INSTITUTO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP
DELEGAÇÃO REGIONAL DE LISBOA E VALE DO TEJO CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO MÉDIO TEJO SERVIÇO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE TOMAR
EFA PROFISSIONAL Técnico de Logística
(07/2018) Logística – Introdução
(UFCD 8532)
Formador: Célia Maria Cardoso Calado Trabalho realizado por: Miguel Mota Paulo Branco
Logística – Introdução
Índice 1. Introdução .......................... ............. .......................... .......................... .......................... ........................... ........................... ............... .. 1 2. Noção de Logística ......................... ............ .......................... .......................... .......................... .......................... ................ ... 2 3. Evolução histórica .......................... ............. .......................... .......................... .......................... ............... 3,4,5,6,7,8 4. Funções do Técnico de Logística Logística ......................... ............ .......................... .......................... .................. ..... 9 5. Tipos de processos .......................... ............. .......................... ........................... .......................... ........................ ............ 10 5.1.
Receção .......................... ............ ........................... .......................... ......................... .......................... ..................... ....... 10
5.2.
Preparação da encomenda.......................... ............. .......................... .......................... ................ ... 10
5.3.
Carga .......................... ............. .......................... .......................... ........................... ........................... ........................ ........... 11
5.4.
Expedição ......................... ............ .......................... .......................... .......................... .......................... ............. 11,12
6. Principais tecnologias de apoio apoio .......................... ............. .......................... .......................... .................. ..... 13 6.1.
EDI .......................... ............. .......................... .......................... .......................... .......................... ........................... ................ .. 13
6.2.
CRP......................... ............ .......................... .......................... .......................... .......................... ........................... ................ .. 13
6.3.
ECR......................... ............ .......................... .......................... .......................... .......................... ........................... ................ .. 14
7. Boas práticas na Logística ......................... ............ .......................... ........................... .......................... .............. 15 7.1.
Planeamento ......................... ............ .......................... .......................... .......................... .......................... ............... 15
7.2.
Parcerias ........................... .............. .......................... .......................... .......................... .......................... .................. ..... 15
7.3.
Sistemas de aprovisionamento..................... aprovisionamento.................................. .......................... ............... 16
7.4.
Gestão ambiental .......................... ............. .......................... .......................... .......................... ............. 17,18
8. Conclusão .......................... ............. .......................... .......................... .......................... ........................... ........................... ............. 19
Logística – Introdução
1. Introdução Este trabalho foi realizado no âmbito da UFCD “Logística – Introdução” onde foram abordados os seguintes pontos: noção de logística; evolução histórica; funções de técnico de logística; tipos de processos; principais tecnologias de apoio e boas práticas na logística. Para a obtenção da informação recorreu-se à pesquisa via internet.
1
Logística – Introdução
2. Noção de Logística Logística significa contabilidade e organização.
É um termo de origem grega. Também vem do francês “ logistique”, que significa uma arte que trata do planeamento e realização de vários projetos , muito utilizado durante as guerras. Logística também é utilizada como parte da álgebra e lógica matemática.
A Logística trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam os fluxos de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos informativos, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo razoável.
