LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE ESQUEMAS ELÉCTRICOS
Referências
Colecção Título do Módulo
Coordenação Técnico-Pedagógica
Direcção Editorial Autor
Formação Modular Automóvel
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos Auto CEPRA - Centro de Formação Prossional da Reparação Automóvel Departamento Técnico Pedagógico CEPRA - Direcção CEPRA - Desenvolvimento Curricular
Maquetagem
CEPRA – Núcleo de Apoio Gráco
Propriedade
Instituto de Emprego e Formação Prossional Av.. José malhoa, 11 - 1000 Lisboa Av
Edição 2.0 Depósito Legal
Portugal, Lisboa, 2000/03/20 148443/00
Copyright, 2000 Todos os direitos reservados IEFP
“Produção apoiada pelo Programa Operacional Formação Prossional e Emprego, connanciado pelo Estado Português, e pela União Europeia, através do FSE” “Ministério de Trabalho e da Solidariedade - Secretaria de Estado do Emprego e Formação”
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Índice
ÍNDICE DOCUMENTOS DE ENTRADA OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS DO MÓDULO .................................. ........................................... ......... E.1 PRÉ-REQUISITOS ......................................................................................................E.2
CORPO DO MÓDULO INTRODUÇÃO....................................................................... INTRODUÇÃO................................... .......................................................................... ...................................... 0.1 1 - ESQUEMA ESQUEMA ELÉCTRICO................................. ..................................................................... ....................................................... ................... 1.1 1.1 - DESENHO ....................................................................................................................1.1 1.2 - ESQUEMA BÁSICO...................................................................................................... 1.2
2 - ESQUEMA DE BLOCOS ................................. ..................................................................... ...................................................... .................. 2.1 2.1 - DIRECTO .......................................................................................... ............................2.1 2.2 - INDIRECTO ..................................................................................................................2.2 2.3 - DE PROCESSADOR PROCESSADOR ................................................................................................... 2.2
3 - ESQUEMAS LINEARES .................................. ..................................................................... ...................................................... ................... 3.1 3.1 - SIMBOLOGIA..................................................................................... .........................3.10 3.1.1 – DIN .................................................................................................................3.10 3.1.2 – SAE ....................................................................................... .........................3.26 3.2 - DESIGNAÇÃO DE TERMINAIS................................................................................. 3.36 3.2.1 – DIN .................................................................................................................3.36 3.2.2 – S.A.E. .................................................................................... .........................3.47 3.3 - IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES ..................................................................... 3.48 3.3.1 – DIN .................................................................................................................3.48 3.4 - CORES E APLICAÇÃO DOS CONDUTORES ...........................................................3.49 3.4.1 – DIN .................................................................................................................3.49 3.4.2 – SAE ....................................................................................... .........................3.51
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Índice
3.5 - FICHAS DE LIGAÇÃO ....................................................................................... .........3.52 3.5.1 – DIN .................................................................................................................3.52 3.5.2 – SAE. ...............................................................................................................3.54
4 - ESQUEMA ELÉCTRICOS INTERPRETAÇÃO ...................................................... 4.1 4.1 - DIN .................................................................................................................. ..............4.1 4.2 - ESQUEMA LINEAR DIN. .................................................................................... ..........4.5 4.2.1 – VARIANTE DE FABRICANTE SEGUNDO AS NORMAS DIN .........................4.5 4.3 - SAE. ................................................................................................................. ...........4.13
5 - IMPLANTAÇÃO DE COMPONENTES .................................................................. 5.1 5.1 - DIN .................................................................................................................. ..............5.1 5.2 - SAE. ................................................................................................................. .............5.6
6 - EXEMPLO PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DIN ................................................ 6.1 BIBLIOGRAFIA ...........................................................................................................C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA PÓS-TESTE ................................................................................................................S.1 CORRIGENDA E TABELA DE COTAÇÃO DO PÓS-TESTE .....................................S.7
ANEXOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS ...........................................................................................A.1 GUIA DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS ...............................................A.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
DOCUMENTOS DE ENTRADA
Objectivos Gerais e Específcos do Módulo
OBJECTIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS No nal deste módulo, o formando deverá ser capaz de:
OBJECTIVOS GERAIS DO MÓDULO Ficar apto para identicar a simbologia e interpretar esquemas eléctricos segundo as normas DIN e S.A.E., utilizados em veículos automóveis.
