ABNT/CB-03 AB NT/CB-03 PROJETO 03:018.01-00 03: 018.01-003 3 FEVEREIRO: 2011
Unidades marítimas fixas e móveis - Instalações elétricas - Parte 6: Instalação APRESENTAÇÃO APRESENTA ÇÃO 1) Esta Parte do Projeto 03:018.01-003 foi elaborada pela Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Unidades Marítimas Móveis e Fixas (CE-03:018.01) do Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), nas reuniões de:
19/05/2010
16/06/2010
14/07/2010
10/08/2010
15/09/2010
27/10/2010
17/11/2010
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2) Previsto para ser equivalente à IEC 61892-6:2007; 61892-6:2007; 3) Não tem valor normativo; 4) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentaçã documentação o comprobatória; 5) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:
Participante
Representante
César Medeiros
PETROBRAS
Wagney Alves
PETROBRAS
Fabio Lamothe Cardoso
ELETRO-ESTUDOS Engenharia
Luiz Rosendo Toste Gomez
SCHNEIDER ELETRIC
Nicolás Mínguez
PROYELCO
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Unidades marítimas fixas e móveis - Instalações elétricas - Parte 6: Instalação Mobile and fixed offshore units - Eletrical installations - Part 6: Installation
Palavras-chave: Palavras-chave: Unidades marítimas fixas e móveis. Instalações elétricas. Instalação Descriptors: Mobile and fixed offshore units - Eletrical installations installations - Installation
Sumário Introdução 1 Escopo 2 Referências Referências nor mativas 3 Termos Termos e definiçõ es 4 At err ament amen t o e l ig ação de equi eq ui pament pam entos os 4.1 Generalidades 4.2 At err ament amen t o de d e par tes cond co ndut ut iv as expo ex post st as 4.3 Equipotencialização 4.4 Conexões para equipot encialização encialização 4.5 Conexões à estrutura estrut ura da unidade 4.6 Proteção Proteção contr a corrosão galvânica galvânica 4.7 Coberturas metálic as de cabos 4.8 Suportes e bandejas para cabos 4.9 Dutos de aquecimento , ventilação, ar ar condi co ndicion cion ado (HVAC) (HVAC) e vasos 5 Cabos e fiação 5.1 Generalidades 5.2 Instalação 5.3 Rotas de cabos 5.4 Amarr Am arr ação e su port po rt e de c abos abo s 5.5 Emendas Emendas e derivações 5.6 Extremidades de cabos 5.7 Termi Terminação nação de cabo 5.8 Leitos e bandejas bandejas para cabos 5.9 Cabos Cabos e fi ação ação para a interli gação de equi equipamentos pamentos 6 Geradores Geradores e mot ores 6.1 Generalidades 6.2 Instalação 7 Transformadores 7.1 Generalidades 7.2 Instalação e lo calização calização 7.3 Seccionamento de enrolamentos 8 Conjuntos de manobra e control e 8.1 Generalidades 8.2 Localização 8.3 Tapetes Tapetes is olantes NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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8.4 8.5 8.6 9 10 10.1 10.2 10.3 10.4 10.5 10.6 10.7 (VRLA) 10.8 10.9 11 11.1 11.2 11.3 11.4 11.5 12 12.1 12.2 12.3 13 13.1 13.2 13.3 13.4 13.5 13.6 13.7 14 14.1 14.2 14.3 14.4 14.5 14.6 14.7 14.8 14.9 14.9.1 14.9.2 14.9.3 14.9.4 14.9.5 14.10
Corredores Corredores em frente a conjuntos de manobra e control e Espaço na parte traseira e nos co rredor es Localiza Locali zação ção dos painéis de dist ribuiç rib uição ão e suas seções Conversores a semicondutores Baterias Localização Acess Ac esso o Instalação elétri elétrica ca em em compartim com partimentos entos de baterias Proteção Proteção c ontra cor rosão Fixação e supo rtes Proteção de circuitos de baterias Requisitos adicionais para baterias do tipo chumbo-ácida reguladas a válvula Proteção contra choque elétrico Etiquetas de indic adores ou marcação Luminárias Generalidades Grau de prot eção e requisito requis itoss de segur segurança ança Iluminação Ilumi nação de descarga descarga com tensão sup erior a 250 V Iluminação Ilumi nação de emergência emergência e de rotas de fuga Sistema de auxílio à navegação navegação Ap arelho arel ho s de d e cozin co zin ha e aquec aq uecim im ent o Proteção de materiais combustíveis Localização Localização de conjunt os de con trole e de manobra Montagem de aparelhos aparelhos de aquecim aquecimento ento de ambiente Traceamento Traceamento e aqueciment aqueciment o de superf ície Generalidades Cabos Cabos de traceamento traceamento Marcação Proteção Requis Requis itos ito s para a instalação em áreas áreas classif icadas Proteção mecânic mecânica a Caixas Caixas de ju nção Controle e instrumentação Generalidades Ar ranjo ran jo Indicadores Plaquetas Plaquetas de Indi cadores Cores de indicadores* Proteção contra vazamento de fluidos Proteção contra condensação Proteção durante o período de ins talação Sensores Localiza Locali zação ção de sensores Sensor Sensor es de temperatura temperatura Sensor Sensor es de pressão Invólucro Ensaios e calibr ação Mediçõ Mediçõ es e indicações NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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14.10.1 Similaridade de instr umentos 14.10.2 Sentido dos valores da escala 14.10.3 Divisão de escala 14.10.4 Sequência de controle automática 14.10.5 Controle centralizado 14.11 Controles 14.11.1 Sentido de movimento 14.11.2 Manoplas de contr ole 14.11.3 Indicadores 14.12 Sistema de alarme 15 Comunicação 16 Proteção contra descargas atmosféricas 16.1 Generalidades 16.2 Proteção contra danos à estrutur a primária 16.3 Captores aéreos 16.4 Condutores de descida 16.5 Proteção contr a danos secundários 17 Ensaio de comissionamento da instalação 17.1 Generalidades 17.2 Inspeções e ensaios 17.3 Instrumentos de ensaio de isolamento 17.4 Resistência de isolamento 17.4.1 Cabeamento 17.4.2 Geradores e mot ores 17.4.3 Painéis pri ncipais, painéis setoriais e painéis de dist ribuição 17.5 Geradores 17.6 Conjunto de Manobra 17.7 Equipamentos de iluminação, aquecimento e cozinha 17.8 Sistemas de comunicação 17.9 Sistemas de emergência e de segurança 17.10 At err amento 17.11 Queda de tensão 17.12 Requisitos de Convenções Internacionais e regulamentos 18 Documentação 18.1 Generalidades 18.2 Equipamentos 18.3 Ensaios 18.4 Manutenção Anexo A (i nf or mat ivo) Ensaio de Desempenho Bibliografia Tabela 1 – Seções dos condutores de pr oteção (PE) e conexões de aterramento Tabela 2 – Tipo de Invólu cro-prensa-cabos Tabela 3 – Localização das baterias em f unção da co rrente de carga Tabela 4 – Tensão de ensaio
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Prefácio Nacional A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61892-6:2007, que foi elaborada pelo Technical Committee Electrical Installations of Ships and of Mobile and Fixed Offshore Units (IEC/TC 18), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005. A ABNT NBR IEC 61892, sob o título geral “ Unidades marítimas fixas e móveis - Instalações elétricas ”, tem previsão de conter as seguintes partes: ⎯
Parte 1: Requisitos e condições gerais;
⎯
Parte 2: Projeto de sistemas elétricos;
⎯
Parte 3: Equipamentos;
⎯
Parte 4: Cabos1)*;
⎯
Parte 5: Unidades móveis;
⎯
Parte 6: Instalação;
⎯
Parte 7: Áreas classificadas.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This part of ABNT NBR IEC 61892 contains provisions for electrical installation in mobile and fixed offshore units including pipeline, pumping or 'pigging' stations, compressor stations and exposed location single buoy moorings, used in the offshore petroleum industry for drilling, processing and for storage purposes. It applies to all installations, whether permanent, temporary, transportable or hand-held, to a.c. installations up to and including 35 000 V and d.c. installations up to and including 750 V (a.c. and d.c. voltages are nominal values).
1) Antes da IEC 61892-4 ser publicada, deve-se fazer referência à série IEC 60092-35X. * NOTA DA TRADUÇÃO: A IEC 61892-4 foi publicada em 05/06/2007.
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ABNT/CB-03 PROJETO 03:018.01-003 FEVEREIRO: 2011 This standard does not apply to electrical installations in rooms used for medical purposes, or in tankers.
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Introdução A série ABNT NBR IEC 61892 constitui um conjunto de Normas destinadas a garantir segurança no projeto, seleção, instalação, manutenção e uso de equipamentos elétricos de geração, acumulação, distribuição e utilização de energia elétrica para todos os fins em unidades marítimas aplicadas na prospecção e exploração de reservas petrolíferas. Esta parte da ABNT NBR IEC 61892 também incorpora e coordena, dentro do possível, regulamentações existentes e forma um código de interpretação, onde aplicável, dos requisitos da International Maritime Organization (IMO). Esta Norma é um guia para futuras regulamentações que possam ser elaboradas e uma declaração de práticas para proprietários, construtores de unidades marítimas e organizações relacionadas. Esta Norma baseia-se em equipamentos e práticas que são de uso corrente, mas não tem como objetivo, em absoluto, impedir o desenvolvimento de técnicas novas ou aprimoradas. O objetivo final foi produzir um conjunto de Normas destinado exclusivamente à indústria marítima de petróleo.
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Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 61892 contém disposições relativas às instalações elétricas em unidades fixas e móveis, usadas na indústria marítima de petróleo, com a finalidade de perfuração, produção, processamento e armazenamento, incluindo oleodutos e gasodutos, estações de bombeamento, estações de lançamento ou recebimento de ‘ pigs’, estações de compressão e monobóias de ancoragem. É aplicável a todas as instalações, sejam elas permanentes, temporárias, transportáveis ou portáteis, em c.a. até 35 000 V, inclusive, e c.c. até 750 V, inclusive (as tensões c.a. e c.c. são valores nominais). Esta parte da Norma não é aplicável a instalações elétricas em salas usadas para finalidades médicas ou em navios-tanques.
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Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR IEC 60079-14:2009, Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas
IEC 60447:2004, Basic and safety principles for man-machine interface – Actuating principles IEC 60502-1:2004, Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from 1 kV (Um = 1,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) – Part 1: Cables for rated voltages of 1 kV (Um=1,2 kV) up to 3 kV (Um = 3,6 kV)
IEC 60502-2:2005, Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages from 1 kV (Um=1.2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV) – Part 2: Cables for rated voltages from 6 kV (Um = 7,2 kV) up to 30 kV (Um = 36 kV)
IEC 60623:2001, Secondary cells and batteries containing alkaline or other non-acid electrolytes – Vented nickel-cadmium prismatic rechargeable single cells
IEC 60825 (todas as partes), Safety of laser products IEC 60896-11:2002, Stationary lead-acid batteries – Part 11: Vented types – General requirements and methods of test
ABNT NBR IEC 61892-1:2006 *, Unidades marítimas fixas e móveis - Instalações elétricas - Parte 1: Requisitos e condições gerais
ABNT NBR IEC 61892-2:2009 **, Unidades marítimas fixas e móveis - Instalações elétricas - Parte 2: * NOTA DA TRADUÇÃO: Na Seção 2, Referências normativas, da IEC 61892-6:2007, é feita referência à IEC 61892-1:2001, a
qual é tecnicamente equivalente à ABNT NBR IEC 61892-1:2006. Desta forma, esta Norma foi substituída na Seção 2 e em todas as demais seções onde era mencionada. ** NOTA DA TRADUÇÃO: Na Seção 2, Referências normativas, da IEC 61892-6:2007, é feita referência à IEC 61892-2:2005, a
qual é tecnicamente equivalente à ABNT NBR IEC 61892-2:2009. Desta forma, esta Norma foi substituída na Seção 2 e em todas as demais seções onde era mencionada.
