e trabalhadoras que o iniciador sabe que têm um longo caminho a perco percorre rrer, r, e prova provave velmente muitos obstáculos e condiçõe ções adver sas a ultrapassar, antes de se poderem cha chamar verdadeiros bruxos. Mas mesmo para estes, a Iniciação não é u m mero for malismo, se o iniciador conhecer a sua Ar te. Pode dar- lhes uma sensação de integração, um sentimento que um im por por tante marco foi ultrapassado ado; e apenas por lhes atr bu ibuir a qualidade de candidato, (apesar de não parecer terem qualquer dom), o direito de se autodenominarem bruxos, encora ja-os a trabalhar arduamente para merecerem esta qualidade.
a joelhou- se ao seu lado e meditou durante um bocado. Patr icia enquanto es perav peravaa entrou subitamente em tran ranse (que veio a descobr ir mais tarde ter durado 40 minutos) ao que parece parece record recordou ou uma reencarnação pa ssada. Ela viu-se a ser trans por por tada por um grupo de mulheres nua nuas numa procissão de archotes que se dir igia para uma caverna. Elas saíram, deixando-a aterror izada no meio da escur cur idão absoluta. Gradualmente conquistou o seu medo, acalmou e no devido tem po as mulheres voltara aram. Ficaram em linha com as pernas aber tas e ordenaram- lhe que passasse, amarrada como estava, através de um túne únel de itava pern pernaas que se assemelhavam a uma vagina, enquanto que as mulheres uivavam e gr it avam ilho. Enquanto ela passava, foi puxada pelos pés e as amarras como se tivessem a ter um f il sim bolizando que me ir ia foram cor tadas. A líder encarando-a "ofereceu- me os seus seios, sim ilhos. O cor te das amarras sim bolizava o cor te proteger como ela o far ia aos seus própr ios f il do cordão um bilical". Ela teve que beijar os seios que lhe foram oferecidos, tendo sido depois sal p picada com água ao mesmo tem po que que lhe diziam que tinha renascido no sacerdócio dos Mistér ios da Lua. Gardner comentou, quando ela voltou à consciênc ência: "durante muito tem po eu tive a idéia ito e agora sei que não estava que se costumava fazer algo como aquilo que tinha nhas descr it longe da verdade. Deve ter acontecido há sécu ituais verbais éculos atrás, muito antes dos r it terem sido adaptados pela Ar te." A mor te e o renascimento com todo odos os seus terrores e promessas, dif icilmente poder ia ser muito dramatizado; e temos a sensação que a recordação de Patr icia era genuína. Ela obv obviamente é uma bruxa nata de há muito tem po atrás.
a joelhou- se ao seu lado e meditou durante um bocado. Patr icia enquanto es perav peravaa entrou subitamente em tran ranse (que veio a descobr ir mais tarde ter durado 40 minutos) ao que parece parece record recordou ou uma reencarnação pa ssada. Ela viu-se a ser trans por por tada por um grupo de mulheres nua nuas numa procissão de archotes que se dir igia para uma caverna. Elas saíram, deixando-a aterror izada no meio da escur cur idão absoluta. Gradualmente conquistou o seu medo, acalmou e no devido tem po as mulheres voltara aram. Ficaram em linha com as pernas aber tas e ordenaram- lhe que passasse, amarrada como estava, através de um túne únel de itava pern pernaas que se assemelhavam a uma vagina, enquanto que as mulheres uivavam e gr it avam ilho. Enquanto ela passava, foi puxada pelos pés e as amarras como se tivessem a ter um f il sim bolizando que me ir ia foram cor tadas. A líder encarando-a "ofereceu- me os seus seios, sim ilhos. O cor te das amarras sim bolizava o cor te proteger como ela o far ia aos seus própr ios f il do cordão um bilical". Ela teve que beijar os seios que lhe foram oferecidos, tendo sido depois sal p picada com água ao mesmo tem po que que lhe diziam que tinha renascido no sacerdócio dos Mistér ios da Lua. Gardner comentou, quando ela voltou à consciênc ência: "durante muito tem po eu tive a idéia ito e agora sei que não estava que se costumava fazer algo como aquilo que tinha nhas descr it longe da verdade. Deve ter acontecido há sécu ituais verbais éculos atrás, muito antes dos r it terem sido adaptados pela Ar te." A mor te e o renascimento com todo odos os seus terrores e promessas, dif icilmente poder ia ser muito dramatizado; e temos a sensação que a recordação de Patr icia era genuína. Ela obv obviamente é uma bruxa nata de há muito tem po atrás.
imeira exceção, uma mulher pode iniciar a sua f il ilha ou um homem o seu f il ilho, A pr im "porque são par te deles". Alex Sander s ensinou-nos que isto poder ia ser feito numa emergência, mas o Livro das Som bras de Gardner não apre senta esta restr ição.
A outra exceção, refere- se a única situação em que uma bruxa(o) de 1º Grau (e u ma totalmente nova), pode iniciar outra. A Wicca põe grande ênfa se na parcer ia de trabalho m/mulher e muitos Coventículos f icam deliciado homem/m ados quando um casal avança para a Iniciação juntos. Um método muito agradável de levar a cabo uma dupla Iniciação como esta, é exem plif icado pelo caso de Patr ícia e Arnold Crow rowther (que na altura ainda eram casados) por Gerald Gardner. Gardner, começou por Iniciar Patr ícia enquanto Arnold es perava perava fora fora do qua quar r to, então ele pôs o Livro das Som bras nas mãos dela incitando-a enquanto ela própr ia iniciava Arnold. isse-lhe Gardner mas temos que admitir que esta "Esta é a for ma que sem pre pre foi feita", diss for ma era desconhecida para nós até ler mos o livro de Patr ícia. Gostamos desta fór mula; cr ia uma ligação es pec pecial, no sentido wiccano da palavra, entre os dois Iniciado ados desde o pr inc p ípio no trabalho do Coventículo. Doreen Valiente conf ir mouounos que esta era a prática freqüente de Gardner, e acrescenta: "De outra for ma, no entanto, mantínha nhamos a regra que apena s um bruxo de 2º ou 3º Grau poder ia fazer uma In Iniciação". Gostáva ávamos de menc encionar aqui dua duas diferenças "para além dos pequenos pon pontos que se notam no texto", entre o Ritual de Iniciação Alexandr ino e o Gardner iano, este último temos tomado como mode ito odelo. Não menc enciona onamos estas diferenças com algum es pír it
A prática Alexandr ina era segurar os om bro bros do iniciado à sua frente, beijá-lo e então puxá puxá-lo para dentro do Círculo, rodando-o em sentido dócil. Esta foi a for ma como fomos os dois Iniciado ados e não nos sentimos pior por isso. Mas
tir da trad não vemos nenhuma razão, agora, para par ti radição or iginal es pec pecialmente istór ico inerente; por isso, viramo-nos para o método porq porque ue ela tem um intere eresse hist Gardner iano.
Quando Stewar t visitou o Museu das Bruxas na Ilha de Man em 1972 (à data aos cuidados ilson, a quem Gardner deixou a sua colecção insubstituível que ela mais de Monique Wils tarde de for ma im perd perdoá oáve vel vendeu à Amér ica), Monique disse-lhe que como não tinha sido em purrad purradoo por trás para dentro do Círculo na sua Iniciação, "nenhuma verdadeira bruxa bruxa se associar ia a ele". Então ela ofereceu- se para o iniciar "da for ma devida". O Stewar t agradeceu- lhe educadamente mas dec declinou o convite. As precauções e os for for malismos poder iam ter um fundamento válido nos tem pos das per per segu eguiçõe ções; insistir no ismo. assunto agora é mero sectar ism O segundo maior afastamento Alexandr ino da Tradição reside no pacto de tirar as medidas. Os Coventículos Gardner iano anos retém a medida; os Alexandr inos da Tradição devolvem-nas ao Postulante. Ritual Alexandr ino, a medida é tirada com um f io ver melho de linho, não com posto, No Rit apenas da coroa aos calcanhares, omitindo as medidas da cabeça, pe ito e ancas. O Iniciador diz: "Agora vamos tirar- te as medidas e medimos- te da coroa da tua cabeça a té às solas dos
me
que "a medida era então enterrada num loca ocal lamacento, com a maldição de que apodrece sse, assim como o traidor". Lem brem-se, traição naqueles tem pos era uma questão de vida ou de mor te litera eralmente!" Sublinha nhamos de novo per s pec pectivas das diferenças em detalhe, podem ser for temente mantidas, mas no f inal é a decisão do Coventículo que intere eressa quanto a uma for ma ticular, ou até em encontrar uma for ma própr ia. A validade de uma Iniciação não par par ti depende nunca do s por menores. Depende apena s, da sincer idade e efetividade psíquica, itual do Coventículo, e da sincer idade e potenc es pir it encial psíquico do Iniciado. É como diz a Deuusa na Exor tação: "E aquele que pensa em procurar- me, sai ba De ba que procur procurar ar apenas e ter com paixão não o a judará, a meno enos que conheça o Segredo: que aquilo que não procure e não encontre dentro dele, então nunca o encon trará sem ele. Para verem, eu tenho estado im do dese jo". con contigo desde o Início; E Eu sou aquilo que se alcança no f im
Dar im por por tânc ância demasiado aos por por menores tem sido, infe nfelizmente, a doença de muitas istãs, incluindo aquelas que tinha dou doutr inas cr ist nham as suas or igen gens na beleza eza; os bruxos não devem cair na mesma ar madilha. Somos tentado ados a dizer que as dou doutr inas dev deviam ser itas por poetas e não por teólogos. escr it Uma palavra para os nomes Cernunnos e Aradia, os nomes de Deuses usado ados no L ivro das Som bras de Gardner. Aradia, foi adaptada dos bruxos da Toscânia (ver o livro de Char har les G. Leland, Aradia, O Evangelho do Bruxos); sobre as suas possíveis ligações celtas, ver o nosso livro Oito Sabbats para Bruxas, p. 84. Cernunnos (ou como lhe chama Jean Markale no seu Mulheres Celtas Cerunnos) é o nome dado pelos arqueólogo ogos ao Deus Cornudo
No Livro Alexandr ino das Som bras, o nome é "Karnayna" mas esta for ma não surge em mais nenhum local, que quer eu quer a Doreen tenhamos visto. Ela pensa que "é provavelmente não concer teza uma confusão auditiva com Cernunnos. O nome actual pode ter sido omitido no livro de onde Alex copiou, e ele teve que se apoiar numa recordação verbal de alguém". (conhecendo o Alex, dir iamos "quase de cer teza"!) No texto que se segue, o Iniciador pode ser a Sumo- Sacerdotisa ou o Sumo- Sacerdote, dependendo se o Iniciado for homem ou mulher ; assim, refer imo-nos ao Iniciador como "ela" por uma questão de sim plicidade, e ao "Postulante" (mais tarde "Iniciado") como "ele" apesar de poder ser ao contrár io, obviamente. O com panheiro de trabalho do Iniciador, quer se ja Sumo- Sacerdotisa ou o Sumo- Sacerdote, tem cer tamente tam bém deveres a desem penhar, e é refer ido como o "Com panheiro".