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
1. Conhecer a simbologia DIN e S. A.E. dos esquemas eléctricos. 2. Interpretar e elaborar esquemas de blocos de um determinado circuito. 3. Interpretar esquemas eléctricos segundo as normas DIN e S.A.E. 4. Identicar os fusíveis utilizados para protecção dos circuitos eléctricos.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
E.1
Pré-Requisitos
PRÉ-REQUISITOS COLECÇÃO FORMAÇÃO MODULAR AUTOMÓVEL Construção da Instalação Eléctrica
Sistema Eléctrico e sua simbologia
Electricidade Básica
Magnetismo e Electrogagnetismo Motores e Geradores
Tipos de Baterias e sua Manutenção
Tecnologia dos SemiCondutores Componentes
Circ. Integrados, Microcontroladores e Microprocessadores
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos Auto
Características e Funcionamento dos Motores
Distribuição
Cálculos e Curvas Características do Motor
Sistemas de Admissão e Escape
Sistemas de Arrefecimento
Lubricação de Motores e Transmissão
Alimentação Diesel
Sistemas de Alimentação por Carburador
Sistemas de Ignição
Sistemas de Carga e Arranque
Sobrealimentação
Sistemas de Informação
Lâmpadas, Faróis e Farolins
Focagem de Faróis
Sistemas de Aviso Acústicos e Luminosos
Sistemas de Comunicação
Sistemas de Segurança Passiva
Sistemas de Conforto e Segurança
Embraiagem e Caixas de Velocidades
Sistemas de Transmissão
Sistemas de Direcção Geometria de Direcção Órgãos da Suspensão Diagnóstico e Rep. de e seu Funcionamento Avarias no Sistema de Mecânica e Assistida Suspensão
Sistemas de Travagem Sistemas de Travagem Antibloqueio Hidráulicos
Ventilação Forçada e Ar Condicionado
Sistemas de Segurança Activa
Sistemas Electrónicos Diesel
Diagnóstico/Reparação em Sistemas Mecânicos Convencionais
Unidades Electrónicas Sistemas de Injecção Emissões Poluentes e Dispositivos de de Comando, Sensores Sistemas de Injecção Geridas Mecânica Controlo de Emissões e Actuadores Electronicamente
Análise de Gases de Escape e Opacidade
Diagnóstico/Reparação em Sistemas com Gestão Electrónica
Diagnóstico/Reparação em Sistemas Eléctricos Convencionais
Rodas e Pneus
Manutenção Programada
Termodinâmica
Gases Carburantes e Combustão
Noções de Mecânica Automóvel para GPL
Constituição de Funcionamento do Equipamento Conversor para GPL
Legislação Especíca sobre GPL
Processos de Traçagem e Puncionamento
Processos de Corte e Desbaste
Processos de Furação, Mandrilagem e Roscagem
Noções Básicas de Soldadura
Metrologia
Rede Eléctrica e Manutenção de Ferramentas Eléctricas
Rede de Ar Comp. e Manutenção de Ferramentas Pneumáticas
Ferramentas Manuais
OUTROS MÓDULOS A ESTUDAR Introdução ao Automóvel
Desenho Técnico
Matemática (cálculo)
Física, Química e Materiais
Organização Ocinal
Legenda
Módulo em estudo
E.2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Pré-Requisito
CORPO CORPO DO MÓDULO
Introdução
0 - INTRODUÇÃO O esquema eléctrico, dispensável talvez nas primeiras viaturas em que apenas o sistema de ignição era eléctrico, desde há muito que é uma ferramenta indispensável, no apoio ao técnico na reparação ou montagem. Na procura de uma melhoria nas perfomances, conforto, economia e anti-poluição, assistimos a um incremento de tecnologia no âmbito eléctrico e electrónico, aos quais terá que responder um técnico formado e apoiado por ferramenta adequada, tendo o esquema eléctrico aqui um papel preponderante, na informação sobre a localização de componentes, chas, pontos de massa etc. e sua interligação. Diferentes formas de representar são usadas pelos fabricantes de automóveis, e é disso que vamos tratar neste módulo, abordando algumas das mais representativas correntes de interpretação e representação da implantação da instalação eléctrica numa viatura. A tecnologia evoluiu no