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ABNT/CB-03 PROJETO 03:018.01-003 FEVEREIRO: 2011 Projeto de sistemas elétricos
IEC 61892-3, Mobile and fixed offshore units – Electrical installations – Part 3: Equipment IEC 61892-4, Mobile and fixed offshore units – Electrical installations – Part 4: Cables IEC 61892-7:1997, Mobile and fixed offshore units – Electrical installations – Part 7: Hazardous areas ISO 8468:1990, Ship's bridge layout and associated equipment – Requirements and guidelines
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Termos e definições
Para os efeitos deste documento os termos e definições da ABNT NBR IEC 61892-1 e os seguintes se aplicam. 3.1 autoridade l egal entidade governamental e/ou sociedade classificadora cujas regras a unidade deve atender 3.2 ligação ligação de partes não condutoras para assegurar a continuidade da conexão elétrica ou para equalizar o potencial entre as partes 3.3 aquecimento elétrico de superfície calor gerado na camada superficial de um corpo a ser aquecido por meios elétricos a fim de aumentar ou manter a sua temperatura 3.4 sist ema de aquecimento elétrico de superfície sistema de dispositivos de aquecimento elétrico de superfície juntamente com quaisquer controles, isolamento térmico e revestimento protetor , projetado para atender a uma necessidade especificada de aquecimento elétrico de superfície 3.5 painel elétrico d e emergência conjunto de manobra e controle que é normalmente alimentado pelo painel elétrico principal, mas que, no caso de falha do sistema de energia elétrica principal, é diretamente alimentado pela fonte de energia elétrica de emergência ou pela fonte ininterrupta de energia de emergência e se destina a distribuir e controlar a energia elétrica para os serviços de emergência para todos os consumidores elétricos essenciais para a segurança da equipe e da unidade em condições de emergência 3.6 equipotencialização ligação elétrica que coloca várias partes condutoras expostas e partes condutoras que não pertencem à instalação em um potencial praticamente igual 3.7 parte condutiva exposta parte condutiva que pode ser tocada e que normalmente não está energizada, mas que pode tornar-se energizada em condições de falha
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NOTA Partes condutivas expostas típicas incluem paredes de invólucros, alavancas de operação, etc.
3.8 parte condut iva que não pertence à instalação parte condutiva que não pertence à instalação elétrica e é suscetível de transferir um potencial, incluindo um potencial de terra 3.9 painel elétrico pr incip al conjunto de manobra e controle que é diretamente alimentado pela fonte de energia elétrica principal e se destina à distribuição e controle de energia elétrica para os serviços da unidade 3.10 dano estrutural primário dano que pode resultar de descargas atmosféricas em unidades que não dispõem de um caminho de baixa resistência à terra para a passagem de correntes de descargas atmosféricas, tais como, por exemplo, unidades de construção não-metálica ou aquelas com predominância de partes não-metálicas 3.11 tensão de segurança (extra baixa tensão) tensão que não ultrapassa 50 V c.a. r.m.s. entre condutores, ou entre qualquer condutor e a terra, em um circuito isolado da rede por meio de um transformador isolador de segurança, ou de um conversor com enrolamentos separados; uma tensão que não ultrapassa 50 V c.c. entre condutores, ou entre qualquer condutor e a terra, em um circuito que é isolado de circuitos de tensão superior NOTA 1 Convém que sejam feitas considerações para o uso de equipamentos operando em tensões abaixo de 50 V em certas condições, tais como ambientes úmidos, exposição a mares revoltos ou a fortes jatos de água onde possa ocorrer o contato direto com partes vivas. NOTA 2 Não convém que o limite de tensão seja excedido na situação de operação a plena carga ou em vazio, mas pressupõe-se, para os efeitos desta definição, que qualquer transformador ou conversor é operado na sua tensão nominal de alimentação.
3.12 dano secundário dano a unidades ou a suas instalações elétricas, que pode resultar em consequência indireta de uma descarga atmosférica em uma unidade ou em suas proximidades. Um caminho para terra de baixa resistência pode não evitar o dano secundário, que pode ocorrer como resultado de altos valores de tensões induzidas ou pelo potencial provocado pela queda de tensão na resistência do aterramento, produzidas pela passagem das correntes de descarga atmosférica 3.13 célula de bateria regulada a válvula célula secundária que é selada em condições normais, mas que possui um arranjo que permite o escape de gás se a pressão interna exceder um valor predeterminado. A célula não pode normalmente receber adição de eletrólito 3.14 célula de bateria ventilada (secundária) (Sin. célula aberta (secundária)) célula secundária com tampa provi da de abertura através da qual gases podem escapar NOTA A abertura pode dispor de um sistema de ventilação.
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3.15 célula selada (secundária) célula secundária que permanece fechada e não libera gás ou líquido quando operada dentro dos limites e das temperaturas especificadas pelo fabricante. A célula pode dispor de um dispositivo de segurança para impedir uma pressão interna perigosamente alta. A célula não requer adição de eletrólito e é projetada para operar durante sua vida útil em seu estado selado original
4
Aterramento e ligação de equipamentos
4.1
Generalidades
4.1.1 Esta seção contém principalmente disposições sobre o aterramento de partes condutivas expostas e ligação de partes condutivas que não pertencem à instalação, várias outras ligações e uma tabela de dimensões de condutores de proteção e conexões de aterramento. 4.1.2 Todas as partes metálicas de uma unidade, que normalmente não são condutoras de corrente elétrica, devem ser designadas como parte condutiva exposta ou parte condutiva que não pertence à instalação.
a) As partes condutivas expostas devem ser conectadas à terra sob as condições específicas para cada esquema de aterramento do sistema: –
para esquemas de aterramento TT e IT, as partes condutivas expostas devem ser conectadas diretamente a terra;
–
para esquema de aterramento TN-S, as partes condutivas expostas devem ser conectadas ao condutor de proteção, que é conectado a terra no ponto neutro do sistema de distribuição.
NOTA 1: Para a definição de esquemas de aterramento TT, IT e TN-S, ver a ABNT NBR IEC 61892-2. NOTA 2 A própria estrutura de aço ou o casco de uma unidade pode ser o terra ou o sistema de equipotencialização.
b) As partes condutivas que não pertencem à instalação devem ser conectadas a um sistema de equipotencialização. Para unidades que possuem módulos separados e/ou estruturas de concreto, equipotencialização deve ser instalada entre as partes condutivas que não pertencem à instalação. Deve ser assegurado que não exista conflito entre as diferentes medidas de proteção aplicadas na mesma instalação ou em parte de uma instalação. NOTA 1 Para requisitos de aterramento do neutro do sistema, ver a ABNT NBR IEC 61892-2. NOTA 2 Para requisitos de aterramento e ligação em áreas classificadas, ver a IEC 61892-7.
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4.1.3 As barras de aterramento, quando previstas, devem localizar-se em frente a equipamentos e caixas de junção para permitir o fácil acesso para uso, inspeção e manutenção. Todas as barras e terminais de aterramento devem estar visíveis e deve ser possível inspecioná-las também após a fixação dos cabos. Conexões separadas devem ser usadas para cada condutor de aterramento individual.
4.2
Aterramento de partes cond utivas expostas
4.2.1 Todas as partes condutivas expostas devem ser aterradas, exceto as indicadas abaixo.
– bases de lâmpadas; – defletores, refletores e grades de proteção, instalados sobre porta-lâmpadas ou luminárias construídas ou cobertas por material não condutor; – partes metálicas sobre materiais não-condutores, aparafusadas ou transpassadas, que sejam separados por meio desse material das partes condutoras e das partes não condutoras de corrente aterradas, de tal forma que, durante o seu uso normal, não possam ser energizadas ou entrar em contato com as partes aterradas 1; – aparelhos portáteis que possuem um isolamento duplo e/ou reforçado (ver a ABNT NBR lEC 61892-1), desde que os aparelhos atendam a requisitos de segurança reconhecidos; – sedes de mancais que são isoladas a fim de impedir a circulação de corrente nos mancais; – grampos para lâmpadas fluorescentes; – equipamento alimentado por extrabaixa tensão (tensão de segurança); – abraçadeiras para cabos; – equipamento de construção totalmente isolada, no qual o isolante que envolve o equipamento seja durável e contínuo; – equipamento fixo ou partes de equipamento que, embora não sejam envolvidos por material isolante, são, contudo, protegidos de tal forma que não possam ser tocados nem entrar em contato com partes metálicas expostas; – localizado em salas especiais isoladas.
1 NOTA DA TRADUÇÃO: Um exemplo típico pode ser parafusos metálicos de fixação em invólucros não metálicos. Tais
parafusos não serão considerados partes expostas.
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4.2.2 Partes metálicas de aparelhos portáteis, com exceção das partes condutoras de corrente e partes dispensadas no item 4.2.1, devem ser ligadas à terra através de um cabo ou cordoalha flexível, que atenda à Tabela 1 e que seja conectado, por exemplo, através de plugue com tomada. 4.2.3 Os enrolamentos secundários de transformadores para instrumentos devem ser aterrados. 4.2.4 A ligação deve ser feita de tal forma que proporcione uma substancial equipotencialização e uma impedância do circuito de falta à terra suficientemente baixa para se garantir a correta operação dos dispositivos de proteção.
4.3
Equipotencialização
4.3.1 As partes condutoras que não pertencem à instalação devem ser conectadas ao sistema de equipotencialização conforme descrito em 4.4. 4.3.2 Carcaças ou invólucros metálicos de equipamentos montados em contato metálico direto com a estrutura da unidade, não necessitam uma ligação complementar, desde que as superfícies em contato estejam limpas e livres de ferrugem, incrustação ou tinta quando instaladas e estejam firmemente aparafusados. De modo alternativo, essas partes podem ser conectadas à estrutura da unidade através de uma conexão em conformidade com 4.4. 4.3.3 Os flanges removíveis devem ser ligados individualmente ao respectivo equipamento, a menos que a conexão entre o flange removível e o respectivo equipamento atenda aos requisitos de 4.3.2.
Os invólucros de equipamentos de alta tensão localizados em áreas classificadas devem ser conectados ao condutor de aterramento e ligados para equipotencialização ( bonding ) à estrutura principal*.
* NOTA DA TRADUÇÃO: Com relação a invólucros de alta tensão esclarecemos que, geradores, motores e painéis de média tensão na área naval/offshore são comumente chamados de geradores, motores e painéis de alta tensão.
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4.4
Conexões para equipot encialização
4.4.1 Toda conexão à terra deve ser de cobre ou outro material resistente a corrosão e deve ser instalada de forma segura e protegida, onde necessário, contra danos e também contra corrosão galvânica. As conexões devem ser protegidas contra afrouxamento devido à vibração. 4.4.2 A seção nominal de toda conexão de cobre não pode ser menor do aquela estabelecida de acordo com a Tabela 1. Toda outra conexão deve ter uma condutância não inferior do que a especificada para uma ligação de cobre. 4.4.3 Conexões para equipotencialização de partes condutoras que não pertencem ao circuito devem ter uma seção de no mínimo 6 mm2.
4.5
Conexões à estrut ura da unid ade
4.5.1 A ligação deve ser realizada através de um condutor dedicado, a menos que as partes em questão sejam instaladas conforme 4.3.2. 4.5.2 Toda conexão de um condutor de aterramento ou condutor de ligação à estrutura da unidade ou casco deve ser realizada numa posição acessível, e fixada por um parafuso de latão ou outro material resistente a corrosão, que deve ser usado apenas para essa finalidade. Em todos os casos, deve-se tomar cuidado para garantir superfícies metálicas limpas livres de ferrugem nas áreas de contato imediatamente antes de o parafuso ser apertado. 4.5.3 Carcaças ou invólucros metálicos de qualquer equipamento elétrico ou de instrumentação fixados, mas não soldados, a uma estrutura de aço como, por exemplo, corrimãos, escadas de mão e escadas em geral, devem ser ligados, para fins de aterramento, ao elemento estrutural de aço mais próximo. 4.5.4 Para minimizar o choque elétrico por tensão induzida em alta freqüência produzida por rádio transmissor, as manoplas, corrimãos etc. fabricados em metal devem estar bem conectadas eletricamente com o casco ou superestrutura.