A Preparação Tudo é preparado co mo para um Círculo nor mal, com os itens adicionais seguintes tam bém preparados: • • • • •
Uma venda; Uma distância de f io ou corda f ina (pelo menos 2,50m); Óleo de unção; Um pequeno sino de mão; Três com pr imentos de corda ver melha: uma com 2,75m e duas com 1,45m.
Quanto aos itens adicionais listados em cima qualquer lenço servirá para utilizar como venda, mas deve ser opaco. E a e scolha do óleo de unção cabe à Sumo- Sacerdotisa; o Coventículo de Gardner usava sem pre Azeite virgem. O costume Alexandr ino diz que o óleo dever ia incluir um toque do suor da Sumo- Sacerdotisa e do Sumo- Sacerdote. O R itual
Antes do Círculo ser fechado, o Postulante é posto fora do Círculo a Nordeste, vendado e amarrado, por bruxos do sexo oposto. O pacto de atar é feito com as três cordas ver melhas(3) - uma com 2,75m e as outras duas com 1,45m. A corda maior é dobrada ao meio para os pulsos serem amarrados juntos atrás das costas e as duas pontas são trazidas para a frente por cima dos om bros e atadas em frente ao pescoço, com as pontas caídas a for mar uma pega por onde o Postulante pode ser dir igido(4). Uma corda pequena é a tada no tornozelo direito e a outra por cima do joelho esquerdo cada uma com as pont as bem escondidas para que o não magoem. Enquanto se estiver a corda no tornozelo, o Iniciador diz: "Pés nem presos nem livres."(5) O Círculo está agora aber to, e o Ritual de Aber tura procede como nor malmente, exceptuando o "Por tão" a Nordeste que não está ainda fechado e o exor tação não ter sido dita. Depois do Atrair a Lua(6), o Iniciador dá a Cruz Cabalística(7), como se segue: "Ateh" (tocando na testa), "Malkuth" (tocando no peito), "ve-Geburah" (tocando no om bro direito), "ve-Gedulah" (tocando o om bro esquerdo), "le-olam" (aper tando as mãos à altura
O Iniciador entrega a Es pada (ou Athame) ao seu Com panheiro, beija o Postulante e passa para trás dele. Abraçando-o por de trás, em purra-o para a frente, com o seu própr io corpo, para dentro do Círculo. O seu Com panheiro fecha r itualmente a "por ta" com a Es pada (ou Athame), que depois recoloca no Altar. O Iniciador leva o Postulante aos pontos cardeais em volta e diz: "Tomai nota, ó Senhores do Este[Sul/Oeste/ Nor te] que_________está devidamente preparado(a) para ser iniciado(a) Sacerdote (Sacerdotisa) e Bruxo(a)"(9). Então o Iniciador guia o Postulante para o centro do Círculo. Ele e o Coventículo circulam à sua volta em sentido deosil, cantando: "Eko, Eko, Eko, Eko, Eko, Aradia(10)"
Eko, Eko, Eko,
Azarak, Zomelak, Cernunnos(10),
R epetido sem pre, enquanto em purram o Postulante para a frente e para trás entre eles, virando-o às vezes um pouco para o de sor ientar, até o Iniciador o mandar parar com um "Alto!". O Com panheiro toca o sino três vezes, enquanto o Iniciador vira o Postulante (que ainda está no centro) para o Altar.
O Iniciador então diz:
O Iniciador, com a juda de outro bruxo do mesmo sexo, estica o f io do chão aos pés do Postulante até ao alto da sua cabeça, e cor ta esta medida com a faca de cabo branco (que o seu Com panheiro lhe traz). O Iniciador então mede-o uma vez à volta da cabeça e a ta um nó para marcar a medida; outra (da mesma ponta) à volta do peito e ata outro nó a marcar ; outra à volta das ancas atravessando os genitais e dá um nó. Então retira a medida e pousa-a no altar. O Iniciador pergunta ao Postulante: "Antes de jurares a Ar te, estás preparado para passar a provação e ser pur if icado?" O Postulante res ponde: "Estou." O Iniciador e outro bruxo do mesmo sexo a judam o Postulante a a joelhar- se, e curvar a sua cabeça e o m bros para a frente. Eles soltam as pontas das cordas que atam os tornozelos e os joelhos juntos(12). O Iniciador vai então buscar o chicote ao Altar. O Com panheiro toca o sino três vezes e diz: "Três." O Iniciador dá três chicotadas leves ao Postulante.
aquele em que eu estou agora; e nunca negarei os segredos a uma pessoa como esta se ele ou ela provarem ser um Ir mão ou Ir mã da Ar te. Tudo isto eu juro pelas minhas es peranças numa vida futura, ciente que a minha medida foi tirada; e que as minhas ar mas se virem contra mim se eu quebrar este juramento solene." O Postulante repete cada frase depois do Iniciador. O Iniciador e outro bruxo do mesmo sexo a judam agora o Postulante a pôr- se de pé. O Com panheiro traz o óleo de unção e o cá lice de vinho. O Iniciador molha a ponta do dedo no ó leo e diz: "Eu por este meio te marco com o Sinal Tr i plo. Consagro- te com óleo." O Iniciador toca o Postulante com óleo logo acima do pêlo púbico, no seu seio direito, no seu seio esquerdo e outra vez acima do pêlo púbico, com pletando o tr iângulo inver tido do 1.º Grau. Depois molha a ponta do dedo no vinho, diz "Consagro- te com vinho" e toca- lhe nos mesmos locais com o vinho. A seguir diz "Consagro- te com os meus lábios", beija o Postulante nos mesmos locais e continua "Sacerdote (sacerdotisa) e Bruxo(a)."
