NOVIDADE: JORNAL DE UMBANDA.COM UMBANDA.CO M Este é mais um meio de de informação a serviço da Umbanda. Criamos o Jornal de Umbanda, que estara on line apartir das 0:00 (zero oras! do dia "# de $ovembro, através do endereço eletroni%o: ttp:&&'''.ornaldeumbanda.%om& ttp:&&'''.ornaldeumbanda.%om& em %omemoração ao anivers)rio da Umbanda. *nformamos a todos, que queiram parti%ipar de mais esta ini%iativa do Colé+io de Umbanda, que nos envie seu teto ou sua matéria para o e-mail: %ontatoornaldeumbanda.%om. EDITORIAL EDITORIAL
/inda a pou%o, uma noti%ia e%lusiva fora noti%iada em um ornal televisivo. $o entanto, passaram-se apenas al+uns minutos e ela não é mais noti%ia, virou fato o%orrido em um momento da istria da umanidade. 1udo isso pelo simples fato de que a te%nolo+ia evoluiu muito no %ampo da %omuni%ação. Então, %om esta evolução as noti%ias, mensa+ens e informaç2es +anaram divul+ação quase que 3instant4nea3, o que si+nifi%a que não d) para a%ompanar tantas informaç2es e not5%ias ao mesmo tempo, pois a %omuni%ação é %ontinua e ininterrupta. 6oe em dia, temos a opção de re%eber informaç2es de todas as formas, em )udio, es%ritas, visuais, e o que é mais interessante, estas informaç2es podem ser armazenadas em pequenas unidades, dispensando os métodos anti+os de arquivamento em pastas e %aias. Com tanta disponibilidade de armazenamento, fluo de informação, liberdade e a+ilidade no envio e re%ebimento da mesma, nada mais apropriado que levar nossa reli+ião ao en%ontro dela. *sso mesmo7 1er um 3J89$/ ;*91U/3 ;*91U/3 si+nifi%a romper barreiras, barreir as, ultrapassar fronteiras, %e+ar a lo%ais diferentes em todo o planeta ao mesmo tempo e de forma i+ual e adequada < lin+ua+em de %ada %a da leitor. /lém disso, %riamos um 3J89$/ ;*91U/3 ;*91U/3 onde não ) 3%olunistas, ou redatores3 fios. 8 que %riamos é o eer%5%io da liberdade de epressão, informação, %one%imento e opinião, se+uida apenas de uma éti%a. Este ornal é es%rito por vo%=, leitor, e não por um +rupo de profissionais voltados para ornais, revistas ou matérias espe%ifi%as. Ele é um ornal es%rito por quem tem a ensinar e %ompartilar %om quem quer aprender. > um 3J89$/3 que d) a es%ola do leitor ler o que le %onvém e da forma que le for mais a+rad)vel. 8u sea, pode l=-lo em um portal de internet, pode ler através do 3ornal eletr?ni%o3 ou se preferir, imprimir para uma leitura posterior apenas as matérias sele%ionadas. @odendo fazer o do'nload dos arquivos para, sempre que quiser t=-los a disposição. $ão se+uimos um rotina de edição e todo aquele que tem um assunto que queira divul+ar, desde que sea rela%ionado < Umbanda, ma+ia, esoterismo, viven%ias, entrevistas, psi%o+rafias et%. pode nos enviar, respeitando a éti%a de não ul+ar o trabalo aleio, não difamar, não ofender e nem mesmo dire%ionar ataques diretos ou indiretos a quem quer que sea. $ossa proposta é arre+imentar nossa reli+ião, que em virtude de tantas adversidades, vem en%ontrando +rande difi%uldade, barreiras e tabus na tro%a de informaç2es. @edimos a todos que tem uma matéria sobre a ma+ia que vem apli%ando, os tipos de trabalos ee%utados em seus terreiros ou mesmo entrevistas %om seus diri+entes, que nos enviem, para que possamos disponibilizar a todos os seus tetos e suas matérias serão muito bem vindas, desde que
não seam %ompilaç2es e nem mesmo tetos destinados a ataques e %riti%as a outros. 3$osso intuito é tornar o JORNAL DE UMBANDA, um ornal pAbli%o de a%esso direto e informativo, enfim, uma )rea de divul+ação que se+ue um dos prin%5pios b)si%os do Cabo%lo das Bete En%ruziladas, quando este, em sua primeira manifestação, disse: -3. . .aprenderemos %om aqueles esp5ritos que souberem mais e ensinaremos aqueles que souberem menos e a nenum viraremos as %ostas e nem diremos não . . .3 Bendo assim, teremos um lo%al na 'eb onde ser) poss5vel ver notas de %asamento, notas de fale%imento, eventos de terreiros festas e omena+ens e %ompartilar formas e maneiras de se prati%ar a Umbanda, até porque sabemos que %ada qual tem a sua istria. Desta forma estaremos unindo %one%imentos e forças, diminuindo a dist4n%ia entre os umbandistas e tornando a%ess5vel a informação < todos. /final, sem a %oletividade e a união não é poss5vel nos fortale%er. Bintam-se a vontade para enviar suas matérias, não esque%endo sempre de, de, ao fim do teto teto (o qual pedimos não ultrapassar duas folas! a%res%entar: EU fulano de tal, 9 tal, endereço tal, de%laro que este teto (matéria! é de mina autoria e autorizo sua total reprodução bem %omo a publi%ação sem remuneração no site JornaldeUmbanda.%om @ontos e oraç2es de Umbanda de sua autoria e que tem a vontade de %ompartilar %om todos também é muito bem vindo. Desta forma estaremos enrique%endo a reli+ião. ;ale lembrar que se+uimos uma reli+ião que é desde seu ini%io, *;9E7 E desta forma deve permane%er, apesar de o seu re%one%imento %omo uma reli+ião +enuinamente brasileira não ser a%eito ainda por todos em nosso pa5s. Fas estamos lutando para tanto, %omo é poss5vel observar, apesar dela não ser divul+ada na m5dia %omo as outras que, além da divul+ação são propriet)rias dos meios de %omuni%ação que utilizam. Estamos avançando %ada vez mais, aa visto a quantidade de freqGentadores em terreiros espalados pelo pa5s, que vem %res%endo a %ada dia. /s referen%ias feitas < Umbanda os pro%edimentos adotados em outros lo%ais pessoas dispostas a ensinar o que antes estava fe%ado ou de dif5%il a%esso o aumento si+nifi%ativo de sa%erdotes em nosso meio, et%, tudo deve virar noti%ia. /inda que tão pou%o divul+ada, mas em %res%imento %ontinuo e a%elerado, a Umbanda ) é %one%ida dentro e fora do Hrasil, através de sites, Hlo+s, @ortais, Jornais, 9evistas. . . tudo isso +raças ) ini%iativa de se+uidores e simpatizantes da reli+ião, que estão divul+ando e levando a muitos um pou%o do que passam, aprendem, %one%em e viven%iam. @orque então não unirmos os %one%imentos que oe %ada um possui (pois ele não é Ani%o e não é absoluto! e divul+armos %ada vez maisI @orque não tro%ar informaç2es %om pessoas li+adas entre si pelos mesmos 8ri)sI @or eemplo: determinada %asa ou terreiro em um lo%al no sul do Hrasil, quando tem fale%imento de um dos filos da %asa, se+ue um pro%edimento diferente de outra %asa em Bão @aulo, mas não deia de ser Umbanda e de amparar a fam5lia e o fale%ido. Bão formas diferentes de se fazer a mesma %oisa, de obter o mesmo resultado. @orque não aprendermos uns %om os outrosI Um +rande nAmero de pessoas bus%a informaç2es sobre os mais diversos assuntos, então que este 3J89$/3 sirva %omo uma das refer=n%ias de %one%imento e tro%a de informaç2es a todos. $ão é ora de sermos donos, mas sim de mostrarmos que, ao %ontr)rio do que foi feito no passado %om a Umbanda, %olo%ando e atribuindo a ela todo e qualquer infortAnio e mau u5zo que se podia %olo%ar em al+o ou al+uém, estamos aqui pra mostrar que ela não é nada disso ou daquilo e sim que
os 8ri)s atuam de forma direta e indireta sobre todos, independente de suas %renças e reli+i2es e que o que a Umbanda faz não são des+raças, façanas, %arlatanismo, a%asos e nem estamos aqui para %ompetir, e sim, para a+re+ar, aprender e ensinar, %ompartilar, faz %aridade e pre+a o amor verdadeiro e a fraternidade. Enfim, eer%ite a es%rita, faça ras%unos, %ome%e a divul+ar a Umbanda que vo%= aprendeu na %asa que vo%= faz parte. Envie aquela mensa+em passada pelo seu +uia e que vo%= não tem %omo %ompartilar, pois não tem um espaço na m5dia. Envie-nos um ponto que outro dia um +uia le passou para que fosse %antado, aquela oferenda feita no pé de uma )rvore para propi%iar prosperidade, et%. ;amos diminuir as distan%ias e a%res%entar o que for de bom para nosso %one%imento. / Umbanda tem s "00 anos, mas tem muita istria para %ontar através de vo%=, ami+o leitor7
Uma Cosmogenese Umbandista / Umbanda é uma renovação do tradi%ional %ulto
/o estudioso da Umbanda, basta %onsultar os livros de muitos autores umbandistas para %onfirmarem o que até aqui afirmamos. $ão avia um %one%imento profundo sobre os 8ri)s e o que se sabia ou se es%revia sobre eles não saia desse n5vel terra do %one%imento. /ntes de terem se espalado pelo mundo todo, os 8ri)s s aviam sido %ultuados pelos povos $a+?s ou $i+erianos... e na l5n+ua Lorub). Fas um %one%imento novo sobre os 8ri)s %omeçou a ser aberto por um esp5rito %amado @ai Henedito de /ruandaK e ensinado por seu médium psi%o+rafo e fundador do Colé+io de Umbanda Ba+rada. E isso, sem que ele fosse 1elo+o ou formado em qualquer Es%ola *ni%iati%a , Esotéri%a ou 8%ultista, mas %riando uma base para o estudo doutrin)rio e teol+i%o umbandista. 1oda reli+ião tem sua %osmo+enese ou +=nese divina, que des%reve para os seus se+uidores a forma %om Deus %riou o mundoK. / Umbanda por ser a somatria de varias doutrinas e rituais reli+iosos tanto pode es%oler a %osmo+enese dos povos $a+?s, quanto aos Cultos *nd5+enas Hrasileiros, assim %omo pode servirse da Judai%a, in%orporada pelo Cristianismo pois essas tr=s reli+i2es estão presentes devido a manifestação dos Cabo%los e @retos-velos, dentro de uma moral Cristã. 1ambém pode re%orrer < %osmo+enese da ultima reli+ião de +uias espirituais indus, %ineses, et%. Fas sempre ser) uma adaptação de %osmo+eneses aleias, muitas delas ) etintas no plano material. @ortanto, por ser a somatria do %one%imento de esp5ritos doutrinados em outras reli+i2es, a Umbanda não pode e não deve optar por nenuma delas porque não seria a%eita por todos os umbandistas, %om %ada um tendo seu mentor espiritual formado por al+uma das outras reli+i2es do passado ou da atualidade. o+o, a Umbanda tem que ter sua prpria %osmo+enese, +enuinamente umbandista. /inda que se sirva da base Lorubana na nomen%latura do seu @anteão Divino e das qualidades dos 8ri)s e tudo mais, no entanto s deve preservar a ess=n%iaK desse %one%imento que nos %e+ou através da transmissão oral que preservou o essen%ial para que o %ulto aos 8ri)s se perpetuasse no tempo e servisse de ponto de partida para o sur+imento de novas reli+i2es fundamentadas neles, tal %omo Juda5smo preservou sua %osmo+enese que posteriormente fundamentou o Cristianismo e o *slamismo, +randes reli+i2es da atualidade, muito maiores em numero de se+uidores. Como qualquer uma das anti+as %osmo+eneses s a+radaria um nAmero limitado de se+uidores da Umbanda, aps observar a reli+ião em seu lado material por muito tempo, os esp5ritos superioresK que fundaram-na através de @ai Qelio de Forais liberaram todo um %one%imento ainda não dispon5vel até então no plano material que fundamenta todas as suas prati%as reli+iosas e ma+5sti%as sem, em momento al+um %ontradizer ou ne+ar a ess=n%ia da %osmo+enese Lorubana ou $a+?. /té porque esse não é o propsito deles e sim, é fundamentar tudo o que foi preservado e o que não
%e+ou ao Hrasil e s eiste na $i+éria. / %osmo+enese disponibilizada pelos esp5ritos mentores da reli+ião umbandista não se fundamenta em mitos ou lendas e sim, fundamenta-se no estudo profundo e elevad5ssimo desenvolvido nas es%olas espirituais eistentes nos planos mais elevados dos nosso @laneta, estudo esse desenvolvido por esp5ritos que ) não en%arnam mais porque as%en%ionaram < NS faia vibratria positiva da dimensão umana da vida e oe atuam em benefi%io da umanidade através de suas ierarquias ou %orrentes espirituais, que %e+am até o plano material através dos +uias espirituais dos médiuns umbandistas e dos protetores espirituais que todo ser en%arnado possui. Esse %osmo+enese é tão abran+ente que epli%a a reli+ião Umbanda, todos os 8ri)s %ultuados nela, todas as linas de trabalos espirituais, todas as an%estralidades dos filos dos 8ri)s, todas as prati%as reli+iosas e ma+5sti%os realizadas na Umbanda e pelos umbandistas. 1ambém epli%a as %ores, o uso de %olares, de fitas, de %ord2es, de toalas, de flores, de pedras, de ervas, de velas, de )+uas, de ps, de pembas, de pontos ris%ados e %antados, et%. Enfim, ela epli%a a eist=n%ia dos seres e das %oisas %riadas por Deus, assim %omo epli%a porque %ada pessoa, sea umbandista ou não, possui li+ação %om os Ba+rados 8ri)s e deles pode servir-se, mesmo que não tena sido ini%iada na Umbanda e nada saiba sobre eles, as divindades mistérios que +overnam a Criação Divina. /l+uns dos livros que trazem esse %one%imento novo se+uem abaio: -Umbanda Ba+rada -1ratado eral de Umbanda -8ri)s /n%estrais -8ri) Eu -8ri) @omba+ira -8ri) Eu Firim -ivro de Eu -Doutrina e 1eolo+ia de Umbanda -1eo+onia de Umbanda -Cdi+o de Umbanda -=nese de Umbanda -Tormul)rio de Consa+raç2es Umbandista -*ni%iação < Es%rita F)+i%a Bimbli%a -Cdi+o da Es%rita F)+i%a Bimbli%a
-1ratado de Es%rita F)+i%a , et% ... 1odos editados pela Fadras Editora. @ai 9ubens Bara%eni
1emos observado uma %erta difi%uldade tanto em médiuns quanto em ma+os sobre a diferença eistente entre ação m)+i%a e ação reli+iosa. Então para es%lare%er de uma vez por todas essas duvidas vou ser bem did)ti%o porque a partir desse es%lare%imento %reio que muitas outras duvidas serão sanadas: Come%emos por esses pontos: /ção ou ato reli+ioso é aquele onde o poder divino flui e manifesta-se de dentro para fora das pessoas ne%essitadas de auilio e amparo. /ção ou ato m)+i%o é aquele onde o poder divino flui de fora para dentro das pessoas ne%essitadas de auilio e amparo. 1ambém eiste uma ter%eira ação, que é mista ou de dupla ação e tanto a+e de dentro para fora quanto de fora para dentro da pessoa ne%essitada de auilio e amparo e é denominada ação m)+i%areli+iosa. /ps isso, vamos a outro ponto que deve ser es%lare%ido e que se refere ao duplo aspe%to que tudo que eiste possui e são os seus lados interno e eterno. Esse duplo aspe%to %omeça em Deus e al%ança até a matéria. Be não, então veamos: Deus possui em si um lado ou aspe%to interno inerente < Bua prpria natureza divina que é impenetr)vel e in%o+nos%5vel para ns os esp5ritos, uma vez que somos %riação Dele, que é o nosso Divino Criador. Babemos que somos esp5ritos %riados por Ele, mas não sabemos %omo essa +eração a%onte%e 3dentro3 dele, pois isso e tudo mais que eiste é +erado dentro desse Beu lado interno, impenetr)vel, indevass)vel e sequer ima+in)vel por ns de %omo tudo a%onte%e. Fas Deus possui Beu lado ou aspe%to eterno, lado esse que pode ser pesquisado, identifi%ado, estudado e apreendido por ns, os esp5ritos %riados por Ele. 8bservando e estudando o lado eterno de Deus des%obrimos Buas aç2es ou atos %riadores na ori+em de tudo. Toi essa possibilidade de observar e estudar os aspe%tos ou o lado eterno de Deus que levou a umanidade a des%obrir a eist=n%ia das Divindades e de um plano ou dimensão divina da Criação, abitado s por seres divinos, plano esse que nos é ina%%ess5vel porque somos esp5ritos e vivemos no plano espiritual da Criação.