2
Logística – Introdução
3. Evolução histórica A Logística surgiu inicialmente como parte da arte dos militares. Era utilizada na guerra como a área que cuidava do planeamento de vários itens importantes, armazenamento, distribuição e manutenção de vários tipos de materiais, como armas, roupas, além de alimentos, saúde, transportes e etc. Mais tarde, também passou a designar a gestão, armazenamento e distribuição de recursos para uma determinada atividade. A palavra logística tem origem do grego LOGISTIKOS, derivando para o latim Logisticus, e em ambos os casos significa cálculo e raciocínio no sentido matemático. Outra origem da palavra é francesa, do verbo loger , que significa armazenar. A terminologia logística tem origem militar e o seu significado relaciona-se com o transporte, abastecimento e alojamento de tropas. A logística sempre existiu e ao longo do tempo foi evoluindo e ganhando nomes diferentes para significar ações associadas à armazenagem, transporte, controlo de stock’s e disponibilidade de produtos para algum utilizador. Muitas das atividades inerentes à logística integrada nos dias de hoje, já tiveram seu apogeu específico, a exemplo de: Administração de Materiais, e Distribuição Física. Desde os tempos mais remotos, quando o homem passou a produzir mais do que necessitava, surgiu a necessidade de espaço para armazenagem. Em seguida, surgiram as trocas de mercadorias e posterior comercialização com regiões vizinhas originando a necessidade de transporte. A evolução da logística foi sempre destacada na ocasião das guerras, e embora tenha ganho uma amplitude significativa, é uma terminologia com forte ligação às questões estratégicas de uso militar. 3
Logística – Introdução
Em 481 A.C. o exército Persa utilizou mais de 3.000 navios como transporte de suas tropas, na expedição de Xerxes de encontro aos gregos. Mas o grande destaque foi Alexandre o Grande da Macedónia, que enfatizou a estratégia com base na logística quando seu império alcançou diversos países e expandiu seu reinado por quase toda a Ásia. O Império de Alexandre o Grande alcançou diversos países, incluindo-se Grécia, Pérsia e Índia. Nasceu em 356 A.C, e com apenas 16 anos já era general do exército macedónico. Aos 20 anos, com a morte do seu pai, passou a assumir o trono do império. As suas iniciativas bem-sucedidas não ocorreram por acaso, e pode-se dizer, resumidamente, que ele foi capaz de superar os exércitos inimigos e aumentar seu império, em função de alguns fatores, tais como: inclusão da logística no seu planeamento; conhecimentos dos exércitos inimigos, dos terrenos de batalha e dos períodos de intempéries; incorporação de novas tecnologias de armazenamento; e formação de alianças. Alexandre foi o primeiro a empregar na sua equipa engenheiros e contramestres, devidamente treinados e especializados. Os contramestres eram responsáveis pela operacionalização do sistema logístico e sempre estavam à frente dos exércitos com a missão de providenciar os abastecimentos necessários e a montagem dos armazéns avançados ao longo do trajeto. O consumo diário de alimentos era da ordem de 100 toneladas e cerca de 300.000 litros de água. Possuindo um exército de cerca de 35.000 soldados, Alexandre não podia carregar mais do que 10 dias de guarnições, mas ainda assim sob seu comando, as tropas marcharam a distâncias consideráveis, conseguindo imprimir o ritmo de 32 quilómetros / dia. Seu exército percorreu cerca de 6.400 km, na campanha desde o Egito à Pérsia e à Índia, tratando-se da mais longa marcha da história. Para permitir uma comparação sabe-se que outros exércitos se deslocavam a uma média de 16 quilómetros / dia, e isto ocorria em função da dependência do carro de boi, que era utilizado para o transporte dos alimentos. 4
Logística – Introdução
Um carro de boi permitia o deslocamento a 3,5 quilómetros / hora durante 5 horas, enquanto que os cavalos se moviam a cerca de 6 quilómetros / hora. Desta forma, eram necessários 5 cavalos para transportar a mesma carga que um carro de boi. Em 218 a.C., o general Aníbal introduziu uma inovação, ao longo da segunda guerra Púnica entre Cartago e Roma, ao utilizar elefantes para o transporte de 60.000 soldados e guarnições durante a travessia dos Pirenéus em direção à Itália. Em 1.670, um conselheiro do rei Luís XIV sugeriu a criação de uma nova estrutura de suporte para servir de solução para os problemas administrativos, sendo criado o cargo de Marechal General de Logis, cujas atribuições se relacionavam a atividades administrativas de deslocamento, alojamento e acampamento das tropas em campanha, seleção dos campos e regulamentação do transporte e fornecimento. O principal teórico militar da primeira metade do século XIX, o