"A seguir apresento-te o Cálice. Este é o receptáculo da Deusa, o Caldeirão de Cerr idwen, o Santo Graal da Imor talidade. Neste bebemos em camaradagem, e em honra à Deusa."(13) "A seguir apresento-te o Pentáculo. Este tem o ob jectivo de chamar os es pír itos apropr iados." "A seguir apresento-te o Incensár io. É usado para encora jar e dar as boas vindas aos es pír itos bons e banir es pír itos maus." "A seguir apresento-te o Chicote. É o sím bolo do poder e do domínio. Tam bém é pur if icador e iluminador. Por isso está escr ito, "Para aprender deves sofrer e ser pur if icado". Estás dis posto a sofrer para aprender?" O Iniciado res ponde: "Estou." O Iniciador continua: "A seguir e por f im apresento-te as Cordas. Elas são usadas para prender os Sigilos da Ar te; tam bém a base do mater ial; e tam bém são necessár ias para o Juramento." O Iniciador diz: "Agora saúdo- te em nome de Aradia, novo Sacerdote(Sacerdotisa) e Bruxo(a)", e beija o Iniciado. Finalmente, conduz Todos Poderosos
o Iniciado a cada u m dos pontos cardeais em volta e diz: "Ouçam ó do Este [Sul/Oeste/ Nor te]; ___________foi consagrado Sacerdote
(3) Na prática Alexandr ina, utilizam- se somente duas cordas. Uma ver melha para a garganta e os pulsos e uma branca para um dos tornozelos. Ainda segundo Doreen: 'As nossas cordas eram geralmente ver melhas, a cor da vida, tendo sido tam bém usadas outras cores,como o verde, azul ou preto. Nenhum signif icado par ticular foi unido a esta cor, excepto ser uma cor da nossa preferência ver melho apesar de não ser fácil encontrar corda de seda de qualidade apropr iada para o efeito. (4) Isto assemelha- se a uma caracter ística da iniciação Maçónica, apontando ao peito do Postulante. (5) Dos textos de Gardner, isto aparece somente no Hight Magic's Aid. O r itual Alexandr ino usa-o, mas como uma regra. (6) Drawing Down The Moon (Atrair a Lua) Se o Iniciador é o Sumo- Sacerdote, pode sentir ser uma altura apropr iada para acrescentar o Drawing Down The Sun (ver Secção VI) ao Ritual tradicional. (7) A Cruz Cabalística é pura prática da Aurora Dourada (ver I srael R egardie, The Golden Dawn, 3 ª edição, vol. I, p. 106). Surge nos textos de Gardner, "mas na prática não me lem bro de alguma vez ter mos feito isto" diz-nos Doreen. Incluímo- lo aqui para f icar mais com pleto, mas tam bém não o usamos nas Iniciações; como muitos bruxos, usamos muitas vezes Magia Cabalística, mas sentimos que está fora do contexto em algo como tradicionalmente wiccano num Ritual de Iniciação. Malkuth, Geburah e Gedulah (de outra for ma Chased) são obviamente Sephor ith da Árvore da V ida, e a declaração Hebraica
(12) Noutro ponto (ver p.54) o Livro das Som bras diz que enquanto se a joelha a ponta do f io deve estar presa ao Altar
2 - Iniciação do Segundo Grau A Iniciação de 2.º Grau pro move um bruxo(a) de 1.º Grau a Sumo- Sacerdote ou SumoSacerdotisa; não necessar iamente a líder do seu Coventículo, claro. Se os nossos leitores não se im por tarem que estabeleçamos um paralelo com os militares, a distinção é a mesma da existente entre "um" Coronel ou "o" Coronel; o pr imeiro signif ica que estamos a falar do detentor de um deter minado posto, o segundo que estamos a falar do comandante de uma unidade em par ticular. Um bruxo(a) de Segundo Grau pode iniciar outros apenas, claro, do sexo oposto, e para o 1.º ou 2.º Graus. (As duas excepções es peciais a esta regra já foram explicadas na página 11). Estamos aqui a falar acerca da Tradição nor mal Alexandr ina ou Gardner iana. A auto-iniciação, e a fundação de Coventículos quando não existe a juda exter ior dis ponível, é outro assunto, e iremos aprofundá- lo na Secção XXIII; mas mesmo aí suger imos que, quando um Coventículo "auto-cr iado" está devidamente estabelecido e a funcionar, deve ser bem entendido que se deve manter nas regras Alexandr inas/Gardner ianas (ou na tradição equivalente em que se baseou). Queremos pôr muito ênfase na opinião que iniciar alguém acarreta res ponsabilidade para o Iniciador, tanto em decidir se o Postulante é adequado (ou, se potencialmente adequado, se está preparado) para e sta fase, como em garantir que o seu treino irá
Coventículo em 22 de Dezem bro de 1970, iniciando nós própr ios estes estudantes. No dia 24 de Abr il de 1971 Sander s deu-nos o Terceiro Grau, e o nosso Coventículo tornouse então independente. Temos razões para acreditar que o Alex, pelo menos mais tarde, dese jou que o cordão um bilical não tivesse sido cor tado tão cedo. Mas aconteceu, e sem malícia estamos preparados para aguardar o re sultado.)
A tradição, pelo menos na Ar te Gardner iana, é que a nova ba se do Coventículo deve estar a pelo menos 5 quilómetros do antigo e que os seus mem bros devem evitar qualquer contacto com os mem bros do antigo Coventículo. Qualquer contacto necessár io deve existir apenas entre o Sumo- Sacerdote e a Sumo- Sacerdotisa dos dois Coventículos. Esta prática é chamada de "fora do Coventículo" e obviamente tem as suas raízes nos séculos de per seguição. Ser ia muito dif ícil observá- lo na prática nos nossos dias, par ticular mente em condições urbanas; esta regra, por exem plo, ser ia quase im praticável em locais como Londres, Nova Iorque, Sydney ou Amesterdão. Mas ainda há muito a dizer acerca de "voiding the Coventículo" no sentido da prevenção de li berada e da sobreposição de trabalho entre o Coventículo antigo e o novo. Se isto não for feito, as fronteiras es bater-se-ão, e o novo grupo terá muitas dif iculdades em estabelecer a sua própr ia identidade e em construir o seu própr io es pír ito de grupo. Pode mesmo existir uma tendência, entre os mem bros mais fracos do novo Coventículo, de "fugir para a Mamã" com cr íticas aos seus líderes que a "Mamã", se for sábia, desencora jará f ir memente.
A Maxime im pôs a regra do "fora do Coventículo" r igorosamente no seu recém-for mado
quem não está pronto para o Segundo Grau. É como diz o própr io r itual de Iniciação: os Textos B e C do Livro das Som bras de Gardner são idênticos. A pr imeira par te do r itual de segundo grau segue um padrão similar ao do pr imeiro (apesar das diferenças própr ias): o acto de atar o Iniciado, a apresentação aos pontos cardeais, as chicotadas r ituais, a consagração com óleo, vinho e lábios, o desatar, a apresentação dos instrumentos de trabalho (mas desta vez para serem utilizados r itualmente pelo Iniciado de imediato) e a segunda apresentação aos pontos cardeais. Existem três elementos que per tencem ao r itual de Segundo Grau que não são par te do r itual de Pr imeiro Grau. Pr imeiro, é atr i buído ao Iniciado um nome de Bruxo (nome mágico), que ela ou ele escolheu previamente. A escolha é inteiramente pessoal. Pode ser um nome de um Deus ou de uma Deusa que expresse uma qualidade a que o Iniciado as pire, como Vulcano, Thétis, Thoth, Poséidon ou Ma'at. (Os nomes mais elevados de cada pan teão par ticular, como Zeus ou Ísis, devem, suger imos, ser evitados; eles podem ser interpretados como arrogância im plícita do Iniciado). Ou pode ser um nome de uma f igura histór ica ou lendár ia, de novo im plicando um as pecto par ticular, como Amerf in o Bardo, Morgana, a Feiticeira, Orpheus, o Músico, ou Pythia, o Oráculo. Pode mesmo ser um nome sintético construído com as letras iniciais de as pectos que cr iem um equilí br io dese jável no Iniciado (um processo desenhado a par tir de um cer to ti po de magia r itual). Mas, qualquer que se ja a escolha, não deve ser casual ou apressada; uma consideração e
p.171, linha 7, da pr imeira edição devia ser "Consolador" (trad.à letra!).) Gardner dá uma ver são ligeiramente diferente no Capítulo III da Witchcraf t Today(1); mas aqui mantivemo-nos no conteúdo do Texto C (com duas pequenas excepções ver p. 303, no tas 10 e 11.) A Doreen diz-nos que no Coventículo de Gardner, "esta Lenda era lida depois da Iniciação de Segundo Grau, quando todos estavam calmamente sentados no Círculo. Se existissem suf icientes pessoas presentes, poder ia ser tam bém dramatizada, com os intervenientes fazendo os gestos enquanto uma pessoa lê alto a Lenda." No nosso representamos sem pre a Lenda enquanto um narrador a lê e é possível que tenhamos os actores a ler as suas própr ias falas. Pensamos que a Lenda dra matizada, com o Iniciado no papel de Senhor do Submundo se for um homem, ou de Deusa se for uma mulher, é muito mais ef icaz que uma mera leitura da Lenda. É u ma questão de opção; mas aqueles que par tilham a nossa preferência por uma representação são refer idos no "Oito Sabates para Bruxas". No r itual que se descreve abaixo, uma vez que o Iniciado já é bruxo(a), refer imo-nos sem pre como "Iniciado"; e voltamos a refer ir-nos ao Iniciador como "ela", o Iniciado como "ele", e o Com panheiro como "ele", por uma questão de sim plicidade apesar de, como antes, poder ser ao contrár io. Quer íamos refer ir que os bruxos Amer icanos usam agora univer salmente o pentagrama direito isto é, apenas com uma ponta para cima como sigla do Segundo Grau, porque o
tão sim ples como um círculo de arame se nada melhor estiver dis ponível.
A venda deve ser de algum mater ial opaco, como para o pr imeiro grau; mas o véu deve ser leve, f ino e bonito, e preferentemente numa das cores da Deusa azul, verde ou prateado. O R itual
O r itual de aber tura é o usual até ao f im da invocação do "Grande Deu s Cernunnos", com o Iniciado a tomar o seu lugar nor mal no Coventículo. No f im da invocação de Cernunnos, o Iniciado vai para o centro do Círculo e é atado e vendado pe los bruxos do sexo oposto, exactamente como na Iniciação de pr imeiro grau. O Iniciador conduz o Iniciado aos pontos cardeais em volta e diz: "Ouçam ó Poderosos do Este [Sul, Oeste, Nor te], ___________(nome vulgar), um Sacerdote e Bruxo consagrado, está agora devidamente preparado para ser Sumo Sacerdote e Mago [Sumo Sacerdotisa e R ainha Feiticeira](2) O Iniciador conduz o Iniciado de volta para o centro do Círculo e vira-o para o altar. Ele e o Coventículo dão as mãos e rodeiam-no três vezes.(3) Os bruxos que ataram o Iniciado com pletam agora a tarefa desaper tando as pontas soltas das cordas do joelho e tornozelo e aper tando os joelhos e tornozelos juntos Podem então
O Iniciador dá nove chicotadas leves ao Iniciado. O Com panheiro diz: "Vinte e Um." O Iniciador dá vinte e uma chicotadas leves ao Iniciado. Então dá o chicote ao Com panheiro (que o recoloca junto com o sino no altar) e diz: "Dou- te agora um novo nome,_________[o seu nome mágico escolhido]. Qual é o teu nome?" Ele dá- lhe uma pequena pancada enquan to pergunta(4). O Iniciado res ponde: "O meu nome é __________(repetindo o seu novo nome mágico.) Cada mem bro do Coventículo em volta dá então ao Iniciado uma pequena pancada ou em purrão, perguntando "Qual é o teu nome?" e o Iniciado res ponde sem pre "O meu nome é________." Quando o Iniciador decide que é suf iciente, dá um sinal ao Coventículo para parar, tomando os seus mem bros os res pectivos lugares.