4.6
Proteção cont ra corrosão galvânica
Métodos para fixação de diferentes materiais, por exemplo, alumínio à estrutura de aço ou ao casco de aço da unidade, frequentemente incluem isolamento para evitar corrosão galvânica entre os materiais. Nestes casos, uma conexão deve ser necessária entre, por exemplo, uma superestrutura de alumínio e a estrutura ou casco, a qual deve ser feita de tal forma que a corrosão galvânica seja evitada e os pontos de conexão possam ser facilmente inspecionados.
4.7
Coberturas metálicas de cabos
4.7.1 Todas as coberturas metálicas de cabos devem ser aterradas em ambas as extremidades, exceto para cabos unipolares para aplicações a.c. (ver 5.2). É admitido para circuitos terminais e nas instalações (cabos de controle e instrumentação, circuitos intrinsecamente seguros, circuitos de controle, etc.) o aterramento em um único ponto, no lado da alimentação, onde existam requisitos técnicos e de segurança. 4.7.2 As conexões de aterramento devem ser realizadas com condutores com seções transversais (ver Tabela 1) compatíveis com a corrente nominal dos cabos, ou por meios equivalentes, tais como abraçadeiras metálicas envolvendo a cobertura metálica do cabo e conectados à terra.
A cobertura metálica dos cabos pode ser aterrada por meio de prensa-cabos destinados a essa finalidade e projetados de tal forma a garantir uma conexão efetiva à terra.
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Os prensa-cabos devem ser firmemente conectados a uma estrutura metálica aterrada e em contato efetivo com a mesma em conformidade com esta Norma. 4.7.3 Deve-se garantir a continuidade elétrica de todas as coberturas metálicas ao longo de toda a extensão dos cabos, particularmente em emendas e derivações. 4.7.4 Os invólucros, tubos e eletrodutos ou canaletas, se metálicos, devem ser efetivamente aterrados. 4.7.5 Os eletrodutos podem ser aterrados por meio de aparafusamento num invólucro metálico ou por meio de porcas em ambos os lados da parede de um invólucro metálico, desde que as superfícies em contato estejam limpas e livres de ferrugem, incrustação ou tinta e que o invólucro esteja em conformidade com requisitos de aterramento. As conexões devem ser pintadas imediatamente após a montagem a fim de prevenir a corrosão. 4.7.6 A blindagem e armadura de cabos, e eletrodutos, pode ser aterrada por abraçadeiras ou grampos metálicos resistentes à corrosão e galvanicamente compatíveis, tendo efetivo contato da blindagem ou armadura com o metal aterrado. 4.7.7 Todas as uniões em eletrodutos de metal, dutos e blindagem metálica de cabos utilizados para continuidade à terra devem ser realizadas e protegidas, onde necessário, contra corrosão. 4.7.8 Os cabos de instrumentos sem armadura devem ter blindagem aterrada no equipamento de controle. NOTA Recomenda-se avaliar a necessidade de aterramento em uma ou em ambas as extremidades da armadura/blindagem em relação à supressão requerida da banda de frequência.
4.7.9 Os cabos de instrumento com armadura devem ter a blindagem e a armadura isoladas uma da outra com a blindagem aterrada apenas no equipamento de controle e a armadura aterrada em ambas as extremidades. A menos que seja exigido, por motivos funcionais, que ela seja aterrada apenas em uma extremidade, devendo, nesse caso, ser normalmente aterrada no equipamento ou, no caso de circuitos intrinsecamente seguros, conforme 4.7.10. NOTA Recomenda-se avaliar a necessidade de aterramento em uma ou em ambas as extremidades da armadura/blindagem em relação à supressão requerida da banda de frequência.
4.7.10 Os cabos intrinsecamente seguros (IS) devem ter uma blindagem conectada à barra de aterramento IS. 4.7.11 Os condutores não utilizados de cabos elétricos multipolares ou cabos de instrumentação multi pares devem ser conectados a bornes livres e serem coletivamente aterrados. NOTA Devido à falta de disposições internacionais abrangendo o uso de armaduras de cabos, blindagens metálicas como condutores de aterramento para proteção de equipamentos conectados, é feita referência a regulamentos nacionais.
4.7.12 Para proteção de pessoal, deve ser provida a possibilidade de aterramento provisório com um barramento de aterramento local para a conexão das fases.
4.8
Suportes e bandejas para cabos
A continuidade elétrica deve ser mantida nas emendas entre as seções de leitos, suportes ou bandejas para cabos através do uso de junções. Não são necessárias ligações adicionais, a menos que o leito, suporte ou bandeja esteja isolado da estrutura ou casco de aço da unidade, para evitar a corrosão galvânica. Nesses casos a ligação deve ser efetuada conforme requerido em 4.4.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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4.9
Dutos de aquecimento, ventil ação, ar condicionado (HVAC) e vasos
Os skids (bases) de vasos e equipamentos, não soldadas na estrutura, devem ser ligadas à terra utilizando o ponto de aterramento fornecidos com o equipamento. A continuidade elétrica deve ser mantida entre as seções de dutos de HVAC e entre os dutos e a estrutura principal. Tabela 1 – Seções dos condutor es de proteção (PE) e conexões de aterramento Seção transversal do condutor de fase associado
Tipo de conexão de aterramento
2
1 Condutor de proteção ou cabo flexível
Qualquer
2 Condutor de proteção incorporado ao cabo fixo a) condutor de proteção isolado b) condutor de proteção nu em contato com a cobertura metálica 3 Condutor de aterramento fixo separado
Até 16 mm (inclusive)
A mesma que o condutor de fase até 16 mm (inclusive) ou 2 metade acima de 16 mm², mas, no mínimo, 16 mm 2
2
A mesma que o condutor de fase até 16 mm (inclusive), mas, 2 no mínimo, 1,5 mm
Acima de 16 mm 2
1 mm a 2,5 mm 2
Seção trans versal mínim a da conexão de aterramento de cobre
4 mm a 6 mm
2
2
50 % do condutor de fase, mas, no mínimo, 16 mm 2 1 mm2 1,5 mm2 2
Não superior a 2 2,5 mm
A mesma que o condutor de fase sujeito a, no mínimo, 1,5 mm 2 para o condutor de aterramento encordoado ou 2,5 mm para o condutor de aterramento isolado
Superior a 2,5 mm2 mas não superior a 120 mm2
Metade da seção transversal do condutor de fase, sujeito a, no mínimo, 2,5 mm2
Superior a 120 mm2
70 mm2
5
Cabos e fiação
5.1
Generalidades
Esta seção contém disposições para a instalação de cabos e fiação, enquanto que a IEC 61892-4 contém disposições para a construção, classificação e seleção de cabos.
5.2
Instalação
Os cabos de alta tensão, baixa tensão, controle e instrumentação não podem ser instalados nos mesmos leitos ou bandejas. Quando isso não é possível devido à falta de espaço, os cabos para baixa tensão, controle e instrumentação podem ser instalados na mesma bandeja, mas não na mesma amarração de cabos. NOTA 1 Caso diferentes tipos de cabos sejam instalados na mesma bandeja, convém que um separador feito do mesmo material que a bandeja de cabos seja instalado na bandeja ou no leito.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Os leitos instalados horizontalmente devem ter espaço suficiente para facilitar o lançamento e amarração/fixação dos cabos, com um espaço livre de mínimo 300 mm, entre o topo da borda de um leito e a parte inferior da borda do leito superior, e do topo da borda do leito até o teto. NOTA 2 Convém que todos os cabos sejam encaminhados sobre leitos ou bandejas. Isso não impede o uso de cabos singelos instalados na face inferior de leitos ou bandejas e fixados por abraçadeiras de cabos.
Canaletas ou eletrodutos podem ser usados para proteção mecânica especial de cabos dedicados distribuídos na área, em curtas distâncias de aproximadamente 5 m. Quando forem utilizados eletrodutos, os mesmos devem ser instalados com as extremidades abertas. Deve-se garantir o acesso para manutenção e um arranjo adequado. Isso também se aplica quando os cabos são instalados abaixo de um piso elevado. Uma vez que um cabo é cortado, deve ser aplicado um selo de proteção/vedação na extremidade, quando exposta a uma atmosfera úmida. Todas as entradas de cabos em equipamentos localizados em áreas externas e em áreas sujeitas à lavagem devem ser realizadas pela parte inferior do equipamento. Não é permitida a entrada pela parte superior do equipamento. NOTA 3 Pode-se usar a entrada lateral desde que seja instalada com uma proteção de gotejamento.
Deve-se prever um comprimento adicional de cabo suficiente para equipamentos que necessitam de ajustes futuros (projetores, alto-falantes, etc.) ou onde seja necessário desmontar o equipamento para manutenção e calibração sem a desconexão do cabo. Cabos unipolares para corrente alternada trifásica devem ser dispostos em trifólio. A armadura trançada deve ser aterrada apenas numa extremidade. Para equipamentos instalados em áreas classificadas, o trançado deve ser aterrado na extremidade classificada. Ao se usarem cabos unipolares, devem ser instalados cabos adicionais para aterramento.
Os cabos unipolares não podem ser instalados separadamente através de aberturas cercadas de materiais magnéticos. Paredes de separação e chapas de aço inoxidável não-magnéticas devem ser usadas em sistemas de MCT * (multi cable transit ) utilizados para cabos unipolares. Todos os cabos devem ser marcados para uma fácil indicação pelo menos em cada extremidade. NOTA 4 Convém que a marcação indique o tipo de cabo, ou seja, de alta tensão, baixa tensão, controle/instrumentação e consumidor.
O raio de curvatura mínimo permissível deve ser conforme especificado pelo fabricante do cabo.
* NOTA DA
TRADUÇÃO: MCT – Passagem multi-cabos. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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5.3
Rotas de cabos
As rotas de cabos devem ser selecionadas de maneira a evitar a ação de umidade condensada ou gotejamento de água. Os cabos devem ser. na medida do possível, afastados de fontes de calor e protegidos de riscos evitáveis de danos mecânicos. No caso de equipamentos elétricos essenciais para os quais seja obrigatório ter pelo menos duas fontes, os cabos de alimentação e quaisquer cabos de controle associados devem seguir rotas diferentes, que devem ser separadas na vertical e horizontal na medida do possível.
5.4
Amarração e suporte de cabos
Fitas de amarração de aço inoxidável devem ser usados para todas as rotas de cabos na área externa e em locais não ventilados. Quando cortados não podem permanecer pontas cortantes na extremidade de corte. Fitas de amarração de plástico resistente a ultra-violeta podem ser usados para rotas horizontais na área interna. Onde cabos forem encaminhados na face inferior de leitos ou bandejas, ou de outra forma que os cabos possam se soltar no caso de um incêndio devem ser usadas fitas de amarração de aço inoxidável. Fitas de amarração de aço inoxidável devem ser usadas para rotas verticais e para rotas horizontais no plano vertical tanto na área interna quanto externa. Para a amarração de cabos coaxiais e de fibra ótica, as diretrizes do fornecedor devem ser seguidas. A distância entre suportes deve ser selecionada conforme o tipo de cabo e a probabilidade de vibração. Não pode exceder 400 mm para uma rota de cabo horizontal onde os cabos são assentados em suportes de cabos em forma de placas de bandeja, cantoneiras separadas ou leitos suspensos. O espaçamento pode ser de até 900 mm, desde que existam suportes com espaçamento máximo conforme especificado acima. Os suportes de cabos em trifólio para cabos de força unipolares devem ser aprovados para o nível de curto circuito presumido. Os suportes devem ser para uso em área externa, em áreas ventiladas naturalmente e em áreas sujeitas à lavagem e devem ser feitos de aço inoxidável AISI 316. A distância entre os suportes em trifólio para cabos unipolares deve ser conforme especificado pelo fabricante do cabo com base no nível do curto circuito calculado. NOTA 1 Para cabos resistentes a fogo, a distância entre os elementos de amarração deve estar de acordo com a distância adotada durante o ensaio de resistência a fogo na norma aplicável da série IEC 60331. NOTA 2 Os cabos com condutores de classe 5 podem necessitar de suporte adicional para evitar curvar-se pelo peso.