Barão Antoine-Henri Jomini, com base em suas experiências nos campos de batalha, muitas delas ao lado de Napoleão, escreveu o Sumário da Arte da Guerra em 1836. No livro, titulado Précis de L’Art de la Guerre, ele divide a arte da guerra em 5 partes: estratégia, grandes táticas, logística, engenharia e táticas menores, onde define logística como sendo a arte prática de movimentar exércitos e a ação responsável pela preparação e sustentação das campanhas militares. Na sua conceção a logística não se restringia aos aspetos de transportes, mas também ao suporte administrativo, e aos reconhecimentos e inteligência envolvidos na movimentação e sustentação das forças militares. A importância da logística começou a ser percebida, notoriamente, durante as guerras; foi o que aconteceu durante a retirada de Napoleão Bonaparte da Rússia, quando o exército francês, reconhecidamente o mais eficiente da Europa, foi derrotado, exclusivamente por falta de um apoio logístico, por não ter recebido o material de frente de batalha, de infraestrutura, no local 5
Logística – Introdução
certo e no tempo adequado. A maior sofisticação da ação militar nas guerras originou as primeiras teorias sobre logística militar, ainda que a palavra logística não fosse explicitada claramente. Em 1917 George Cyrus Thorpe, Coronel de Infantaria da Marinha dos Estados Unidos, escreveu um livro intitulado Logística pura: a ciência da preparação para a guerra, e posteriormente, suas pesquisas originaram outros estudos. Assim, não resta dúvida de que o conceito de logística é, em grande parte, oriundo da área militar: “... assim como a batalha chegou a ser algo mais que um combate repentino de curta duração, foi necessária mais ou menos organização dos meios para combater. Foi necessário preparar lugares ocultos, armadilhas, meios de comunicação e prover alimentos aos combatentes que estavam impedidos de caçar por motivos militares, por um período mais longo que o usual. Esta etapa no desenvolvimento da guerra marca o começo da logística.” (THORPE, 1917)
6
Logística – Introdução
Até aos anos 1960
Até aos anos 1970
Até aos anos 1980
Até aos anos 1990
A partir dos anos 2000
Sistemas
Integração
Serviço ao
Integração
desintegrados
interna
Cliente
externa
Era da
Busca por
Busca por
Vantagem
Busca para a
Especialização
Excelência
Eficácia
Competitiva
Excelência
Tecnologias e Sistemas Integrados
Estratégia nas guerras e diferenciação na reconstrução
Gestão de Custos
Introdução do NRP, Kanban, JIT
pós 2ª Guerra Mundial
7
Logística – Introdução
Missão de Logística
Disponibilizar o
No mínimo custo
No tempo certo
Determinando o quê, quando e onde produzir/adquirir o quê, quando e onde armazenar quando e como produzir, transportar, etc.
Produto certo
Na quantidade certa
8
Logística – Introdução
4. Funções do Técnico de Logística
Administração de materiais e recursos numa empresa para otimizar o uso dos espaços e reduzir o tempo e o custo de cada processo;
Controlo do stock e armazenagem, planeia a movimentação interna e a distribuição entre fábricas, centros de distribuição e armazéns;
Comunica com fornecedores e clientes e opera sistemas eletrónicos;
Atua em fábricas, canais de distribuição como portos, aeroportos, empresas de transporte e armazéns.
O técnico de logística pode ainda ser responsável por:
Planeamento das necessidades de mão-de-obra;
Recrutar, acompanhar, formar, coordenar e acompanhar o desempenho;
Formação e motivação de desenvolvimento pessoal;
Gestão de operações: 1. Elaborar o plano de produção das áreas no sentido de garantir o cumprimento do planeamento e níveis de serviço; 2. Supervisão dos fluxos de operação da unidade; 3. Coordenação e controlo da execução de procedimentos de melhoria contínua.
9
Logística – Introdução
5. Tipos de processos 5.1. Receção A receção é uma atividade de armazém que tem como principal objetivo assegurar que o vendedor entregou no armazém o produto certo, em boas condições, nas quantidades certas e no momento certo. O departamento de receção tem como atividades principais a marcação do momento de entrega dos materiais na doca, descarregar os materiais do veículo transportador, contar o produto, verificar a qualidade do produto, identificar a referência do produto, entrar com o produto no inventário e transferi-lo para a zona de armazenagem.
5.2. Preparação da encomenda A preparação da encomenda fazem parte todas as atividades relacionadas com a recolha de informações acerca dos produtos e serviços pretendidos e com a sua requisição formal para que sejam adquiridos. O preenchimento de formulários, a determinação da disponibilidade de existências e a transmissão da encomenda a um encarregado de vendas podem também fazer parte da preparação da encomenda.