O Iniciador então diz (frase a frase): "R epete o teu nome depois de mim, dizendo: "Eu,_________, juro sobre o ventre da minha mão, e pela minha honra entre os homens e entre o s meus Ir mãos e Ir mãs da Ar te, que nunca revelarei, a qualquer pessoa, algum dos Segredos da Ar te, excepto se for uma
púbico, com pletando o pentagrama inver tido do Segundo Grau.6 (No uso Amer icano: garganta, anca direita, peito esquerdo, peito direito, anca esquerda, e garganta novamente.) Molha então o dedo locais com o vinho.
no v inho, diz "Consagro- te com vinho", e toca- lhe nos mesmos
Então diz "Consagro- te com os meus lábios", beija-o nos mesmos locais e continua: "Sumo Sacerdote e Mago (Sumo Sacerdotisa e R ainha Feiticeira)." As bruxa que amarraram o Iniciado avançam e removem a venda para o cu m pr imentar e lhe dar os parabéns, beijando-o ou aper tando a mão confor me apropr iado. Uma vez isto feito, o r itual continua com a apresentação e uso dos instrumentos de trabalho. À medida que cada instrumento é nomeado, o Iniciador trá- lo do altar e dá-o ao Iniciado com um beijo. Outro bruxo do mesmo sexo que o Iniciador es pera, e à medida que cada ferramenta acaba de ser apresentada, recebe-a do Iniciado com um beijo e recoloca-a no altar. Para começar, o Iniciador diz:
"Agora irás usar os Instrumentos de Trabalho. Pr imeiro, a Es pada Mágica." O Iniciado pega na e s pada e reabre o Círculo, mas sem falar.
O Iniciador diz: "Em oitavo lugar, as Cordas." O Iniciado pega nas cordas e, com a a juda do Com panheiro, amarra o Iniciador da mesma maneira que ele própr io foi amarrado. Iniciado e Com panheiro a judam então o Iniciador a a joelhar- se em frente ao altar. O Iniciador diz: "Em nono lugar, o Chicote. Para que aprendas, na Ar te (Witchcraf t) deves sem pre dar como receber, mas sem pre a tr i plicar. Por isso onde te dei três, devolve nove; onde dei sete, devolve vinte e um; onde dei nove, devolve vinte e sete; onde dei vinte e um, devolve sessenta e três." O bruxo que es pera entrega o chicote ao Iniciado com um beijo. O Com panheiro diz: "Nove." O Iniciado dá nove ch icotadas leves ao Iniciador. O Com panheiro diz: "Vinte e Um." O Iniciado dá vinte e uma chicotadas leves ao Iniciador. O Com panheiro diz: "Vinte e Sete."
mas este facto parece colidir com a mitologia.)
A Lenda da Descida da Deusa do Mundo do Subterrâneo (10) A nossa Senhora a Deusa nunca amou, mas Ela resolvia todos os Mistér ios, até o Mistér io da Mor te; então fez uma viagem ao Submundo.(11) Os Guardiães dos Por tais desaf iaram-na: "Des pe os teus tra jes, tira as tuas jóias; porque não os podes trazer para esta nossa Terra." Então Ela des piu os seus tra jes e tirou as suas jóias, e foi amarrada, como todos os que entram no R eino da Mor te, a Poderosa.(12) E era tal a sua beleza, que a própr ia Mor te se a joelhou e beijou os seus pés, dizendo: "Abençoados se jam os teus pés, que te trouxeram para estes caminhos. Fica comigo; mas deixa-me pôr a minha mão fr ia no teu coração." Ela res pondeu: "Eu não te amo. Porque é que acaba s com todas as coisas que amo e tens prazer em que esmoreçam e morram?" "Senhora", res pondeu a Mor te, "esta idade e destino, contra as quais nada posso fazer. A idade faz com que todas as coisas murchem; mas quando os homens morrem no f im do tem po, eu dou- lhes descanso e paz, força para que e les possam retornar. Mas Tu! Tu és maravilhosa. Não voltes; f ica comigo!"
(2) . Este é o teor tradicional de apresentação às Atalaias; mas uma Sumo- Sacerdotisa não é por uma lado chamada 'a R ainha Bruxa' até ter um coventículo dela pelo menos dois outros enxamearam fora disto. (Ver Oito Sabates para Bruxas, Capítulo 15). (3) . O Texto C somente diz: 'Circular três vezes. Em segurança'. Mas se a SumoSacerdotisa prefer ir, não há razão nenhu ma para que a Le tra R una das Bruxas não dever ia ser cantada durante o circular, o qual naquele caso continua até a R una ter acabado. (4) . Este interrogatór io e "es pancamento", pelo Iniciador e pelo coventículo, é uma adição Alexandr iana. Nós incluímos isto aqui porque a usamos. Nós encontramos estimulante esta mudança entre as duas solenidades de r itual do açoite e o Juramento e tam bém assegura que todo o coventículo se lem brarão do novo no me. Mas é uma questão de e scolha. Texto C corre sem interrupção 'eu dou para Vó s um nome secreto,________ . R epete o teu novo nome depois de mim, dizendo...' assim Valiente faz um comentár io sobre nosso costume: 'Isto é um antigo costume dos Amarrados, quando as cr ianças eram deter minadas a assoprar a vela ou para mostrar onde eram os limites da paróquia; u costume do antigo povo que acredito, ainda é mantido nalguns lugares'. (5) . Às vezes é a nossa prática para a Janet chamar Stewar t (ou vice-ver sa) e tam bém o outro lado do Iniciado for mar um Vínculo Mágico, assim dará poder a ele ou a ela juntos. Em outras ocasiões, está qualquer um de nós o Com panheiro que reforçará há pouco o esforço do Iniciador, com um desses casos nos quais uma sociedade de funcionamento boa vai o que é na oca sião cer to, mentalmente.
Holanda. Suger imos realmente que 'para o Mundo dos Mor tos' é melhor, por essa razão. (12) . Gardner cr iou a sua própr ia nota de rodapé no Livro de Som bras: 'Costume Céltico de bater nos corpos. A corda que tinha ligado um corpo foi útil para aprender a segunda visão'. Ele repetiu e am pliou esta af ir mação em Witchcraf t Today em pág. 159, No ta 2.
3 - Iniciação do Terceiro Grau A Iniciação de Terceiro Grau eleva um bruxo ao mais alto dos três níveis da Ar te. R esumindo, um bruxo de Terce iro Grau é totalmente independente, res pondendo apenas aos Deuses e à sua própr ia consciência. Pode Iniciar outros no Pr imeiro, Segundo ou Terceiro Graus e pode fundar u m Coventículo com pletamente autónomo que (ao contrár io daqueles com líderes de Segundo Grau) já não está su jeito à or ientação do CoventículoMãe. No entanto, é óbvio que enquanto per manecer mem bro do Coventículo- Mãe esta independência está sus pensa; cada mem bro do Coventículo, qualquer se ja o seu Grau, deve aceitar a autor idade da Sumo- Sacerdotisa e do Sumo Sacerdote; se um mem bro do Terceiro Grau já não o conseguir fazer, é altura de abandonar este Coventículo e fundar o seu própr io. É como diz na Lei(1): "Se eles não concordarem com os seus Ir mãos, ou se disserem "não trabalharei sob esta Sumo- Sacerdotisa", a Antiga Lei tem sido sem pre favorável ao Ir mão e com o ob jectivo de evitar confrontos. Qualquer um do Terceiro pode reclamar o direito de fundar um novo Coventículo..."
A questão, é claro, quem são "o homem e a mulher apropr iados" para executar o Grande Rito "real" em vez do sim bólico? Dir íamos categor icamente "e pesar mos que a maior ia da Ar te concorda connosco" que deve ser apenas um homem e uma mulher entre os quais as relações sexuais se jam já uma par te nor mal e amorosa da sua relação; por outras palavras mar ido e mulher ou amantes com uma relação duradora. E deve ser sem pre executado em pr ivado.(3) A Wicca é descom plexada, mas não promíscua ou voyeur ística. O Grande Rito "real" deve invocar todos os níveis e um envolvimento total como este, na atmosfera de am pliação de poder de um Ritual solene, trar ia violência a qualquer relacionamento que não estivesse já har monizado para esse efeito. No entanto isto não im plica que o Grande Rito Sim bólico se ja uma mera encenação ou de alguma for ma inef icaz. Pode ser um Rito poderoso e comovente, quando executado sinceramente por dois amigos sinceros que não se jam amantes. Este, tam bém invoca os níveis, mas de uma for ma que um ir mão e ir mã da Ar te maduros são bem capazes de supor tar. Porque a Ar te usa um r itual sexual para marcar o seu mais alto grau de Iniciação? Porque expressa três pr incí pios fundamentais da Ar te. Pr imeiro, que a base de todo o trabalho mágico ou cr iativo é a polar idade, a interacção de as pectos com plementares. Segundo "Assim na terra como no Céu"; nós somos da natureza dos Deuses, um homem e uma mulher com pletamente realizados são canais para essa divindade, uma manifestação do Deus e da Deusa, (cada um manifestando elementos dos dois). E terceiro, que todos os
par te activa". Se o Ritual é o "real" terá concer teza de ser ele própr io a ler ou a arender as passagens f inais. Os textos do Grande Rito de Gardner incluem três f lagelações r ituais sucessivas ao homem pela mulher, à mulher pelo homem, e novamente ao homem pela mulher. Nós não usamos esta for ma mas transmitimo- la mais abaixo para f icar mais com pleto, uma vez que o seu uso é opcional. Alguns bruxos defendem que Gardner gostava de mais da f lagelação r itual, e muitos dos seus detractores mantêm a ideia que ele tinha o vício psicologicamente pouco saudável de f lagelar. À par te do facto de que se ja pouco prováve l que uma pessoa tão notor iamente gentil como Gardner, tivesse algumas dessas inclinações, tudo isto é baseado num com pleto mal entendido. A técnica de atar suavemente e da f lagelação gentil nem sequer é um sim bólico "sofrer para aprender" co mo é nos r ituais de 1º e 2º Graus; é um método deli berado e tradicional rodeado com precauções, para "ganhar visão" inf luenciando a circulação sanguínea. é descr ito em detalhe uma passagem não-r itual do Livro das Som bras, que transcrevemos na íntegra nas pág. 58 a 60, co m os nossos comentár ios e da Doreen Valiente.