sentido de libertar os sistemas de todos (maior número possível) os elementos com princípios de funcionamento mecânico, de maneira que a abilidade aumente e a sua manutenção se faça entre períodos cada vez mais espaçados. Sistemas de gestão do motor, tracção, travagem, estabilidade, conforto, habitabilidade, informação e comunicações, etc., são exemplos de incremento tecnológico e da consequente necessidade de esquema eléctrico no diagnóstico e repar ação, pois controlo eléctrico signica a utilização de condutores eléctricos. Quando falamos de controlo eléctrico ou electrónico, não é para o processador que necessitamos de esquema eléctrico, mas sim para todos os sensores e actuadores e sua localização. Julgamos que os exemplos apontados são os necessários para o motivar a evoluir no conhecimento técnico, nomeadamente, através da consulta de manuais deste tipo.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
0.1
Esquema Eléctrico
1 – ESQUEMA ELÉCTRICO 1.1 – DESENHO O desenho foi talvez a primeira forma de representar a instalação eléctrica de uma viatura (quando esta tinha apenas como componente eléctrica, o sistema de ignição). Com o incremento da electricidade nas viaturas, tornou-se necessário o desenho (Fig.1.1) evoluir para uma forma mais esquemática de modo a permitir uma representação o mais especíca possível. Recorde-se aos técnicos menos práticos nesta área, que um esquema está um pouco distante da realidade no que toca à implantação de componentes e respectiva interligação entre eles.
Fig. 1.1 – Desenho de um circuito simples
Na procura de representar a instalação da forma menos confusa possível, os componentes num esquema eléctrico são representados em posições relativas, não sendo importante representar as distâncias entre componentes ou a sua localização exacta na viatura, (existindo normalmente descrições de pormenor para o efeito). Exige do técnico o conhecimento do conceito utilizado pelo fabricante (ou outra entidade) na representação gráca, simbologia, implantação de componentes, etc
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
1.1
Esquema Eléctrico
1.2 – ESQUEMA BÁSICO Tomemos como exemplo a Fig.1.1 que representa um circuito simples composto por uma fonte de alimentação, um interruptor e uma lâmpada, mas agora representada sob a form a de esquema eléctrico (Fig.1.2).
Fig. 1.2 - Circuito eléctrico simples
Tal como foi estudado no módulo 302-01 a corrente eléctrica (electrões) desloca-se do potencial mais elevado (mais electrões), negativo (no sentido real) para o potencial menos elevado (menos electrões), o positivo, sempre pelo percurso de menor resistência (a intensidade da corrente eléctrica é inversamente proporcional à resistência do circuito). O sentido real é descoberto posteriormente à convenção do sentido positivo para negativo. Não é fácil inverter um conceito, especialmente pelo facto de que a grande maioria dos construtores (e hoje todos) usava o negativo como “massa”, ou seja à carroçaria, pois sendo a mesma em metal, é mais prático (económico) usá-la como condutor, diminuindo a cablagem. Para interpretar um esquema eléctrico do automóvel, é mais fácil seguir o circuito do positivo para o negativo. Por essa razão, será este sentido, o sentido convencional o usado neste manual. Este mesmo circuito poderá ser representado de outra forma, o que levará o técnico a analisá-lo pelo sentido convencional da corrente, pelo facto do seguimento do circuito ser facilitado sendo iniciado no pólo positivo. Vejamos agora o mesmo circuito representado de outra forma:
Fig. 1.3 – Circuito eléctrico simples
Em qualquer caso, é fundamental ter presente o conceito atrás referido em relação, à circulação da corrente, e o conhecimento da simbologia.
