INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP Delegação Regional do Centro Centro de Emprego e Formação Profissional da Guarda Serviço de Emprego e Formação Profissional de Seia
Técnico/a de Apoio Familiar e de Apoio à Comunidade
Necessidades Humanas Básicas: Os cuidados de Higiene, alimentação, hidratação, conforto e eliminação
Formadora: Catarina Ferreira
2014
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UFCD: Necessidades Humanas Básicas: Os cuidados de Higiene, alimentação, hidratação, conforto e eliminação. Código: 7213 Carga Horária: 25 Horas
Formadora: Catarina Ferreira
2014
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Índice
1.
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 6 1.1.
2.
Holismo / Humanismo ................................................................................... 6
NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS AO LONGO DO CICLO DE VIDA 8 2.1.
Modelo Conceptual de Virgínia Henderson ................................................... 8
2.2.
14 Necessidades Humanas Básicas ................................................................ 9
3. OS CUIDADOS DE HIGIENE, CONFORTO E ELIMINAÇÃO NAS VÁRIAS FASES DA VIDA ....................................................................................................... 12 3.1.
Tipologia dos Cuidados de Higiene e Conforto ........................................... 13
3.1.1.
Banho ........................................................................................................ 14
3.1.2.
Higiene Oral ............................................................................................. 14
3.1.2.1.
Cuidados na higiene oral ....................................................................... 17
3.1.3.
Cuidados aos olhos ................................................................................... 18
3.1.4.
Cuidados aos Ouvidos .............................................................................. 18
3.1.5.
Cuidados ao nariz ..................................................................................... 18
3.1.6.
Cuidados ao cabelo e couro cabeludo....................................................... 18
3.1.7.
Cuidados aos Pés – Pé Diabético - . ......................................................... 19
3.1.8.
Cuidados aos genitais ............................................................................... 21
3.1.9.
Cuidados de Eliminação ........................................................................... 21
3.1.10. Cuidados de Conforto ............................................................................... 22 4.
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE (CIF) ....... 23 4.1.
Aplicações da CIF ........................................................................................ 23
4.2.
Organização da CIF ...................................................................................... 24
4.3.
Funcionalidade / Incapacidade ..................................................................... 25
4.4.
Unidade de Classificação ............................................................................. 26
4.5.
Visão geral da CIF........................................................................................ 26
4.6.
Visão geral dos componentes da CIF (conceitos) ........................................ 27
4.7.
Utilização da CIF ......................................................................................... 28
4.8.
Qualificadores de Desempenho e de Capacidade ........................................ 29 3
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4.8.1.
Funções do Corpo - Primeiro Qualificador .............................................. 31
4.8.2.
Estruturas do Corpo - Primeiro Qualificador ........................................... 31
4.8.3.
Estruturas do Corpo - Segundo Qualificador ........................................... 31
4.8.4.
Atividades e Participação ......................................................................... 32
4.8.5.
Fatores Ambientais – Primeiro Qualificador ............................................ 32
4.9.
Classificação – Funções do Corpo ............................................................... 33
4.9.1.
Funções Mentais ....................................................................................... 33
4.9.2.
Funções Sensoriais e Dor ......................................................................... 34
4.9.3.
Funções da Voz e da Fala ......................................................................... 34
4.9.4. Funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematológico e imunológico e do aparelho respiratório ................................................................... 35 4.9.5.
Funções do aparelho digestivo e dos sistemas metabólico e endócrino ... 36
4.9.6.
Funções geniturinárias e reprodutivas ...................................................... 36
4.9.7.
Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento .... 37
4.9.8.
Funções da pele e estruturas relacionadas ................................................ 38
4.10.
Classificação - Estruturas do Corpo ......................................................... 38
4.10.1. Estruturas do sistema nervoso .................................................................. 39 4.10.2. Olho, ouvido e estruturas relacionadas ..................................................... 39 4.10.3. Estruturas relacionadas com a voz e a fala ............................................... 39 4.10.4. Estruturas do aparelho cardiovascular, do sistema imunológico e do aparelho respiratório ................................................................................................ 40 4.10.5. Estruturas relacionadas com o aparelho digestivo e com os sistemas metabólico e endócrino ........................................................................................... 40 4.10.6. Estruturas relacionadas com os aparelhos geniturinário e reprodutivo .... 40 4.10.7. Estruturas relacionadas com o movimento ............................................... 41 4.10.8. Pele e estruturas relacionadas ................................................................... 41 4.11.
Atividades e Participação ......................................................................... 41
4.11.1. Aprendizagem e aplicação de conhecimentos .......................................... 41 4.11.2. Tarefas e exigências gerais ....................................................................... 42 4.11.3. Comunicação ............................................................................................ 43 4.11.4. Mobilidade ................................................................................................ 44 4.11.5. Auto cuidados ........................................................................................... 45 4
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4.11.6. Vida doméstica ......................................................................................... 45 4.11.7. Interações e relacionamentos interpessoais .............................................. 46 4.11.8. Áreas principais da vida ........................................................................... 46 4.11.9. Vida comunitária, social e cívica .............................................................. 47 4.12.
Fatores Ambientais ................................................................................... 47
4.12.1. Produtos e tecnologia ............................................................................... 47 4.12.2. Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo homem .................. 48 4.12.3. Apoio e relacionamentos .......................................................................... 48 4.12.4. Atitudes..................................................................................................... 49 4.12.5. Serviços, sistemas e políticas.................................................................... 49 BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................ 51
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1. INTRODUÇÃO Como parte introdutória deste módulo, é pertinente expor e elucidar alguns conteúdos que futuramente auxiliarão na compreensão e na excelência da prestação dos cuidados. 1.1. Holismo / Humanismo O Holismo e o Humanismo são duas vertentes filosóficas que influenciam o modo como vemos a natureza humana. O Holismo, vem do grego “Holos” que significa “inteiro” ou “todo”. É uma base filosófica que afirma que o Ser Humano não é somente matéria física, nem somente consciência, nem apenas emoções, logo, levar em consideração apenas alguns destes aspetos isoladamente, é perder de vista o seu todo. O Individuo age como um todo unificado e essa condição é mais que a soma das suas partes. Estas são duas premissas básicas desta vertente holística. O Holismo não é mais que uma maneira de ver o Mundo, o Homem e a Vida em si como entidades únicas, completas e intimamente associadas. É uma forma de tentar unir o Homem ao universo onde está inserido e visa a integração dos seus aspetos Físicos, Emocionais e Mentais. Em associação com esta vertente surge o Humanismo, que assenta no valor do ser humano e na qualidade dessa existência. Como forma de consolidar esta vertente dois autores compilam várias caraterísticas que o definem.
Stevenson (1974), afirma que o ser humano é um ser individual; acredita na unicidade do individuo e que este é livre de poder escolher; diz também que o significado da vida humana é prioritário. Em concordância Bevis (1978), vê o existencialismo humanista como a natural filosofia maturacional da enfermagem; crê no valor do ser humano assim como na unicidade como pessoa; levanta caraterísticas como a qualidade de vida e a liberdade de escolha.
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No que concerne aos cuidados de saúde, a aplicação dos princípios humanistas permitem à pessoa a capacidade de escolha e gestão da sua própria saúde, bem como explorar recursos que sejam complementares à medicina e enfermagem tradicionais.
Refletindo acerca destas duas vertentes filosóficas podemos compilar uma série de valores que dizem respeitos a ambos. Tais como:
Liberdade individual;
Qualidade de vida;
Liberdade de escolha;
Autorresponsabilização individual;
Abordagem da pessoa como ser único.
Relativamente à saúde, e em jeito de conclusão estas duas vertentes refletem-se em muitos modelos para a enfermagem e em muitas mudanças na medicina mas também nas atitudes da sociedade em relação à saúde e aos cuidados de saúde.