A Preparação Nos textos A, B ou C menciona ou descreve a fase em que a Sacerdotisa, depois do Beijo Quíntuplo, se deita no Altar ou à sua frente, onde ela tem que estar a par tir de "assiste-me para er igir o Antigo Altar" (ou o seu equivalente). Mas Doreen Valiente diz-nos que a Sacerdotisa "estar ia deitada ao longo do Círculo colocada assim pelo Sacerdote, com a sua cabeça para Le ste e os pés para Oeste. Ela e star ia deitada ou mesmo sobre o Altar ou sobre
Devem estar preparados como o usual o Cálice cheio de vinho e bolos. Da mesma for ma deve estar o Athame e o Chicote da Sacerdotisa (quer a f lagelação este ja ou não incluída, porque ela tem que pegar neles em duas fases na posição de Osír is). Se a Sacerdotisa não se sentar no própr io Altar no início do Ritual, (uma cadeira forrada a tecido) deve ser colocada em frente ao Altar.
um trono adequado
O R itual
A Sacerdotisa senta-se no Altar (ou no Trono em frente a Altar) com as costa para Nor te, segurando o Athame na mão direita e o Chicote na esquerda na posição de Osír is (pulsos cruzados em frente ao peito). O Sacerdote a joelha- se em frente a ela, beija os seus joelhos e pousa os seus antebraços ao longo das suas coxas. Inclina a cabeça de for ma a encostar a testa nos seus joelhos e per manece aí por um momento4. Então levanta-se e vai buscar o Cálice cheio. A joelha- se novamente levantando o Cálice para a Sacerdotisa. A Sacerdotisa pousa o Chicote e segurando o cabo do Athame na palma das suas mãos, baixa a ponta dentro do vinho, dizendo: "Assim como o Athame está para o homem está a taça para a mulher(5); e juntos trazem a
(Se as chicotadas não fazerem par te do Ritual, proceder directamente para a apresentação aos Guardiães, e para a Declaração do Sacerdote, "Agora tenho de revelar um grande mistér io. Se não..."). O Sacerdote diz: "Aqui ouso proceder com este sublime Ritual, devo im plorar pur if icação nas tuas mãos". A Sacerdotisa vai buscar uma corda ver melha e ata o Sacerdote, atando o meio da corda à volta dos seus pulsos atrás das costas, trazendo as duas metades da corda sobre os seus om bros para as atar em frente ao seu pescoço, deixando as pontas penduradas no seu peito como trela. Ela então leva-o à volta do Círculo em sentido deosil, guiando-o pela trela. Depois o Sacerdote a joelha- se frente ao Altar. A Sacerdotisa vai buscar o Chicote e dá- lhe três(8) leves chicotadas. Então, pousa o Chicote no Altar. O Sacerdote levanta-se e a Sacerdotisa desata-o. Ele então ata-o da mesma for ma e leva-a a dar uma volta em sentido deosil, guiando-a pela trela. Ela a joelha- se frente ao Altar. O Sacerdote vai buscar o Chicote e dá- lhe três chicotadas leves e recoloca o Chicote no Altar. A Sacerdotisa levanta-se e o Sacerdote leva-a pela trela a cada um dos quadrantes à volta, dizendo: "Ouçam ó Poderosos do Leste (Sul Oeste, Nor te): ________________, dup lamente
O Sacerdote diz: "Assiste-me para er igir o antigo Altar, no qual em dias pretér itos todos veneram; todas O grande Altar de as coisas. Pois Mulher outrora, a era o Altar. Assim era o Altar feito e dis posto, sítio sagrado Círculo. E o era o pon to do centro do Como fomos ensinados pelos antigos que o centro é a or igem de todas as coisas, E por tanto, devemos nós adorá- lo (Beijo); A quem adoramos igualmente invocamos, pelo poder da Lança egu ida". (Ele toca no seu própr io falo e continua): Círculo "Ó de Estrelas (Beijo), ir mão mais jovem De quem nosso pai é apenas (Beijo), Maravilha imaginação, inf inito, além da alma do es paço Ante a qual o tem po se envergonha, a mente se desnor teia, e o entendimento é obscurecido, A ti não podemos atingir a menos que a tua imagem se ja amor (Beijo). Por tanto semente talo pela e raiz, pelo e botão, te invocamos, E pela folha, f lor e frutos nós Jóia Ó rainha do Es paço, Ó da Luz, Contínua Céus dos (Beijo); sem pre se ja Deixa que assim Que os homens falem não de ti como Uma, mas como Nenhuma;
Ele então beija o padrão do Sigilo do 3º Grau (o tr iângulo inver tido sobre o Pentagrama direito13) como se segue: acima do pêlo púbico, no pé direito, no joelho esquerdo, no joelho direito, no pé e squerdo e acima do pêlo púbico; depois nos lábios, no seio esquerdo, no seio direito e por f im outra vez nos lábios. (ver f ig. 1) Ele inclina-se gentilmente sobre o dela(14) e diz: inteligência "Abre o caminho da entre nós; Porque são Cinco Pontos estes verdadeiramente os da Amizade Pé para pé, Joelho joelho, para Lança para Graal(15), Seio seio, para lábios. Lábios para Pelo sagrado Cernunnos; Grande e Cerr idwen; Em nome de Encora ja os nossos corações, luz sangue, Deixa a cr istalizar no nosso Preenchendo a ressurreição em nós Porque não existe par te de nós que não se ja dos Deuses".
O Sacerdote levanta-se; a Sacerdotisa per manece onde está. O Sacerdote vai a cada um dos pontos cardinais em volta, dizendo:
A festa perfeita e quer ida O Graal que dá a v ida (Beijo). Antes de erguer Miraculosa A Lança (tocar no própr io falo) invocar sinal E este À Deusa Divina!(Beijo) meio Tu no da noite reinarás R ainha do reino estrelado em cima, ti Até a não possamos nós alcançar menos tuas imagem se jam A que as amor, (Beijo) Pelo lua raio de prata da eixo do poder, Verde folha quebrada ger mina, Semente que nasce f lor, sangue, Vida que corre no (Beijo) salta Im petuoso vento que o fogo, Flui terra, a Água na verde Derrama no vinho os nossos dese jos Para teu Caldeirão R enascimento. fora do do (Beijo) segredo Aqui podemos nós ver mos o estranho teu livre sem Do es paço da visão véu descaído, Colunas Erguer as es pantosas Gémeas ti De erguer na beleza e na força. (Beijar os peitos) mistér ios, O altar distr ibuidor dos sagrado, O ponto central do círculo
A consagração tem dois propósitos básicos. Pr imeiro é psicológico; para preparar os instrumentos ou as substâncias como algo es pecial e neste caso para mudar a atitude do utilizador que a usa em contrapar tida aumenta a sua conf iança dele ou dela, a sua imaginação cr iativa e a sua força de vontade para qualquer r itual em que se ja necessár io usá-los. O segundo propósito pode ser chamado psíquico, mágico ou astral. Bruxas e bruxos (e muitos outros) acreditam que todo o ob jecto mater ial tem um "corpo" noutros níveis; e em bora, o ob jecto mater ial em si possa ser alterado, decorado, entalhado, humedecido, secado, cozinhado, congelado, uma descarga de electr icidade estática ou que tudo sem desvir tuar a sua identidade, e por veze s mesmo realçá- la podes, por isso, tam bém (por exem plo) alterar o seu 'corpo' astral, carregado, inocentemente rendido ou activamente benéf ico, e por aí adiante, pela acção humana quer deli berada ou involuntár ia. A acção deli berada deste ti po inclui a consagração, exorcismo, o fabr ico de talismãs e muitos outros passos até o amor consciente ou ressentimento com o qual o presente é dado. A acção involuntár ia inclui uma longa (ou cur ta, mas intensa) usada por uma pessoa, no envolvimento do ob jecto numa situação de carga emocional ou outra vez o amor es pontâneo ou o subconsciente da má-vontade, que pode acom panhar uma prenda. Todo este efeito invisível, muitas vezes de poderoso astral ou, mesmo de carga es pir itual que acom panha o ob jecto mater ial. Não é fácil separar facilmente estes dois efeitos o psicológico e o astral num com par timento estanque; de facto, assemelha- se a um bom "negócio" e qualquer pessoa pode dar mais ênfase a um do que ao outro, ou mesmo negar que o efeito não é senão, uma causa psicológica. Af inal, a força do rosár io Católico, o Judeu a tocar na mezuzah, ou peregr ino a Meca que circula e beija a Ka'ba ou um agr icultor ir landês tem má- sor te
pr imeira vez dis ponível em 1888, porque até então, esteve durante bastante tem po à dis posição dos estudantes do oculto. Todavia, Gerald, tam bém me disse, quando os judeus foram forçados a entrarem na clandestinadade na Bretanha na Idade Média, alguns deles foram a judados e protegidos pelas bruxas que as olhavam como com panheiras na máfor tuna e refugiadas na per seguição da Igre ja Cr istã. Consequentemente, havia uma cer ta ciência cabalística(3), que foi encontrando no seu caminho nas mãos das bruxas que encaravam os judeus como poderosos mágicos cer imoniais. Ocultistas, que não eram bruxas tinham a mesma ideia e quer iam estudar o secreto conhecimento de Israel; mas eles tinham de ser cautelosos porque pretendiam estudar o hebreu da maneira a conver ter os judeus ao cr istianismo, e pretendiam estudar a Cabala com o mesmo f im religioso em vista. Como se sabe, a maior par te do conhecimento hebreu cabalístico encontrou o seu caminho na Tradição Ocidental; de tal maneira que Dion For tune (The Magical Qabala, p. 21) diz que o Hebreu é uma língua sagrada do Oeste como o Sânscr ito do Leste. O High Aid Magic's, de facto, descreve uma relação de trabalho entre o mágico cabalístico e a bruxa e como nós sabemos agora(4), este livro foi publicado durante a vida da Velha Dorothy; por tanto, penso que ela e Gerald provavelmente usaram o palavreado da Key of Solomon, para estes r ituais de consagração, que ele mais tarde encur tou e sim plif icou. Mas eu dese java saber o que as velhas bruxas usavam!" Tam bém nós; e pode bem ser que as velhas cer imónias ou var iações delas tenham sido preservadas por outros coventículos hereditár ios. Porque é tem po que os cr itér ios de Gardner, que gostam de af ir mar que ele "inventou" o seu sistema perante o facto que os r ituais da Ar te tenham sobrevivido aos bocados e de for ma desigual; e em bora eles possuem genuinamente alguns deles, por tanto sem dúvida o fez, o coventículo de New
Consagração da Água e do Sal Aos nossos costumes, cabe à Sumo- Sacerdotisa consagrar a água e ao Sumo- Sacerdote o sal; a Sumo- Sacerdotisa segura a taça de água enquan to o Sumo- Sacerdote deita o sal dentro da taça mas tudo isto pode ser, claro, feito por uma pessoa. A ver são do Texto B/C dada aqui é uma cer imónia sim plif icada da Key of Solomon, pp. 93-4 (ver tam bém High Magic's Aid pp. 144-5. A lista de Hebreus e outros Nomes de Poder foi tam bém reduzida com a água do tr inta dois ao c inco e com o sal do dezanove ao seis, como poderá ser visto noutros dois r ituais de consagração, Gardner eliminou o Hebreu e outros nomes por com pleto e subtituiu aqueles por Aradia e Cernunnos, (como nós o fazemos) e nós f icamos um bocado intr igados, pelo facto, dele não ter feito o mesmo aqui. O R itual
Coloca a taça no pentáculo, segura o teu athame com a sua ponta do na água exorcizo, Ó Cr iatura da Água, a que arro jas de ti as im purezas e imundícies do mundo dos fantasmas. Mer talia, Musalia, Dophalia, Onemalia, Zitanseia".