5.5
Emendas e derivações
As rotas de cabos normalmente não podem incluir emendas. Se, no caso de reparo ou construção em seções da unidade, for necessária uma emenda, estas devem ser de um tipo em que as características de continuidade elétrica, isolamento, resistência mecânica e aterramento de proteção e resistência ao fogo ou à propagação de chama não sejam inferiores àquelas requeridas para os cabos.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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As derivações (circuitos derivados) devem ser executadas em caixas adequadas, cujo projeto deve permitir que os condutores permaneçam devidamente isolados e protegidos da ação atmosférica, e com terminais ou barramentos de dimensões apropriadas para a corrente nominal. As emendas e derivações devem ser claramente marcadas para identificar o(s) cabo(s) e condutor (es).
5.6
Extremidades de cabos
Os prensa-cabos/bujões e plugues de drenos devem ser de um material compatível com o material usado no invólucro. Os tipos recomendados de prensa-cabos estão definidos na Tabela 2. Tabela 2 – Tipo de Invólucro-prensa-cabos Tipo de invóluc ro
Tipo de prensa-cabos
Invólucros de plástico (pertinentes a cabos de campo)
Plástico para tamanho inferior a M32
Invólucros de plástico, reforçados com uma placa de prensa-cabo metálica para suporte de cabos de alimentação de grande potência e cabos multipolares
Latão
Invólucros de metal (exceto alumínio)
Latão/aço inox
Invólucros de alumínio
Aço inox/latão banhado a níquel
Deve-se usar apenas alumínio resistente à água do mar. Não podem ser usados prensa-cabos de plástico para cabos armados. Para prensa cabos para equipamentos protegidos contra explosão, ver a IEC 61892-7. Recomenda-se que não se utilizem coberturas e similares em prensa cabos.
5.7
Terminação de cabo
Os cabos com armadura trançada devem possuir uma luva termo-contrátil externa, que é aplicada sobre toda a ponta descascada. NOTA 1 Os cabos de instrumentação e telecomunicação com armadura trançada e tela devem possuir luvas termo-contráteis internas e externas. A luva interna deve ser puxada sobre a camada interna, ou seja, passada sob o trançado proporcionando isolamento entre o trançado e a blindagem. A luva externa deve ser colocada sobre toda a ponta descascada do cabo. A luva interna pode ser excluída nas terminações desde que a camada interna possua, no mínimo, 50 mm. Onde a blindagem tiver que ser deixada desconectada (aplicável para instrumento de campo) ela deve ser selada e isolada com um capuz de isolamento, que permita ensaios de isolamento sem qualquer desconexão. Para minimizar a extensão do trabalho a quente, luvas do tipo fitas de auto-fusão podem ser usadas em unidades em operação.
Os cabos de alta tensão devem ser dotados de muflas, a menos que seja especificado outro tipo de terminação. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Todos os condutores devem possuir terminais de compressão ou conectores dependendo do tipo de terminação, a menos que o terminal seja de um tipo projetado para ser usado sem terminais. NOTA 2 Convém que o terminal de compressão seja de um tipo em que os fios do condutor sejam inseridos através de todo o terminal e atinja o seu fundo. NOTA 3 Convém que seja fornecido um suporte para a fixação dos cabos na entrada de painéis.
Em painéis elétricos, deve-se prever espaço adequado para o uso de um amperímetro tipo alicate sem causar esforço indevido nos condutores ou conexões de cabos. A armadura trançada e a blindagem devem ser separadas entre si bem como dos condutores e instaladas conforme necessário. Isso deve ser feito sem nenhuma redução da seção transversal. NOTA 4 Convém que a conexão seja feita, preferencialmente, com uma conexão de 360°. Convém que sejam evitados rabichos trançados.
Apenas um condutor deve ser conectado a cada terminal de um bloco terminal/coluna para conexões externas. Isso não está indicado em terminais aprovados para dois condutores em componentes internos (exemplo: relés, contatores). NOTA 5 Em certos casos, dois condutores podem ser usados em um tipo específico de terminal de compressão.
Os condutores reservas em cabos de instrumentação e telecomunicação devem possuir terminação e permanecerem soltos e isolados em suas extremidades. Em painéis elétricos todos os condutores reservas devem ser identificados e conectados a terminais, devendo ser agrupados, preferencialmente por meio de uma ponte conectora fixa, a qual deve ser conectada à barra de aterramento apropriada. Os condutores reservas em cabos de instrumentação e telecomunicação devem ser conectados à terra IE (intrinsecamente seguro) apenas na extremidade de alimentação. Se não restarem terminais reservas no painel elétrico, todos os condutores reservas devem ser cobertos com luvas amarelas/verdes e marcados com o número de cabo aplicável e conectados diretamente à barra de aterramento pertinente.
5.8
Leitos e bandejas para cabos
Os sistemas de suportação para cabos localizados ao ar livre, em áreas naturalmente ventiladas e em áreas sujeitas à lavagem devem ser feitos de aço inox AISI 316. Para áreas ventiladas internas podem ser usados sistemas de suportação de cabos feitos de aço carbono galvanizado. Os suportes de cabos devem ser do mesmo material que o leito/bandeja para cabo. NOTA 1 Pode-se considerar um sistema de suportação de cabos em alumínio ou fibra de vidro, uma vez adotadas as precauções necessárias relativas à resistência mecânica e aos requisitos para instalação em áreas classificadas.
As barreiras de proteção de cabos devem ser feitas do mesmo material que o sistema de suportação de cabos na área. A distância máxima entre os suportes para leitos e bandejas para cabos deve estar de acordo com as especificações do fornecedor. NOTA 2 A distância de suportação típica é a cada 3 m. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Os leitos de cabos instalados na horizontal devem ter espaço suficiente para facilitar o lançamento e fixação de cabos. NOTA 3 Convém que o espaço livre mínimo sobre o leito de cabos seja de 300 mm.
Todas as superfícies devem ser limpas antes de serem aparafusadas. Os sistemas de suportação de cabos devem ser localizados de tal forma a deixar espaço suficiente para a proteção da superfície da estrutura adjacente. NOTA 4 Em escritórios e acomodações onde tomadas de corrente multiuso são agrupadas convém usar canaletas de cabos, para múltiplas finalidades, para atender tomadas do tipo instalação embutida.
Um colar para proteção mecânica deve ser instalado no entorno de penetrações no piso onde cabos/tubos estejam expostos a danos mecânicos. A barreira de proteção deve ser instalada onde cabos possam ser expostos a danos físicos, no mínimo, 500 mm acima do piso. Os sistemas de leito para cabos devem ser protegidos do perigo de queda de objetos em decorrência do uso de guindastes ou equipamentos similares.
5.9
Cabos e fiação para a interligação de equipamentos
Os cabos e a fiação externa devem atender aos requisitos da IEC 61892-4. Atenção deve ser dada apenas aos cabos e fiação de interligação menores do que aqueles permitidos pela IEC 61892-4 quando adaptados para equipamentos que exijam correntes muito baixas. As qualidades de resistência mecânica e isolamento de tais cabos e fiação não podem afetar a confiabilidade do sistema do qual façam parte.
6
Geradores e mot ores
6.1
Generalidades
Esta seção contém procedimentos para a instalação de todos os tipos de máquinas elétricas rotativas em unidades offshore. Quanto à localização de geradores, ver a ABNT NBR IEC 61892-2.
6.2
Instalação
6.2.1 Os geradores e motores devem, sempre que possível, ser instalados para minimizar o efeito do movimento/inclinação da unidade. NOTA Quanto aos requisitos de lubrificação, ver a IEC 61892-3.
6.2.2 Os geradores devem localizar-se em áreas bem ventiladas onde gases combustíveis não possam se acumular. NOTA Este requisito não impede a instalação de geradores e acionadores em Zona 2, desde que sejam observadas as precauções que dizem respeito à ventilação e à proteção contra explosão de equipamentos. Para requisitos adicionais para instalações em áreas classificadas, ver a IEC 61892-7.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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7
Transformadores
7.1
Generalidades
Esta seção contém disposições para a instalação de todos os tipos de transformadores usados para distribuição de energia elétrica e iluminação em unidades offshore.
7.2
Instalação e localização
7.2.1 Os transformadores devem ser instalados em salas suficientemente ventiladas, acessíveis apenas por pessoas autorizadas. Transformadores resfriados a ar com meios de proteção contra contato acidental com partes vivas são a única exceção a essa regra e não necessitam ser instalados em salas especiais.
Os transformadores podem ser instalados ao ar livre, desde que tenham um grau de proteção IP adequado. 7.2.2 Os transformadores imersos em líquido devem ser instalados numa área com meios de contenção e drenagem de vazamentos de líquido. Quando é utilizado líquido inflamável como óleo, deve-se considerar a necessidade de equipamentos de detecção e extinção de incêndio e a separação estrutural e térmica por anteparas classe A. 7.2.3 Deve-se prover um arranjo adequado para o resfriamento e contenção de todo o líquido que possa vazar de um tanque danificado. Deve-se evitar a contaminação de sistemas de drenagem com a instalação de adequadas bandejas de drenagem e coleta. 7.2.4 Os transformadores e suas conexões devem ser protegidos contra danos mecânicos, condensação e corrosão que sejam razoavelmente esperados. 7.2.5 Onde for utilizado o resfriamento por líquido, deve-se prever a instalação de um dispositivo capaz de detectar vazamento dentro do invólucro e de enviar um sinal de alarme do circuito de resfriamento primário ou secundário, conforme apropriado. Além disso, o fluxo do líquido refrigerante deve ser monitorado, de forma a ativar um alarme em caso de perda de vazão. 7.2.6 Onde for previsto respiro, um dessecador adequado deve ser previsto. 7.2.7 Onde for previsto o resfriamento forçado, deve ser possível operar o transformador a uma potência reduzida no caso de falha de uma bomba ou ventilador. Deve-se considerar o fornecimento de um indicador de temperatura adequado e facilidades de alarme.
7.3
Seccionamento de enrolamentos
Devem ser previstos meios para o seccionamento dos enrolamentos secundários que possam ser conectados a uma fonte de tensão. Onde os transformadores são dispostos para operação em paralelo, devem ser previstos meios para a seccionamento dos enrolamentos primários e secundários. Deve ser prevista uma placa de advertência adequada, junto ao ponto de acesso aos elementos de manobra, indicando os pontos de seccionamento.
NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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8
Conjunto s de manobra e controle
8.1
Generalidades
Esta seção contém procedimentos para a instalação de conjuntos de manobra e controle de baixa tensão.
8.2
Localização
8.2.1 Os conjuntos de manobra e controle devem ser instalados em locais de fácil acesso e bem ventilados onde não ocorram gases inflamáveis, vapores ácidos ou agentes similares, devendo localizar-se em local bem afastado de fontes de calor tais como caldeiras, tanques de óleo aquecido, tubos de exaustão de vapor ou outros tubos aquecidos.
Além de atenderem os requisitos apropriados da ABNT NBR IEC 61892-1, todos os conjuntos de manobra e controle devem ser instalados de tal forma que nenhuma tubulação ou tanque se situe acima ou atrás dos mesmos dentro do mesmo ambiente. Onde isso não puder ser evitado, as tubulações devem ser contínuas e sem conexões. Além disto, uma bandeja coletora deve ser instalada para a proteção do conjunto de manobra e controle. 8.2.2 Onde os conjuntos de manobra e controle são localizados em salas dedicadas, não são permitidas tubulações ou dutos de água, vapor, gás, óleo, etc., se não associados ao equipamento elétrico. 8.2.3 As portas para salas contendo painéis de alta tensão devem ser identificadas com placas de advertência adequadas.