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2. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS AO LONGO DO CICLO DE VIDA
2.1. Modelo Conceptual de Virgínia Henderson Virgínia Henderson nasceu em 1987 e faleceu em 1996. Licenciou-se na “Army School of Nursing, Washington, D.C., em 1921 e posteriormente especializou-se como enfermeira docente. Muitos são os modelos teóricos que regem os cuidados de saúde prestados. Para o nosso estudo, vamos debruçar-nos sobre o Modelo teórico de Virgínia Henderson, este remete-nos para as necessidades humanas fundamentais ou básicas. Antes de expor o Modelo teórico de Virgínia Henderson, é importante esclarecer e elucidar acerca do conceito de Necessidade Humana Fundamental. Segundo Phaneuf (2001), Necessidade Humana Fundamental é caraterizada por uma necessidade vital que a pessoa deve satisfazer a fim de conservar o seu equilíbrio físico, psicológico, social ou espiritual e de assegurar o seu desenvolvimento. Como componentes de um modelo teórico, tem-se os Postulados que são o suporte teórico e científico do Modelo conceptual; os Pressupostos que são a hipótese ou a suposição lançada e os Elementos Fundamentais do Modelo.
Postulados: o Cada pessoa quer e esforça-se por conseguir independência, sendo que Independência, é a capacidade da pessoa em satisfazer por si mesma as suas necessidades básicas, de acordo com a idade, etapa de desenvolvimento e situação. o Cada pessoa é um todo completo com necessidades fundamentais; o Quando uma necessidade não está satisfeita, a pessoa não é um todo completo, então considera-se Dependente.
Pressupostos: o O doente é indissociável da sua família e requer ajuda para se tornar independente; o Uma pessoa consegue controlar o seu ambiente a menos que esteja doente; 8
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o
Saúde é uma qualidade de vida essencial;
o Enfermeiro/Cuidador funcionam independentemente do médico.
Elementos: o Objetivo: Manter e repor a independência do utente para que ele possa satisfazer por si só as necessidades fundamentais; o Beneficiário: O utente que forma um conjunto complexo de 14 necessidades fundamentais comuns a qualquer ser humano doente ou saudável. o Origem: Fonte da dificuldade; o Intervenção: O ponto onde a pessoa é dependente. O modo de intervenção é completar a pessoa para que ela seja independente; o Resultado Esperado: Aumentar a independência – da melhoria à recuperação total. Promover uma morte serena.
Quatro grandes pilares que complementam e sustentam o Modelo Teório de Virgínia Henderson, são:
Pessoa: Todo com várias dimensões ligadas com o físico, social, psicológico e espiritual. Necessidade de assistência para obter saúde e independência;
Ambiente: Conjunto das condições externas que influenciam o equilíbrio e o bom funcionamento do individuo;
Cuidados: Têm como finalidade restabelecer e/ou conservar a independência da pessoa;
Saúde: Qualquer pessoa deseja a sua independência na satisfação das suas necessidades básicas. Segundo a OMS, Saúde é “um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não somente ausência de doença ou enfermidade”.
2.2. 14 Necessidades Humanas Básicas
Respirar: A necessidade de respirar é uma necessidade do ser vivo, que consiste na captação do oxigénio indispensável à vida celular e na libertação de dióxido de carbono, 9
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produto da combustão celular. As vias respiratórias permeáveis e o alvéolo pulmonar permitem a satisfação desta necessidade. Beber e Comer: A necessidade de beber e de comer é uma necessidade de todo o ser humano, que consiste em ingerir e absorver os alimentos, em quantidade e em qualidade suficiente, para garantir o seu crescimento, a conservação dos seus tecidos e a manutenção da energia indispensável ao bom funcionamento. Eliminar: A necessidade de eliminar é uma necessidade que o nosso organismo tem em livrar-se de substâncias nocivas e inúteis, que resultam do metabolismo celular. A excreção dos resíduos executa-se principalmente sob a forma de urina e fezes, sob a forma de suor, pela transpiração e também através da expiração pulmonar. Do mesmo modo, a menstruação é a eliminação de substâncias inúteis, no sexo feminino. Movimentar-se e manter uma boa postura: Movimentar-se e manter uma boa postura é uma necessidade de todo o ser vivo para que possa estar em movimento, mobilizar todas as partes do seu corpo, para movimentos coordenados e a própria manutenção do alinhamento dos mesmos, permitindo assim a eficácia das diferentes funções do organismo. A circulação sanguínea é favorecida pelos movimentos e pelas atividades físicas. Dormir e Descansar: A necessidade de dormir e de descansar é uma necessidade de todo o ser humano que consiste na tomada de sono e do repouso em boas condições, em quantidade suficiente para permitir ao organismo a obtenção do seu pleno rendimento. Vestir-se e Despir-se: A necessidade de se vestir e de se despir é uma necessidade de limpeza própria de cada individuo, que consiste em usar roupa adequada segundo as circunstâncias, para proteger o seu corpo do rigor do clima e permitir a libertação de movimentos. As roupas têm também um significado de pertença até de comunicação. Manter a temperatura do corpo dentro dos limites normais: A necessidade de manter a temperatura do corpo dentro dos limites normais, é uma necessidade de todo os ser humano, que consiste na conservação de uma temperatura mais ou menos constante para se manter saudável. 10
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Higiene e proteger a sua pele: A necessidade de limpeza, cuidado e a necessidade de proteger a sua pele, é uma necessidade própria do individuo em manter o seu corpo limpo, ter uma aparência cuidada e manter a pele saudável. Evitar Perigos: A necessidade de evitar perigos é uma necessidade do ser humano, em se proteger das agressões internas e externas, para assim, manter a sua integridade física e psicológica. Comunicar com os seus semelhantes: A necessidade de comunicar é uma necessidade de todo o ser humano, que consiste na troca de ideias, de experiências, de valores, opiniões, sentimentos e informações com os seus semelhantes. O ser humano utiliza todo um conjunto sinais verbais e não-verbais, num processo dinâmico permitindo às pessoas relacionarem-se umas com as outras. Agir segundo as suas crenças e valores: A necessidade de agir segundo as suas crenças e segundo os seus valores é uma necessidade de todo o individuo, que consiste em colocar os gestos, os atos, conforme a sua noção pessoal do bem, do mal, da justiça e da perseguição de uma ideologia. Preocupar-se com a sua realização pessoal: A necessidade de se preocupar com a sua realização pessoal, é uma necessidade de todo o individuo, em concluir as atividades, que lhe permitem satisfazer a sua necessidade de ser útil aos outros. As ações que o individuo conclui, permitem-lhe desenvolver o seu sentido criador e a utilização do seu potencial. A gratificação que individuo recebe, após as suas ações, pode permitir-lhe à máxima satisfação. Divertir-se: A necessidade de se divertir é uma necessidade de todo o ser humano, que consiste na ocupação agradável de uma tarefa, para a obtenção do descanso físico e psicológico. Aprender: A necessidade de aprender é uma necessidade de todo o ser humano, que consiste em adquirir conhecimentos, atitudes e habilidades para modificação do seu comportamento ou a aquisição de novos comportamentos, numa tarefa de manutenção ou de recuperação de saúde. 11
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3. OS CUIDADOS DE HIGIENE, CONFORTO E ELIMINAÇÃO NAS VÁRIAS FASES DA VIDA
Em toda e qualquer fase da vida cada pessoa saudável ou não, quer ou prima por obter a sua independência. Essa independência permite a cada um de nós satisfazer cada uma das 14 necessidades humanas básicas. No entanto, em qualquer uma das fases do ciclo da vida necessitamos de um cuidador que auxilie na satisfação das necessidades, mas a implicação de um cuidador não quer dizer necessariamente que se está doente, pois com saúde ou sem ela todos têm direito à independência.