/ partir da %onstatação da eist=n%ia dos dois 3lados3 da Criação, um interno e outro eterno e da eist=n%ia desse duplo aspe%to em tudo o que Deus %riou podemos %omentar as diferenças entre aç2es m)+i%as e reli+iosas. 8 fato é que toda a ação reli+iosa se realiza de 3dentro para fora3. Epli%ando melor, toda ação reli+iosa realiza-se através do lado interno da Criação e de tudo e de todos %riados por Deus. E toda ação m)+i%a realiza-se através do lado eterno da Criação e de tudo e todos %riados por Deus. Com isso entendido falta diferen%iar as aç2es propriamente ditas para re%one%er qual é uma e qual é outra. ;amos a al+uns eemplos de aç2es m)+i%as e reli+iosas: ". Uma pessoa vai a um %entro de Umbanda e ao %onsultar-se %om um +uia espiritual, este,aps ouvir %om atenção os problemas ou pedidos de auda dela re%omenda-le que v) até um dos pontos de forças da natureza e faça uma oferenda para determinado 8ri), pois s assim ser) auiliado. Essa é uma ação m)+i%a porque a auda vir) através da oferenda feita na natureza < qual o 8ri) invo%ado ativar) e desen%adear) uma ou varias aç2es 3de fora para dentro3 da pessoa. V. Uma pessoa vai a um %entro de Umbanda e o +uia %onsultado re%omenda-le que %ome%e a a%ender velas de determinada %or para um 8ri) e depois se %olo%ar em %on%entração por determinado tempo. Essa ação é reli+iosa porque, durante a %on%entração, o 8ri) firmado atuara por 3dentro3 da %riação e por 3dentro3 da pessoa trabalando o lado interno dela, desequilibrado devido al+uma ação m)+i%a ne+ativa que a desarmonizou internamente ou devido seus prprios sentimentos ne+ativos, que ne+ativaram-na em um ou em al+uns sentidos. 1emos a5 as duas aç2es onde a pessoa fez duas %oisas pare%idas mas ao ir < natureza e fazer uma oferenda para determinado 8ri) a pessoa ativou no ponto de forças dele um 3%ampo3 m)+i%o a partir do qual ser) audada por ele. Essa ação vem de fora (da natureza! para dentro da pessoa (sua vida!, auiliando-a através do seu lado eterno. J) no eemplo da vela a%esa %onsa+rada para o mesmo 8ri) dentro de sua %asa e fi%ar em %on%entração, re%olimento e isolamento, essa é uma ação reli+iosa porque 8ri) invo%ado tanto atuar) pelo lado de dentro da %riação em benefi%io da pessoa quanto atuar) a partir do intimo dela (o seu lado de dentro!, pois s assim reequilibrar) seus sentidos desequilibrados e s a partir do seu re%olimento, %on%entração e isolamento moment4neo poder) rearmonizar suas fa%uldades mentais e seu ma+netismo, re%alibrando seu %ampo ma+néti%o e reener+izando e fortale%endo seus %ampos vibratrios, fa%ilmente trabalados de dentro para fora, mas de dif5%il re%alibra+em quando a ação é de fora para dentro, ) que a maioria desses desequil5brios é interna. Eiste uma +rande difi%uldade em diferen%iar uma ação m)+i%a de uma reli+iosa, mas sempre é poss5vel per%eber as diferenças.
;amos a mais dois eemplos: ". Uma pessoa vai a um %entro e o uia Espiritual re%omenda-le que tome um bano de des%arre+o feito %om folas de ervas ou %om flores, et%. Essa é uma ação m)+i%a porque o 3bano3 ir) remover suas sobre%ar+as ener+éti%as %om uma ação de fra (o bano! para dentro (o esp5rito da pessoa!. V. Uma pessoa vai a um %entro e o +uia re%omenda-le que faça um 3ama%i3 na força de determinado 8ri). $o dia a%ertado e aps %erto res+uardo alimentar e %omportamental a pessoa volta ao %entro e o diri+ente dele ou um médium +raduado apli%a-le o ama%i e manda que se re%ola em sua %asa e s retire-o da 3%oroa3 no dia se+uinte. Essa ação é reli+iosa porque o ama%i apli%ado em seu %a%ra %oronal ou no seu ori ir) inundar seu lado interno %om uma ener+ia elemental %onsa+rada, imantada e vibra%ionada pelo 8ri) invo%ado que a manipular) através do lado de dentro da pessoa ne%essitada desse tipo de auilio interno ou reli+ioso. -
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Um bano de ervas é um ato m)+i%o.
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Um ama%i de ervas é um ato reli+ioso.
Um atua de fora para dentro e outro atua de dentro para fora, %ertoI ;amos o mais um eemplo: ". Uma pessoa vai a um %entro para re%eber um passe, ou sea, uma ação do uia Espiritual para ela. V. 8 uia v= o problema da pessoa e pe+a seu nome em um papel ou sua foto+rafia e 3%ruza-a3 e %olo%a-a em seu ponto ris%ado ou sob os pés de uma ima+em 3entronada3 no altar do %entro, desen%adeando na vida da pessoa uma ação de dentro para fora, pois tanto o seu ponto ris%ado esta ativado dentro do %ampo reli+ioso do ori) sustentador do %entro quanto todo o altar é um portal para o lado divino da Criação. $os dois %asos (o ponto ris%ado do +uia e o altar! toda a ação, ainda que pareça m)+i%a, no entanto é reli+iosa porque o auilio vir) diretamente do 3lado de dentro3 da Criação e através do 8ri) sustentador do %entro. $o primeiro eemplo a pessoa re%ebe %om o passe uma ação m)+i%a (ser) des%arre+ada e trabalada! por fora. $o se+undo eemplo a pessoa ser) auiliada por dentro e ser) trabalada internamente pois o passe ou o des%arre+o não al%ança o seu lado de dentro e sim, realiza-se em seu esp5rito e em seus %ampos vibratrios. B pelos eemplos que demos ) t=m uma idéia de %omo é %ompleos o %ampo reli+ioso e o ma+isti%o. Baibam que a Umbanda serve-se dos dois tipos de ação para auiliar as pessoas que freqGentam, assim %omo aos seus médiuns, que também são auiliados se se+uirem < ris%a as orientaç2es dos
seus +uias espirituais, que ra manda-os a%ender em %asa ou uma vela para um determinado 8ri) ou /no da uarda e ra manda a%ende-la na natureza ou que tome um bano de ervas, et%. @or isso muitos a %lassifi%am %omo uma reli+ião m)+i%a, pois nela estão bem ostensivos os dois lados da Criação e os dois lados de uma mesma %oisa, sendo que um lado é o reli+ioso ou interno e o outro lado é o ma+isti%o ou eterno. Esperamos ter fundamentado essas prati%as de Umbanda, tanto as internas quanto as eternas. C/B8 ;8CE WUE*9/, E$;*E-$8B 8 BEU C8FE$1X9*8, DY;*D/B 8U BU*9/ UF $8;8 1EF/ / BE9 C8FE$1/D8. @ai 9ubens Bara%eni.
UMBANDA, O PRONTO OCORRO EPIRITUAL!
/ Umbanda é uma 9eli+ião fas%inante se estudada %om isenção e ra%ionalismo, mostrando-nos a randeza Divina de Deus e as infinitas possibilidades que Ele nos ofere%e para nos auiliarmos quando entramos em desequil5brio %om o @lano Espiritual e o $atural. Be soubermos interpretar o simbolismo umbandista veremos que, mais que uma 9eli+ião, a Umbanda é um @ronto Bo%orro Espiritual Equipadissimo para a%oler todos os ne%essitados de um r)pido auilio. /s pessoas se+uidoras de outras reli+i2es não vão < Umbanda para rezar e sim, vão em bus%a do so%orro imediato para as mazelas que, em suas reli+i2es, não tem %omo ser tratadas adequadamente. ;emos entrar e sair dos Centros Umbandistas pessoas se+uidoras das mais diversas reli+i2es, todas ne%essitadas de tratamento Espiritual imediato, muitas delas a beira de um %olapso nervoso, do sui%5dio, da lou%ura, da %onfusão que in%utiram em suas mentes %om mensa+ens reli+iosas %ontraditrias que, ao invés de orienta-las, as %onfundiram de tal forma que muitas perderam a fé no referen%ial divino que tinam. Com os esp5ritos que se manifestam através dos meus médiuns muitos en%ontram palavras de %onsolo, de %onforto e de es%lare%imentos que, pou%o a pou%o, forne%em-les novos referen%iais, todos fundamentados na imortalidade do esp5rito e na ne%essidade de espiritualizarem-se porque s %om uma pessoa se entendendo %om esp5rito emortal en%arnado para %umprir mais uma etapa da sua evolução, ela lidar) de forma %orreta %om suas difi%uldades aqui na terra e al%ançar) o equil5brio intimo para supera-las ou transmuta-las. 8s referen%iais divinos de quase todas as reli+i2es são id=nti%os e estão %al%ados na eist=n%ia de um Deus onipresente e onipotente que tudo pode e tudo faz que é usto e perfeito e que não desampara nin+uém em momento al+um, forne%endo a todos o seu ampara divino. Esse referen%ial divino é verdadeiro e não estamos ne+ando-o ou questionando-o porque também a%reditamos nele e o ensinamos a todos que a%reditam na eist=n%ia de Deus . 8 que questionamos a%er%a desse referen%ial divino é que muitos limitaram a reli+iosidade das pessoas nessa afirmação (verdadeira! e ne+aram tudo mais que faz parte do aprendizado e da
espiritualização delas, ne+ando-les o benefi%io da bus%a e a satisfação de poderem, por si, solu%ionarem as difi%uldades do dia a dia e de sanarem as dAvidas eist=n%ia que sur+em naturalmente no de%orrem de suas passa+ens terrenas. $a mente do doente, do desempre+ado, do solit)rio, do desesperançado, do desiludido , do desequilibrado mental e emo%ionalmente et%., passam pensamentos terr5veis sobre sua %ondição de sofredor em meio a tantas pessoas saud)veis, em meio a tantas pessoas empre+adas e em tima situação finan%eira, em meio a tantas pessoas felizes, em meio a tantas pessoas %eias de esperança e felizes pelo su%esso ) obtido em seus proetos de vida. / le+ião de sofredores en%arnados é imensa e em %ertos momentos ns (eu e vo%=, ami+o leitor! ) fizemos parte dela (ou ainda somos!, %ertoI /os membros tempor)rios ou permanentes dessa imensa le+ião de sofredores en%arnados soma - se a dos esp5ritos ) desen%arnados, muito maior e em piores %ondiç2es porque ) não t=m a estabilidade do plano material para se a+arrarem e não serem tra+ados pelo abismo do desespero , do tormento e da sensação de desamparo total nos momentos mais dif5%eis das suas eist=n%ias.