8.3
Tapetes isolantes
Quando a tensão ultrapassar a tensão de segurança (tensão extra-baixa), conforme definido na Seção 3, deve ser previsto um tapete ou grade isolante em frente aos conjuntos de manobra e controle e também na parte traseira, se for necessário o acesso por esta parte. O tapete ou grade isolante deve ser resistente a óleo e anti-derrapante. NOTA 1 Se um conjunto contiver equipamento extraível, recomenda-se que o tapete ou grade isolante seja previsto em frente e em ambos os lados do equipamento em sua posição completamente extraída. NOTA 2 Durante o reparo e manutenção, recomenda-se que sejam considerados tapetes removíveis para uso apenas nesta situação. NOTA 3 Ver IEC 61111 (ver bibliografia). NOTA 4 Este requisito não é aplicável quando o piso é constituído por uma camada isolante.
8.4
Corredores em frente a conj unto s de manobra e cont role
Deve ser previsto um corredor não obstruído com, pelo menos, 1 m de largura da projeção mais distante em frente a quaisquer dos conjuntos. Quando um conjunto contiver equipamento extraível como, por exemplo, chassis de disjuntores e de chaves de partida, o corredor desobstruído não pode ter largura menor do que 0,4 m, com este equipamento em sua posição totalmente extraída. Para pequenas unidades, o corredor desobstruído pode ser reduzido mediante acordo com a autoridade legal. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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8.5
Espaço na parte traseira e nos corr edores
Quando for previsto acesso traseiro aos painéis elétricos, este deve ser suficientemente amplo para permitir manutenção e, em geral, não pode ser inferior a 0,6 m livres, podendo esta distância ser reduzida para 0,5 m do ponto mais próximo, quando existirem reforços ou vigas soldadas nas paredes da sala. NOTA Para tensões nominais superiores a 600 V recomenda-se que esse espaço seja aumentado.
Os corredores traseiros de painéis principais e de emergência com a parte traseira exposta devem ter altura suficiente e devem, onde possível, possuir, em cada extremidade, uma porta de acesso dotada de cadeado externo que possa sempre ser aberta por dentro. As portas de acesso devem ter uma indicação permanente da tensão máxima em local facilmente visível.
8.6
Localização dos painéis de dist ribuição e suas seções
Em espaços onde painéis do tipo aberto encontram-se próximos a material combustível, deve ser prevista uma barreira corta-fogo de material não-combustível.
9
Conversores a semicondutores
9.1 Onde células de conversores a semicondutor ou os equipamentos são refrigerados a ar, eles devem ser instalados de tal forma a não impedir a circulação do ar de entrada e saída das células, dos equipamentos associados ou dos invólucros (se houver) e garantir que a temperatura do ar de entrada de resfriamento para os conjuntos de conversor não exceda a temperatura ambiente para a qual as células são especificadas. 9.2 As células de conversores e equipamentos associados não podem ser montadas nas proximidades de fontes de energia térmica radiante, tais como resistores, tubos de vapor tubulação de exaustão de motores. 9.3 Para conversores do tipo refrigerado a líquido, aplicam-se os mesmos cuidados de instalação especificados na Seção 7 para transformadores refrigerados a líquido.
10
Baterias
10.1 Localização 10.1.1 As baterias devem ser dispostas de maneira a permitir o rápido acesso para a substituição, inspeção, ensaio, reabastecimento e limpeza. Devem ser situadas em locais onde não sejam expostas a calor excessivo, frio extremo, pulverização, vapor ou outras condições que possam prejudicar o desempenho ou acelerar a deterioração.
As baterias devem ser agrupadas em estantes ou bandejas de construção rígida e material adequado provido de alças para facilitar o manuseio. O chumbo não pode ser usado. NOTA 1 O número de células num engradado vai depender do peso e do espaço disponível na instalação. Convém que o peso das estantes ou bandejas preferivelmente não exceda 100 kg. Este requisito não se aplica a células cujo peso for tal que o seu agrupamento em estantes ou bandejas seja impraticável.
As baterias para serviço de emergência, incluindo a partida do gerador de emergência a diesel, devem localizar-se onde fiquem protegidas, na medida do possível, contra danos causados por colisão, NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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incêndio, inundação, derramamento, ou qualquer outro acidente (de acordo com a Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida no Mar - International Convention for Safety of Life at Sea*). As baterias não podem ser instaladas em áreas classificadas, exceto em salas consideradas áreas classificadas apenas devido à presença das próprias baterias. As baterias devem localizar-se de modo que os vapores gerados não possam prejudicar os equipamentos ao redor . NOTA 2 As melhores condições de operação para uma bateria são obtidas quando a temperatura ambiente se encontra dentro da faixa de 15 ºC a 20 ºC. Se a temperatura ambiente situar-se fora dessa faixa durante um período de tempo prolongado, o desempenho da bateria é afetado e, portanto, exige atenção especial. NOTA 3 Convém que sejam evitados conjuntos de bancos de baterias dentro de carregadores ou de invólucros de UPS devido a vapores corrosivos e possível emissão de hidrogênio. NOTA 4 Para a ventilação do compartimento das baterias, ver a IEC 61892-7.
10.1.2 Baterias conectadas a um dispositivo de carregamento devem ser instaladas, dependendo da potência de saída do dispositivo (calculada a partir da máxima corrente de carga e da tensão nominal da bateria), conforme mencionado na Tabela 3.
* NOTA DA
TRADUÇÃO: Convenção SOLAS. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Tabela 3 – Localização das baterias em fun ção da corrente de carga Corrent e de carga Tipo ventilada
Potência acima de 2 kW
Potência entre 0,2 kW e 2 kW
Potência abaixo de 0,2 kW
Localização
Tipo selada ou regulada a válvula
Potência acima de 4 kW
Sala destinada apenas a baterias ou, se não houver uma sala disponível, em local bem ventilado no convés aberto
Potência abaixo de 4 kW
Conforme acima, mas também podem ser instaladas em caixa ou armário em local adequado, ou, se protegido contra a queda de objetos, num espaço de máquinas ou em compartimento similar bem ventilado
-
Conforme acima, mas também podem ser armazenadas a céu aberto, se protegido contra a queda de objetos, ou em caixa de bateria em qualquer espaço adequado.
NOTA 1 Quando duas ou mais baterias são agrupadas na mesma sala, deve-se considerar a soma da potência de saída de todos os carregadores. NOTA 2 Para baterias reguladas a válvula, ver requisitos adicionais em 10.7. NOTA 3 Para ventilação da sala de baterias, ver requisitos na IEC 61892-7.
10.1.3 As baterias de partida devem localizar-se o mais próximo possível do(s) motor(es) atendido(s) a fim de limitar a queda de tensão nos cabos. 10.1.4 As baterias (exceto as baterias do tipo regulado por válvula com potência de recarga inferior a 4 kW) não podem ser colocadas nas áreas de alojamentos, escritórios e sala de controles. 10.1.5 As baterias do tipo chumbo-ácida ventiladas e baterias alcalinas não podem ser colocadas no mesmo compartimento de baterias. Quando baterias com diferentes tipos de eletrólito são armazenadas na mesma sala, devem ser instaladas placas de advertência para evitar o uso inadequado de ferramentas de manutenção, eletrólitos e água de reposição. 10.1.6 Um aviso de perigo deve ser afixado de modo permanente nas portas ou tampas de compartimentos de baterias, armários e caixas, indicando a proibição de qualquer fonte de ignição nessas salas ou em suas proximidades.
10.2
Acesso
As baterias devem ser dispostas de maneira a permitir o acesso fácil e ergonômico para a substituição, inspeção, ensaios, reabastecimento e limpeza.
10.3
Instalação elétrica em compartimentos de baterias
Os cabos, com a exceção daqueles pertinentes à bateria ou à iluminação do compartimento de bateria, não podem, na medida do possível, ser instalados nos compartimentos de bateria. Contudo, se tal instalação for necessária, os cabos devem ter um revestimento de proteção resistente aos vapores liberados pelo eletrólito ou devem ser protegidos contra esses vapores de outra forma. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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10.4
Proteção contra corr osão
O interior dos compartimentos de bateria, incluindo estantes, bandejas, caixas, e outras partes estruturais dos mesmos, deve ser protegido contra o efeito deteriorante do eletrólito por: –
revestimento resistente ao eletrólito, ou
– revestimento interno de material resistente ao eletrólito, por exemplo, fibra de vidro para chumbo-ácido, aço para baterias alcalinas. NOTA 1 Como alternativa, o piso dos compartimentos de baterias pode ser revestido com material impermeável e resistente ao eletrólito abrangendo todo o piso. Convém que o revestimento seja à prova d’água e realizado até, pelo menos, 150 mm em todos os lados. Recomenda-se que paredes e partes superiores do compartimento de bateria sejam protegidas com revestimento resistente ao eletrólito ou com piso cerâmico. NOTA 2 Convém que as superfícies internas de prateleiras metálicas para células de chumbo, agrupadas ou não em estantes ou bandejas, ou para baterias alcalinas, sejam protegidas por um revestimento de material resistente ao eletrólito. Recomenda-se que o revestimento seja à prova d’água e realizado até, pelo menos, 75 mm em todos os lados. Convém que os revestimentos tenham uma espessura mínima de 0,8 mm se forem de aço. Recomendase que as superfícies externas de prateleiras metálicas tenham, pelo menos, um revestimento resistente ao eletrólito. NOTA 3 Convém que os materiais utilizados para revestimento e forro não sejam suscetíveis de emitir vapores prejudiciais para as baterias.
10.5
Fixação e suportes
Onde o movimento é possível, em instalações flutuantes, por exemplo, as baterias devem ser firmemente fixadas. As prateleiras devem estar dispostas para lhes dar acesso ao ar em todos os lados. Quaisquer suportes de separação não podem ser impregnáveis pelo eletrólito. NOTA Convém que a distância entre as células de baterias do tipo de chumbo-ácida reguladas a válvula ou baterias monobloco não sejam inferiores a 5 mm.
10.6
Proteção de circuit os de baterias
Devem ser fornecidos dispositivos para desconectar o banco de baterias de todos os circuitos de entrada e saída e do potencial de terra. NOTA 1 Tais dispositivos podem ser –
disjuntores, interruptores,
–
fusíveis removíveis,
–
conexões removíveis,
–
conexões especiais.
Quando os condutores das baterias não são protegidos contra curto-circuito e sobrecarga, eles devem ser instalados de maneira a ficarem devidamente protegidos contra curtos circuitos e falta a terra e devem ser o mais curto possível, como, por exemplo, baterias de partida para gerador de emergência ou motores de bomba de incêndio, instalados no mesmo skid ou num local muito próximo. NOTA 2 Esse requisito pode ser atendido utilizando-se, por exemplo, cabos unipolares de isolamento duplo. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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10.7 Requis itos adicion ais para baterias do tipo chumbo-ácida reguladas a válvula (VRLA) As baterias do tipo VRLA devem ser projetadas para operarem a uma temperatura ambiente nominal de 25 °C. NOTA 1 Recomenda-se que as baterias do tipo VRLA sejam instaladas em salas climatizadas com uma temperatura média recomendada entre 20 °C e 25 °C, exceto por curto período de tempo operando numa faixa de temperatura diferente, para evitar a redução da vida útil e o efeito de avalanche térmica.
Convém que as baterias do tipo VRLA tenham um carregador com carga de flutuação com compensação de temperatura da célula e não tenham modo de carga profunda. Os carregadores de bateria do tipo VRLA devem possuir menos de 1 % do ripple de corrente. NOTA 2 Convém que as baterias do tipo selada ou VRLA não sejam utilizadas para a partida de motores diesel, como geradores de emergência ou bombas de incêndio.