Neste capítulo debruçamo-nos sobre os diversos tipos de cuidados de higiene, conforto e eliminação. Primeiramente e em qualquer atuação que seja realizada é necessário passar por um conjunto de etapas, que na área de Enfermagem se designa por Processo de Enfermagem. Este é um método eficiente de organizar o processo de pensamento para a tomada de decisão, através do qual a estrutura teórica da ciência da enfermagem é aplicada à prática da enfermagem. O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas. A avaliação inicial (Anamnese), onde é feita a colheita de dados do paciente; Diagnóstico de Enfermagem da necessidade afetada; Planeamento dos cuidados a serem prestados a fim de colmatar a necessidades afetada; Implementação e finalmente a Avaliação Final dos resultados obtidos/esperados. O Ambiente Terapêutico, é o meio físico e social envolvente em ambiente hospitalar e ou institucional. É neste espaço que se planeia e realiza a intervenção de maneira que os resultados sejam os esperados. É nele que se avalia as necessidades afetados do doente; todo e qualquer cuidado prestado será individualizado; nele teremos que demonstrar empatia e compreensão, é importante conseguir privacidade e respeitar a intimidade do doente e nunca esquecer de promover e estimula-lo a desenvolver atividades sejam elas de caris ocupacional seja no aspeto do cuidar. 12
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Para qualquer tipo de paciente doente ou são, o cuidador deve ter em conta a idade; o nível de perceção e compreensão; o estado emocional e as limitações físicas e cognitivas. Perante o paciente/doente e de maneira a prestar cuidados de excelência é fundamental providenciar um ambiente calmo e seguro; evitar ruídos, respeitar a privacidade, crenças e valores; explicar os procedimentos a realizar e encorajar o paciente a colaborar na realização dos cuidados. Todos estes aspetos referidos nos parágrafos anteriores dizem respeito aos Aspetos Psicológicos inerentes à prestação dos cuidados por parte dos cuidadores. Na prestação de qualquer tipo de cuidados deve ter-se em atenção os Aspetos Fisiológicos de cada paciente, pois estes estão relacionados com as capacidades físicas e com as alterações morfológicas que ocorrem nas diferentes fases da vida
3.1. Tipologia dos Cuidados de Higiene e Conforto Esta parte dos conteúdos, irá incidir sobre os diversos tipo de cuidados de higiene e conforto que qualquer pessoa deve satisfazer como necessidade básica. A satisfação desta necessidade humana básica além de contribuir para a independência do individuo, contribui para manter o seu corpo limpo, ter uma aparência cuidada e manter a pele saudável. Como benefícios de um boa higiene, apresentam-se os seguintes:
Pele saudável – isenta de infeções;
Melhora a circulação sanguínea;
Induz o sono e repouso;
Autoestima;
Bem-estar físico e psíquico – conforto.
Para uma melhor compreensão, dos vários tipos de higiene e após uma avaliação inicial do doente pode perceber-se que tipo de ajuda o doente em questão necessita. Neste caso fala-se em higiene sem ajuda; com ajuda total ou com ajuda parcial. Isto dependendo do tipo de dependência que o doente apresenta 13
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Entende-se por Ajuda total, lavar o corpo, trocar de roupa e arranjar o individuo e estimulá-lo a fazê-lo; Ajuda Parcial, consiste em lavar até 54% do corpo e assisti-lo a trocar de roupa e a arranjar-se. 3.1.1. Banho Relativamente ao Banho este pode ser realizado no leito, no chuveiro, ou na banheira sendo este último utilizado para fins terapêuticos. 3.1.2. Higiene Oral Segundo a DGS (Direção Geral de Saúde), as doenças orais constituem, pela sua elevada prevalência, um dos principais problemas de saúde da população infantil e juvenil. No entanto, se estas forem adequadamente prevenidas e precocemente tratadas, a cárie e as doenças periodontais apresentam custos económicos reduzidos e ganhos em saúde relevantes. O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral desenha uma estratégia global de intervenção assente na promoção da saúde, prevenção e tratamento das doenças orais, desenvolve-se ao longo do ciclo de vida e nos ambientes onde as crianças e jovens vivem e estudam. A intervenção de promoção da saúde oral, inicia-se durante a gravidez e desenvolve-se ao longo da infância, em Saúde Infantil e Juvenil, consolida-se no Jardimde-infância e na Escola, através da Saúde Escolar. Em Portugal, a cárie dentária apresenta na população infantil e juvenil um índice de gravidade moderada, isto é, o número de dentes cariados, perdidos e obturados por criança (CPOD) aos 12 anos de idade é de 2.951, e a percentagem de crianças livres de cárie dentária aos 6 anos é de 33%. A estratégia europeia e as metas definidas para a saúde oral, pela OMS, apontam para que, no ano 2020, pelo menos 80% das crianças com 6 anos estejam livres de cárie e, aos 12 anos, o CPOD não ultrapasse o valor de 1.53. A Promoção da Saúde Oral passa pelos vários ciclos de vida. Na consulta de saúde materna ou de vigilância da gravidez, a boca da mãe deve merecer particular atenção. Em caso de gravidez programada, a futura mãe, deverá fazer todos os tratamentos dentários necessários a uma boa saúde oral. Se já estiver grávida e tiver dentes cariados ou doença periodontal, não deve deixar de proceder ao tratamento. 14
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Uma boa saúde oral da mãe favorece a boa saúde oral do filho. Ainda antes de o bebé nascer, as consultas de vigilância da gravidez, são uma boa oportunidade para sensibilizar os pais para a importância da saúde oral no contexto de uma saúde global. Por isso, as mensagens devem dar destaque, aos cuidados a ter com a alimentação e a higienização da boca da criança, especialmente após a erupção do primeiro dente. Do nascimento aos três anos de idade, pretende-se sensibilizar os pais para que incorporem na rotina de higiene diária do bebé também a higiene da sua boca. Após a erupção do primeiro dente, a higienização deve começar a ser feita pelos pais, duas vezes por dia, utilizando uma gaze, uma dedeira ou uma escova macia, com um dentífrico fluoretado com 1000-1500 ppm (mg/l) de fluoreto, sendo uma das vezes, obrigatoriamente, após a última refeição. A quantidade de dentífrico a utilizar deve ser idêntica ao tamanho da unha do 5º dedo da mão, da própria criança (dedo mindinho). Nesta fase, pode permitir-se que, progressivamente, e sob vigilância, a criança comece a iniciar-se na escovagem dos dentes. Não se recomenda qualquer tipo de suplemento sistémico com fluoretos. Dos três aos seis anos de idade, A escovagem dos dentes, com um dentífrico fluoretado com 1000-1500 ppm (mg/l) deve continuar a ser realizada ou supervisionada pelos pais, dependendo da destreza manual da criança, pelo menos duas vezes por dia, sendo uma delas, obrigatoriamente, antes de deitar. A quantidade de dentífrico a utilizar deve ser mínima, isto é, idêntica ao tamanho da unha do 5º dedo da mão da própria criança, tal como se disse relativamente ao grupo etário anterior. Não se recomenda qualquer tipo de suplemento sistémico com fluoretos, à exceção das crianças de alto risco à cárie dentária. A qualidade da alimentação é determinante para a maturação orgânica e a saúde física e psicossocial. Nesta fase, a criança adquire muitos dos comportamentos alimentares. A diversidade na alimentação é a principal forma de garantir a satisfação das necessidades do organismo em nutrientes e evitar o excesso de ingestão de substâncias com riscos para a saúde. Desaconselha-se o consumo de guloseimas e refrigerantes, sobretudo fora das refeições. 15
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Se a criança fizer medicação crónica, deve dar-se preferência à prescrição de medicamentos sem açúcar. Dos três aos seis anos de idade no jardim-de-infância, As Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar preconizam uma intervenção educativa, em que a educação para a saúde e a higiene fazem parte do dia-a-dia do Jardim-de-infância. A criança terá oportunidade de cuidar da sua higiene e saúde, de compreender as razões por que não deve abusar de determinados alimentos e ter conhecimento do funcionamento dos diferentes órgãos. Desaconselha-se o consumo de guloseimas no Jardim-de-infância. Todas as crianças que frequentam os Jardins-de-infância devem fazer uma das escovagens dos dentes no estabelecimento de educação, sendo esta atividade particularmente importante para as que vivem em zonas mais desfavorecidas e apresentam cárie dentária. A escovagem dos dentes no Jardim-de-infância tem por objetivo a responsabilização progressiva da criança pelo auto-cuidado de higiene oral. Esta atividade deverá estar integrada no projeto educativo do Jardim-de-infância e ser pedagogicamente dinamizada pelos educadores de infância. Por volta dos 6 anos começam a erupcionar os primeiros molares permanentes. Pela sua própria morfologia, imaturidade e dificuldade na remoção da placa bacteriana das suas fissuras e fossetas, estes dentes são mais vulneráveis à cárie. Por isso, exigem uma atenção particular durante a erupção e uma técnica específica de escovagem. Mais de 6 anos de idade, a escovagem dos dentes já deverá ser efetuada pela criança, utilizando um dentífrico fluoretado, idêntico ao usado pelos adultos, portanto, com um teor de fluoreto entre 1000 e 1500 ppm (mg/l), numa quantidade aproximada de um (1) centímetro. A escovagem dentária deverá ser efetuada duas vezes por dia, sendo uma delas, obrigatoriamente, antes de deitar. Se a criança ainda não tiver destreza manual, recomendamos que esta atividade seja apoiada ou mesmo executada pelos pais. No que concerne á Educação Alimentar, a escola tem um papel fundamental na formação dos hábitos alimentares das crianças e dos jovens, pelo que é transmitido dentro
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da sala de aula, através dos conteúdos curriculares, mas também através da influência dos pares e professores e pela forma como são expostos os produtos no bufete e na cantina. As crianças e os jovens, que consomem mais alimentos ricos em açúcar e gorduras, e nos intervalos optam predominantemente por doces e bebidas açucaradas, têm suscetibilidade aumentada à cárie dentária. Os princípios da promoção da saúde devem constituir uma referência para os projetos de educação alimentar. As Escolas devem assegurar uma política nutricional que promova uma alimentação saudável, com coordenação entre os serviços que fornecem produtos alimentares na cantina e no bufete, não sendo admissíveis contradições entre as mensagens de educação alimentar, a oferta de alimentos e a forma como são confecionados.