Taltou a al+uns interpretes de Deus revelarem aos seus se+uidores que Deus é 8nipotente, 8nis%iente e 8nipresente, que tudo pode e tudo faz em nosso benef5%io, não desamparando nin+uém em momento al+um, mas que tem Bua forma de nos auiliar na solução das nossas difi%uldades, todas elas passando por ns mesmos e %ontando %om a nossa parti%ipação na solução dos nossos problemas. Deus possui muitos modos de operar em nosso benef5%io e um deles é através do au5lio dos esp5ritos mais evolu5dos que, invariavelmente, voltam-se para os menos evolu5dos e passam a auili)-los para que lidem de forma %orreta %om suas difi%uldades, seam elas transitrias ou permanentes. /s difi%uldades transitrias são solu%ionadas rapidamente. J) as permanentes, a solução delas s é poss5vel %om uma transformação inte+ral do ser, pois a mente, que é a fonte dos pensamentos, não pode estar disso%iada da razão e do bom senso, que são fontes de equil5brio e ra%ionalismo. 8u a mente e a razão estão asso%iadas e %entradas ou a qualidade dos pensamentos deteriora-se e elas se auto anulam pelas %ontradiç2es, enfraque%endo a fé e anulando a %rença em um Deus, Justo e @erfeito, que não desampara nin+uém e a todos so%orre o tempo todo, mesmo quando a solução das nossas difi%uldades esta em ns. Espiritualizar-se é mais que %rer em Deus7 > o ser %rer-se parte Dele e que todas as nossas aç2es refletem $ele e retornam para ns, os seus emissores. > %rer-se uma %élula do %orpo de Deus que, se esta saud)vel realiza suas funç2es sem %amar a atenção dos 3anti%orpos3 espirituais mas, se fi%ar enferma, atrair) a atenção deles e %omeçar) a ser ata%ada de todos os lados até ser devorada por eles, que tem ustamente essa função: Destruir e remover do %orpo todas as %élulas que se tornarem enfermas e ameaçarem a saAde, o bem estar e o equil5brio eistente nele. / 3%élula enferma3 não entende porque s ela esta sendo ata%ada e todas as outras (suas irmãs! não são in%omodadas pelos 3anti%orpos3, ainda que esteam ao seu lado.
Com %erteza essa %élula enferma tem muitos porqu=s sem respostas, não é mesmoI 1al %omo todas as pessoas, em %ertos momentos de nossa eist=n%ia, quando estamos sofrendo porque fomos ata%ados violentamente por forças des%one%idas, fraqueamos e sentimos que fomos abandonados < nossa prpria sorte (ou azar!. Wuantas pessoas não v=em suas vidas desmoronarem de uma ora para outra, perdendo tudo o que a%umularam durante anos por %ausa de um mau ne+%io de um proeto que não deu %erto devido uma onda de doenças por %ausa de uma separação %onu+al pela perda de um empre+o bem remunerado, et%., e da5 em diante tudo muda para pior e es%apa-les do %ontroleI Bão a%onte%imentos %orriqueiros, porque a%onte%em o tempo todo %om muitas pessoas, independente da reli+ião que si+am. Wuantas dessas pessoas sofridas e desesperadas não atribuem a Deus a responsabilidade pelos seus infortAnio pois sentem-se abandonadas, punidas ou desamparadas por Ele, que tudo pode mas nada faz para minorar seus sofrimentosI Wuantas não abandonam suas reli+i2es e %omeçam a bus%ar nas outras o amparo e a proteção divina, ) ineistentes na que se+ueI Da5 em diante passam de uma i+rea para outra de uma reli+ião para outra de um sa%erdote mira%uloso para outro, sempre bus%ando nelas ou neles o que perderam. E, por fim, quando nada mais les resta nesse %ampo (o reli+ioso!, ) a%reditando que tudo les foi tirado, a5 sim, voltam-se para o @ronto-Bo%orro Espiritual %one%ido por Umbanda. $o Umbanda, em seus %entros despidos de luo, ver+am-se ante a ineor)vel ação da ei Faior em suas vidas e %urvam-se perante a espiritualidade enquanto ainda ) tempo. Diante dos Esp5ritos-+uias as pessoas relatam seus sofrimentos, abrem seus %oraç2es e derramam suas la+rimas para que a esperança brote novamente em suas vidas. Tinalmente a umildade se fez presente em seus 5ntimos e o 3Centro de Fa%umba e os Fa%umbeiros3, tão ofendidos e vitimas de todo tipo de sar%asmos e ofensas mostram-se aos seus olos surpresos que a Umbanda é uma 9eli+ião 6uman5sti%a e Bo%orrista e que os tão difamados 3ma%umbeiros3 são pessoas tão umanas quanto eles e que nada les pedem ou %obram-les para auda-los na re%onquista do amparo divino. $ão %obram nada, não pedem dizimo e não %obram %ar5ssimos os 3trabalos3 porque, dentro do verdadeiro %entro de Umbanda quem trabala são os uias Espirituais, que não pre%isam de nenuma vanta+em finan%eira para estenderem suas mãos luminosas aos ne%essitados. *sto é Umbanda7 @ai 9ubens Bara%eni.
BEF*$X9*8 UFH/$D*B1/ - V00O
A UMBANDA E A OCIEDADE NO EU CENTEN"RIO 89/$*Q/Z[8 D8U19*$/9*/ @98CED*FE$18 E @98F8Z[8 @alestra proferida por @ai 9ubens Bara%eni no Bemin)rio a Umbanda e a Bo%iedade no seu Centen)rio, realizada no dia 0O&0\&V00O. Definiç2es: Doutrina, B.T. Conunto de @rin%5pios que servem de base um sistema reli+ioso, @ol5ti%o ou filosfi%o %atequese %ristã opinião de autores. Doutrinação: instrução em qualquer doutrina. Doutrinado: instru5do, ensinado Doutrinador: aquele que doutrina Doutrinal: relativo a doutrina que en%erra instrução Doutrinamento: doutrinação Doutrinante: que doutrina Doutrinar: instruir em uma doutrina ensinar Doutrin)rio: que en%erra doutrina doutrinal Doutrin)vel: que se pode doutrinar Definir a doutrina de uma reli+ião não é tarefa f)%il e tanto demanda tempo quanto dedi%ação ao assunto em si, assim %omo antes é pre%iso definir-se sobre qual o %onunto de prin%5pios que servir) %omo base do nosso sistema reli+ioso umbandista. Uma doutrina en%erra do+mas que devem ser a%eitos e se+uidos inte+ralmente por todos os seus adeptos e por todos os seus doutrinadores. Ela também pre%isa ser fundamentada em Deus, em um Universo Divino e em um %onunto de divindades bem definidas e bem fundamentadas senão re%eber) enertos %ont5nuos e estar) sueita a questionamentos. /lém disso, uma doutrina en%erra v)rios %ampos ou aspe%tos que pre%isam ser muito bem definidos porque as %erim?nias, a litur+ia, os pre%eitos, os deveres, as obri+aç2es, as proibiç2es, os tabus, a +=nese, os mitos, seus fundamentos, seus benef5%ios e seus %ompromissos definem a sua missão unto aos omens. Esses %ampos ou aspe%tos que %itamos a%ima, aparentemente simples, ne%essitam da %ontribuição de todos os respons)veis pela %ondução e formação reli+iosa dos se+uidores da Umbanda e isso não
pode ser feito s por uma pessoa ou num %urto espaço de tempo, assim %omo não podem ser baseados no que uma ou outra pessoa a%redite ser ideal para todos e sim, devem basear-se em aspe%tos a%eitos e se+uidos pela maioria dos umbandistas. 8 que vemos no Universo reli+ioso umbandista da atualidade são muitas 3umbandas3, %ada uma nas%ida da mente dos seus %riadores que, invariavelmente, imitaram seus ante%essores ou neles se inspiraram para %onstru5rem as suas, in%luindo nelas suas opini2es pessoais sobre al+uns aspe%tos, também repetitivos e %om pou%o espaço para a %riação de uma verdadeira doutrina umbandista Be não, veamos: / Umbanda %omemora nesse ano de V00O seu primeiro sé%ulo de eist=n%ia %om muito or+ulo porque, desde a primeira manifestação +enuinamente umbandista, a%onte%ida no "\ de novembro de "P0O, na %asa do Fédium @ai Qelio Ternandino de Foraes até oe muito ) foi feito em seu nome e foram tantas as pessoas ) audadas pelos uias Espirituais que esse nAmero é des%one%ido. 8 que ) sabemos é que desde a "S manifestação até oe muitas %oisas boas foram feitas em nome da Umbanda por pessoas e uias Espirituais +enuinamente umbandistas, assim %omo muitas %oisas ruins também ) foram feitas em nome dela ou le foram atribu5das, mesmo que quem as tenam feito não fossem umbandistas +enu5nos. Bim, isto tem que ser dito porque, < parte do bem ) foi feito e que é ine+)vel, muitas %oisas ruins também foram feitas ou ditas em nome da Umbanda. E os seus le+5timos prati%antes, por mais bem inten%ionados, onestos e verdadeiros que seam pa+aram e estão pa+ando pelos desatinos %ometidos por supostos umbandistas nem um pou%o preo%upados %om os danos e malef5%ios que %ausaram, estão %ausando e ainda averão de %ausar e que v=m preudi%ando a reli+ião %omo um todo. Babemos por fontes se+uras que o saudoso @ai Qelio quando ainda um ovem %om "N anos de idade foi surpreendido pela in%orporação do Br. Cabo%lo das Bete En%ruziladas que anun%iou que estava ini%iando uma 9eli+ião, %amada por ele de Umbanda. ] v v *sto ) é istria e é indis%ut5vel7 1ambém sabemos que os prin%5pios éti%os e morais %ristãos foram se+uidos ao pé da letra por @ai Qelio e por suas filas, suas le+itimas erdeiras. 8s prin%5pios éti%os e morais %ristãos nortearam a vida e a obra de @ai Qelio e todo o trabalo espiritual umbandista desenvolvido por ele e por seus uias Espirituais. Fas, l) atr)s e %om ele ainda vivo, muitos outros médiuns supostamente umbandistas ) %ometiam desatinos e apare%iam nas p)+inas dos ornais da épo%a e em outros ve5%ulos de %omuni%ação %omo autores de aç2es que destoavam totalmente do que o fundador da Umbanda fazia e pre+ava. E foram tantos desatinos %ometidos pela falta de uma doutrina, que fizeram %om que os verdadeiros, bem inten%ionados e +enu5nos umbandistas se re%olessem e se sentissem diminu5dos perante as outras reli+i2es porque, infelizmente, não avia uma lina divisria separando doutrinariamente e %ara%terizando a Umbanda, separando-a do dom da mediunidade de in%orporação, também possu5do por pessoas se+uidoras de outras reli+i2es. / Umbanda é uma reli+ião se+uida por muitas pessoas e, por estar fundamentada no dom da in%orporação de esp5ritos, a%abou %onfundida e %onfundindo-se %om as pessoas possuidoras desse dom mediAni%o que, mesmo não sendo umbandistas e não se+uindo os prin%5pios morais e
reli+iosos que nortearam o @ai Qelio por toda a sua vida, ainda assim essas pessoas se diziam e ainda se dizem umbandistas. @essoas %om o dom da mediunidade de in%orporação eistem na Umbanda, no Espiritismo, no Candomblé, no Mamanismo, no Catimb, na En%antaria e nos demais %ultos espiritualistas. @ortanto, pessoas possuidoras do dom in%orporação estão nesses %ultos espiritualistas e até fra deles, porque as vemos entre neopente%ostais in%orporando esp5ritos muito anti+os falando outras l5n+uas. E isso a%onte%e no mundo todo, %om pessoas possuidoras do dom da in%orporação in%orporando esp5ritos e realizando %omuni%ação entre os dois planos da vida. /+ora, que tem muita +ente possuidora desse dom se dizendo umbandista mas não se %omportando e não pro%edendo se+undo o eemplo deiado por @ai Qelio, isso é ine+)vel. E o ?nus dos seus %omportamentos e pro%edimentos não umbandistas re%ai sobre a Umbanda em +eral e sobre os umbandistas +enu5nos em parti%ular, porque todos somos enfiados no mesmo sa%o e da5 em diante os +enu5nos umbandistas t=m que viver se ustifi%ando perante a so%iedade dizendo que não fazem o que les é inustamente atribu5do, ustamente porque falta < Umbanda uma %artila ou um livro doutrin)rio Ani%o e a%eito por todos e que defina muito %laramente a moral, a éti%a e a reli+iosidade +enuinamente umbandistas, diferen%iando-as do que vem sendo feito por pessoas possuidoras do dom da in%orporação, e que in%orporam esp5ritos mas que não pro%edem se+undo o le+ado de @ai Qelio de Foraes. $ão ser) %om %ada um fazendo o que bem entender e pro%edendo se+undo os seus 3uias3 (entre aspas mesmo! que a Umbanda se livrar) das %riti%as que le são feitas pelos se+uidores das outras reli+i2es, que não a%eitam e não entendem %omo é poss5vel eistir uma reli+ião onde o 3bem e o mal3 %aminam lado a lado, onde a luz e as trevas se %onfundem e %onfundem a todos, não separando e não diferen%iando o oio da mediunidade de in%orporação des%ontrolada do tri+o da +enu5na in%orporação umbandista re+rada e %ua finalidade é a pr)ti%a da %aridade espiritual e o aperfeiçoamento éti%o e moral das pessoas, também denominada evolução espiritual. $ão ser) defendendo uma suposta diversidade intra-reli+iosa onde %ada um faz o que quer e o que entende ser Umbanda ou de Umbanda que o oio e o tri+o serão separados. $ão ser) %om %ada um dizendo que dentro do seu Centro quem manda é ele e os seus uias, que a Umbanda deiar) de ser uma %ol%a de retalos mal %osturados e se tornar) o manto bran%o e ima%ulado que %obrir) %om or+ulo e di+nidade reli+iosa a todos os +enu5nos e verdadeiros umbandistas. $ão ser) %om %ada um fazendo e prati%ando a sua 3Umbanda3 que a reli+ião umbandista se distin+uir) e se desta%ar) entre as outras reli+i2es e se tornar) respeitada e vista %omo um bem para a so%iedade da qual ns, os +enu5nos umbandistas, fazemos parte. $ão ser) %om o que temos visto ser apresentando %omo %onduta e pro%edimentos nada umbandistas que isso ser) %onse+uido porque é inadmissivel para uma reli+ião que muitos dos seus supostos se+uidores professem duas %renças ao mesmo tempo e uns se apresentem %omo %ristãos e umbandistas outros se apresentem %omo amanistas e umbandistas outros se apresentem %omo umbandistas e %andomblesistas, pois tanto foi %oroado na Umbanda %omo foi fazer o Banto no Candomblé, em uma de suas naç2es ou vertentes.