10.8
Proteção cont ra choq ue elétrico
Devem ser tomadas as medidas necessárias em instalações de baterias estacionárias para a proteção contra o contato direto e contato indireto ou ambos. NOTA 1 Orientações adicionais são apresentadas na IEC 61140. NOTA 2 A proteção por obstáculos ou pela colocação em locais fora do alcance é especialmente permitida em instalações de baterias. Ela requer, contudo, que as baterias com tensões nominais de 60 V c.c. a 120 V c.c. entre terminais e/ou com tensões nominais de 60 V c.c. a 120 V c.c. em relação à terra sejam localizadas em caixas ou em gabinetes com acesso restrito, e que as baterias com uma tensão nominal acima de 120 V c.c. sejam localizadas em gabinetes com cadeado ou em salas com acesso restrito. As portas para salas e gabinetes de bateria são consideradas obstáculos e devem ser identificadas com placas de advertência conforme 10.9. NOTA 3 Caso seja aplicada a proteção por barreiras ou invólucros, convém que seja usado, pelo menos, um grau de proteção IP 2X ou IPXXB conforme ABNT NBR IEC 60529. NOTA 4 Convém que uma tensão de toque nominal de 120 VCC não seja excedida para contato direto e indireto (ver IEC 61201). NOTA 5 As baterias com tensões nominais até 60 V c.c., inclusive, não requerem proteção contra contato direto, desde que toda a instalação corresponda às condições para SELV (tensão extra baixa de segurança) ou PELV (tensão extra baixa de proteção).
10.9
Etiquetas de indi cadores ou marcação
A etiqueta de indicadores ou marcação deve ser afixada de modo permanente em cada conjunto de bateria e deve incluir as informações requeridas na IEC 60896 e IEC 60623. Cada estante ou bandeja deve possuir uma etiqueta de indicadores permanente afixada firmemente, contendo o nome do fabricante, a capacidade em ampère-hora a uma taxa de descarga específica (preferivelmente aquela correspondente à carga para a aplicação específica), a tensão e a densidade específica do eletrólito (no caso de bateria do tipo chumbo-ácida, a densidade específica quando a bateria estiver totalmente carregada). A etiqueta de indicadores também deve incluir uma referência aos sistemas alimentados pelas baterias, como, por exemplo, usando-se o número da célula e da bateria, o número de indicadores, identificando NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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o fabricante e tipo, a tensão nominal da bateria, a capacidade, o tipo de eletrólito e outras informações pertinentes. Pelo menos o terminal positivo deve ser claramente identificado, seja pela cor vermelha ou por um símbolo em baixo ou alto relevo.
11
Luminárias
11.1
Generalidades
Esta seção contém disposições para a instalação de todos os tipos de luminárias, incluindo luminárias que empregam lâmpada de descarga com uma tensão superior a 250 V.
11.2
Grau de proteção e requisito s de segurança
Dependendo de sua localização, as luminárias devem apresentar, no mínimo, o grau de proteção e os requisitos de segurança estabelecidos na ABNT NBR IEC 61892-2. As luminárias sujeitas a maiores riscos do que o dano mecânico comum devem ser protegidas contra tal dano ou ser de construção especialmente robusta. Os projetores devem ser equipados com uma proteção adicional contra queda caso as conexões aparafusadas se afrouxem. NOTA Especial atenção deve ser dada à proteção mecânica de luminárias localizadas em áreas de movimentação de cargas onde guindastes estiverem sendo operados.
11.3
Ilumin ação de descarga com tensão superior a 250 V
11.3.1 As lâmpadas de descarga operando a uma tensão superior a 250 V devem ser utilizadas apenas em luminárias fixas. As instalações com lâmpadas de descarga devem dispor de um aviso durável e adequado contendo a inscrição: aviso alta tensão. AVISO ALTA TENSÃO
11.3.2 Todas as partes vivas de luminárias com lâmpadas de descarga devem ser colocadas e instaladas de tal forma a não poderem ser tocadas de maneira acidental ou inadvertida, devendo ser considerada uma distância de segurança ao longo da superfície do tubo de vidro. 11.3.3 Todas as peças metálicas não condutoras de corrente da instalação devem ser efetivamente aterradas. Contudo, nem sempre é necessário aterrar as abraçadeiras ou grampos metálicos usados em posições afastadas dos terminais para o suporte de lâmpadas de descarga, mas pode-se julgar desejável aterrar tais abraçadeiras ou grampos a fim de reduzir a interferência com a recepção de rádio (ver Seção 4). 11.3.4 Cada luminária ou instalação com lâmpada de descarga deve dispor de uma chave seccionadora multipolar (todos os pólos) num local acessível. Tal chave deve ser claramente identificada, devendo ser afixado um aviso de advertência num local próximo.
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Interruptores ou outros dispositivos de interrupção de corrente não podem ser instalados no circuito secundário de reatores (ou ignitores).
11.4
Ilumin ação de emergência e de rotas de fuga
Luzes de emergência e luminárias de rotas de fuga devem ser marcadas para uma fácil identificação. Deve haver uma diferença clara entre os dois tipos.
11.5
Sistema de auxílio à navegação
O sistema de auxílio à navegação deve ser instalado conforme exigido pela autoridade legal. NOTA Os requisitos para a instalação do sistema de auxílio à navegação podem ser encontrados na recomendação AISM O-114, emitida pela International Association of Marine Aids to Navigation and Lighthouse Authorities (IALA).
12
Aparelho s de cozinha e aquecimento
12.1
Proteção de materiais comb ustíveis
Todos os materiais combustíveis nas proximidades de aparelhos de cozinha e aquecimento devem ser protegidos adequadamente por materiais não-combustíveis e com isolamento térmico.
12.2
Localização de conj untos de cont role e de manobra
Os fusíveis, chaves e outros elementos de controle instalados em aparelhos de cozinha e aquecimento ou juntos aos mesmos devem ser posicionados de tal forma a não ficarem expostos a temperaturas acima daquela para a qual foram projetados e devem ser acessíveis para a inspeção como, por exemplo, através de tampas separadas.
12.3
Montagem de aparelhos de aquecimento de ambiente
Os aparelhos de aquecimento de ambiente devem ser montados de tal maneira a não oferecer risco de aquecimento perigoso do convés, anteparas ou outros elementos adjacentes.
13
Traceamento e aquecimento de superfície
13.1
Generalidades
O sistema de traceamento e aquecimento de superfície deve ser instalado de acordo com a documentação do projeto. Deve-se tomar cuidado especial para garantir que não sejam ultrapassados quaisquer limites especificados na documentação do projeto. Os sistemas localizados em áreas classificadas devem ser instalados em conformidade com uma norma aceitável pela autoridade legal.
13.2
Cabos de traceamento
Os cabos de traceamento devem ser fixados a equipamentos e tubos usando-se fita de fibra de vidro ou outro método de acordo com a documentação do fabricante, devendo ser espaçados aproximadamente a cada intervalo de 300 mm ao longo dos tubos e conforme necessário em outros pontos. Os cabos de traceamento devem normalmente ser instalados ao longo do semi-círculo inferior dos tubos. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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Onde possível, os cabos devem passar através do isolamento térmico pela parte inferior. Os cabos de traceamento devem ser instalados de tal forma a permitir a desmontagem de juntas, válvulas, instrumentos, etc. sem cortar ou danificar o cabo. Para a proteção contra a condensação, o cabo de traceamento deve formar um laço dentro da caixa de junção caso não tenha um bujão de drenagem. Eletrodutos flexíveis usados para proteger os cabos de traceamento devem ser fixados aos suportes aproximadamente a cada intervalo de 200 mm. Para a emenda de cabos de traceamento deve-se usar o kit de emenda do fabricante ou as instruções por ele emitidas.
13.3
Marcação
A parte externa do isolamento térmico ou revestimento protetor deve ter marcação clara e durável, com intervalos apropriados, para indicar a presença de equipamentos de traceamento elétrico e aquecimento de superfície.
13.4
Proteção
A cobertura metálica do cabo de aquecimento deve ser conectada ao sistema de aterramento para proporcionar uma eficaz equipotencialização.
13.5
Requis itos para a inst alação em áreas classificadas
O sistema de traceamento deve ser instalado em áreas classificadas de acordo com os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-14 e IEC 61892-7.
13.6
Proteção mecânica
Em situações onde o cabo está sujeito a danos mecânicos este deve ser dotado de proteção adequada. NOTA Quando os cabos de traceamento atravessam flanges, coberturas de isolamento térmico ou outras arestas vivas, convém utilizar protetores de aço inox.
13.7
Caixas de junção
Onde possível, devem ser instaladas caixas de junção em suportes de aço, fixadas diretamente aos tubos aquecidos.
14
Controle e instrumentação
14.1
Generalidades
As disposições desta seção são aplicáveis a equipamentos elétricos, eletrônicos e programáveis, destinados aos sistemas de controle, monitoramento, alarme e proteção para uso em unidades offshore. NOTA Se o controle e instrumentação para fechamento em anteparas estanques a água ou chapeamento do casco externo, bombeamento de porão, proteção contra incêndio e extinção de incêndio forem realizados através de métodos elétricos, devem ser observados os requisitos adicionais do Capítulo II-1 do SOLAS, Regulamentos 15, 16, 17, 21 e Capítulo II-2.
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14.2
Arranjo
As posições de controle devem ser ergonomicamente dispostas de acordo com a conveniência do operador e, de forma a garantir a precisão e segurança da operação. Deve ser considerada a indicadores de área ou grupo, especialmente em arranjos complexos, como, por exemplo, o espaçamento adequado entre grupos de anunciadores e de controle. Os equipamentos na sala de controle devem atender aos requisitos da ISO 8468.
14.3
Indicadores
Cada painel de controle do operador, painel secundário, instrumento indicador, alavanca de controle, alarme, lâmpada sinalizadora, instrumento registrador, etc. deve ser claro e sistematicamente identificado por meio de plaquetas de indicadores auto-explicativas e sem ambiguidades.
14.4
Plaquetas de Indicador es
As plaquetas de indicadores devem ser firmemente afixadas, colocadas de maneira consistente em relação a instrumentos, etc. e devem ser feitas de material durável, contendo caracteres e números claros e indeléveis.
14.5
Cores de indi cadores*
As cores para a diferenciação das condições operacionais devem ser imediatamente distinguíveis e identificáveis.
14.6
Proteção cont ra vazamento de fluidos
Os equipamentos elétricos, onde possível, não podem ser instalados no mesmo painel ou gabinete de equipamentos empregando fluidos hidráulicos ou tubulações que transportam água, óleo ou vapor, a menos que tenham sido previstos meios eficazes para a proteção dos equipamentos elétricos no caso de vazamentos. Devem ser evitadas travessias de tubulações transportando fluidos hidráulicos, água, óleo ou vapor, no isolamento de salas de controle. Os tetos e anteparas de salas de controle devem ser suficientemente estanques a água, de forma a impedir o vazamento de água, óleo etc. para dentro do compartimento. Todas as penetrações de cabos e tubos nas salas de controle devem ser devidamente seladas para impedir que o vapor ou névoa de óleo penetre no compartimento.
14.7
Proteção cont ra condensação
Na medida do possível, devem ser tomadas providências para evitar a condensação no interior de invólucros.
* NOTA DA TRADUÇÃO: A NR-10 define cores para botoeiras e sinaleiras.
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14.8
Proteção durante o período de inst alação
Equipamentos elétricos devem ser bem protegidos durante o período de instalação para evitar danos decorrentes de soldagem, calafetagem, pintura e operações similares prejudiciais.
14.9 14.9.1
Sensores Localização de sensores
Todos os sensores devem ser localizados de maneira que os seus sinais sejam uma medição realista do parâmetro. Os sensores devem ser instalados em locais onde exista risco mínimo de danos durante serviços normais de revisão geral e manutenção. 14.9.2
Sensores de temperatura
Os sensores de temperatura devem ser instalados em bocais de poço de materiais adequados. As conexões devem ser dispostas de tal forma a permitir a retirada para fins de ensaio. 14.9.3
Sensores de press ão
Os sensores de pressão expostos a choques e fortes vibrações em seu ambiente de operação devem ser protegidos com câmaras de amortecimento. 14.9.4
Invólucro
O invólucro de sensores e suas caixas terminais devem ser adequados para o local de instalação previsto (ver ABNT NBR IEC 61892-2) e para o tipo de cabos instalados. 14.9.5
Ensaios e calibração
Devem ser previstas facilidades para ensaio e calibração de sensores que não possam ser ensaiados durante condições normais de operação.