e d iz: "Eu te dos es pír itos
R etira a taça do pen táculo, e substitui-a pela taça com sal, segura com a do teu athame e diz: "Que as bênçãos caiam sobre esta cr iatura do Sal, que toda a malignidade e obstáculo se jam expulsos daqui por diante, e que todo o bem aqui ingresse. Pelo que te abençoo e invoco para que po ssas a judar".
As palavras or iginais deste r itual, como foram usadas no Texto A, podem ser encontradas nas pp. 101 e 118 no Key of Solomon, e na p. 160 no H igh Magic's Aid. Nós damos, na ver são do Texto B/C expandido ligeiramente, em baixo, para fazer claramente os movimentos. Após o r itual em si damos literalmente a passagem interpretativa como se segue nas palavras faladas no Texto B/C. É interessante que neste texto, "Bruxa", signif ica a mulher bruxa e "Mago", para homem bruxo. O R itual
Pouse a es pada ou o athame sobre o pentáculo, preferencialmente juntamente com, outra ar ma consagrada. O homem es parge-a com sal-e-água misturados. A mulher em seguida levanta a ar ma para ser consagrada, passa-a pelo fumo do incenso e coloca-a sobre o pentáculo. Homem e mulher põem as mãos direitas sobre ela e fazem pressão. Diz-se:
"Eu te con juro, Ó Es pada [Athame], pelos Nomes, Abrahach, Abrach, Abracadabra, que tu me sirvas para a força e defe sa em todas as operações mágicas contra todos os meus inimigos, visíveis e invisíveis. Eu te con juro outra vez pelo Nome Sagrado de Aradia e o Nome Sagrado Cernunnos; Eu te con juro, Ó Es pada [Athame], para que sirvas para protecção em todas as adver sidades; por isso a juda- me agora" (Esta é a chamada Pr imeira Con juração). De novo, o homem bruxo es parge-a e a mulher bruxa incensa e a ar ma retorna para o
pr imeira Con juração, depois es pargem e incensam outra vez e con juram novamente com a segunda Con juração. Se a es pada e athame verdadeiros estão dis poníveis, uma es pada e um athame podem ser consagrados ao mesmo tem po, neste caso o Mago, deve pressionar com a es pada na es pada e a Bruxa com o athame no athame e à nova e s pada e athame devem tocar. Em qualquer caso, quando está acabada a ar ma deve- se dar ao novo po ssuidor, uma Saudação Quíntupla que deve ser pressionado contra o corpo por a lgum tem po até conseguir uma aura; e deve estar próximo, com a possível conexão, ao corpo de snudado durante, pelo menos, um mês, i.e. guardado debaixo da almofada, etc. Não per mitas que alguém toque ou pegue em algum dos instrumentos até de um modo com pleto se ja im pregnado com a tua aura; digamos, seis meses ou per to disso quanto possível. Mas um casal que trabalhem juntos, podem usar os mesmos instrumentos, que estão im pregnados com a aura dos dois.
Consagrando Outros Instrumentos de Trabalho É usada esta cer imónia para qualquer r itual de instrumentos, excepto a es pada e o athame. As palavras or iginais, como no Texto A, podem ser encontradas na p. 102 do Key of Solomon e na p.155 do H igh Magic's Aid. Outra vez no Tex to B/C os nomes de Aradia e Cernnunos foram substituídos. Aqui, tam bém, nós damos a ver são do Texto B/C, levemente expandida para fazer desenvolvimentos distintos, seguidos textualmente pelo parágrafo interpretativo retirados do Texto. Neste parágrafo, uma vez mais as palavras 'Bruxa' e 'Mago' são usadas mas aqui nós
O homem es parge o instrumento com a mistura de sal e água e a mulher passa através dele com o fumo do incenso e recoloca-o no pentáculo, diz: 'Aradia e Cernnunos, abençoa este instrumento preparado em Vossa honra'. No caso do Açoite ou das Cordas, acrescenta-se '...para poder servir para um bom uso e f im e para a Vossa glór ia'. Outra vez, o homem es parge e a mulher incensa. Para aquele que não é o po suidor, depois dá o Beijo Quíntuplo no possuidor. (Se o possuem em comum, ou se consagrando-o para alguém, o homem dá o Beijo Quíntuplo à mulher). Para o beijo f inal na boca, pega m no instrumento abraçam- se com ele entre os seus peitos, segrando-o aí pela pressão dos seus corpos. Depois do beijo, eles separam- se (outra vez, cuidadosamente sustendo o instrumento para não de ixar cair). O possuidor, ou os possuidores, do instrumento recentemente consagrado deve então utilizá- lo imediatamente, pela maneira suger ida no parágrafo explicativo do Texto B/C que se segue:
'Todas estas ar mas devem ser presentes ao novo possuidor com a Saudação. Se uma R ainha Bruxa: XX[como no pr imeiro grau de iniciação ver p. 19]. A Cer imónia f inaliza com uma Beijo Quíntuplo. O novo possuidor deve utilizar imediatamente os instrumentos novos, quer dizer, abr ir o Círculo com a Es pada, depois com o Athame, incidir algo com o punhal de punho branco, exi bir o Pentacle aos Quatro Quar tos, acenar a Var inha aos Quatro Quar tos, o incenso aos Quatro Quar tos, usar a s Cordas e o Açoite; e deve continuar a utilizá- los todos no Círculo por algum tem po possível Para marcar fora um novo
questão de opção. Ta m bém podem ser var iados confor me a ocasião. Por exem plo, podemos consagrar um broche Céltico em nomes de Lugh e de Dana, a co leira de um cão em nomes de Pan e de Diana, ou de un anel casamento em nomes de Eros e de Aphrodite. Satisfazer os nomes do Deus e da Deusa a natureza das a judas do r ito para acentuar o seu propósito. Um livro inestimável e enciclopédico sobre a signif icação dos nomes da Deusa é Lorenzo Durdin-R ober tson's Juno Covella, Calendar of the Fellowshi p of Isis. O R itual
Homem e mulher põem o ob jecto sobre o pentáculo e colocam as suas duas mãos direitas sobre ele. Diz-se: 'Nós te consagramos, a ti elemento da Terra'. As pargir o ob jecto com a mistura de sal e de água, d izendo: 'Nós te consagramos, a ti elemento da Água'. Passar o ob jecto através do fumo do incenso, dizendo:
'Nós te consagramos, a ti elemento da Ar'.
rever o Texto B foi conf inado aos r ituais; pelo que os passos que não se jam r ituais, os Textos B e C, são idênticos. Doreen diz-nos: 'Estas passagens não aparecem no Texto A, no livro mais antigo; mas você observará uma nota cur iosa na passagem intitulada A Convocação, indicando que Gerald deve ter copiado de algum outro livro. A velha Dorothy? Não se sabe. A minha im pressão é que esta gente copiava de cada um dos livros o que interessava e que consideravam im por tantes, agregando a par tir desta matér ia nos seus própr ios, de tem pos a tem pos (feitiços, as receitas e assim por diante), assim, deste modo, não há dois Livros das Som bras na prática, exactamente iguais. Tam bém, quando estes dias em que os livros ocultos não eram nada fáceis de acesso, como são ho je, eles copiaram passagens dos livros im pressos que haviam sido dados como em préstimo, nos temas que lhes interessaram. O velho Gerald fez isto extensivamente no seu velho livro, referente aos Cavaleiros Tem plár ios, a Qabalah e assim sucessivamente, entremeando com os poemas favor itos dele'. É quase sem pre im possível identif icar as fontes afastadas a que dizem res peito. Como Doreen disse, 'que var iam com a idade são claramente im por tantes'. A evidência das diferenças na idade, está na var iedade de estilos da prosa; algumas passagens parecem- se genuinamente velhas, alguns com parativamente modernos (ou disseminadas com modernismos), enquanto que alguns eram francamente pseudo-arcaicos. Para se tornar claro, damos os textos do Livro das Som bras em itálico, e qualquer comentár io (nossos ou da Doreen) e m romano. O título, a cada passagem, é como aparece no texto B.