3.1.2.1. Cuidados na higiene oral
Nos pontos seguintes irá abordar-se os cuidados a ter para promover e manter uma boa higiene oral, bem como as caraterísticas de uma escova de dentes.
Escovar os dentes pelos menos duas vezes por dia;
As escovas dentárias devem ter uma cabeça pequena e devem ser macias;
A quantidade de pasta dentífrica deve corresponder ao tamanho da unha do dedo mindinho;
Utilizar diariamente fio dentário;
O recurso a elixires para bochecho deve ter uma indicação clínica.
Características de uma escova de dentes:
Deve ser de tamanho adequado à boca;
Os filamentos devem ser de nylon;
As extremidades devem ser arredondadas;
Deve ter textura macia;
Quando utilizada apenas duas vezes por dia em a duração de 3-4 meses. 17
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Com o objetivo de manter a saúde oral, existem 4 técnicas de higiene oral que não devem ser descuradas e podem ser usadas em simultâneo. São elas a Escovagem, Fio Dentário, Selantes e Elixires. 3.1.3. Cuidados aos olhos
Verificar se existem lentes de contacto ou próteses oculares;
Lavar individualmente cada olho do canto interno para o canto externo;
Utilizar compressas diferentes para cada olho, a fim de evitar transmissão de infeções.
3.1.4. Cuidados aos Ouvidos Manter o canal auditivo externo, a cartilagem e a região em redor dos ouvidos limpos;
Lavar com compressas diferentes cada ouvido.
3.1.5. Cuidados ao nariz Limpar com um cotonete ou compressa humedecidos;
Assoar pode estar contraindicado, risco de epistáxis ( hemorragia).
3.1.6. Cuidados ao cabelo e couro cabeludo Melhora a aparência do doente;
Aumenta a sensação de bem-estar;
Estimula a circulação sanguínea;
Relaxa o paciente.
Não cortar o cabelo sem autorização do paciente;
Respeitas hábitos e crenças.
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3.1.7. Cuidados aos Pés – Pé Diabético - .
A Educação da pessoa com diabetes e seus familiares ou outros prestadores de cuidados, é a base da prevenção de lesões e amputações no contexto do tratamento do pé diabético. É, aliás, através da educação que se pode fazer toda a diferença, uma vez que pouco podemos mudar em relação às características clínicas e à evolução destas perante o acumular de anos de diabetes. Os cuidados diários aos pés são máxima importância de modo a prevenir o aparecimento de feridas, que podem ter uma evolução dramática.
Observação o Diária; o Num local com boa luminosidade; o Por alguém que veja bem ou com o auxílio de um espelho; o Em posição confortável; o Procurar manchas, gretas, alterações de temperatura.
Lavagem o Diária; o Num local com boa luminosidade; o Verificar a temperatura da água com o cotovelo; o Em posição confortável; o Usar sabonete hidratante; o Não colocar os pés em imersão.
Secagem o Com toalha clara; o Sem friccionar a pele o Ter atenção ao espaço entre os dedos: não forçar a entrada da toalha; se os dedos não se afastarem, usar papel absorvente.
Hidratação 19
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o Usar creme hidratante e não creme gordo; o Diariamente; o Não colocar creme nos dedos e entre eles; o Colocar creme da “raiz dos dedos” até ao joelho.
Corte das unhas o Não cortar; o Limar as unhas com lima de cartão; o Não rentes e retas; o Pelo menos semanalmente.
Tratar das calosidades o Não usar calicidas; o Não usar lâminas nem objetos cortantes; o Usar limas dos pés; o Pelo menos duas vezes por semana.
Meias o Meias 100% algodão; o Cor branca ou clara; o Sem costuras.
Sapatos o Biqueira larga e alta; o Sem costuras no interior; o Constituído por pele; o Com atacadores ou velcro; o Salto entre 2 a 4 cm; o Sola de borracha. 20
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Aquecer os pés o Não usar sacos de água quente nem nenhum tipo de aquecedor; o Não aquecer os pés à lareira; o Usar apenas roupa, como meias de lã, cobertores ou mantas.
Tratamento de feridas o Lavar com soro fisiológico ou água limpa; o Proteger com compressas e adesivo antialérgico; o Mostrar a um profissional de saúde.
3.1.8. Cuidados aos genitais Providenciar privacidade;
Posicionar em decúbito dorsal;
HOMEM: o Retrair suavemente o prepúcio e no final recolocá-lo sobre a glande; o Usar movimentos circulares do centro para periferia.
MULHER: o Lavar com movimentos de cima para baixo e de fora para dentro. o
3.1.9. Cuidados de Eliminação
Colocar arrastadeira: o Para evitar choques térmicos, passar a arrastadeira por água morna; o A arrastadeira é colocada quando o paciente está em decúbito dorsal. Coloca-se transversalmente e quando estiver na região nadegueira virar; o Quando já estiver colocada, pocisiona-se o paciente em fowler (45) ou semi-fowler (30).
Colocar o urinol: 21
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o Posicionar o paciente em fowler; o Fornecer o urinol ao paciente ou colocar o pénis dentro da entrada do urinol. 3.1.10. Cuidados de Conforto Os cuidados de conforto, são todos aqueles que complementam os cuidados de higiene diários, anteriormente referidos nos parágrafos acima. Nestes engloba-se o massajar e colocar creme as diversas áreas do corpo, fazer a cama, lavagem e troca da roupa diária, entre outros.