14.10 Medições e indicações 14.10.1
Similaridade de instrumentos
Os instrumentos medindo quantidades idênticas ou similares devem possuir mostradores idênticos ou similares, com a mesma divisão numérica de escala. 14.10.2
Sentido dos valores da escala
Os valores da escala devem aumentar sistematicamente da esquerda para a direita, de baixo para cima ou no sentido horário. 14.10.3
Divisão de escala
As escalas devem ser divididas para evitar a necessidade de interpolação. 14.10.4
Seqüência de controle automática
Os instrumentos usados para monitoramento de uma sequência de controle automática devem preferivelmente exibir as etapas seqüenciais de operação e indicar se a programação seqüencial não está sendo atendida. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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14.10.5
Controle centr alizado
Quando o controle centralizado pode ser exercido a partir de mais de uma posição de controle, devem ser previstos meios para indicar qual posição de controle está em operação.
14.11
Controles
14.11.1
Sentido de movimento
Quando aplicável, o movimento dos controles determinado em relação à pessoa de frente para o dispositivo de controle será o seguinte: Para um aumento no valor da quantidade medida, o sentido de movimento –
"para a direita",
–
"para cima",
–
"para frente" ou
–
"no sentido horário", quando o movimento é considerado, essencialmente, como uma rotação.
Para mais instruções detalhadas, ver IEC 60447. 14.11.2
Manoplas de controle
As alavancas, manoplas de controle e botoeiras devem ser de fácil manuseio. Deve-se evitar necessidade de força excessiva. Os movimentos devem ser limitados por paradas (estágios) mecânicas perceptíveis. Quando necessário, deve ser instalada proteção contra operação inadvertida. 14.11.3
Indicadores
Além de indicadores por etiquetas, deve-se considerar o uso de diferentes formas de manoplas e alavancas de controle para as várias funções, de modo que o operador aprenda a associar uma função de controle com um formato específico.
14.12 Sistema de alarme Os sinais óticos e acústicos e indicações usadas nos sistemas de alarme devem atender aos requisitos da Resolução 867E do Código IMO sobre Alarmes e Indicadores, de 1995 *, na medida do possível.
* NOTA
DA TRADUÇÃO: Esse código foi substituído pela Resolução A.1021(26), adotado em 2.dez.2009, CODE ON ALERTS AND INDICATORS, 2009. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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15
Comunicação
15.1 Os equipamentos de radio devem ser instalados de forma que e com cuidados adicionais durante a instalação de outros equipamentos, para garantir a operação adequada desses serviços. 15.2 A instalação elétrica dos equipamentos deve ser realizada em conformidade com a ABNT NBR IEC 61892-2 com a finalidade de atingir e manter a compatibilidade eletromagnética entre os sistemas. 15.3 Quando vários sistemas forem agrupados em estreita proximidade, devem ser instalados de maneira a serem protegidos contra danos físicos e interferências de sistemas adjacentes durante condições normais e de falha. 15.4
Os sistemas de laser devem ser instalados de acordo com a IEC 60825.
16
Proteção cont ra descargas atmosféricas
16.1
Generalidades
Esta seção contém disposições para a instalação de proteção contra descargas atmosféricas para evitar danos estruturais primários (estruturas da unidade) e danos secundários (equipamentos conectados à instalação) e aos sistemas elétricos. NOTA Informações acerca da proteção contra descargas atmosféricas podem ser encontradas na IEC 62305.
16.2
Proteção cont ra danos à estrut ura primária
16.2.1 Devem ser tomadas medidas para minimizar os riscos de danos à unidade e suas instalações elétricas em decorrência de descargas atmosféricas. Deve ser elaborada análise de risco para a unidade e para as pessoas. 16.2.2 Quando forem necessários sistemas de proteção, os mesmos devem incluir captores, condutores de descida e terminais de terra instalados de forma a minimizar a possibilidade de tensões serem induzidas em cabos elétricos devido à passagem de correntes elétricas. 16.2.3 Não é necessário que um sistema de proteção seja instalado numa unidade de construção metálica, onde um caminho de baixa resistência à terra seja inerentemente fornecido pela estrutura de aço aparafusada e soldada a partir do ponto mais alto da unidade à terra. 16.2.4 Um sistema de proteção deve ser instalado em qualquer unidade de construção não-metálica ou com um número substancial de elementos não-metálicos. 16.2.5 Mastros metálicos e elementos estruturais metálicos podem constituir parte ou o todo de qualquer sistema de proteção.
Elementos metálicos de içamento, tais como estais etc. podem funcionar como condutores de 16.2.6 descida fortuitos e devem ser ligados ao sistema de proteção. 16.2.7 As emendas em condutores de descida devem ser acessíveis e estar localizadas ou protegidas de maneira a minimizar danos acidentais. Elas devem ser feitas usando-se rebites ou grampos de cobre. Os grampos podem ser feitas de cobre ou liga de cobre, e devem preferivelmente ser do tipo com contatos dentados e efetivamente travados. Nenhuma conexão deve depender de uma emenda soldada. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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16.2.8 Devem ser previstos meios adequados para possibilitar que as unidades, quando em diques secos ou rampas de lançamento, tenham seus sistemas de proteção ou casco metálico conectados a um terra eficiente on shore no cais.
16.3
Captores aéreos
Um captor aéreo deve ser instalado em cada mastro não metálico. Os captores aéreos devem ser feitos de uma barra condutora de cobre ou liga de cobre com diâmetro não inferior a 12 mm, e devem projetar-se, no mínimo, 300 mm além do topo do mastro. Outros materiais podem ser usados como, por exemplo, aço inox ou ligas de alumínio, ou barras de aço efetivamente protegidas contra corrosão, sujeitas aos requisitos de 16.4.2. O material deve ser resistente à água do mar.
16.4
Conduto res de descida
16.4.1 Os condutores de descida devem ser feitos de cobre ou liga de cobre, fitas ou cabos. Cabos são preferíveis, pois o isolamento e formato circular inibem a descarga superficial. Outros materiais podem ser usados como, por exemplo, aço inox ou ligas de alumínio, sujeitos ao requisito de 16.4.2. O material deve ser resistente a água do mar. 16.4.2 A resistência entre os captores aéreos e terminais de aterramento não pode ultrapassar 0,02 Ω. 16.4.3 A torre do queimador ( flare), sonda de perfuração ou guindaste devem ser ligados à estrutura principal. Caso não se consiga uma condutância satisfatória através da estrutura, devem ser instalados, onde necessário, condutores de aterramento adicionais. NOTA Convém que seja dada especial atenção a unidades móveis durante a colocação em dique seco onde possa estar faltando a conexão normal à terra.
16.4.4 Tubos e dutos de ventilação devem ser interligados e conectados à estrutura principal nos pontos onde estes a atravessam.
16.5
Proteção contra danos secundários
16.5.1 O equipamento deve ser instalado de maneira a limitar o efeito de dano secundário ao sistema elétrico. 16.5.2 Invólucros metálicos devem ser aterrados à estrutura metálica ou casco ou ao sistema de proteção. Deve-se dar especial atenção às luzes de navegação e a outros equipamentos no topo dos mastros e outras estruturas elevadas. 16.5.3 As blindagens ou armaduras de cabos, embora normalmente aterradas por motivos de interferência de sinal, não podem proporcionar um caminho de descarga à terra para o equipamento. Deve ser previsto o aterramento separado conforme exigido em 16.5.2. 16.5.4 As conexões de terra para descarga ao sistema de proteção devem seguir o encaminho mais direto. 16.5.5 Deve ser evitada a formação de laços (“voltas”) em cabos ou espirais metálicas em spools de tubulações próximos aos condutores de descida. Cabos muito próximos aos condutores de descida devem ser instalados em eletrodutos metálicos.
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16.5.6 Em unidades metálicas, o cabeamento ao longo dos conveses deve ser instalado próximo ao convés para minimizar a área da seção transversal da espira ( loop) existente entre o cabo e o convés. Ao se selecionarem as rotas ao longo dos conveses, deve-se aproveitar o efeito de blindagem das estruturas metálicas aterradas num local próximo ou acima do bandejamento de cabos como, por exemplo, corrimãos, tubos, etc. 16.5.7 Devem ser previstos meios para a descarga à terra de qualquer energia de descarga atmosférica que possa ser induzida, por exemplo, em antenas de equipamentos de navegação e rádio. Deve-se considerar a instalação de dispositivos tais como centelhadores ou supressores de surto para garantir a proteção contra surtos de tensão transientes ( spark gaps).
17
Ensaio de comissionamento da instalação
17.1
Generalidades
Esta seção contém disposições para a inspeção e ensaios de instalações de baixa e alta tensão. As tensões de ensaio e valores de resistência de isolamento recomendadas estão indicadas.
17.2
Inspeções e ensaios
17.2.1 Os procedimentos de comissionamento e o registro do comissionamento devem ser documentados e realizados em conformidade com um programa préestabelecido. Orientações para ensaios de desempenho são apresentadas no Anexo A. 17.2.2 O comissionamento das instalações deve ser realizado apenas por pessoal experiente, cujo treinamento tenha incluído instruções sobre os vários tipos de equipamentos e práticas de instalação, bem como normas e regulamentos aplicáveis. Cursos de treinamento de reciclagem apropriados devem ser regularmente ministrados ao pessoal. 17.2.3 Antes que novas instalações, ou alterações em, ou acréscimos feitos em uma instalação existente sejam colocadas em serviço, as apropriadas inspeções e ensaios especificados abaixo devem ser conduzidos.
Os métodos de ensaio e seus resultados devem ser registrados. NOTA 1 Estas inspeções e ensaios podem ser realizados adicionalmente e não em substituição aos ensaios de aceitação de cada equipamento da planta realizados nas instalações do fabricante ( ensaios de fábrica). Estas inspeções e ensaios objetivam indicar as condições gerais da instalação na época da conclusão. NOTA 2 Podem ser adotados ensaios que simulem condições para estabelecer a integridade dos equipamentos e circuitos, desde que o efeito seja o mesmo que nos ensaios e/ou condições especificadas.
17.2.4 Os equipamentos de tensão nominal igual ou acima de 1 kV c.a. e instalados no campo devem ser submetidos a um ensaio dielétrico de alta tensão após a montagem.
Os ensaios em cabos instalados com tensão igual ou superior a 1 kV com tensão nominal entre 1 kV (Um = 1,2 kV) e 3 kV (Um = 3,6 kV) devem ser realizados conforme IEC 60502-1 e com tensão nominal a partir de 6 kV (Um = 7,2 kV) até 30 kV (Um = 36 kV) devem ser realizados conforme IEC 60502-2.
17.3
Instrumentos de ensaio de isol amento
A resistência de isolamento deve ser medida de preferência, por instrumentos independentes tais como uma unidade de ensaio de resistência de isolamento ( Megger ), com leitura direta, aplicando-se uma tensão apropriada.
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Tabela 4 – Tensão de ensaio Tensões nominais c.c. ou c .a. r.m.s. V
Tensões de ensaio c.c. V
≤ 500
500 1 000 2 500 5 000
500 a 1 000 1 000 a 6 000 6 000 a 15 000
NOTA 1 Quando um ensaio de isolamento é realizado num circuito incorporando capacitores com uma capacitância total superior a 2 µF, recomenda-se que seja utilizada uma unidade de ensaio de isolamento do tipo com tensão constante, a fim de garantir que sejam obtidas leituras de ensaio precisas. NOTA 2 Recomenda-se cuidados com equipamentos operando abaixo de 60 V e em dispositivos semicondutores para garantir que não ocorra nenhum dano devido à aplicação de sobretensões. NOTA 3 A menos que sejam apresentadas instruções específicas pelo fabricante do equipamento em relação às tensões de ensaio, convém que os valores na Tabela 4 sejam utilizados como orientação.