10
Logística – Introdução
5.3. Carga Consiste no processo de transformar várias unidades menores ou maiores de forma a constituírem uma só com o objetivo de facilitar o movimento de transporte:
Deve-se Reduzir o tempo de carga e descarga
Otimizar o espaço cubico
Reduzir o tempo de inventário
Flexibilidade nas mudanças de arranjo físico
Cargas Utilizadas:
Cargas conteinerizadas ( contêineres intermodais)
Cargas Paletizadas
Cargas auto-atelizadas (por cintas)
Cargas pré Lingadas (redes ou cintas especiais)
Por Manuseio
5.4. Expedição A expedição é uma atividade de armazém que verifica se a mercadoria foi devidamente embalada e inclui as seguintes tarefas:
Verificar se aquilo que o cliente pediu está pronto para ser expedido;
Preparar os documentos da remessa (informação relativa aos artigos embalados, local para onde vão ser enviados);
Pesagem, para determinar os custos de envio da mercadoria;
Juntar as encomendas por operador logístico (transportadora);
Carregar os caminhões (tarefa muitas vezes realizada pelo transportador). 11
Logística – Introdução
12
Logística – Introdução
6. Principais Tecnologias de Apoio 6.1. EDI - Electronic Data Interchange (Intercâmbio Eletrónico de Dados) Significa troca estruturada de dados através de uma rede de dados. É transferir transações de negócio repetitivas tais como: encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio. Isto significa que o EDI hoje, contrariamente ao que muitos acreditam, não implica comunicação em tempo real. Pode ser definido como uma transferência eletrónica de documentos padrão de negócio entre, ou dentro, de empresas. Utiliza um formato de dados estruturado de recolha automática que permite que os dados sejam transformados sem serem reintroduzidos. A sua principal utilidade é transferir transações de negócio repetitivas tais como: encomendas, faturas, aprovações de crédito e notificações de envio. Não implica comunicação em tempo real. Este sistema potencializa a comunicação do negócio e reduz a mobilidade na cadeia logística organizacional e potencializando os negócios efetivos através de vantagens competitivas para a empresa de forma eficiente.
6.2. CRP – Continuous replenishment program (Programa de reposição contínua) Na estratégia básica de reposição contínua também chamada de resposta rápida os fornecedores recebem os dados do ponto de venda para preparar carregamentos em intervalos regulares e assegurar a flutuação de stock’s do cliente entre determinados níveis máximos e mínimos. Estes níveis de stock´s podem variar em função de padrões sazonais de procura, de promoções e mudança de gosto do consumidor.
13
Logística – Introdução
6.3.
ECR – Efficient Consumer Response (Resposta Eficiente ao Consumidor)
Consiste numa estratégia utilizada principalmente na indústria de supermercados na qual distribuidores e fornecedores trabalham em conjunto para proporcionar maior valor ao consumidor. Trata-se de um movimento voluntário, baseado na mudança e na melhoria continua, que afeta toda a cadeia de produção e distribuição de produtos de grande consumo. Tem como objetivo estabelecer um fluxo bidirecional consistente de informações e produtos que se incluem na cadeia logística de abastecimento, tendo em conta a manutenção do abastecimento do ponto de venda a custos baixos e em stock´s adequados.
14
Logística – Introdução
7. BOAS PRÁTICAS DE LOGÍSTICA 7.1. PLANEAMENTO
O planeamento é a função administrativa que determina antecipadamente o que se deve fazer e quais os objetivos a serem atingidos. Na sua essência um modelo teórico para a ação futura. É um processo através do qual se procura construir o máximo de objetivos com uma economia de esforços e meios, dominar o tempo, antecipar o que se pode passar no futuro, equacionar práticas que possam agir sobre a realidade que se quer modificar, para que haja uma aproximação, tanto quanto possível, dos objetivos traçados, por outro lado, a organização deve realizar reuniões de avaliação que permitam detetar até que ponto determinados objetivos eram passíveis de serem alcançados sem a adoção de um processo de planeamento.