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4. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE (CIF) A CIF pertence à “família” das classificações internacionais desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para aplicação em vários aspetos da saúde. A família de classificações internacionais da OMS proporciona um sistema para a codificação de uma ampla gama de informações sobre saúde (diagnóstico, funcionalidade e incapacidade, motivos de contato com os serviços de saúde) e utiliza uma linguagem comum padronizada que permite a comunicação sobre saúde e cuidados de saúde, entre várias disciplinas e ciências. O objetivo geral da classificação é proporcionar uma linguagem unificada e padronizada assim como uma estrutura de trabalho para a descrição da saúde e de estados relacionados com a saúde. A classificação define os componentes da saúde e alguns componentes do bem-estar relacionados com a saúde (tais como educação e trabalho). Os domínios contidos na CIF podem, ser considerados como domínios da saúde e domínios relacionados com a saúde. Estes domínios são descritos com base na perspetiva do corpo, do indivíduo e da sociedade em duas listas: (1) Funções e Estruturas do Corpo, e (2) Atividades e Participação. Como classificação, a CIF agrupa sistematicamente diferentes domínios de uma pessoa com uma determinada condição de saúde. A Funcionalidade é um termo que engloba todas as funções do corpo, atividades e participação; de maneira similar, incapacidade é um termo que inclui deficiências, limitação da atividade ou restrição na participação. A CIF também relaciona os fatores ambientais que interagem com todos estes constructos. Neste sentido, a classificação permite ao utilizador registar perfis úteis da funcionalidade, incapacidade e saúde dos indivíduos em vários domínios.
4.1. Aplicações da CIF Desde a sua publicação como versão experimental, em 1980, a ICIDH tem sido utilizada para vários fins, por exemplo:
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Ferramenta estatística – na colheita e registo de dados (e.g. em estudos da população e inquéritos na população ou em sistemas de informação para a gestão);
Ferramenta na investigação – para medir resultados, a qualidade de vida ou os fatores ambientais;
Ferramenta clínica – avaliar necessidades, compatibilizar os tratamentos com as condições específicas, avaliar as aptidões profissionais, a reabilitação e os resultados;
Ferramenta de política social – no planeamento de sistemas de segurança social, de sistemas de compensação e nos projetos e no desenvolvimento de políticas;
Ferramenta pedagógica – na elaboração de programas educacionais, para aumentar a consciencialização e realizar ações sociais.
Como a CIF é uma classificação da saúde e dos estados relacionados com a saúde, também é utilizada por sectores, tais como, seguros, segurança social, trabalho, educação, economia, política social, desenvolvimento de políticas e de legislação em geral e alterações ambientais. Oferece uma estrutura conceptual para a informação aplicável aos cuidados de saúde pessoais, incluindo a prevenção, a promoção da saúde e a melhoria da participação, removendo ou atenuando as barreiras sociais e estimulando a atribuição de apoios e de facilitadores sociais.
4.2. Organização da CIF A CIF permite descrever situações relacionadas com a funcionalidade do ser humano e as suas restrições e serve como enquadramento para organizar esta informação. Ela estrutura a informação de maneira útil, integrada e facilmente acessível. A CIF organiza a informação em duas partes; (1) Funcionalidade e Incapacidade, (2) Fatores Contextuais. Cada parte tem dois componentes:
Componentes da Funcionalidade e da Incapacidade 24
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o Corpo: inclui duas classificações, uma para as funções dos sistemas orgânicos e outra para as estruturas do corpo. Nas duas classificações os capítulos estão organizados de acordo com os sistemas orgânicos. o Atividades e Participação: cobre a faixa completa de domínios que indicam os aspetos da funcionalidade, tanto na perspetiva individual como social.
Componentes dos Fatores Contextuais o Fatores Ambientais: Estes têm um impacto sobre todos os componentes da funcionalidade e da incapacidade e estão organizados de forma sequencial, do ambiente mais imediato do indivíduo até ao ambiente geral. o Fatores Pessoais: também são um componente dos fatores contextuais, mas eles não estão classificados na CIF devido à grande variação social e cultural associada aos mesmos.
4.3.Funcionalidade / Incapacidade Os componentes de Funcionalidade e da Incapacidade da CIF podem ser expressos de duas maneiras. Por um lado, eles podem ser utilizados para indicar problemas (incapacidade, limitação da atividade ou restrição de participação designadas pelo termo genérico deficiência); por outro lado, eles podem indicar aspetos não problemáticos da saúde e dos estados relacionados com a saúde resumidos sob o termo funcionalidade. A funcionalidade e a incapacidade de uma pessoa são concebidas como uma interação dinâmica entre os estados de saúde (doenças, perturbações, lesões, traumas, etc.) e os fatores contextuais. Como já foi indicado anteriormente, os Fatores Contextuais englobam fatores pessoais e ambientais. A CIF inclui uma lista abrangente de fatores ambientais que são considerados como um componente essencial da classificação. Os fatores ambientais interagem com todos os componentes da funcionalidade e da incapacidade. O constructo básico do
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componente dos Fatores Ambientais é o impacto facilitador ou limitador das características do mundo físico e social. 4.4. Unidade de Classificação A CIF classifica a saúde e os estados relacionados com a saúde. A unidade de classificação corresponde, portanto, a categorias dentro dos domínios da saúde e daqueles relacionados com a saúde. Assim, é importante notar que nesta classificação, as pessoas não são as unidades de classificação, isto é, a CIF não classifica pessoas, mas descreve a situação de cada pessoa dentro de uma gama de domínios de saúde ou relacionados com a saúde. Além disso, a descrição é sempre feita dentro do contexto dos fatores ambientais e pessoais.
4.5.Visão geral da CIF
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4.6. Visão geral dos componentes da CIF (conceitos)
Funções do corpo: são as funções fisiológicas dos sistemas orgânicos (incluindo as funções psicológicas).
Estruturas do corpo: são as partes anatómicas do corpo, tais como, órgãos, membros e seus componentes.
Deficiências: são problemas nas funções ou nas estruturas do corpo, tais como, um desvio importante ou uma perda.
Atividade: é a execução de uma tarefa ou acção por um indivíduo.
Limitações da atividade: são dificuldades que um indivíduo pode ter na execução de atividades.
Participação: é o envolvimento de um indivíduo numa situação da vida real.
Restrições na participação: são problemas que um indivíduo pode enfrentar quando está envolvido em situações da vida real.
Fatores ambientais: são compostos pelo ambiente físico, social e de atitudes em que as pessoas vivem e conduzem suas vidas. Esses fatores são externos aos indivíduos e podem ter uma influência positiva ou negativa sobre o seu desempenho; o Individual – no ambiente imediato do indivíduo, englobando espaços como o domicílio, o local de trabalho e a escola. o Social – estruturas sociais formais e informais, serviços e regras de conduta ou sistemas na comunidade ou cultura que têm um impacto sobre os indivíduos.
Fatores Pessoais: São o histórico particular da vida e do estilo de vida de um indivíduo e englobam as características do indivíduo que não são parte de uma condição de saúde ou de um estado de saúde. Podem incluir o sexo, raça, idade, outros estados de saúde, condição física, estilo de vida, hábitos, educação recebida, diferentes maneiras de enfrentar problemas, antecedentes sociais, nível de instrução, profissão, experiência passada e presente, (eventos na vida passada e na atual), padrão geral de
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comportamento, carácter, características psicológicas individuais e outras características.
4.7. Utilização da CIF
A CIF utiliza um sistema alfanumérico no qual as letras b, s, d e e são utilizadas para indicar Funções do Corpo, Estruturas do Corpo, Atividades e Participação e Fatores Ambientais. Essas letras são seguidas por um código numérico que começa com o número do capítulo (um dígito), seguido pelo segundo nível (dois dígitos) e o terceiro e quarto níveis (um dígito cada). A um qualquer indivíduo pode-lhe ser atribuído uma série de códigos em cada nível. Estes podem ser independentes ou estar inter-relacionados. Os códigos da CIF só estão completos com a presença de um qualificador, que indica a magnitude do nível de saúde (por exemplo, gravidade do problema). Os qualificadores são codificados com um, dois ou mais dígitos após um ponto separador. A utilização de qualquer código deve ser acompanhada de, pelo menos, um qualificador. Sem eles, os códigos não têm significado. Todos os três componentes classificados na CIF (Funções e Estruturas do Corpo, Atividades e Participação e Fatores Ambientais) são quantificados através da mesma escala genérica. Um problema pode significar uma deficiência, limitação, restrição ou barreira, dependendo do constructo. As palavras de qualificação apropriadas, conforme indicado nos parênteses abaixo, devem ser escolhidas de acordo com o domínio de classificação relevante (onde xxx significa o número de domínio do segundo nível). Para que essa quantificação seja utilizada de maneira universal, os procedimentos de avaliação devem ser desenvolvidos através de pesquisas. Estão disponíveis classes amplas de percentagens para aqueles casos em que se usam instrumentos de medida calibrados ou outras normas para quantificar deficiência, limitação de capacidade, problema de desempenho ou barreira. Por exemplo, a indicação de “nenhum problema” ou “problema completo” pode ter uma margem de erro até 5%. Um "problema moderado" é quantificado a meio da escala de dificuldade total. As percentagens devem ser calibradas 28
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nos diferentes domínios tendo como referência os valores standard da população, como percentis.