TI OU NISSO QUE HÁ-DE VIR . Tem a cer teza, se tu vais com f ir meza para a fogueira, as drogas a judar- te-ão; alcançar- te-ão e tu não sentirás nada. Tu vais mas para a mor te, quem mentirá mais além? A êxtase da Deu sa. Igualmente os instrumentos de trabalho; deixa-os estar como coisas ordinár ias que qualquer um pode ter em suas casas. Deixe os pentáculos serem de cera, porque isto podem ser derretidos ou quebrados imediatamente. Não tenha nenhuma es pada, a menos que a sua hierarquia não o proí ba de ter uma e que não tenha nenhuns nomes ou signos em qualquer coisa. Escreva os nomes e os signos nele a tinta antes de as consagrar e lava-as para depois serem apagadas imediatamente. Nunca se vanglor ie, nunca ameace, nunca diga que você dese jar ia enfer midade a qualquer pessoa. Se você fala da Ar te, diga, "não me fales de tais coisas, que assusta-me, é sor te malvada falar- se disso". Comentár io de Doreen: Eu olhei para isto, como sendo de duvidosa autenticidade, porque fala de ir "para a fogueira", visto que na Inglaterra, depois da R efor ma, as bruxas não "foram para a fogueira" a menos que tivessem sido consideradas judicialmente cul padas de matar os seus mar idos, que foi visto como uma tr ivial traição. O castigo para as bruxas em Inglaterra era o enforcamento; era somente na Escócia que foram queimadas na estaca. Muitos escr itores sobre bruxar ia inclinaram- se sobre este detalhe. Assim, este "Prefácio" tinha que ser da pré- R efor ma, que duvido muito, es pecialmente, com a sua referência aos magistrados, ou aos escoceses, o que ve jo, que não há nenhu ma razão de pensar isto. Nós sem pre sus peitamos tam bém do "Prefácio". Quando a tor tura foi utilizada, a maior ia das bruxas vulgares ser iam analfabetas e não ser ia cer tamente uma regra para 'manter um livro escr ito pelas suas mãos'; e inclusivamente, se soubessem ler e escrever, aprender a
5. Controlo 6. 7. 8. O Grande Ritual
de
sangue.
O
Uso
Dança Cordas. Açoite
das
'Tu podes com binar muitos destes caminhos para produzir 'Para praticar com sucesso a Ar te, tu precisas destas cinco coisas seguintes:
mais
poder.
1. Intenção. Deves ter uma enor me vontade de sucesso, a f ir me convicção de que va is conseguir e a deter minação de vencer através de todos os obstáculos. 2. Preparação. Deves ser preparado convenientemente. 3. Invocação. Os Prodígios devem ser invocados. 4. Consagração. O Círculo deve ser lançado convenientemente e consagrado e deves consagrar devidamente os instrumentos. 5. Pur if icação. Deves ser pur if icado. A par tir deste momento há cinco coisas necessár ias antes de poder começar e então oito Tra jectór ias ou dos Caminhos que conduzem ao Centro. Por exem plo, você pode com binar 4, 5, 6, 7 e 8 em con junto, num r itual; ou 4, 5, e 6 em con junto com o 1 e o 2 ou, talvez com o 3. Quantas mais maneiras que se pode com binar, mais o poder que produz.
'O Poder é latente no corpo e pode ser prolongado e usado de vár ias maneiras pelo es pecialista. Mas a menos que conf inada num círculo será dissi pada rapidamente. Daqui a im por tância da construção correcta de um círculo. O Poder parece exudar do corpo a través da pele e da possi bilidade dos or if ícios do corpo; daqui você deve e star corretamente preparado. A mais ligeira su jeira estraga tudo, o que mostra a im por tância da lim peza com pleta. 'A atitude da mente tem um efeito grande, assim, trabalhar somente com um es pír ito de reverência. Tomar um pouco de vinho e repetir durante o cer imónia, se necessár io, a juda a produzir poder. Outras bebidas for tes ou drogas podem ser mesmo usadas, mas com moderação, mas se está confuso, mesmo insignif icante, não poderá con trolar o poder que evocar. 'A maneira mais sim ples é, dançando e can tar monótonos cânticos, no início lentamente e gradualmente acelera o tem po até que se soltem sons agudos sem sentido para produzir o poder. Mas este método inf lama a mente e rende-a ao dif ícil controlo do poder, em bora o controlo possa ser ganho pela prática. A f lagelação é de longe a melhor, porque estimula e excita o corpo e a alma, contudo apenas uma retém facilmente o controlo. O Grande Ritual é de longe o melhor. Li ber ta o enor me poder, mas as condições fazem as circunstâncias, ele é dif ícil porque a mente mantém o controlo desde o início. É uma vez mais, matér ia prática e da força natural e da vontade do operador e e m menos grau, do que daque les seus assistentes. Se, como de velho, houvesse um treino presente de muitos assistentes e todas as vontades har monizadas, corr ia maravilhosamente.
começa distante com um conselho útil e prático nos métodos Wiccanos do poder levantado e vai para uma sensata análise da abominação dos sacr if ícios de sangue dos feiticeiros e dos inquisidores das fogueiras e ao es ban jamento dos métodos Cr istãos Flagelantes. Os comentár ios sobre o Grande Ritual, com o operador (masculino) e assistentes treinados, parecem mais em har monia com antiga magia pública do sexo (tal como executado por um Sumo- Sacerdote com a virgem escolhida do tem plo no Festival anual de Opet em Tebas no antigo Egi pto) com prática actual. A mágica moderna do sexo apela para a polar idade equili brada do masculino/feminino e é conduzida pelos casais em pr ivado; ve ja pp. 170-2, na Seção XV, 'Feitiçar ia e Sexo'. Tal pr ivacidade tam bém foi observada no coventículo de Gardner, disse-nos Doreen. As observações controladas e am plif icadas do efeito do Círculo Mágico sublinha o que nós f izemos neste ponto na p. 46. A sugestão que contém o fogo, num auto-de-fé tem este o mesmo efeito, é interessante.
Correctame nte Preparado 'Des pido, mas com sandálias (sapatos, não) pode ser desgastante. Para a iniciação, amarre as mãos atrás das costas, puxar até à pequena par te traseira e amarrar as extremidades na par te da frente. (Desta maneira, for ma um tr iângulo na par te traseira). Quando o nova to está a joelhado no altar, o cabo de reboque é a marrado a um anel no a ltar. Uma corda cur ta é amarrada como uma liga e m volta da perna esquerda do iniciado acima do joelho, com as extremidades dobradas para dentro. Outros são entrelaçados à volta do tornozelo direito e as extremidades dobradas para dentro para que ao mover- se serem aproximadamente
vida e de mor te, a medida é mantida, porque é, como um sím bolo de lealdade ao coventículo, não como uma ameaça.
Assembleia de Dança 'A Donzela deve conduzir. Um homem deve colocar am bas as mãos na sua cintura, f icando atrás dela e os outros homens alternadamente com as mulheres, fazem o mesmo, a Donzela conduz e dançam seguindo-a. Ela conduz até ao f im numa es piral à direita. Quando o centro for alcançado (e isto f ica muito melhor se for marcado com uma pedra) ela gira de repente à volta e dança para trás, beijando cada homem que lhe aparece. Todo s os homens e mulheres giram do mesmo modo e dançam para trás, os homens que beijam as meninas e as meninas que beijam os homens. Tudo na cadênc ia da música, é um jogo alegre, mas deve ser praticado para sair bem feito. Nota, o músico deve prestar atenção aos dançar inos e tocar uma música rápida ou lenta confor me for mais apropr iado. Para os pr inc ipiantes deve ser lenta, ou haverá confu são. É excelente trazer pessoas que se conhecem umas às outras numa grande reunião'. Um jogo alegre cer tamente e os comentár ios são severamente necessár ios excepto, para dizer que, quando a maior par te da música do Círculo nestes dias for (tr iste, talvez), da cassete audio ou do disco, esta será cer tamente, uma das ocasiões para se usar um músico, se tiverem algum. No nosso coventículo, nós somos afor tunados em ter mos três com panheiros que podem tocar o bodhrán (tam bor de mão ir landês, ideais para este ti po de dança Conga) e dois guitarr istas. Tais pessoas, não devem ser des perdiçadas.