Comparando, seria o mesmo que o padre %atli%o dizendo-se também pastor evan+éli%o %om o pastor evan+éli%o dizendo-se também mon+e budista %om o rabino israelita dizendo-se também ima islamita, %om todos se+uindo duas ou mais reli+i2es ao mesmo tempo, %omo se isso fosse normal e não tivesse impli%ação al+uma na sua formação moral e éti%a intima e na dos seus se+uidores e filos de fé. 6) impli%aç2es sim e a primeira delas é de ordem éti%a porque ) infidelidade reli+iosa em quem tem duas reli+i2es ou que se+ue duas ao mesmo tempo. 9espeitar a todas as reli+i2es é um dever do umbandista verdadeiro e +enu5no. Fas, se+uir a Umbanda e al+uma outra ao mesmo tempo é infidelidade reli+iosa e demonstra falta de éti%a intima. 8u se é umbandista e se %onduz e se realiza reli+iosamente na Umbanda ou então estar) moralmente e intimamente enfraque%ido pois quem se+ue s uma reli+ião tem reli+iosidade forte. Fas quem se+ue e prati%a duas ou mais ao mesmo tempo, %om %erteza não tem nenuma porque intimamente não se definiu. @ortanto, para que as pessoas possuidoras do dom da in%orporação de esp5ritos seam realmente umbandistas, não basta in%orporar os esp5ritos e sim, t=m que ter uma formação reli+iosa e doutrin)ria +enuinamente umbandistas. $ão é s sendo médium e pro%edendo %omo bem entender que al+uém ser) um +enu5no umbandista e que di+nifi%ar) a Umbanda %om uma %onduta reli+iosa bem definida e %om pro%edimentos éti%os e morais inata%)veis e inquestion)veis. > pre%iso doutrinar-se e pro%eder se+undo prin%5pios éti%os, morais e reli+iosos bem definidos e a%eitos, se+uidos e prati%ados por todos os umbandistas. B assim, %om uma doutrina umbandista i+ual desde o 8iapoque ao Cu5 e %om todos os médiuns umbandistas falando uma mesma 3l5n+ua3 a umbanda se or+anizar) %omo reli+ião e se mostrar) para a so%iedade %omo uma +enu5na reli+ião. $ão adianta nos iludirmos porque, em se tratando de reli+ião, ou todos se+uem a mesma doutrina reli+iosa ou não passam de %riadores de seitas para a%omodarem os que querem uma 3umbanda3 para %ada um e nada mais. B que enquanto isso for assim na Umbanda, por eistirem tantas umbandas, uma Ani%a e verdadeira, se+uida por todos não eistir). 8 +rande desafio do primeiro sé%ulo da Umbanda foi implant)-la. 8 do seu se+undo sé%ulo ser) o esforço %oletivo no sentido de definir-se uma doutrina +enuinamente umbandista, livrando a Umbanda da sua atual %ol%a de retalos mal %osturados, substituindo-a pelo l5mpido manto doutrin)rio que a todos %obrir) e distin+uir) os umbandistas de fato e de direito. Esse é o primeiro e o maior dos desafios a ser enfrentado nesse se+undo sé%ulo de eist=n%ia da Umbanda e %ompete a ns, os que se preo%upam %om a nossa reli+ião e %om o seu futuro %olo%armos em dis%ussão a ne%essidade de %riação de uma +enu5na doutrina umbandista, < altura do saudoso @ai Qelio de Foraes e do Benor Cabo%lo Bete En%ruziladas, os fundadores da Umbanda. Devemos pro%eder < %riação de uma doutrina +enuinamente umbandista e, a se+uir, promove-la unto aos membros da nossa %omunidade e perante a so%iedade da qual somos membros tão importantes quanto os outros, que se+uem outras reli+i2es.
Eu sei que meus %oment)rios foram duros e in%isivos, mas não ) outra forma de dizer o que tem que ser feito. E que nin+uém %onfunda uma doutrina umbandista %om a forma dos +uias trabalarem ou da forma que %ada um faz a abertura dos trabalos ou %om que lina deve trabalar e %omo devem paramentar-se porque isso sim, são pro%edimentos internos que s o diri+ente e o +uia %efe devem de%idir e %onduzir. Doutrina é a formação éti%a, moral e reli+iosa e é a forma de se apresentar uma reli+ião omo+=nea, or+anizada e de f)%il apreensão por quem desea %one%e-la nos seus aspe%tos formadores do %ar)ter dos seus se+uidores e prati%antes. 8bri+ado a todos7 @ai 9ubens Bara%eni.
A MA#IA DIVINA DO #ENIO - 3Convidamos < todos para fazerem a F/*/ D*;*$/ D8B ^$*8B, que ter) ini%io em V# de Betembro, %om aulas aos s)bados no or)rio das "000
UM POUCO OBRE A MA#IA DIVINA DO #$NIO: =nios, eis um nome que desperta a %uriosidade de muitos e temos tão pou%o < nossa disposição para aprendermos sobre esses seres da natureza. /qui no Hrasil , fora al+uns o%ultistas que os %one%em e %om eles trabalam através de rituais fe%ados, os +=nios s são %one%idos devido filmes e livros que os des%revem %omo seres mirabolantes, %apazes de fazerem %oisas mirabolantes ou espeta%ulares, tornando essa %lasse de seres da natureza em persona+ens de fi%ção. /lem do que es%revi a%ima nada mais se sabe sobre eles e deiamos de re%orrer a esses seres da natureza, tão importantes para a Criação Divina quanto todas as demais %lasses de seres %riadas por Deus, a nossa in%lusa. /penas, eles não são vis5veis
@ou%o se sabe por aqui e tudo fi%a %omo se fossem produto de fi%ção ou de mentes desequilibradas ou %onfusas, vitimas de obsessores espirituais. Fas isso não é verdade e a+ora todos os interessados em aprender sobre eles e em %omo trabalar de forma %orreta %om essa %lasse de seres da natureza terão muitas informaç2es sobre eles e %omo servirem-se dos seus poderes naturais de forma ordenada e equilibrada, passando a se benefi%iarem ou aos seus semelantes %om o que aprenderão durante o %urso que ser) ministrado sobre eles na es%ola de ma+ia divina do %olé+io de umbanda @ai Henedito de /ruanda, %urso esse que visa formar pessoas nessa ma+ia divina e popularizar o %one%imento sobre esses seres tão espe%iais e tão des%one%idos por ns aqui no Hrasil. Baibam que os +=nios são tão importantes para a Criação que %ada ser %riado por Ele, assim %omo %ada planta, %ada minério, %ada %ristal, %ada +)s, %ada l5quido, %ada elemento qu5mi%o, %ada tipo de solo ou terra, %ada ro%a, et%., tem seu +=nio tutelar, que tem por função zelar pela sua inte+ridade e preservação na Criação. Cada ser umano temo seu +=nio tutelar que o a%ompana desde o nas%imento até o desen%arne, assim %omo é re+ido em um dos seus aspe%tos p uma Divindade =nio, fato esse des%one%ido por todos os brasileiros, não importando a reli+ião que si+am ou suas formaç2es 3esotéri%as3. /lem dessas informaç2es que aqui dei, ) muitas outras que serão reveladas no de%orrer do %urso de ma+ia divina dos +=nios ou ) estão publi%adas no livro de mina autoria denominado 3F/*/ D*;*$/ D8B E$*8B3, publi%ado a al+uns anos a traz pela editora Fadras, ao qual eu re%omendo a leitura, ainda que a titulo de aprendizado pessoal. @ara os que se sentirem atra5dos por essa ma+ia divina, fi%a aqui o meu %onvite para que venam estud)-la e nela ini%iarem-se para, da5 em diante passarem a trabalar e servirem-se ma+isti%amente dessa %lasse de seres da natureza %riados por Deus para zelarem por ela... e por ns, os seus maiores destruidores. Cordialmente, @ai 9ubens Bara%eni.
E%U MIRIM Es%rever sobre EA Firim se faz ne%ess)rio nesse momento porque, desde que psi%o+rafei o livro endas da Criação - / Ba+a dos 8ri)s, sua import4n%ia na Criação e na Umbanda mostraram-se maior do que ima+inava-se. $ão temos es%ritos abundantes a nossa disposição que ensinem-nos sobre esse 8ri) ou que fundamente-o %om Fistério 9eli+ioso. Essa falta de tetos es%lare%edores e fundamentais das suas manifestaç2es reli+iosas nesse primeiro sé%ulo de eist=n%ia da Umbanda deiou EA Firim < prpria sorte, ou sea: a va+os %oment)rios sobre seus manifestadores que pou%o ou nada es%lare%eram sobre eles e ao que vieram7 *n%lusive, por terem sido des%ritos %omo 3esp5ritos de moleques de rua3, %ada um in%orporava-o %om os t5pi%os pro%edimentos de %rianças mal-edu%adas, en%renqueiras, bo%udas, %ulas, et%. Toram tantos os disparates %ometidos que é melor esque%=-los e re%onstruir todo um novo
%one%imento sobre o 8ri) EA Firim, antes que ele deie de ser in%orporado e rele+ado ao esque%imento, %omo ) foi feito %om muitos dos 8ri)s que, por falta de informaç2es %orretas e fundamentadoras, deiaram de ser %ultuados aqui no Hrasil. $as endas da Criação, EA Firim assumiu uma função e import4n%ia que antes nos eram des%one%idas. / função é a de fazer re+redir todos os esp5ritos que atentam %ontra os prin%5pios da vida e %ontra a paz e a armonia entre os seres. / import4n%ia e a de que, sem EA Firim nada se pode ser feito na Criação sem sua %on%ord4n%ia. Com EA, dizia-se que 3sem ele não se faz nada3. J), %om EA Firim, 3sem ele nem fazer nada é poss5vel3. ;amos por partes para entendermos sua import4n%ia e fundament)-lo, ustifi%ando sua presença na Umbanda. "! Cada 8ri) é um dos estados da Criação. Um é a Té, outro é a ei, outro é o /mor, e assim por diante, independente de suas interpretaç2es reli+iosas. V! @or serem estados, são indispens)veis, insubstitu5veis e impres%ind5veis ) armonia e ao equil5brio do todo. 8 Estado da matéria %onsiderado 3frio3 s é poss5vel por %ausa da eist=n%ia do estado 3quente3 e ambos na es%ala %elsus indi%a os dois estados das temperaturas. Bem um não seria poss5vel dizer se al+o est) frio ou quente se al+o é do%e ou amar+o, se al+o é bom ou ruim, et%. > a esse tipo de 3estado3 que nos referimos e não a um territrio +eo+r)fi%o, %ertoI `! Fuitos são os estados da Criação e %ada um é re+ido por um 8ri) e é +uardado e mantido por todos os outros, pois se um desapare%er (re%oler-se em Deus!, tal %omo numa es%ada, fi%ar) faltando um de+rau, e tal %omo numa es%ala de valores, estar) faltando um +rau que separe o seu anterior do seu posterior. _! Wuando a Umbanda ini%iou-se no plano material, lo+o sur+iu uma lina espiritual o%upada por esp5ritos infantis am)veis, bonzinos, umildes, respeitosos e que %amavam todos(as! de titios e titias ao se diri+irem
a! EA Firim eiste, é mal edu%ado e in%ontrol)vel e de dif5%il doutrinação. b! ;amos deiar EA Firim quieto e vamos trabalar s %om linas espirituais doutrin)veis e poss5veis de serem %ontroladas dentro de limites a%eit)veis. "0! EA Firim prati%amente desapare%eu das manifestaç2es Umbandistas porque suas in%orporaç2es fu+iam do %ontrole dos diri+entes e seus +estos e palavr2es enver+onavam a todos. ""! Como é %ara%ter5sti%a umana ne+ar tudo o que não pode %ontrolar e o%ultar tudo o que 3enver+ona3, o mesmo foi feito %om EA Firim, que eiste, mas não é re%omend)vel que in%orpore em seus médiuns. CertoI Errado, dizemos ns, porque muitos médiuns ) audaram a muitas pessoas %om seus eAs mirins doutrinad5ssimos e nem um pou%o influen%iados pela personalidade 3o%ulta3 de quem os in%orporavam. 1odos se adaptam a re+ras %omportamentais se seus apli%adores forem ri+orosos tanto %om os médiuns quanto %om quem in%orporar neles. 8 melor eemplo %omeça %om as in%orporaç2es %omportadas de quem diri+e os trabalos espirituais. E uma boa orientação sobre as entidades auda muito porque, o que os médiuns internalizarem sobre elas ser) o re+ularizador das entidades. /+ora se, por a%aso, o diri+ente adota um %omportamento dis%ut5vel, a5 seus médiuns o se+uirão intuitivamente, pois o tomam %omo eemplo a ser se+uido. Em inAmeras observaç2es, vimos os médiuns repetindo seus diri+entes e, in%lusive, %om as in%orporaç2es e danças dos +uias in%orporados neles. Essa assimilação natural ou intuitiva é um indi%ador de que o eemplo que vem 3de %ima3 ainda é um dos melores re+uladores %omportamentais. /+ora, quando o diri+ente in%orpora seu EA Firim e este, por ser do 3%efe3, faz mi%a+ens, %aretas, +estos obs%enos, atira %oisas nas pessoas, in+a-as e fala palavr2es, a5 tudo se de+enera e seus médiuns pro%ederão da mesma forma porque, em suas mentes e in%ons%ientes é assim que seus EAs Firins devem %omportar-se quando in%orporados. Essa foi uma das raz2es para o ostra%ismo e que foi rele+ada a lina dos Eus Firins. E isto, sem falarmos em supostos EAs Firins que quando in%orporavam ou ainda in%orporam por a5 afora, pe+am ou le são dados saquinos de papel que fi%am %eirando, %omo se fossem as infelizes %rianças de rua vi%iadas em %eira 3%ola de sapateiro3. Certos %omportamentos, devemos debitar ao arquétipo err?neo %onstru5do por pessoas desinformadas sobre essa lina de trabalos espirituais Umbandistas. "! $ão são esp5ritos umanos, em iptese al+uma. V! EAs Firins são seres en%antados da natureza provenientes da sétima dimensão < esquerda da que ns vivemos. `! / irrever=n%ia ou m) edu%ação %omportamental não é t5pi%o deles na dimensão onde vivem.