4.8. Qualificadores de Desempenho e de Capacidade Os códigos da CIF só estão completos com a presença de um qualificador, que indica a magnitude do nível de saúde (por exemplo, gravidade do problema). Os qualificadores são codificados com um, dois ou mais dígitos após um ponto separador. A utilização de qualquer código deve ser acompanhada de, pelo menos, um qualificador. Sem eles, os códigos não têm significado. O primeiro qualificador para Funções e Estruturas do Corpo, os qualificadores de desempenho e capacidade para Atividades e Participação, e o primeiro qualificador dos Fatores Ambientais descrevem a extensão dos problemas no respetivo componente.
Qualificador de Desempenho: Descreve o que um indivíduo faz no seu ambiente real ou atual. Uma vez que o ambiente atual sempre inclui o contexto geral social, desempenho pode ser entendido como “envolvimento em uma situação de vida” ou “a experiência vivenciada” das pessoas em seu contexto real.
Qualificador de Capacidade: Descreve a habilidade ou condição de um indivíduo para executar uma tarefa ou uma ação. Este constructo indica o nível provável mais alto de funcionalidade de uma pessoa em um dado domínio em um dado momento.
Componentes
Primeiro qualificador
Segundo qualificador 29
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Funções do Corpo (b)
Estruturas do Corpo (s)
Atividades e Participação (d)
Fatores Ambientais (e)
Qualificador genérico com a escala negativa, utilizado para indicar a extensão ou magnitude de uma deficiência Exemplo: b167.3 indica uma deficiência grave nas funções mentais específicas da linguagem. Qualificador genérico com a escala negativa, utilizado para indicar a extensão ou magnitude de uma deficiência Exemplo: s730.3 indica uma deficiência grave do membro superior
DESEMPENHO Qualificador genérico Problema no ambiente habitual da pessoa Exemplo :d5101.1 _ indica leve dificuldade para tomar banho se utilizar dispositivos de auxílio disponíveis no seu ambiente habitual. Qualificador genérico, com escala negativa e positiva, para indicar, respectivamente, a extensão dos barreiras e dos facilitadores
Nenhum
Utilizado para indicar a natureza da mudança na estrutura do corpo em questão: 0 nenhuma mudança na estrutura 1 ausência total 2 ausência parcial 3 parte suplementar 4 dimensões anormais 5 descontinuidade 6 desvio de posição 7 mudanças qualitativas na estrutura, incluindo retenção de líquidos 8 não especificada 9 não aplicável Exemplo: s730.32 para indicar a ausência parcial do membro superior CAPACIDADE Qualificador genérico Limitação, sem ajuda Exemplo: d5101._2 indica dificuldade moderada para tomar banho sem o recurso a dispositivos de auxílio ou a ajuda de outra pessoa.
Nenhum
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Exemplo: e130.2 indica que os produtos para a educação são uma obstáculo moderado. Inversamente, e130+2 indicaria que os produtos para a educação são um facilitador moderado
4.8.1. Funções do Corpo - Primeiro Qualificador
4.8.2. Estruturas do Corpo - Primeiro Qualificador
4.8.3. Estruturas do Corpo - Segundo Qualificador Utilizado para indicar a natureza da mudança na estrutura corporal correspondente. 0 - nenhuma mudança na estrutura 1 - ausência total 2 - ausência parcial 3 - parte adicional 31
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4 - dimensões aberrantes 5 - descontinuidade 6 - posição desviada 7 - mudanças qualitativas na estrutura, incluindo acumulação de fluidos 8 - não especificada 9 - não aplicável
4.8.4. Atividades e Participação
4.8.5. Fatores Ambientais – Primeiro Qualificador No caso dos fatores ambientais, este primeiro qualificador pode ser utilizado para indicar a extensão dos efeitos positivos do ambiente, i.e. facilitadores, ou a extensão dos efeitos negativos, i.e. barreiras. Ambos utilizam a mesma escala 0-4, mas para os facilitadores o ponto é substituído por um sinal +: por exemplo, e110+2.
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4.9.Classificação – Funções do Corpo
4.9.1. Funções Mentais
Funções mentais globais (b110-b139) b110 Funções da consciência b114 Funções da orientação b117 Funções intelectuais b122 Funções psicossociais globais b126 Funções do temperamento e da personalidade b130 Funções da energia e dos impulsos b134 Funções do sono b139 Funções mentais globais, outras especificas e não especificadas
Funções mentais específicas (b140-b189) b140 Funções da atenção b144 Funções da memória b147 Funções psicomotoras b152 Funções emocionais b156 Funções da percepção b160 Funções do pensamento b164 Funções cognitivas de nível superior b167 Funções mentais da linguagem b172 Funções de cálculo b176 Funções mentais para a sequência de movimentos complexos b180 Funções de experiência pessoal e do tempo b189 Funções mentais específicas, outras especificadas e não especificadas b198 Funções mentais, outras especificadas b199 Funções mentais, não especificadas
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4.9.2. Funções Sensoriais e Dor
Visão e funções relacionadas (b210-229) b210 Funções da visão b215 Funções dos anexos do olho b220 Sensações associadas ao olho e anexos b229 Visão e funções relacionadas, outras especificadas e não especificadas
Funções auditivas e vestibulares (b230-b249) b230 Funções auditivas b235 Funções vestibulares b240 Sensações associadas à audição e à função vestibular b249 Funções auditivas e vestibulares, outras especificadas e não especificadas
Funções sensoriais adicionais (b250-b279) b250 Função gustativa b255 Função olfativa b26b265 Função táctil b270 Funções sensoriais relacionadas com a temperatura e outros estímulos b279 Funções sensoriais adicionais, outras especificadas e não especificadas
Dor (b280-b289) b280 Sensação de dor b289 Sensação de dor, outras especificadas e não especificadas b298 Funções sensoriais e dor, outras especificadas b299 Funções sensoriais e dor, não especificadas
4.9.3. Funções da Voz e da Fala b310 Funções da voz b320 Funções da articulação b330 Funções da fluência e do ritmo da fala 34
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b340 Funções de outras formas de vocalização b398 Funções da voz e da fala, outras especificadas b399 Funções da voz e da fala, não especificadas
4.9.4. Funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematológico e imunológico e do aparelho respiratório
Funções do aparelho cardiovascular (b410-b429) b410 Funções cardíacas b415 Funções dos vasos sanguíneos b420 Funções da pressão arterial b429 Funções do aparelho cardiovascular, outras especificadas e não especificadas
Funções dos sistemas hematológico e imunológico (b430-b439) b430 Funções do sistema hematológico b435 Funções do sistema imunológico b439 Funções dos sistemas hematológico e imunológico, outras especificadas e não especificadas
Funções do aparelho respiratório (b440-b449) b440 Funções da respiração b445 Funções dos músculos respiratórios b449 Funções do aparelho respiratório, outras especificadas e não especificadas
Funções e sensações adicionais dos aparelhos cardiovascular e respiratório (b450b469) b450 Funções respiratórias adicionais b455 Funções de tolerância ao exercício b460 Sensações associadas às funções cardiovasculares e respiratórias b469 Funções e sensações adicionais dos aparelhos cardiovascular e respiratório, outras especificadas e não especificadas 35
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b498 Funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematológico e imunológico e do aparelho respiratório, outras especificadas b499 Funções do aparelho cardiovascular, dos sistemas hematológico e imunológico e do aparelho respiratório, não especificadas
4.9.5. Funções do aparelho digestivo e dos sistemas metabólico e endócrino Funções relacionadas com o aparelho digestivo (b510-b539) b510 Funções de ingestão b515 Funções digestivas b520 Funções de assimilação b525 Funções de defecação b530 Funções de manutenção do peso b535 Sensações associadas ao aparelho digestivo b539 Funções relacionadas com o aparelho digestivo, outras especificadas e não especificadas