7.2. PARCERIAS Uma parceria é um arranjo em que duas ou mais partes estabelecem um acordo de cooperação para atingir interesses comuns. Parcerias podem ser estabelecidas entre sujeitos públicos ou privados, individuais ou coletivos, para a realização de intervenções finalizadas sobretudo ao desenvolvimento econômico ou social de um determinado grupo ou território. As parcerias funcionam como uma estratégia empresarial com vista à otimização da sustentabilidade empresarial. Dentre várias vantagens destaca-se: a compatibilidade de objetivos estratégicos, o aumento da rentabilidade, a confiança, a melhoria de acesso ao mercado, o fortalecimento das operações, a melhoria da capacidade tecnológica.
15
Logística – Introdução
7.3. SISTEMAS DE APROVISIONAMENTO
Armazenamento próprio;
Armazenamento público;
Armazenamento alugado;
Armazenamento em trânsito.
Tipos de armazéns para produtos armazenados:
Armazém de commodities – “madeira, algodão, tabaco, etc.”;
Armazém para granel – produtos líquidos, inflamáveis, etc;
Armazém frigoríficos – produtos perecíveis, congelados;
Armazém para utilidades domésticas e mobiliário – produtos domésticos;
Armazém de mercadorias em geral – mercearias, produtos diversos.
Classificação das instalações
Armazém: edificação com piso, cobertura, paredes frontais e laterais.
Galpão/depósito: edificação com piso, cobertura, e quando necessário cercos frontais, laterais, pilares ou pilaretes.
Pátio: área coberta, com piso drenado, compactado e quando necessário provido de limitações frontais e laterais.
16
Logística – Introdução
7.4. GESTÃO AMBIENTAL
Trata-se de um sistema de administração empresarial que dá ênfase na sustentabilidade. Desta forma, a gestão ambiental visa o uso de práticas e métodos por forma a reduzir ao máximo o impacto ambiental das atividades económicas nos recursos da natureza.
Métodos e objetivos principais da gestão ambiental são os seguintes:
Uso de recursos naturais de forma racional;
Aplicação de métodos que visem a manutenção da biodiversidade;
Adoção de sistemas de reciclagem de resíduos sólidos;
Utilização sustentável de recursos naturais;
Tratamento e reutilização da água e outros recursos naturais dentro do processo produtivo;
Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental;
Uso de sistemas que garantam a não poluição ambiental. Exemplo: sistema carbono zero;
Formação de funcionários para que conheçam o sistema de sustentabilidade da empresa, a sua importância e formas de colaboração;
Criação de programas de pós-consumo para retirar do meio ambiente os produtos, ou partes deles, que possam contaminar o solo, rios, etc. Exemplo: recolha e tratamento de pneus usados, pilhas, baterias de telemóveis, peças de computador, etc.
17
Logística – Introdução
Importância para as empresas
A adoção de gestão ambiental é importante para uma empresa por diversos motivos. Em primeiro lugar porque ela associa sua imagem ao da preservação ambiental, melhorando no mercado as imagens das marcas de seus produtos. Empresas que adotam este sistema conseguem reduzir os seus custos, evitando desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. Empresas com gestão ambiental melhoram suas relações comerciais com outras empresas que também seguem estes princípios.
ISO 14000
O ISO 14000 é um conjunto de normas técnicas e administrativas que estabelece parâmetros e diretrizes para a gestão ambiental para as empresas dos setores privado e público. Estas normas foram criadas pela International Organization for Standardization - ISO (Organização Internacional para Padronização).
18
Logística – Introdução
8. Conclusão Com a realização deste trabalho concluímos que a logística tem um papel determinante na vida de uma empresa. É através da mesma que se efetua o planeamento e se realizam projetos em termos da gestão, armazenamento e distribuição de recursos e mercadorias para uma determinada atividade. Trata dos fluxos de produtos e de informação entre o ponto de aquisição da matériaprima e o ponto de consumo final. Verifica-se que, atualmente, a logística constitui um peso importante no custo de um produto. Trata-se de um fator importante na competitividade das empresas. É uma ferramenta que bem utilizada permite otimizar o uso dos espaços e reduzir o tempo e o custo de cada processo. É responsável por gerir diversas atividades, principalmente, dentro do armazém, como por exemplo, o seu controlo e otimização. Para a sua aplicação encontram-se disponíveis diversas tecnologias de apoio, que permite tornar os processos mais eficientes e eficazes através do intercâmbio de informação entre diversas empresas ou entre diversos departamentos dentro de mesma empresa.
19