17.4
Resist ência de isol amento
17.4.1 Cabeamento
Convém que seja aplicado um ensaio de resistência de isolamento em todos os cabos de circuitos permanentes de comunicação, iluminação e força entre cada fase e terra e, onde possível, entre fases. NOTA 1 Não se considera praticável especificar um valor mínimo para a resistência de isolamento, pois isso depende das condições climáticas na época do ensaio. Contudo, recomenda-se que um valor mínimo de 1 M Ω entre cada condutor e a terra seja obtido em condições usuais em circuitos operando a uma tensão nominal igual ou superior a 50 V e até 400 V, e não inferior a 0,3 M Ω para circuitos operando a uma tensão nominal abaixo de 50 V. NOTA 2 Para tensões nominais acima de 400 V convém que a resistência de isolamento mínima não seja inferior a Tensão
no mi nal
1 000
+1 0 ,
MΩ
NOTA 3 A instalação pode ser subdividida até o ponto desejado e os equipamentos podem ser desconectados se os resultados dos ensaios iniciais forem inferiores àqueles indicados acima.
17.4.2 Geradores e motores
A resistência de isolamento de geradores e motores deve ser medida no campo. NOTA 1 Se possível, convém que a resistência de isolamento seja medida em condições aquecidas imediatamente após o funcionamento com carga normal. NOTA 2 Os resultados obtidos não dependem apenas das características dos materiais de isolamento e da maneira como são aplicados, como também das condições de ensaio. Dessa forma é necessário que os valores medidos sejam anotados registrando-se essas condições, particularmente aquelas referentes à temperatura ambiente e ao grau de umidade no momento do ensaio. NÃO TEM VALOR NORMATIVO
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17.4.3 Painéis principais, painéis setoriais e painéis de distr ibuição
Antes que painéis principais, colunas e painéis de distribuição sejam colocados em operação, suas resistências de isolamento não podem ser inferiores a 1 M Ω quando medidas entre cada barramento e terra, e entre cada barramento isolado e os demais barramentos conectados entre si. NOTA A instalação pode ser subdividida até o ponto desejado e os equipamentos podem ser desconectados se os resultados dos ensaios iniciais forem inferiores àqueles estabelecidos nas NOTAS 1 e 2 de 17.4.1.
17.5
Geradores
Todos os grupos geradores devem operar em carga nominal por tempo suficiente para se verificar que a comutação, características elétricas, as proteções de sobrevelocidade, controle de velocidade, a faixa de controle de excitação, a lubrificação e o nível de vibrações se estão satisfatórios. Caso se pretenda que os grupos operem em paralelo, estes devem ser ensaiados em uma faixa de carga suficiente para verificar que a divisão de carga e a operação em paralelo estão satisfatórias. A regulação de tensão e velocidade quando a carga é subitamente aplicada e retirada devem ser conforme os requisitos da IEC 61892-3.
17.6
Conjunt o de Manobr a
Todos os conjuntos de manobra devem ser submetidos a uma carga o mais próxima possível de sua carga operação a fim de garantir que não ocorra nenhum superaquecimento devido a falhas nas conexões, ao dimensionamento incorreto ou a ensaios alternativos e medições realizadas. As chaves e disjuntores devem ser operados para verificar sua adequação. NOTA 1 Ensaios à plena carga podem nem sempre ser possíveis. As inspeções termográficas podem ser considerados como uma alternativa. NOTA 2 Antes de iniciar os ensaios de dispositivos de proteção convém que sua capacidade ( frame), tipo e corrente nominal sejam verificados em relação ao projeto. Recomenda-se que a operação de relés e dispositivos de proteção seja efetivamente verificada, o que pode ser feito utilizando-se técnicas de injeção de corrente adequadas. Os relés de sobrecorrente de ação direta podem ser ensaiados apenas através de métodos de injeção primária de correntes, mas a injeção secundária pode ser aceita em outros locais onde se recomenda que os transformadores de corrente associados e o conjunto de circuitos também sejam testados.
17.7
Equipamentos de iluminação, aquecimento e cozinha
Todos os dispositivos e circuitos elétricos devem ser ensaiados sob condições de operação para garantir que sejam adequados e satisfatórios para as suas finalidades.
17.8
Sistemas de comunicação
Cada sistema de comunicação deve ser ensaiado para determinar sua adequação e para verificar seu funcionamento, incluindo sistemas de alto-falantes bem como sistemas similares de sinalização ou de alarme.
17.9
Sistemas de emergência e de segurança
Deve-se dar especial atenção ao ensaio dos sistemas de comunicações de emergência da unidade, incluindo sistemas de parada de emergência e sistemas de detecção de fogo e gás.
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17.10
Aterramento
Devem ser realizados ensaios para verificar se todos os condutores de equipotencialização de aterramento e condutores de aterramento estão conectados à carcaça do equipamento e ao casco, e que as tomadas de corrente que possuem contato de aterramento, os mesmos sejam conectadas ao casco ou estrutura.
17.11 Queda de tensão Devem ser feitas medições para verificar se a queda de tensão permissível não foi excedida (ver a ABNT NBR IEC 61892-1).
17.12 Requis itos de convenções internacionais e regulamentos Os equipamento instalados para atender convenções internacionais em vigor devem ser especialmente ensaiados para garantir o cumprimento de todos os requisitos. Quando o equipamento for requerido para ser alimentado por fontes de energia elétrica de emergência, deve ser ensaiado quanto ao correto funcionamento a partir dessas fontes e pelo tempo requerido, conforme especificado.
18
Documentação
18.1
Generalidades
Esta seção contém disposições para a documentação referente à conformidade da instalação com os regulamentos da autoridade legal, incluindo a documentação de procedimentos e registros de preservação, registros de ensaios e procedimentos de manutenção. A instalação deve ser realizada em conformidade com o projeto detalhado e os documentos de instalação e conforme as exigências da autoridade legal. Após a instalação, tais documentos devem incorporar todas as alterações feitas durante a construção da unidade. Deve-se documentar, através da declaração de uma contratada de instalação, que todos os equipamentos, cabos, etc. foram instalados de acordo com os procedimentos e diretrizes emitidos pelo fabricante dos equipamentos, cabos, etc., e que a instalação foi realizada em conformidade com esta Norma.
18.2
Equipamentos
Devem ser fornecidas instruções para a preservação de equipamentos durante o período de construção. Todos os equipamentos ou sistemas da unidade devem ser entregues com instruções detalhadas para a instalação e operação correta, juntamente com informações sobre as verificações periódicas e serviços de manutenção. Deve-se dar especial atenção aos sistemas de emergência, segurança e alarme.
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18.3
Ensaios
Antes de começar a operar, cada equipamento ou sistema deve ser ensaiado de acordo com o procedimento de ensaio especificado. Deve-se manter um registro desses ensaios para que sejam comparados com os resultados obtidos durante as verificações e serviços de manutenção periódicos.
18.4
Manutenção
Os procedimentos e registros de manutenção para equipamentos elétricos devem ser documentados, juntamente com o programa recomendado. O programa deve garantir a contínua adequação do equipamento para sua aplicação. NOTA Instruções de manutenção podem ser encontradas na ABNT NBR IEC 60079-17.
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Anex o A (informativo) Ensaio de desempenho A.1
Co njunto de man obra
Recomenda-se que todos os conjuntos de manobra sejam submetidos a uma carga o mais próxima possível de sua carga de operação, a fim de demonstrar que não ocorre nenhum superaquecimento devido a conexões com falhas ou ao dimensionamento incorreto. Podem ser empregados levantamentos termográficos para auxiliar essa avaliação. Também é recomendada a medição da resistência de conexões e contatos por métodos de queda de tensão com a injeção de corrente elevada a partir de uma fonte de baixa tensão. Recomenda-se que sejam feitos registros das leituras para referência futura. Essas técnicas podem ser usadas na verificação inicial e nas inspeções periódicas. Convém que os interruptores e disjuntores sejam operados com carga e que seja demonstrada a operação satisfatória de todos os intertravamentos. Antes do início dos ensaios dos dispositivos de proteção, convém que seu frame, dimensão, tipo e correntes nominais sejam verificados em relação ao projeto. A operação dos relés e dispositivos de proteção deve ser efetivamente verificada, usando-se técnicas adequadas de ensaio de injeção. Os relés de sobrecorrente de ação direta podem ser ensaiados apenas por métodos de injeção primária, mas a injeção secundária pode ser aceitável em outros pontos quando se convém que os transformadores de corrente e o conjunto de circuitos associados também sejam ensaiados.
A.2
Gerad or
Recomenda-se que todos os grupos geradores sejam operados numa faixa de carga suficiente, incluindo a plena carga nominal, ou o mais próximo possível da carga plena nominal, e durante um período de tempo suficiente para verificar o comportamento da comutação, as características elétricas, a regulação (tensão e freqüência), a faixa de controle de excitação, a sequência de fase, a lubrificação e a ausência de vibração excessiva sejam satisfatórios. Caso se pretenda que os grupos operem em paralelo, convém que sejam ensaiados numa faixa de cargas para demonstrar sua conformidade com os requisitos da IEC 61892-3. Convém que a regulação da tensão e velocidade, quando uma carga especificada é subitamente aplicada ou retirada, seja satisfatória aos limites previamente definidos. Convém que as atuações por sobrevelocidade assim como todos os outros dispositivos relativos à proteção dos grupos geradores sejam verificados para indicar que estão satisfatórios. Convém que os equipamentos de sincronização e quaisquer dispositivos de proteção associados tenham seu correto funcionamento verificado entre cada grupo gerador e todos os grupos geradores destinados à operação em paralelo. Recomenda-se que a atuação dos dispositivos direcional decorrente, potência reversa e atuações por sobrecorrente e quaisquer outros dispositivos de segurança sejam demonstrados satisfatoriamente.
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A.3
Mo tor
Convém que cada motor, juntamente com seus equipamentos de controle, sejam testados para conferir as conexões dos cabos e o sentido de rotação, e depois operados o mais próximo possível das condições de serviço durante um período de tempo suficiente para verificar se seu alinhamento, faixa de velocidade, comutação, potência nominal e que as características operacionais estão satisfatórias.
A.4
Ci rcuitos
Convém que todos os dispositivos e circuitos elétricos, incluindo os equipamentos de iluminação, aquecimento e cozinha, sejam ensaiados em condições de operação para verificar se são adequados e satisfatórios para as suas finalidades.
A.5
Si stem as de comunicaç ão e al ar me
Convém que cada sistema de comunicação e sistema de alarme seja completamente ensaiado para determinar sua adequação e verificar seu funcionamento especificado.
A.6
Req uisitos leg ai s
Convém que os equipamentos instalados para implementar exigências legais pertinentes sejam ensaiados para garantir que as mesmas tenham sido atendidas. Quando a operação é preciso ser mantida a partir de fontes de energia de emergência, incluindo a transferência automática de circuitos para estas fontes de emergência, recomenda-se que o correto funcionamento a partir e através destas fontes de emergência seja ensaiado e a duração da alimentação de emergência, onde especificada, também seja verificada.
A.7
In ter fer ên cias
Recomenda-se que todos os equipamentos, incluindo os de rádio-comunicação, rádios de auxílio à navegação, sondagem de profundidade e aparelhos de transmissão, sejam ensaiados para com a finalidade de detectar interferências prejudiciais. Caso interferências indesejáveis sejam detectadas, convém que seja reduzida por meios adequados até o nível prescrito em IEC 60533 e IEC 60945.
A.8
Bat er ias
Recomenda-se que as baterias sejam submetidas a um ensaio inicial para demonstrar sua capacidade de suprir as cargas de projeto durante o tempo requerido. Convém que se realizem ensaios regulares para demonstrar esse recurso em conformidade com os procedimentos recomendados pelo fabricante.
A.9
Ven tilaç ão das instal aç ões de bat er ias
Recomenda-se que o arranjo de ventilação das instalações de baterias seja inspecionado para garantir que estão de acordo com a IEC 61892-7, 8.6. Convém que o fluxo de ar seja ensaiado para confirmar que, pelo menos, a vazão mínima é obtida.
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