Funções relacionadas com os sistemas metabólicos e endócrino (b540-b559) b540 Funções metabólicas gerais b545 Funções de equilíbrio hídrico, mineral e electrolítico b550 Funções termo reguladoras b555 Funções das glândulas endócrinas b559 Funções relacionadas com os sistemas metabólico e endócrino, outras especificadas e não especificadas b598 Funções do aparelho digestivo e dos sistemas metabólico e endócrino, outras especificadas b599 Funções do aparelho digestivo e dos sistemas metabólico e endócrino, não especificadas
4.9.6. Funções geniturinárias e reprodutivas 36
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Funções urinárias (b610-639) b610 Funções de excreção urinária b620 Funções miccionais b630 Sensações associadas às funções urinárias b639 Funções urinárias, outras especificadas e não especificadas
Funções genitais e reprodutivas (b640-b679) b640 Funções sexuais b650 Funções relacionadas com a menstruação b660 Funções de procriação b670 Sensações associadas às funções genitais e reprodutivas b679 Funções genitais e reprodutivas, outras especificadas e não especificadas b698 Funções geniturinárias e reprodutivas, outras especificadas b699 Funções geniturinárias e reprodutivas, não especificadas
4.9.7. Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento Funções das articulações e dos ossos (b710-b729) b710 Funções da mobilidade das articulações b715 Funções da estabilidade das articulações b720 Funções da mobilidade dos ossos b729 Funções das articulações e dos ossos, outras especificadas e não especificadas
Funções musculares (b730-b749) b730 Funções da força muscular b735 Funções do tónus muscular b740 Funções da resistência muscular b749 Funções musculares, outras especificadas e não especificadas
Funções relacionadas com o movimento (b750-b789) b750 Funções de reflexos motores 37
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b755 Funções de reacções motoras involuntárias b760 Funções de controlo do movimento voluntário b765 Funções dos movimentos involuntários b770 Funções relacionadas com o padrão de marcha b780 Sensações relacionadas com os músculos e as funções do movimento b789 Funções do movimento, outras especificadas e não especificadas b798 Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento, outras especificadas b799 Funções neuromusculoesqueléticas e relacionadas com o movimento, não especificadas
4.9.8. Funções da pele e estruturas relacionadas Funções da pele (b810-b849) b810 Funções protectoras da pele b820 Funções reparadoras da pele b830 Outras funções da pele b840 Sensação relacionada com a pele b849 Funções da pele, outras especificadas e não especificadas
Funções dos pêlos e das unhas (b850-b869) b850 Funções dos pêlos b860 Funções das unhas b869 Funções dos pêlos e das unhas, outras especificadas e não especificadas b898 Funções da pele e estruturas relacionadas, outras especificadas b899 Funções da pele e estruturas relacionadas, não especificadas
4.10. Classificação - Estruturas do Corpo
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4.10.1. Estruturas do sistema nervoso
s110 Estrutura do cérebro s120 Medula espinhal e estruturas relacionadas s130 Estrutura das meninges s140 Estrutura do sistema nervoso simpático s150 Estrutura do sistema nervoso parassimpático s198 Estrutura do sistema nervoso, outra especificada s199 Estrutura do sistema nervoso, não especificada
4.10.2. Olho, ouvido e estruturas relacionadas
s210 Estrutura da cavidade ocular s220 Estrutura do globo ocular s230 Estruturas anexas ao olho s240 Estrutura do ouvido externo s250 Estrutura do ouvido médio s260 Estrutura do ouvido interno s298 Olho, ouvido e estruturas relacionadas, outras especificadas s299 Olho, ouvido e estruturas relacionadas, não especificadas
4.10.3. Estruturas relacionadas com a voz e a fala
s310 Estrutura do nariz s320 Estrutura da boca s330 Estrutura da faringe s340 Estrutura da laringe s398 Estruturas relacionadas com a voz e a fala, outras especificadas s399 Estruturas relacionas com a voz e a fala, não especificadas
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4.10.4. Estruturas do aparelho cardiovascular, do sistema imunológico e do aparelho respiratório
s410 Estrutura do aparelho cardiovascular s420 Estrutura do sistema imunológico s430 Estrutura do aparelho respiratório s498 Estruturas do aparelho cardiovascular, do sistema imunológico e do aparelho respiratório, outras especificadas s499 Estruturas do aparelho cardiovascular, do sistema imunológico e do aparelho respiratório, não especificadas 4.10.5. Estruturas relacionadas com o aparelho digestivo e com os sistemas metabólico e endócrino
s510 Estrutura das glândulas salivares s520 Estrutura do esófago s530 Estrutura do estômago s540 Estrutura dos intestinos s550 Estrutura do pâncreas s560 Estrutura do fígado s570 Estrutura da vesícula e vias biliares s580 Estrutura das glândulas endócrinas s598 Estruturas relacionadas com o aparelho digestivo e com os sistemas metabólico e endócrino, outras especificadas s599 Estruturas relacionadas com o aparelho digestivo e com os sistemas metabólico e endócrino, não especificadas
4.10.6. Estruturas relacionadas com os aparelhos geniturinário e reprodutivo
s610 Estrutura do aparelho urinário s620 Estrutura do pavimento pélvico s630 Estrutura do aparelho reprodutivo 40
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s698 Estruturas relacionadas com os aparelhos geniturinário e reprodutivo, outras especificadas s699 Estruturas relacionadas com os aparelhos geniturinário e reprodutivo, não especificadas
4.10.7. Estruturas relacionadas com o movimento
s710 Estrutura da região da cabeça e do pescoço s720 Estrutura da região do ombro s730 Estrutura do membro superior s740 Estrutura da região pélvica s750 Estrutura do membro inferior s760 Estrutura do tronco s770 Estruturas musculoesqueléticas adicionais relacionadas ao movimento s798 Estruturas relacionadas com o movimento, outras especificadas s799 Estruturas relacionadas com o movimento, não especificadas
4.10.8. Pele e estruturas relacionadas
s810 Estrutura das áreas da pele s820 Estrutura das glândulas da pele s830 Estrutura das unhas s840 Estrutura dos pêlos s898 Pele e estruturas relacionadas, outras especificadas s899 Pele e estruturas relacionadas, não especificadas
4.11. Atividades e Participação
4.11.1. Aprendizagem e aplicação de conhecimentos 41
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Experiências sensoriais intencionais (d110-d129) d110 Observar d115 Ouvir d120 Outras perceções sensoriais intencionais d129 Experiências sensoriais intencionais, outras especificadas e não especificadas
Aprendizagem básica (d130-d159) d130 Imitar d135 Ensaiar (Repetir) d140 Aprender a ler d145 Aprender a escrever d150 Aprender a calcular d155 Adquirir competências d159 Aprendizagem básica, outra especificada e não especificada
Aplicação do conhecimento (d160-d179) d160 Concentrar a atenção d163 Pensar d166 Ler d170 Escrever d172 Calcular d175 Resolver problemas d177 Tomar decisões d179 Aplicação do conhecimento, outra especificada d198 Aprendizagem e aplicação do conhecimento, outras especificadas d199 Aprendizagem e aplicação do conhecimento, não especificadas
4.11.2. Tarefas e exigências gerais d210 Realizar uma única tarefa d220 Realizar tarefas múltiplas 42
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d230 Realizar a rotina diária d240 Lidar com o stresse e outras exigências psicológicas d298 Tarefas e exigências gerais, outras especificadas d299 Tarefas e exigências gerais, não especificadas 4.11.3. Comunicação
Comunicar e receber mensagens (d310-d329) d310 Comunicar e receber mensagens orais d315 Comunicar e receber mensagens não verbais d320 Comunicar e receber mensagens usando linguagem gestual d325 Comunicar e receber mensagens escritas d329 Comunicar e receber mensagens, outras especificadas e não especificadas
Comunicar e produzir mensagens (d330-d349) d330 Falar d335 Produzir mensagens não verbais d340 Produzir mensagens usando linguagem gestual d345 Escrever mensagens d349 Comunicar e produzir mensagens, outra especificada e não especificada
Conversação e utilização de dispositivos e de técnicas de comunicação (d350-d369) d350 Conversação d355 Discussão d360 Utilização de dispositivos e de técnicas de comunicação d369 Conversação e utilização de dispositivos e de técnicas de comunicação, outros especificados e não especificados d398 Comunicação, outra especificada d399 Comunicação, não especificada
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4.11.4. Mobilidade