1.2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquema de Blocos
2 - ESQUEMA DE BLOCOS Um outro tipo de representação, ou se quisermos, um complemento aos esquemas lineares (objecto de estudo deste módulo em capítulo posterior), é o esquema de blocos. Uma repre sentação por caixas, onde as linhas representam as interligações (em ter mos de funcionamento), e não condutores eléctricos, representando apenas as partes principais da instalação.
2.1 - DIRECTO
INTERRUPTOR
LÂMPADA
Fig. 2.1 – Esquema de blocos directo
2.2 - INDIRECTO
INTERRUPTOR
RELÉ
LÂMPADA
Fig. 2.2 – Esquema de blocos indirecto
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
2.1
Esquema de Blocos
2.3 - PROCESSADOR Um esquema útil, no caso de um diagnóstico preliminar, por exemplo, quando o técnico faz uma an álise global do sistema ou sistemas potencialmente envolvidos no problema.
30
50
MASSA DE AR
INJECTORES
TEMPERATURA DO AR RELÉ TEMPERATURA LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO
BOMBA DE GASOLINA
VÁLVULA DE PURGA DO RESPIRO DO DEPÓSITO
ROTAÇÃO DO MOTOR POSIÇÃO DA ÁRVORE DE CAMES
ACTUADOR DE RALENTI
POSIÇÃO DA BORBOLETA DE ADMISSÃO
BOBINE DE IGNIÇÃO AMPLIFICADOR
VELOCIDADE DO VEÍCULO
BOBINE DE IGNIÇÃO
SENSOR LAMBDA
EGR
31
Fig. 2.3 – Esquema de blocos por processador
2.2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquema de Blocos
No exemplo da Fig.2.3, representaando um esquema de blocos de processador, concluímos:
SENSORES
PROCESSADOR (UNIDADE DE COMANDO)
ACTUADORES
Dividimos assim o esquema em três grupos: Sensores Dão a informação para o processador Processador Processa toda a informação e controla a alimentação Actuadores
Recebem a alimentação do processador (normalmente são ligados ao negativo através da Unidade de Comando, pois são ligados ao positivo através de um relé.
Com o incremento da electrónica no automóvel, o funcionamento dos componentes é algo que apenas é informado com mais ou menos exaustão, pelo fabricante. Ao técnico é hoje vedada a possibilidade de abrir ou desarmar componentes, na perspectiva de perceber o funcionamento. Complexos circuitos com micro-electrónica e sem esquemas, nalguns casos, módulos electrónicos de construção híbrida noutros (mais recentes), em que nem abertura é possível, fazem com que o esquema de blocos tenham um papel importantíssimo na compreensão do sistema.
Não são aqui representadas as ligações, existindo aapenas linhas de união entre os blocos, para se entender a interligação
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
2.3
Esquemas Lineares
3 - ESQUEMAS LINEARES Conhecida a importância da representação dos circuitos eléctricos todos os fabricantes deste há muito criaram um conceito (alterado ao longo do tempo) mais ou menos individualista, ou seja, diferentes formas de representar gracamente um circuito. Damos como exemplo parte de um esquema de circuito de ar condicionado, representado por diversos fabricantes.