_! Bão naturalmente irrequietos e %uriosos, mas nun%a intrometidos ou desrespeitadores. #! @or um pro%esso osmti%o espiritual, refletem o in%ons%iente de seus médiuns, tal %omo a%onte%e %om EA e @omba ira. o+o, são nossos refletores naturais. \! ostam de beber as bebidas mais a+rad)veis ao paladar dos seus médiuns, seam elas al%oli%as ou não. N! /pre%iam frutas )%idas e do%es 3duros3, tais %omo: rapadura, pé de moleque, quebra queio, %o%adas se%as e balas 3ardidas3 (de menta ou ortelã!. O! Be bem doutrinados prestam inestim)veis trabalos de auilio aos freqGentadores dos %entros de Umbanda. P! $ão aprovam ser invo%ados e oferendados em trabalos de demandas e ma+ias ne+ativas %ontra pessoas. "0! 1oda vez que seus médiuns os ativam para preudi%ar os seus desafetos seus Eus Firins se enfraque%em automati%amente ) a%onte%eram inAmeros %asos de médiuns que fi%aram sem seus verdadeiros Eus Firins porque os usaram tanto %ontra seus desafetos que eles fi%aram tão fra%os que foram aprisionados e iumbas oportunistas tomaram seus lu+ares unto aos seus médiuns, passando da5 em diante a %riar problemas para suas v5timas que ainda a%reditavam que estavam in%orporando seus verdadeiros EAs Firins. ""! Eles raramente pedem seus assentamentos ou firmezas permanentes e preferem ser oferendados periodi%amente na natureza, tal %omo as %rianças da direita. "V! Be bem doutrinados e %olo%ados a serviço dos freqGentadores dos %entros umbandistas, realizam um trabalo %aritativo Ani%o e insubstitu5vel. ;amos res+atar os Eus Firins da Umbanda e libert)-los do falso arquétipo que mentes e %ons%i=n%ias distor%idas %riaram para elesI $ão deie de ler o mais novo lançamento da Editora Fadras: 38ri) Eu Firim - Tundamentação do Fistério na Umbanda3 de 9ubens Bara%eni. @ai 9ubens Bara%eni.
A CRIAN&A NA UMBANDA / lina das %rianças, %uos membros baiam nos %entros de Umbanda, é de todas a mais misteriosa. Esses esp5ritos infantis nos surpreendem pela ternura, ino%=n%ia, ar+A%ia, %arino e amor que vibram quando baiam em seus médiuns. 8 arquétipo não foi forne%ido pelo lado material da vida, pois uma %riança %om seus N, O ou P anos de idade, por mais inteli+ente que sea, não est) apta intele%tualmente a orientar adultos atormentados por profundos desequil5brios no esp5rito ou na vida material. Wuem forne%eu o arquétipo foram os seres que denominamos 3en%antados da natureza3.
$ão foi baseado em esp5ritos de %rianças que desen%arnaram que essa lina foi fundamentada, e sim nas %rianças en%antadas da natureza, que os a%olem em seus vastos reinos na natureza em seu lado espiritual e os amparam até que %resçam e al%an%em um novo est)+io evolutivo, ) %omo esp5ritos naturais. 8s esp5ritos que se manifestam na lina das %rianças atendem pessoas e auiliam-nas %om seus passes, seus benzimentos e suas ma+ias elementais, tudo isso feito %om ale+ria e simpli%idade enquanto brin%am %om seus %arrinos, apitos, bone%as e outros brinquedos bem %ara%terizadores do seu arquétipo. Ele é tão forte que adultos en%arnados sisudos se transfi+uram e se tornam irre%one%5veis quando in%orporam sua %riança. / presença desses esp5ritos infantis é tão mar%ante que mudam o ambiente em pou%o tempo, des%ontraindo todos os que estiverem < volta deles. 1odo arquétipo s é verdadeiro se for fundamentado em al+o pré-eistente. 8 arquétipo 3Cabo%lo3 fundamentou-se no 5ndio brasileiro e no sertaneo mestiço. 8 arquétipo 3@reto-;elo3 fundamentouse no ne+ro ) an%ião, rezador, mandin+ueiro e %urador. 8 arquétipo 3Criança3 fundamentou-se na ino%=n%ia, na franqueza e na in+enuidade dos seres en%antados ainda na primeira idade: a infantil. E, %aso não saibam, ) dimens2es inteiras abitadas s por esp5ritos nesse esta+io evolutivo %one%ido, no lado o%ulto da vida, %omo 3est)+io en%antado3. $essas dimens2es da vida ) eles e suas mães en%antadas, todas elas devotadas < edu%ação moral, %ons%ien%ial e emo%ional, %ontendo seus e%essos e dire%ionando-os < senda evolu%ionista natural, pois eles não serão enviados < dimensão umana para en%arnarem. / elas %ompete supri-los %om o indispens)vel para que não entrem em depressão e %aiam no autismo ou re+ressão emo%ional, muito %omum nessas dimens2es. $elas ) reinos en%antados muito mais belos do que os 3%ontos de fadas3 do ima+in)rio popular foi %apaz de des%rever ou %riar. Cada reino tem uma senora, uma mãe en%antada a re+=-lo. E ) toda uma ierarquia a auili)-la na manutenção do equil5brio para que os milares de esp5ritos infantis sob suas +uardas não re+ridam, e sim, amadureçam lentamente até que possam ser %onduzidos ao est)+io evolutivo posterior. 8 arquétipo é forte e poderoso porque por tr)s dele estão as mães 8ri)s, sustentando-o, e também estão os pais 8ri)s, +uardando-o e zelando pela inte+ridade desses esp5ritos infantis. / literatura eistente sobre esse est)+io se restrin+e a al+uns livros de nossa autoria que abordam o est)+io en%antado da evolução dos esp5ritos. Fas que nin+uém duvide da eist=n%ia dele porque ele realmente eiste e não seriam 3%rianças3 umanas re%ém-desen%arnadas e que nada sabiam da ma+ia que iriam realizar os prod5+ios que os 3Er=s3 realizam em benef5%io dos freqGentadores das suas sess2es de trabalos ou %om forças da natureza quando oferendados em ardins, < beira-mar, nas %a%oeiras ou em bosques frut5feros. 6) al+o muito forte por tr)s do arquétipo e esse al+o são os 8ri)s en%antados, os re+entes da evolução dos esp5ritos ainda na 3primeira idade3.
@ara %one%erem melor o est)+io en%antado da evolução, re%omendamos a leitura do livro de nossa autoria / Evolução dos Esp5ritos, editado pela Fadras.
@ai 9ubens Bara%eni
O MIT'RIO POMBA#IRA MIRIM
Devido o pedido de muitas pessoas que re%eberam os tetos sobre os eres e eu mirim, vou dis%orrer de forma livre sobre a lina das pomba+iras mirins, seres en%antados tão des%one%idos quanto os eus mirins.
1odos os mistérios da Criação divina sempre mostram-se aos pares ainda que nem sempre isso nos sea vis5vel porque des%one%emos quase tudo sobre eles. $o %aso de al+umas linas isso ) esta se mostrando e nem nos damos %onta do que esta tão vis5vel. Be não, então veamos: Eu do odo-@omba+ira do odo Eu ;eludo- @omba+ira ;eludo Eu %o Cemiterio- @omba+ira do Cemiterio Eu Bete En%ruziladas- @omba+ira Bete En%ruziladas Eu Bete Capas- @omba+ira Bete ;éus Eu Ci+ano- @omba+ira Ci+ana Eu das Fatas- @omba+ira das Fatas Eu das Bete @raias- @omba+ira das Bete @raias Eu $avala- @omba+ira $avala Eu João Caveira- @omba+ira 9osa Caveira, et%..
$as linas da direita a%onte%e a mesma bipolarização mas são menos vis5veis, até porque quando o %abo%lo é ativo e (in%orporante! a %abo%la é passiva (não in%orporante! ou seu nome simbli%o é diferente do dele, fato esse que difi%ulta a identifi%ação dos pares de +uias da direita.
@ai João do Con+o forma par %om Fãe ou ;ov Faria Con+a. @ai João do Cruzeiro forma par %om Fãe Faria das /lmas. @ai João de /n+ola forma par %om ;ov Faria do 9osario. Et%.. Cabo%lo das Fatas-Cabo%la Jurema. Cabo%lo @ena Hran%a-Cabo%la uara%iara. Cabo%lo Bete 8ndas-Cabo%la Lara. Et%..
Hom paremos por aqui senão iremos revelar al+o ainda fe%ado no to%ante
8 fato é que eiste toda uma Dimensão da ;ida lo%alizada a sete +raus < esquerda da Dimensão 6umana da ;ida, es%ala essa que é orizontal e %ada um dos seus +raus %ontem todo um universo em si mesmo, dentro do qual desembo%a toda uma 9ealidade Divina que %omeça no interior de Deus, dentro de uma de suas Fatrizes eradoras de ;idas, vidas essas que são +eradas aos pares (mas%ulino e feminino!. @ortanto, eistem NN dessas Dimens2es da ;ida que desembo%am nesse nosso abençoado planeta e a umana é a de nAmero V" na es%ala ma+néti%a divina orizontal. / de n. V0 é a abitada pelos seres naturais re+idos pelo ori) Eu e a de n.VV e abitada pelos seres naturais re+idos pelo ori) 8+um, s para que entendam essa es%ala divina, %ertoI 1odos os +raus abaio de V" são %lassifi%adas %omo ne+ativas e as a%ima são %lassifi%adas %omo positivas. / partir da %ompreesão desse mistério intra-planet)rio então podemos dis%orrer sobre o mistério @omba+ira Firim pois assim %omo essa Fatriz Divina +era Eu Firim, também +era um ser feminino em tudo an)lo+o a ele (em poderes e mistérios! e que também se manifesta na Umbanda quando le é poss5vel ou permitido, sendo muito %omum elas se apresentarem %omo @omba+iras Feninas. Em outros %asos, apresentam- se %omo @omba+ira Fariazina (diminutivo de Faria Folambo ou @adila!, et%.. > %laro que em um médium s se apresentar) um Eu Firim e a @omba+ira Firim ser) passiva ( não in%orporante!. J) em uma médium tanto pode in%orporar o Eu Firim quanto a @omba+ira Firim, mas nun%a os dois serão ativos e, ou ser) ele ou ser) ela que sempre in%orporar) e trabalar) nas +iras de atendimento ao pAbli%o. Fas isso não quer dizer que não possa in%orporar esporadi%amente tanto o eu quanto a @omba+ira Firim em uma +ira fe%ada ( não aberta ao publi%o!. E antes que al+uém per+unte qual é a oferenda para elas, saibam que é i+ual
adultas. > %laro que aqui s %omentei um pou%o sobre as @omba+iras Firins e ) muito mais sobre elas, mas vou parar por aqui senão terei que es%rever um livro s sobre esse mistério da Umbanda, %ertoI
@ai 9ubens Bara%eni.
O LIVRO DE E%( 8 Fistério Eu tem intri+ado os estudiosos do Fistério 8ri)s porque Eu é %olo%ado em oposição a eles e seu %ampo de ação e atuação é tão abran+ente, que en%ontramos Eus de 8+un, de Man+?, de 8al), de Lernan), et%. Wue mistério é esse que trans%ende o de um 8ri), ) que Eu est) em todos os %ampos de todos os 8ri)sI Como aquilatar o Fistério Eu, se todos os 8ri)s t=m seus EusI $s respondemos: Eu é um mistério do nosso Divino Criador, e portanto possui uma faia vibratria e um +rau ma+néti%o s seu, pelos quais flui, se irradia, atua e manifestase na vida dos seres.@ortanto, o Fistério Eu não é maior ou menor e nem é superior ou inferior aos outros mistérios. /penas é %omo é porque assim ele é.-Eu, enquanto ener+ia e ma+netismo, é vitalizador e transformador- Eu, enquanto mistério da %riação e a+ente da ei Faior, é vitalizador ou desvitalzador dos sentidos %apitais de um ser e atua %omo transformador de sua vida Eu, enquanto elemento m)+i%o %smi%oK, s éativado ou desativado se for devidam%nt% pa+o %om oferendas rituais simbli%asEu, enquanto elemento reli+ioso, atua %omo es+otador de %armas individuais e %omo vitalizador ou es+otador da reli+iosidade das pessoas-Eu, enquanto mistério auiliar do Fistério 8ri)s, lida %om seus aspe%tos ne+ativos naturalmente e os ativa ou desativa se+undo as aç2es ou as reaç2es de quem for al%ançado e atin+ido por eles (os aspe%tos ne+ativos dos 8ri)s!-Eu, enquanto lina de esquerdaK da Umbanda, in%orpora nos seus médiuns e d) %onsultas +ratuitas a quem dispuser-se a falar %om ele, a%onselando, orientando, defendendo, audando a superar suas difi%uldades materiais ou espirituais, familiares ou de trabalo, et%., mas sempre a partir de sua visão %smi%a das situaç2es, de seu senso de oportunidade das situaç2es, de seu senso de oportunismo e de seu entendimento pessoal de %omo deve pro%eder para responder a quem o soli%itou Eu es%reve reto em linas tortas es%reve torto em linas retas e es%reve torto em linas tortas. B não %onse+ue es%rever reto em linas retas ... porque tem duas %abeças, sendo que uma é instintiva e a outra é emotiva uma é movida por suas ne%essidades e outra é movida por seus interesses./s duas %abeçasK de Eu representam sua natureza dual,que ora o insti+a a satisfazer suas ne%essidades, ora o induza satisfazer as ne%essidades aleias. @or isso, se Eu for assentado na tronqueira de uma tenda, ele tem que ser servido e saudado ritualmente antes da abertura dos trabalosEu é o mais umano dos mistérios de Umbanda, porque assimila tudo o que seu médium vibra em seu 5ntimo. E se assim é, é porque Eu é espe%ularK (semelante a um espelo! e reflete em si a natureza emotiva do seu médium, através da qual ele se manifesta quando in%orpora. $e+ativamente, temos: Fédiuns soberbos Fédiuns t5midos
Eus prepotentes Eus %ir%unspe%tos
Fédiuns bri+uentos
Eus en%renqueiros
Fédiuns %ulos
Eus desbo%ados
Fédiuns %onquistadores
Eus +alanteadores
Fédiuns inveosos
Eus e+o5stas
Fédiuns infiéis
Eus falsos
Fédiuns mand2es
Eus soberbos
Fas temos os Eus que refletem de forma espe%ular o 5ntimo positivo dos seus médiuns: Fédium +eneroso
Eu interessado
Fédium bondoso
Eu dis%reto
Fédium %aridoso
Eu desinteressado
Fédium %ompenetrado
Eu ri+oroso
Fédium fiel
Eu leal
Fédium tenaz
Eu fiel
Fédium trabalador
Eu %ompenetrado
Fédium demandador
Eu a+uerrido
Fédium estudioso
Eu s)bio
Fédium %orreto
Eu vi+ilante
Enfim, o Eu individual é um manifestador num mistério intermedi)rio, mas que é refletor do 5ntimo e do emo%ional do seu médium. Faiores informaç2es no livro de Eu, de autoria de 9ubens Bara%eni. @ai 9ubens Bara%eni.