Mudar e manter a posição do corpo (d410-d429) d410 Mudar a posição básica do corpo d415 Manter a posição do corpo d420 Auto-transferências d429 Mudar e manter a posição do corpo, outras especificadas e não especificadas
Transportar, mover e manusear objetos (d430-d449) d430 Levantar e transportar objetos d435 Mover objetos com os membros inferiores d440 Utilização de movimentos finos da mão d445 Utilização da mão e do braço d449 Transportar, mover e manusear objetos, outros especificados e não especificados
Andar e deslocar-se (d450-d469) d450 Andar d455 Deslocar-se d460 Deslocar-se por diferentes locais d465 Deslocar-se utilizando algum tipo de equipamento d469 Andar e mover-se, outros especificados e não especificados
Deslocar-se utilizando transporte (d470-d489) d470 Utilização de transporte d475 Conduzir d480 Montar animais como meio transporte d489 Deslocar-se utilizando transporte, outros especificados e não especificados d498 Mobilidade, outra especificada d499 Mobilidade, não especificada
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4.11.5. Auto cuidados d510 Lavar-se d520 Cuidar de partes do corpo d530 Cuidados relacionados com os processos de excreção d540 Vestir-se d550 Comer d560 Beber d570 Cuidar da própria saúde d598 Auto cuidados, outros especificados d599 Auto cuidados, não especificados
4.11.6. Vida doméstica
Aquisição do necessário para viver (d610-d629) d610 Aquisição de um lugar para morar d620 Aquisição de bens e serviços d629 Aquisição do necessário para viver, outro especificado e não especificado Tarefas domésticas (d630-d649) d630 Preparar refeições d640 Realizar as tarefas domésticas d649 Tarefas domésticas, outras especificadas e não especificadas
Cuidar dos objetos da casa e ajudar os outros (d650-d669) d650 Cuidar dos objetos da casa d660 Ajudar os outros d669 Cuidar dos objetos da casa e ajudar os outros, outros especificados e não especificados d698 Vida doméstica, outra especificada d699 Vida doméstica, não especificada
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4.11.7. Interações e relacionamentos interpessoais
Interações interpessoais gerais (d710-d729) d710 Interações interpessoais básicas d720 Interações interpessoais complexas d729 Interações interpessoais gerais, outras especificadas e não especificadas
Relacionamentos interpessoais particulares (d730-d779) d730 Relacionamento com estranhos d740 Relacionamento formal d750 Relacionamentos sociais informais d760 Relacionamentos familiares d770 Relacionamentos íntimos d779 Relacionamentos interpessoais particulares, outros especificados e não especificados d798 Interações e relacionamentos interpessoais, outros especificados d799 Interações e relacionamentos interpessoais, não especificados
4.11.8. Áreas principais da vida
Educação (d810-d839) d810 Educação informal d815 Educação pré-escolar d820 Educação escolar d825 Formação profissional d830 Educação de nível superior d839 Educação, outra especificada e não especificada Trabalho e emprego (d840-d859) d840 Estágio (preparação para o trabalho) d845 Obter, manter e sair de um emprego 46
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d850 Trabalho remunerado d855 Trabalho não remunerado d859 Trabalho e emprego, outros especificados e não especificados
Vida económica (d860-d879) d860 Transações económicas básicas d865 Transações económicas complexas d870 Auto-suficiência económica d879 Vida económica, outra especificada e não especificada d898 Áreas principais da vida, outras especificadas d899 Áreas principais da vida, não especificadas
4.11.9. Vida comunitária, social e cívica d910 Vida comunitária d920 Recreação e lazer d930 Religião e espiritualidade d940 Direitos Humanos d950 Vida política e cidadania d998 Vida comunitária, social e cívica, outra especificada d999 Vida comunitária, social e cívica, não especificada 4.12. Fatores Ambientais 4.12.1. Produtos e tecnologia e110 Produtos ou substâncias para consumo pessoal e115 Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária e120 Produtos e tecnologias destinados a facilitar a mobilidade e o transporte pessoal em espaços interiores e exteriores e125 Produtos e tecnologias para a comunicação e130 Produtos e tecnologias para a educação e135 Produtos e tecnologias para o trabalho 47
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e140 Produtos e tecnologias para a cultura, atividades recreativas e desportivas e145 Produtos e tecnologias para a prática religiosa e espiritualidade e150 Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas em prédios para uso público e155 Arquitetura, construção, materiais e tecnologias arquitetónicas em prédios para uso privado e160 Produtos e tecnologias relacionados com a utilização e a exploração dos solos e165 Bens e198 Produtos e tecnologias, outros especificados e199 Produtos e tecnologias, não especificados
4.12.2. Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo homem e210 Geografia física e215 População e220 Flora e fauna e225 Clima e230 Desastres naturais e235 Desastres causados pelo homem e240 Luz e245 Mudanças relacionadas com o tempo e250 Som e255 Vibração e260 Qualidade do ar e298 Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo homem, outro especificado e299 Ambiente natural e mudanças ambientais feitas pelo homem, não especificado 4.12.3. Apoio e relacionamentos e310 Família próxima e315 Família alargada e320 Amigos e325 Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunidade 48
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e330 Pessoas em posição de autoridade e335 Pessoas em posição subordinada e340 Prestadores de cuidados pessoais e assistentes pessoais e345 Estranhos e350 Animais domesticados e355 Profissionais de saúde e360 Outros profissionais e398 Apoio e relacionamentos, outros especificados e399 Apoio e relacionamentos, não especificados
4.12.4. Atitudes e410 Atitudes individuais de membros da família próxima e415 Atitudes individuais de membros da família alargada e420 Atitudes individuais de amigos e425 Atitudes individuais de conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunidade e430 Atitudes individuais de pessoas em posições de autoridade e435 Atitudes individuais de pessoas em posições subordinadas e440 Atitudes individuais de prestadores de cuidados pessoais e dos assistentes pessoais e445 Atitudes individuais de estranhos e450 Atitudes individuais de profissionais de saúde e455 Atitudes individuais de outros profissionais e460 Atitudes sociais e465 Normas, práticas e ideologias sociais e498 Atitudes, outras especificadas e499 Atitudes, não especificadas
4.12.5. Serviços, sistemas e políticas e510 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a produção de bens de consumo e515 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a arquitectura e a construção e520 Serviços, sistemas e políticas relacionados com o planeamento de espaços abertos 49
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e525 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a habitação e530 Serviços, sistemas e políticas relacionados com os serviços de utilidade pública e535 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a área da comunicação e540 Serviços, sistemas e políticas relacionados com os transportes e545 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a proteção civil e550 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a área jurídico-legal e555 Serviços, sistemas e políticas relacionados com associações e organizações e560 Serviços, sistemas e políticas relacionados com os meios de comunicação e565 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a economia e570 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a segurança social e575 Serviços, sistemas e políticas relacionados com o apoio social geral e580 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a saúde e585 Serviços, sistemas e políticas relacionados com a educação e a formação profissional e590 Serviços, sistemas e políticas relacionados com o trabalho e o emprego e595 Serviços, sistemas e políticas relacionados com o sistema político e598 Serviços, sistemas e políticas, outros especificados e599 Serviços, sistemas e políticas, não especificados
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BIBLIOGRAFIA
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