Doreen diz-nos: 'Eu copiei literalmente do livro de Gerald, porque parece ter copiado pelo menos a pr imeira par te de um livro mais velho de outra pessoa, porque Gerald não poder ia ter falado sobre ser uma bruxa "pela minha boca" '. Com a passagem de Poder, este sugere uma mente inteligente que fala ou que escreve sobre mater ial herdado e que e s pecula o signif icado nas suas fontes. O estilo é moderno com introduções pseudo-arcaicas mais tarde introduzida, nós supomos, feitas por um bom copista no or iginal escr ito ou através da oralidade. O Cone do Poder
'Este era o modo antigo. O círculo foi marcado para fora e as pessoas postadas para se preparem para dançar. U m fogo ou uma vela estão dentro dele na direcção onde o ob jecto do r ito é suposto estar. Então todos dançam à volta até sentirem que aumentaram o suf iciente poder. Se o r ito for para banir, começaram em sentido deosil e ter minam em sentido anti-deosil, desta maneira vár ias voltas em cada um dos sentidos. Então, eles for mam uma linha com mãos ligadas e rapidamente em direcção ao fogo gr itam o que quiserem. Mantiveram- se até que f icaram exaustos ou até que alguém caísse de fadiga, quando for dito que se tem a quantidade de feitiço para o seu ob jectivo.' Comentár ios de Doreen: 'Gerald disse-me, foram desta maneira os r itos contra à invasão de Hitler, que foi trabalhado em New Forest, durante a Segunda Guerra Mundial. Disse que havia uma tradição, em que r ituais similares, tinham sido trabalhados contra a Ar mada es panhola e contra Napoleão.'
'Mas talvez alguns sabem disso? O que a igre ja acusou desgastou os cinturões ou as cordas?' Isto parece-nos mater ial, genuinamente antigo que foi copiado e reproduzido (observe o uso inconsistent do f inal '-eth', um erro que poder ia ser facilmente arrastado). Nos dois últimos parágrafos parece mais uma nota de rodapé de um copista antigo talvez Gardner possuisse, desde que, Doreen disse, que ele bem bem o assunto dos Cavaleiros Tem plár ios.
Atingir a Visão 'A visão vem de diferentes pessoas em diver sos caminhos; é raro vir naturalmente, mas pode ser induzido de vár ias maneiras. Em profunda e prolongada meditação pode fazê- lo, mas somente se você for natural e je juar prolongadamente, é em geral, necessár io. Antigamente, os monges e as freiras, obtinham visões pelas longas vigílias, com binadas com je juns e f lagelações até o sangue aparecer. Outras mor tif icações da carne foram praticadas em que resultavam em visões.' 'No Leste, isto é tentado com vár ias tor turas enquanto sentavam-se numa posição constragedora, que retardava o f luxo do sangue; estas tor turas, prolongadas e continuadas por muito tem po, davam bons resultados'. 'Na Ar te, nós somos ensinados de uma maneira mais fácil, isto é, intensif icar a imaginação, ao mesmo tem po, controla- se a fonte do sangue e esta pode ser feita melhor em pregando o r itual'.
invocar a Deusa ou de levantar o círculo e longo r itual que demasiado pouco no início'.
para bons resultados é sem pre melhor fazer um
'Encontrou- se que esta causa de realização frequente nesta prática provoca um afecto entre o as pirante e o tutor e são uma causa de melhores resultados, se assim for. Se por alguma razão, for indese jável, lá estará algum grande afecto entre o as pirante e o tutor este pode ser fácil de ser evitado desde o início, por f ir me resolução na sua mente, que se qualquer car inho sobrevier desse ir mão e ir mã, ou pai ou f ilho e por esta razão, que um homem pode ser ensinado somente por uma mulher e uma mulher por um homem e que homem e homem ou mulher e mulher, nunca se devem procurar em con junto nesta prática e poder toda a poderosa maldição num ser em quem f izer tal tentativa'. 'R ecorda- te, que o círculo construido correctamente é sem pre necessár io para prevenir que o poder possa ser dissi pado; é tam bém uma barreira contra qualquer força que disturbe ou provoque danos; para obter bons resultados deve estar livre de todas as per turbações'. 'Lem bra- te, escur idão, as pontas de luz que cintilam entre o mister ioso circundante, incenso e os passes constantes por um braço branco, não e stá numa etapa de efeitos; são o s instrumentos mecânicos que servem para começar a sugestão que abr irá mais à frente o conhecimento que só é possível com a Divina Deusa. Uma vez que se tenha conseguido isto, o r itual não é necessár io, como pode conseguir através da vontade o estado de êxtase, mas até então, ou se, a conseguir a obtenção ou a elevação dela mesmo, dese jando trazer a um com panheiro esse estado de la alegr ia, o r itual é o melhor'.
expansão da consciência, abr indo acima dos níveis, abr ir o Terceiro Olho ou da comunhão com a Deusa; e, num estádio mais avançado, pro jecção astral. (É interessante que o texto não usa nenhuns dos ter mos técnicos do ocultismo contem porâneo ou da pesquisa psíquica, tais como, a 'pro jecção astral' ou o 'corpo astral'; isto sugere for temente uma or igem da tradição passada de pessoa a pessoa, precisamente menos, mais cedo do que a segunda metade do século XIX). Distorcer isto, numa alegação que Gardner, e le mesmo, tinha um im pulso doentio pela f lagelação, de ser sádico ou masoquista (e no procedimento descr ito acima, é claramente, nenhum), é absurdo. Pode
haver aproximadamente umas diferenças de opinião, se o procedimento descr ito, poder ser per igoso; o que não pode ser negado é que o texto vai às grandes dores para se assegurar de que se ja seguro e que se pare, se houver alguma dúvida. 'Comentár io de Doreen: A razão pela qual nós usamos o açoite, é muito sim ples funciona! O que velho Gerald tinha descr ito, é uma maneira muito prática de se fazer a mágica. Eu falo da exper iência quando eu digo que faz o que reivindicou fazer e eu não me im por to o que qualquer um diz sobre ser "bizarro" ou o que quer se ja. Tornou- se talvez associado com as matér ias sexuais excêntr icas; mas por muito tem po, antes disso, era par te de práticas místicas e mágicas muito antigas. Pode encontrar referências delas no Antigo Eg ipto e na Grécia Antiga; e sem dúvida nenhuma é- lhe familiar com a cena da famosa do Villa dos Mistér ios em Pom peia que mostra o recente novato que foi f lagelado um ponto em que Gerald se refere no Witchcraf t Today. Em bora a descr ição feita em Atingir a Visão refere par ticular mente para conseguir a clar ividência, eu tam bém descobr i muito em comum levar alguém a praticar deter minado acto para a visualização mágica'.
con junto mais com pleto. Mas instrumentos antigos bons e es peciais tenham a sua própr ia aura. A judam a causar esse es pír ito reverencial, o dese jo de aprender e de senvolver os seus poderes. Por esta razão, as bruxas tentam sem pre obter instrumentos dos feiticeiros, que sendo homens prof icientes, fazem instrumentos e os consagram muito bem, dando- lhes grande energia ao poder. Mas os instrumentos de uma eminente bruxa, ganham tam bém muito poder ; e deve sem pre esforçar-se imenso em fazer todos os instrumentos manufacturados, em bons mater iais que pode obter, que podem absorver o seu poder, mais facilmente, no f inal. E, naturalmente, se poder herdar ou obter um outro poder dos instrumentos de bruxa, ele f luirá delas'. A af ir mação 'não há nenhuma lo ja mágica como fonte' não é, com cer teza, mais verdade; e houve outros desenvolvimentos na prática Wiccana, desde que, esta passagem foi escr ita. Em bora uma es pada não se ja estr itamente necessár ia (o athame serve as mesmas f inalidades), a maior ia dos coventículos gostam de a ter um sím bolo de identidade do coventículo como contraste dos athames, que são sím bolos de cada identidade da bruxa individual. Tam bém, porque a maior ia dos coventículos, o copo ou cá lice, é um dos sím bolos mais im por tantes (representando o pr inc ípio feminino e tam bém o elemento da Água) e não um mero acessór io 'se tiver bolos e vinho', se bem como a aparente classif icação baixa do copo neste texto pode ter sido deli beradamente 'casual', para as razões que Gardner deu-no s e que nós explicamos na p. 258. Mas à
par te, destes pontos pouco im por tantes os pr incí pios colocados nesta passagem são
onde "Abençoados Se jam..." pode ser dito, un jam os joelhos e pés, como tam bém, para os r itos relacionados com viagens ou guerra'. O nosso velho amigo, o copista pseudo-arcaico, esteve aqui a trabalhar outra vez; um par das suas favor itas matr izes insiste como os polegares fer idos neste texto, que é obviamente, moderno. Mas a receita própr ia vale a pena tentar e é com pletamente possível, muito mais antiga do que a redacção ac tual. 'Viagens ou guerra': cheirar a hor telã, a man jerona, a tomilho e a patchouli em London Underground, ou na par te da frente do Nº 4 Platoon, por cer to que nem todos podem ter ideias de praticar magia. Mas para falar verdade o legado e a preparação de po madas para o corpo, servindo as per sonalidades individuais das bruxas, ou à ênfase dos r ituais par ticulares, são bons e de procura va liosa, es pecialmente se há alguém num coventículo um com panheiro, que é dotado em tais coisas. Mas, o seu uso é melhor ser conf inado ao Círculo Mágico e (a menos que você que ira gastar metade do tem po dis ponível na lavagem de túnicas) à prática do vestido de céu ( i.e. sem roupas, totalmente nus). Instruções Diversas
'Uma nota sobre o r itual do Vinho e dos Bolos. Diz-se que nos tem pos antigos que a cerve ja ou o hidromel foram frequentemente usados, em vez do vinho. Diz-se que bebidas es pir ituosas ou qualquer outra coisa podem ser usados, assim que, "por muito tem po como tem uma vida" (i.e. tem um retrocesso)'.