O)e*endas b+sias Umbandistas
8ferenda ao 8ri) 8al) 1oala ou pano de %or bran%a velas bran %as frutas bran%as (melão, +oiaba, et%! vino bran %o do%e ou suave flo res bran%as (todas! fitas bran %as linas bran%as %omidas bran %as (%an i%a, arroz do%e, %oalada ado%i %a da, et%.! pães mel farina de tri+o (para %ir %ular e fe%ar por fora as oferendas! %o %o se%o e sua )+ua %olo%ada em %o pos %o %o verde %om uma tampa %ortada e um pou %o de mel derramado dentro da sua )+ua )+ua em %)li%es ou %opos pedras de %ris tais de quartzo bran%o (se for soli%i tado! pembas bran%as (em pedra ou em p! milo verde em espi+a, %ru e ainda leitoso. 8ferenda ao 8ri) 8umaré 1oala ou pano de %or azul %eleste velas bran%as e azul %eleste fitas bran%as e fitas azul %eleste (ou todas as %ores! linas bran%as e linas azul %eleste frutas sementeiras (melão, mara%u), mamão, pina, et%.! )+ua em %opos vino bran%o se%o )+ua ado%i%ada %om açu%ar ou mel flores %oloridas %o%o verde li%or ou su%o de mara%u) farina de arroz (para %ir%ular e fe%ar a oferenda! semente de feião bran%o semi%ozidas e misturadas ao mel de abelas açA%ar, %olo%ado em um prato bran%o e re+ado %om mel de abelas pembas %oloridas. 8ferenda ao 8ri) 8ssi 1oala ou pano verde velas bran%a e verde fitas bran%a e verde linas bran%a e verde frutas de qualquer espé%ie %omidas (moran+a %ozida, milo verde em espi+a e %ozido, maçã %ozida e re+ada %om mel ou açu%arada, do%es %ristalizados! vino tinto %ervea bran%a su%os de frutas pembas bran%as e verdes fub) (para %ir%ular e fe%ar a oferenda!. 8ferenda para o 8ri) Man+? 1oala ou pano marrom velas bran%a e marrom fitas bran%a e marrom linas bran %a e marrom frutas (aba%ai, melão, man+a, melan%ia, fi+o, %aqui, larana, +oiaba verme la! vino tinto se%o %ervea preta %omidas (quiabos pi%ados em rodelas e levemente %o zido, rabada %ozida %om %ebolas %ortadas em rodelas! pembas bran%a, marrom e vermela li%or de %o%olate. 8ferenda ao 8ri) 8+um 1oala ou pano vermelo velas bran%a e vermela fitas bran%a e vermela linas bran%a e vermela %ord2es bran%o e verme lo flores (%ravo e palmas vermelas! frutas (melan%ia, larana, p=ra, +oiaba vermela, ameia preta, aba%ai, uvas! li%or de +en+ibre %ervea bran%a pembas bran%a e vermela %omida (feioada!. 8ferenda para o 8ri) 8baluai= 1oala ou pano bran%o velas bran%as fi tas bran %as linas bran%as flores (%ris4ntemos bran %os, quaresmeira! frutas (pina, %aqui e %o%o se%o! %omidas (pipo%a estalada, batata do%e ro a %ozida e re+ada %om mel de abela, beterraba %o zida e re-+ada %om mel mandio%a %ortada em toletesK %ozida e açu%arada bebidas (vino bran %o li%oroso, )+ua em %opos, li%or de ambrsia! pembas bran%as.
8ferenda para o 8ri) 8i)-o+unan (1empo! 1oala ou pano bran%o velas bran%a e azul es%uro fitas bran%a e azul es%uro linas bran%a e azul es%uro pembas bran%a e azul %opo ou quartina %om )+ua li%or de anis frutas (larana, uva, %aqui, amora, fi +o, romã, mara%u) azedo! flores (do %ampo, palmas bran%as, l5rios bran%os!. 8ferenda para o 8ri) 8um 1oala ou pano dourado, azul e rosa velas rosa, amarela e azul fitas rosa, amarela e azul linas rosa, amarela e azul pembas rosa, amarela e azul flores (rosas bran%as, amarelas e vermelas! frutas (%erea, maçã, p=ra, melan%ia, +oiaba, framboesa, fi+o, p=sse+o, et%! bebidas (%ampa+ne de maçã, de uva e li%or de %erea!. 8ferenda para o 8ri) 8molu 1oalas ou panos bran%o e preto sobrepostos formando oito pontas ou bi%os velas bran%a, preta e vemela fitas bran%a, preta e vemela linas bran%a, preta e vemela pembas bran%a, preta e vemela flores (%ris4ntemos, flores do %ampo, rosas bran%as! frutas (mara%u), ameia preta, in+), fi+o! %omidas (pipo%as estaladas e re+adas %om mel, %o%o se%o fatiado e re+ado %om mel, batata do%e roa %ozida e re+ada %om mel, biste%as ou fatias de %arne de por%o re+adas %om azeite de dend= bebidas ()+ua em %opos, vino bran%o li%oroso, li%or de ortelã!. 8ferenda para o 8ri) 8b) 1oala ou pano vermelo ou ma+enta velas vermela ou ma+enta fitas vermela ou ma+enta linas vermela ou ma+enta pembas vermelas frutas (todas! bebidas (li%or! flores (do %ampo, asmim, rosas vermelas!. 8ferenda para o 8ri) E+unit) 1oala ou pano larana velas larana e ver mela fitas larana linas larana pem bas larana frutas (larana, aba%ai, pi tan +a, %aqui! bebidas (li%or de menta, %am pa+ne de sidra! flores (palmas vermelas!. 8ferenda para o 8ri) *ansã 1oala ou pano bran%o e amarelo velas bran%a e amarela fitas amarelas linas amarelas pembas amarelas frutas (larana, aba%ai, pitan+a, uva, moran+o, ambrsia, melan%ia, melão amarelo, p=sse+o e +oiaba vermela! bebidas (%ampa+ne de uva ou de sidra flores amarelas %omidas (a%araé aba%ai em %alda, arroz-do%e %om bastante %anela em p por %ima!. 8ferenda para o 8ri) $ana Horuqu= 1oala ou panos lil)s ou florido velas lil)s fitas lil)s linas lil)s pembas lil)s flores (do %ampo, l5rios e %ris4ntemos! frutas (uva, melão, man+a, mamão, mara%u) do%e, framboesa, amora, fi+o! bebidas (%ampa+ne rosé, vino tinto suave, li%or de amora, li%or de framboesa, li%or de moran+o!. 8ferenda para o 8ri) *eman) 1oalas bran%a ou azul %laro velas bran%a ou azul %laro fitas bran%a ou azul %laro linas
bran%a ou azul %laro pembas bran%a ou azul %la ro flores (rosas bran%as, palmas bran%as, l5rio bran%o! frutas (melão em fatias, %ereas, larana lima, +oiaba bran%a, framboesa! bebidas (%ampa+ne de uva e li%or de ambrsia! %omidas (man-ares peies assados arroz do%e %om bastante %anela em p!. 8ferenda para o 8ri) Eu 1oalas ou panos preto e vermelo velas pre ta e vermela fitas preta e vermela li nas preta e vermela pembas preta e ver mela flores (%ravo vermelo! frutas (man +a, mamão, limão! bebidas (a+uardente de %a na de açA%ar, 'is, %onaque! %omidas (fa rofa %om %arne bovina ou %om miAdos de fran+o, bifes de %arne ou de f5+ado bovino fritos em azeite de dend= e %om %ebolas, bifes de %arne ou de f5+ado bovino temperado %om azeite de dend= e pimenta ardida!. 8ferenda aos @retos ;elos 1oala ou pano bran%o velas bran%as fi tas bran%as linas bran%as pembas bran%as frutas de todas as espé%ies bebidas (%afé, vino do%e, %ervea preta, )+ua de %o%o, vino bran%o li%oroso! flores (%ris4ntemos bran%os, mar+aridas, l5rios bran%os! %omidas (arroz do%e, %ani%a, bolo de fub) de milo, milo %ozido, do%e de %o%o, do%e de abbora, do%e de %idra, %o%o fatiado, quindim!. 8ferenda aos Haianos 1oala ou pano bran%o (ou amarelo! velas bran%a e amarela fitas bran%a e amarela linas bran%a e amarela pembas bran%a e amarela frutas (%o%o, %aqui, aba%ai, uva p=ra, larana, man+a, mamão! bebidas (batida de %o%o, de amendoim, pin+a misturada %om )+ua de %o%o! flores (flor do %ampo, %ravo, palmas! %omidas (a%araé, bolo de milo, farofa, %arne se%a %ozida e %om %ebola fatiada, quindim!. 8ferenda aos Hoiadeiros 1oala ou um pano (bran%o, vermelo, amarelo, azul-es%uro, marrom! velas bran%a, vermela, amarela, azul-es%ura, marrom fitas bran%a, vermela, amarela, azul-es%ura, marrom linas bran%a, vermela, amarela, azul-es%ura, marrom pembas bran%a, vermela, amarela, azul-es%ura, marrom frutas (todas! bebidas (vino se%o, a+uardente, batidas, %onaque, li%ores! flores (do %ampo, palmas, %ravos! %omidas (feioada, %arque bem %ozido, bolos!. 8ferenda aos Farineiros 1oala ou pano bran%o velas bran%a e azul %la ro fitas bran%a e azul %laro linas bran%a e azul %la ro pembas bran%a e azul %laro flores (%ravos bran %os, palmas bran%as! frutas (v)rias! %omidas (peies assados, peies fritos, peies %ozidos, %ama r2es, farofa %om %arne! bebidas (rum, a+uardente! 8ferenda para os Er=s ;elas bran%a, %or-de-rosa e azul %laro toala ou panos %or-de-rosa e azul %laro fitas bran%a, %orde-rosa e azul %laro linas bran%a, %or-de-rosa e azul %laro flores (todas! frutas (uva, p=sse+o, p=ra, +oiaba, maçã, moran+o, %ereas, ameia ! %omidas (do%es de frutas, arroz do%e, %o%adas, balas, bolos açu%arados, quindins! bebidas (refri+erantes, )+ua de %o%o, su%o de frutas! 8ferenda para os Eus Firins
1oalas ou panos preto e verme lo velas bi%olores preta e vermela fitas preta e vermela linas preta e verme la pembas preta e vermela flo res (%ravos! frutas (man+a, limão, larana, p=ra, mamão! bebidas (li%o res, %inzano, pin+a %om mel! %omidas (f5+ado bovino pi%ado e fri to em azeite de dend=, farofas apimentadas!. 8ferenda para @omba+ira 1oala ou pano vermelo velas vermelas fitas vermelas linas vermelas pembas vermelas flores (rosas vermelas! frutas (maçãs, moran+os, uvas rosadas, %aqui! bebidas (%ampa+ne de maçã, de uva, de sidra, li%ores!. 8ferendas para Cabo%los (as! /s oferendas para os Cabo%los e as Cabo%las são i+uais
1eto etra5do do livro 9ituais Umbandistas 8ferendas, Tirmezas e /ssentamentosK de 9ubens Bara%eni - Editora Fadras. @ai 9ubens Bara%eni
/1/9EB, *F/E$B, 1EF@8B, T> E 9E**8B*D/DE 8s /ltares 1oda reli+ião tem seu altar, onde estão ima+ens, s5mbolos, 5%ones ou elementos indispens)veis < sua litur+ia. @or litur+ia, entendam %omo o %onunto de re%ursos ou arti+osK indispens)veis
$s, ao %ontemplarmos o altar de um templo de Umbanda Ba+rada, vemos ima+ens de santos %atli%os, de divindades naturais, de anos, ar%anos, %abo%los, pretos velos, %rianças, sereias, et%. @ara um lei+o no assunto, a mis%el4nea reli+iosa não tem uma epli%ação l+i%a, pois unta elementos de diferentes reli+i2es num mesmo espaço reli+ioso, quando o mais %omum é as reli+i2es banirem de seus templos todo e qualquer elemento estrano a ela ou perten%ente a outras, %ertoI Fas a Umbanda é uma s5ntese de todas as reli+i2es, e todas reunidas num mesmo espaço reli+ioso. @ortanto, nela estão presentes %orrentes de esp5ritos indus, %ineses, persas, )rabes, udeus, budistas, dri%os, e+5p%ios, maias, in%as, aste%as, tupis-+uaranis, ... e %ristãos7 E %ada %orrente espiritual se formou sob o manto luminoso da reli+ião, < qual seus membros formaram sua %rença no Deus Ani%o e nas suas divindades umanizadas, para melor falarem dele aos seus filos. Cada lina de trabalo do 9itual de Umbanda Ba+rada é re+ida por um 8ri) intermediador, que também pode ser um esp5rito as%en%ionado e assentado nas ierarquias naturais pelos senores 8ri)s intermedi)rios, que os tem no +rau de seus intermediadores para a dimensão umana da vida, que é onde os seres espiritualizados (ns! vivem e evoluem. Então os médiuns, todos %om al+uma formação %ristã, %olo%am Jesus Cristo, um 8al) intermedi)rio umanizado, %omo o pontifi%ador de seu altar, distribuindo mais abaio as ima+ens dos santos sin%retizados %om os outros 8ri)s. 8 sin%retismo epli%a o uso de ima+ens %ristãs, e o fato de que muitos esp5ritos que in%orporam nos seus médiuns terem evolu5do sob a irradiação do %ristianismo as ustifi%a. /ssim %omo a ima+em de %abo%losK 5ndios ou soldados romanosK (lina dri%a! são epli%adas %omo sinalizadoras de que ali baiam mentores espirituais %ua formação reli+iosa pro%essou-se sob a irradiação de outras reli+i2es. E o uso de %ristais, minérios, flores, %olares de pedras semipre%iosas, armas simbli%as, s5mbolos m)+i%os, et%., epli%a que muitas linas de forças intermedi)rias, intermediadoras ou espirituais ali estão representadas, ativadas e prontas para intervirem em benef5%io de quem for mere%edor do au5lio dos esp5ritos ou dos 8ri)s. 8s fundamentos reli+iosos e m)+i%os de um altar, s mesmo quem o eri+iu pode epli%)-lo. Fas o fundamento divino que ustifi%a a eist=n%ia deles nos templos, é esta: c 1odo altar é um lo%al onde, se nos postarmos reverentes diante dele, estaremos bem de frente e bem primos de Deus e de suas divindades umanizadasK. Fas eistem altares naturais que são lo%ais altamente ma+netizados ou são vrti%es eletroma+néti%os, %uo ma+netismo e ener+ia %riam um santu)rio natural que, se o %onsa+rarem
c *slamismo: %ulto < Caaba ou pedra fundamental da reli+ião isl4mi%a. c Juda5smo: %ulto < Fontana Ba+rada onde Foisés re%ebeu de Deus os Dez Fandamentos. c 9eli+ião re+a: Fonte 8limpo. c 1ao5smo: Fontanas Ba+radas. c Hudismo: Fontanas Ba+radas. c 6indu5smo: 9io an+es, e muitos outros pontos da natureza. c Minto5smo: Fonte Tui (Japão!, montana sa+rada e s5mbolo reli+ioso na%ional do povo apon=s. c $aturalismo *n+l=s: Btoneen+e, santu)rio natural %onstru5do por +i+antes%os monlitos, %om datação de uns `.000 anos antes de Cristo. c 6unas: 6ava5, ilauea, o vul%ão sa+rado. c Cristianismo: Fonte das 8liveiras e a Colina do l+ota. Hom, paramos por aqui, pois %omo viram, toda reli+ião tem seus lu+ares sa+rados ou santos. Umas vivem a %riti%ar ou rene+ar as pr)ti%as das outras, mas al+o superior %onduz todas aos seus fundamentos naturaisK onde as pessoas asso%iam lo%ais %om poderes supra-umanos e os tornam santu)rios ou altares a %éu aberto, onde %ultuam Deus e suas divindades. / Umbanda, porque derivou dos %ultos de nação (Candomblé! e fundamenta-se nos sa+rados 8ri)s, os quais (%orret5ssimo! re+em os elementos e a prpria natureza, %om a qual são asso%iados, não dispensa seus santu)rios naturais. /ssim, a montana é o santu)rio natural de Man+? e uma pedra-mesa é um altar, onde o oferendam. 8s rios são o santu)rio de 8um, e uma %a%oeira é um seu altar, onde é oferendada. 8 mar é o santu)rio de Leman), e a praia é seu altar, onde é oferendada. /s matas são o santu)rio de 8ossi, e um bosque é o seu altar, onde é oferendado. E %om todos os outros 8ri)s o mesmo a%onte%e, pois são os re+entes naturais do nosso planeta e antes de sur+ir qualquer reli+ião eles ) o re+iam, e sempre o re+erão, assim %omo nos re+erão, pois somos seus filos naturais. @ortanto, antes de %riarem os templos e seus altares, ) reveren%iavam as divindades e %ultuavam o divino diante de seus altares naturais lo%alizados em seus santu)rios, que é a prpria natureza. /s *ma+ens /s ima+ens sa%ras são tão anti+as quanto as reli+i2es, e t=m o poder de impor um respeito Ani%o aos freqGentadores dos templos, onde são %olo%adas ustamente %om a finalidade de induzir as pessoas a uma postura respeitosa, silen%iosa e reverente.
Baibam que na anti+Gidade mais remota as pessoas %ultuavam os poderes do des%one%ido mundo espiritual através da litolatria (%ulto das pedras tidas %omo sa+radas!, da fitolatria (%ulto < )rvores tidas %omo sa+radas!, da idrolatria (%ulto < rios ou la+os tidos %omo sa+rados!, et%. Uma divindade era identifi%ada %om um elemento da natureza, e através dele a %ultuavam. Este )bito era %omum a todos os povos espalados pela terra, ainda na idade da pedra. E %om o tempo também foi apare%endo o %ulto a al+umas pessoas tidas %omo superiores. B porque realizavam fen?menos mediAni%os ou prod5+ios ma+5sti%os, < volta delas %riava-se toda uma m5sti%a que, mais dias menos dias, as divinizavam. Então eram entronadasK %omo deuses. E seus se+uidores, aps sua morte, abriam o %ulto a elas, pois a%reditavam que seriam amparados, dando in5%io ao %ulto
mede nossa fé através da forma %omo a eternamos, mas sim através da sua intensidade e do nosso respeito e rever=n%ia diante de s5mbolos sa%ros. /lém do mais, que diferença ) entre uma ima+em de Jesus Cristo, que em seu sil=n%io nos est) dizendo tudo o que pre%isamos ouvir e est) nos mostrando em si mesmo tudo o que pre%isamos ver para se+ui-lo rumo ao @ai, e a oratria inflamada de um pre+ador que, brandindo seu livro santo, ameaça seus se+uidores %om o fo+o do inferno %aso não si+am < ris%a o que nele est) es%ritoI $ão sabemI Hom, então ns respondemos, dizendo isto: uma ima+em sa%ra de Jesus Cristo, no seu sil=n%io reli+iosoK, fala ao nosso 5ntimo e nos faz vibrar amor e fé. J) o pre+ador inflamado, %om seus berros e suas ameaças, apenas desequilibra o emo%ional de quem o ouve, e %om seus +estos radi%ais apenas desperta o medo do inferno, mas não o verdadeiro amor a Deus ou ao seu filo uni+=nito, o nosso amado mestre Jesus. Baibam que quem realmente ama Deus e tem fé no seu amparo divino não teme o diabo. Fas quem vive %amando Deus para %ombater os dem?nios que o apavoram e vivem tentando-oK, este é s um ser emo%ionado e desequilibrado que ainda não vibra o verdadeiro amor e a pura fé $Ele, o nosso Criador. 8s 1emplos 8s templos são os lo%ais %riados pelos omens para %ultuarem Deus e suas divindades, pois no de%orrer dos tempos, os anti+os %ultos
%ontrai-se aps re%ol=-los e dire%ion)-los para moradas espirituais lo%alizadas no astral. Baibam também que todo esp5rito que for a%olido, reli+iosamente, no %ampo de um templo, automati%amente e imediatamente %omeça a ser amparado pela divindade que re+e o templo, e que ativa suas ierarquias para auili)-lo, %ur)-lo, doutrin)-lo, e re%olo%)-lo na senda luminosa da evolução. Fas, se um esp5rito não for a%olido reli+iosamente, então os esp5ritos +uardi2es do templo o %olo%am para fora ou o enviam < al+uma faia vibratria ne+ativa, onde, unto %om seus afins, também vi%iados, ter) todo o tempo que pre%isar para repensar sua vida desre+rada. @or isso a Umbanda adotou o assentamento de Eu e @omba+ira no lado de fora dos seus templos: c são estes +uardi2es %smi%os que enviam para as faias ne+ativas os esp5ritos ainda petrifi%ados nos v5%ios e ainda vibrando sentimentos de dio, vin+ança, et%. Fas, ao par da atração dos esp5ritos +uardi2es, todo templo tem o re%urso da ei Faior, que %ria no espaço interno dele um plo ma+néti%o bipolar, que pua para o altoK os esp5ritos que ) forem mere%edores de um amparo efetivo, e envia para o embaioK aqueles que pre%isam des%arre+ar seus v5%ios emo%ionais. @ortanto, não importa a que reli+ião um templo perten%e, pois nele Deus est) presente e ativo, assim %omo ali est) presente uma ou v)rias de suas divindades. o+o, %aso adentrem num, peçam antes li%ença, e depois %omportem-se reli+iosamente, pois senão estarão profanando um lo%al %onsa+rado e mostrando-se indi+nos de quem os re%ebeu %om amor e boa vontade, assim %omo, estarão sendo vistos de frente tanto por Deus e suas divindades, %omo pelos esp5ritos que ali atuam em benef5%io de todos que ali vão, porque %r=em no poder da reli+ião que o eri+iu %omo mais uma %asa do @ai. / Té e 9eli+iosidade c Té é o ato de %rermos em Deus e suas divindades. c 9eli+iosidade é a forma %omo manifestamos nossa fé, que envolve nossos sentimentos 5ntimos e nossa postura diante de Deus e suas divindades, assim %omo, diante da vida e de nossos semelantes. De nada adianta %rermos em Deus se nossa reli+iosidade é nula ou ne+ativa. Bim, quantos não t=m fé na eist=n%ia de Deus e de suas divindades, e %r=em que atuam em nossa vida e em nosso favor nos momentos dif5%eis, mas s bus%am esse amparo divino quando %e+am ao desesperoI Fuitos, nãoI @ois é. Estes tem fé, mas não a %ultivam %om uma reli+iosidade em suas vidas e suas posturas no dia-a-dia. Baibam que fé é a %rença no poder divino. J) a reli+iosidade, é o ato de trazermos para nossa vida e nosso dia-a-dia o %omportamento e a postura pre%onizados %omo qualidades superiores pela nossa reli+ião e sua doutrina. Be nossa doutrina pre+a que somos filos de um mesmo pai (Deus!, então o nosso %omportamento diante de nossos semelantes deve pautar-se por este sentimento fraterno que %on+re+a e irmana os
seres. E nossa postura diante de um nosso semelantes deve ser de respeito e de %onfiança. / nossa reli+iosidade nos distin+ue perante nossos semelantes e nos qualifi%a %omo seres re+idos por Deus e suas divindades, e todos esperam de ns uma %onduta e uma postura %ondizente %om o que nossa reli+ião pre+a: c amor e fraternidade para e %om nossos semelantes. Feditem e reflitam se vossa fé é forte e se vosso %omportamente e postura a refletem ou se vossa reli+iosidade est) pre%isando aperfeiçoar-se e vossa fé est) ne%essitando de um reforço etra, pois est) fra+ilizada pelas vossas difi%uldades do dia-a-dia. Etra5do do ivro Doutrina e 1eolo+ia de UmbandaK Editora Fadras & 9ubens Bara%eni.
@ai 9ubens Bara%eni.
8s fatores dos 8ri)s 8s fatores dos ori)s qualifi%am os seres a%olidos por eles no primeiro instante de vida fora de Deus e dão a %ada um uma natureza e uma personalidade que individualizaram o ser e permitiram que dessa forma, individualizados, ini%iem suas evoluç2es e a abertura de todo o %di+o +enéti%o divino que ira dotar %ada um %om fa%uldades mentais espe%5fi%as que, no de%orrer dos tempos se transformaram em dons. Esses dons desenvolvidos ao lon+o do tempo são re+idos por dentro pelo ori) an%estral da pessoa e são re+idos por fora pelos outros ori)s que parti%iparam ativamente na abertura deles. / abertura de fa%uldades mentais é um pro%esso lento e que pre%isa ser amparado e re+ulado %ontinuamente se não a fa%uldade que esta sendo aberta fo+e de %ontrole e sofre distorç2es que preudi%aram a evolução do ser. / abertura das fa%uldades mentais são feitas por vibraç2es divinas emitidas pelos ori)s que denominamos aqui na terra %omo ori) de frente e adunto. Fais do que %onduzir < reli+iosidade de uma pessoa a função desse par de ori)s é re+ular a abertura de fa%uldades do ser. Com isso entendido é pre%iso que o médium %ompreenda a real função desse par de ori)s em sua vida e estudando-o e aprendendo sobre suas funç2es divinas na %riação per%eba o rumo que foi dado na sua vida quando reen%arnou pois e muito %omum as pessoas entenderem a ação desse par uni%amente a partir da interpretação desenvolvida aqui na terra e dentro da Umbanda. E: al+uém que tena 8+um %omo seu ori) de frente pode pensar e até a%reditar que sua função %omo médium e trabalar o tempo todo no %ampo das demandas %ortando-as da vida de quem esta sendo demandada. Fais isso não é verdade pois 8+um, mais do que %ortar demanda, atua reordenando os pro%edimentos dos seres, realinando-os %om a sua irradiação divina re+ida pelo seu an%estral e também atua intensamente no desenvolvimento intimo do %ar)ter e do senso de moralidade das pessoas. / atuação de 8+um dentro da Umbanda fi%ou limitada quase que uni%amente a %ortar demandas,
fato esse aludido em quase todos os pontos %antados ) feitos para ele, %om a maioria dos médiuns des%one%endo suas milares de outras funç2es tão importante quanto essa mas que são tão importante para o equil5brio e a evolução dos seres que é pre%iso voltarmos nossa atenção para elas uma vez que 8+um %orta demandas mas também aperfeiçoa e depura o %ar)ter e a moral dos seus filos assim %omo, por ser o poten%ializador divino da poten%ia ou força interna a todas as outras fa%uldades dos seres. E: a fa%uldade re+ida por 8al) é que desperta no intimo dos seres a reli+iosidade, quando esta enfraque%ida mostra na pessoa uma falta de fé, de %onfiança, de perseverança e 8al) não tem %omo repoten%ialazar essa fa%uldade enfraque%ida. Então ele re%orre a 8+um para que esse re-poten%ialize essa fa%uldade re+ida por ele pois assim que isso for feito a pessoa que esta %om seu sentido da fé enfraque%ido volte a %rer, %onfiar e perseverar no seu aperfeiçoamento e aprimoramento através do senso de reli+iosidade. Essa ação que é repoten%ializadora é atribuição de 8+um na %riação não esta li+ada a %ortar demandas, e sim devolver a força interior de uma pessoa que enfraque%eu-se apartir de de%epç2es intimas a%onte%idas a partir de sua reli+iosidade. Fais esta que é uma função important5ssima para os seres não é a Ani%a que 8+um realiza e sim é s mais uma entre outras milares de funç2es realizadas simultaneamente por ele na vida de mil2es de seres. Con%lusão: é importante para o médium %one%er um pou%o mais sobre %ada um dos ori)s e prin%ipalmente sobre os que formam o seu trian+ulo de força, pois apartir desse %one%imento sobre ele per%eber) que os rumos divinos para a sua en%arnação passam por eles e não tem %omo fu+ir deles porque o resultado ser) desfavor)vel ao médium. Come%emos por %one%er os ori)s a partir de seus fatores ori+inais: 8al) fator ma+netizador 8a fator %ristalizador 8 fator ma+netizador de 8al) tem por função qualifi%ar tudo e todos apartir dos seus ma+netismos 5ntimos. 8 fator %ristalizador de 8a tem a função de dar forma final a tudo e a todos dando-les estabilidade. 8um fator %on%eptivo 8umaré fator renovador 8 fator %on%eptivo de 8um tem por função %on%eber na vida dos seres tudo que é ne%ess)rio para suprir suas ne%essidades intimas. 8 fator renovador de 8umaré tem a função de renovar o que ) envele%eu ou perdeu sua função ori+inal na vida do ser. 8ossi fator epansor. 8ba fator %on%entrador
8 fator epansor de 8ossi tem por função epandir tanto uma fa%uldade mental de um ser quando o %ampo dentro do qual ele esta evoluindo. 8 fator %on%entrador de 8ba tem por função tanto de %on%entrar uma fa%uldade mental que tornouse dispersiva quanto de afiar o ser em um Ani%o %ampo para que ele se reequilibre e redire%ione sua evolução. Man+? fator ra%ionalizador E+unita fator ener+izador 8 fator ra%ionalizador de Man+? tem por função de desenvolver no intimo dos seres a razão ou senso que diferen%ia o que é %erto e o que é errado. 8 fator ener+izador de E+unita tem a função de alimentar ener+eti%amente todas as fa%uldades mentais em equil5brio. 8+um fator ordenador *ansã fator dire%ionador 8 fator ordenador de 8+um tem a função de ordenar ou por em ordem tudo e todos %olo%ando %ada %oisa no seu devido lu+ar. 8 fator dire%ionador de *ansã tem a função de dire%ionar a tudo e a todos na %riação en%aminando %ada um para o seu lu+ar. 8baluai= fator transmutador $anã fator de%antador 8 fator transmutador de 8baluai= tem a função de transmutar as %oisas e os seres apartir dos seus 5ntimos e dos ma+netismos individuais sem alter)-las eternamente. 8 fator de%antador de $ana tem a função de de%antar ou remover dos seres e das %oisas %riadas tudo o que esta preudi%ando e paralisando suas evoluç2es. *eman) fator %ria%ionista 8mulu fator estabilizador 8 fator %ria%ionista de *eman) tem a função dotar os seres de fa%uldades %riadoras possibilitandoles a %riação das %ondiç2es ideais para melor evolu5rem. 8 fator estabilizador de 8mulu tem a função de dar estabilidade ao que vai sendo %riado a volta dos seres para que possam evoluir em paz, armonia e equil5brio. Entre os muitos fatores de %ada um dos ori)s a%ima %itados esses são os que mais fa%ilmente os definem porque se pe+armos os sin?nimos de %ada um desses quatorze fatores teremos uma lista de funç2es realizadas por eles o tempo todo em nosso benefi%io. > pre%iso que no estudo dos ori)s tenamos um ponto de partida para %ompreender melor suas
funç2es na %riação e na vida dos seres, porque elas são as mesma que temos que desenvolver em nosso mental e torn)-las dons do nosso esp5rito uma vez que o que esta em Deus esta nos ori)s e tem que estar em ns pois s assim estaremos alinados %om eles e nos tornaremos etens2es deles aqui na terra para melor auiliarmos os nossos semelantes. / nossa an%estralidade não é s um referen%ial para nos %ompreendermos mas sim é também um indi%ador do rumo que devemos dar para a nossa evolução reproduzindo %ada vez mais as qualidades do nosso /n%estre em ns e %olo%ando-as em ação para sermos ulteis aos nossos semelantes e tornarmo-nos %om o passar do tempo em manifestadores espirituais das funç2es divinas do nosso re+ente pois é isso que distin+ui um sa%erdote aqui na terra. Ele tem na sua função sa%erdotal o dever de transmitir para as pessoas que pro%uram uma mensa+em dire%ionadoras dela estabilizadoras de suas vidas reordenadoras dos seus pro%edimentos transmutadoras dos seus sentimentos ra%ionalizadoras do seu emo%ional desequilibrado renovadora da sua fé em Deus %on%ebedora de novas epe%tativas do ser et%. Tator e função são sin?nimos e a partir de um %e+a-se ao outro, forne%endo-nos uma melor %ompreensão dos 8ri)s, que no n5vel mais elevado da %riação são mistérios manifestados pelo Divino Criador 8lorum e dele são indisso%iados. / n5vel terra a %ompreensão dos 8ri)s passa pelo %one%imento sobre seus %ampos de trabalo reli+ioso. Fas, no n5vel mais elevado da %riação eles são divindades que em si mistérios que atuam sobre toda a %riação, atuando sobre tudo e todos, mesmo que quem não os %ultue disso não tena %ons%i=n%ia. $osso e+o%entrismo umano tanto nos induz a %rer que Deus é s nosso ou s eista para ns, parti%ularizando e dando-le feiç2esK umanas. E o nosso tendemos a fazer %om os 8ri)s. *sso não é verdade e o mesmo Deus que %riou esse nosso @laneta %riou todo o Universo. E o mesmo Deus que nos %riou, %riou in%ont)veis outras %lasses de seres espirituais não en%arnantes, assim %omo %riou todas as outras espé%ies que também en%arnam nesse nosso @laneta. /ssim %omo ns somos influen%iados pelos fatores ou ener+ias vivas dos Ba+rados 8ri)s, tudo e todos são influen%iados por eles. > por isso que toda pessoa se+uidora de outra reli+ião, mesmo que ele não saiba ou não queira, ainda assim vive e evolui sob a irradiação de um 8ri) de frente e de um 8ri) adunto ou untoK. Esse trian+ulo de forças independe da vontade das pessoas ou dos esp5ritos e não é invenção dos +uias quando uma pessoa se+uidora da outra reli+ião se %onse+ue %om eles e dete%tam que ela esta %om desequil5brio nas suas forçasK, sendo ne%ess)rio que façam oferendas para seus 8ri)s e suas forças espirituais. 1em 8ri)s e +uias ou protetores espirituais, todas as pessoas os tem. - *n%orpora-los, s quem possui a mediunidade de in%orporação ou in%orpora. - /%eita-los %omo al+o natural na nossa vida, ai depende de %ada um. - Fas ser auiliado por eles, todos somos, mesmo que disso não tenamos %one%imento.
@ai 9ubens Bara%eni.
8 F/$E1*BF8 D8B 89*MXB /qui na 1erra entendemos por ma+netismo a propriedade f5si%a dos imãs que faz %om que puem para si determinadas part5%ulas ou pequenos obetos que são afins %om eles. Bervindo-se dessa propriedade ma+néti%a dos imãs os esp5ritos mentores nomearam uma propriedade divina inerente a %ada um dos 8ri)s %omo seus ma+netismos e que tanto atraem os seres que les são afins quanto repelem os que les são opostos. Essa propriedade ma+néti%a divina é mental e serve para dar polaridade
Fistério da Té
V!
Fistério do /mor
`!
Fistério do Cone%imento
_!
Fistério da Justiça Divina (ou 9azão!
#!
Fistério da ei Faior
\!
Fistério da Evolução
N!
Fistério da eração
Esses sete Fistérios deram ori+em ou serviram %omo meio divino para Deus dar in5%io a Bua Criação eterior. Cada um desses sete mistérios ao ser eteriorizado por Ele troue %onsi+o uma Divindade Fistério que, tanto d) sustentação a tudo que foi %riado no seu +rau ma+néti%o quanto é em Bi o prprio Fistério e @oder manifestado por Deus. Esses sete Fistérios por possu5rem suas Divindades são pass5veis de identifi%ação formando uma Coroa Divina Bustentadora de tudo que eiste no eterior de Deus e %ada uma re%ebeu um nome:
"!
8ri) da Té
V!
8ri) do /mor
`!
8ri) do Cone%imento
_!
8ri) da Justiça
#!
8ri) da ei
\!
8ri) da Evolução
N!
8ri) da eração
Esses sete 8ri)s ou Divindades Fistérios, por serem eteriorizaç2es diretas de 8lorum nem são mas%ulinos nem são femininos, não são positivos ou ne+ativos porque são indiferen%iados. Fas, por trazerem seus ma+netismos ao irradiarem-se o fizeram de forma bi polarizada +erando, a partir de %ada um, duas ierarquias divinas ) diferen%iadas em mas%ulina e feminina, em positiva e ne+ativa, irradiante e %on%entradora, et%. Essa bipolarização dos sete 8ri)s ori+inais a%onte%eu no primeiro plano da vida denominado Tatoral e +erou sete pares de 8ri)s denominados Tatorais e que são esses: "! 8ri) da Té
8al) o+unan
V! 8ri) do /mor
8um 8umaré
`! 8ri) do Cone%imento
8ossi 8b)
_! 8ri) da Justiça
Man+? E+unit)
#! 8ri) da ei
8+um *ansã
\! 8ri) da Evolução
8baluai= $anã
N! 8ri) da eração
*eman) 8mulu
Essa bipolarização obede%e aos ma+netismos espe%5fi%os de %ada um dos 8ri)s e faz %om que sura na Criação sete irradiaç2es bi polarizadas que são des%ritas %om muitos nomes, mas que, na Umbanda, re%ebe o nome de Bete inas. /s Bete inas de Umbanda são bi polarizadas e %ada 8ri) o%upa nelas o seu plo ma+néti%o, distin+uindo-o pelas suas funç2es na Criação tais %omo @lo Fa+néti%o @ositivo da *rradiação ou lina da eração o%upado por *eman). @lo Fa+néti%o $e+ativo da mesma *rradiação ou lina o%upado por 8mulu. Tunção de *eman) enquanto Fistério em si mesma: erar a ;ida no eterior de 8lorum. Tunção de 8mulu enquanto Fistério em si mesmo: paralisar todas as %oisas +eradas que entraram em desequil5brio. Estudando esses dois 8ri)s através dos elementos que formam aqui no plano material seus @ontos de Torça ou Bantu)rios $aturais vemos *eman) asso%iada < )+ua e 8mulu asso%iado < terra. 8bservamos que nas sete *rradiaç2es um diferen%ia-se do outro pelo elemento, mas devemos entender a %omplementaridade eistente tanto entre suas funç2es quanto entre seus elementos, pois onde al+o +erado entra em desequil5brio o seu plo oposto imediatamente paralisa o pro%esso de de+eneração de al+o +erado por ela. Estudando-os %omo elementos da natureza terrestre vemos que )+ua e terra são indisso%iados, pois onde um termina o outro %omeça onde um torna )rido o outro umidifi%a onde um +era al+o o outro d) sustentabilidade para que o que foi +erado desenvolva-se e adquira estabilidade. Be estudarmos esses dois 8ri)s pelos seus ma+netismos (+erador g paralisador! vemos que formam um par perfeito, pois %aso o Fistério era%ionista de *eman) não tena no seu outro plo um ma+netismo paralisador que interrompa ou paralise momentaneamente sua %apa%idade de +erar %ontinuamente, %om %erteza a Criação entraria em desequil5brio porque al+o que %omeçasse a ser +erado não pararia nun%a mais de s=-lo e sobre%arre+aria de tal forma o meio onde estaria sendo +erado afetando tudo mais que ali eistisse. @ortanto as bipolarizaç2es das Bete inas de Umbanda não são puramente por elementos e sim por funç2es na Criação porque os ma+netismos dos "_ 8ri)s Tatorais podem ser opostos (positivo g ne+ativo!, mas são %omplementares entre si. @ortanto devemos entender esse ma+netismo dos 8ri)s %omo fundamentais para a estabilidade da Criação Divina desde o ma%ro até o mi%ro%osmo porque en%ontramos essa diferen%iação ma+néti%a até em ns. 8bserve isto: 8al) é o espaço e o+unan é o tempo 8um é a a+re+ação e 8umaré é a diluição 8ossi é epansor e 8b) é %on%entradora Man+? é a temperatura e E+unit) é a ener+ização