EXEMPLO OPEL
Fig.3.1 – Esquema eléctrico OPEL de um sistema de ar condicionado
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.1
Esquemas Lineares
EXEMPLO ROVER
Fig.3.2 – Esquema eléctrico ROVER de um sistema de ar condicionado
3.2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
EXEMPLO VOLVO
Fig. 3.3 – Esquema eléctrico VOLVO de um sistema de ar condicionado
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.3
Esquemas Lineares
EXEMPLO RENAULT
Fig.3.4 – Esquema eléctrico RENAULT de um sistema de ar condicionado
3.4
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
EXEMPLO PONTIAC
Fig.3.5 – Esquema eléctrico PONTIAC – parte de um sistema de ar condicionado
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.5
Esquemas Lineares
EXEMPLO IZUZU
Fig.3.6 – Esquema eléctrico ISUZU de um sistema de ar condicionado
3.6
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
EXEMPLO GRUPO VOLKSWAGEN
Fig.3.7 – Esquema eléctrico do GRUPO VOLKSWAGEN – parte de um sistema de ar condicionado
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.7
Esquemas Lineares
Fig.3.8 – Esquema eléctrico FIAT de um sistema de ar condicionado
3.8
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
EXEMPLO FIAT
Como se verica, cada fabricante representa o circuito de determ inada forma, usando linhas e símbolos diferentes, passando-se o mesmo com outros aspectos, como interligação de sistemas e localização de componentes. De modo a facilitar a interpretação, e até por pressão da reparação paralela, há uma tendência para uniformizar as representações, caminhando alguns fabricantes nesse sentido, cando outros pela sua própria situação. Assim: 1. Fabricantes Alemãs (ou associados, como SEAT, SKODA), Suecos, Holandeses, aderiram à Norma DIN, embora com representações ligeiramente diferentes na parte gráca, simbologia, localizações de componentes, etc. usam a mesma losoa, os mesmos conceitos, códigos, etc. Forma m assim, o bloco dos que aderiram à Norma DIN. 2. Fabricantes Asiáticos e Americanos formam o Bloco SAE ( Society of Automotive Engineers) no que diz respeito ao tema, tal como os fabricantes referidos anteriormente. 3. Fabricantes Europeus (que não referidos no ponto 1) tais como Franceses, Italianos, Ingleses, representam de forma própria.
Trataremos neste módulo, as duas formas de representação referidas nos pontos 1 e 2 (DIN e SAE). A simbologia é fundamental na interpretação de um esquema eléctrico. A representação da instalação eléctrica de um veículo não pode apenas basear-se no desenho e no esquema de blocos, é necessário um esquema linear com os componentes e as interligações representadas com uma lógica, segundo o mesmo conceito em todas as representações, de modo a facilitar o técnico na compressão dos sistemas representados para efeito de disgnóstico e reparação. Assim, é mostrada em seguida, a simbologia DIN nos aspectos mais relevantes como interligações, pontos de massa, componentes, numeração, etc.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.9
Esquemas Lineares
3.1 - SIMBOLOGIA 3.1.1 – SIMBOLOGIA DIN Condutor simples, de qualquer secção, cor de isolamento ou blindagem. Fig. 3.9
Dois condutores (tipo Fig. 3.9) cruzando-se esquematicamente, mas sem ligação ou contacto eléctrico.
Fig. 3.10
Condutores (como na Fig. 3.10) mas com contacto eléctrico entre os dois (a soldadura não é admitida nestes casos, apenas o cravamento) não existindo chas. Fig. 3.11
Fig. 3.12
Fig. 3.13
Condutor envolvido por malha de protecção electromagnética. Utilizado normalmente em antenas, sensores de ABS, RPM, CAME, Sonda Lambda, Detonação, etc.
Ligação mecânica. Representação utilizada para mostrar ligações mecânicas em reles, interruptores electroímans, etc. Ligações mecânicas, mas sem contacto entre si.
Fig. 3.14
Ligações mecânicas com contacto entre si (interligadas).
Fig. 3.15
3.10
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Ponto de junção em geral. Pode ser representado de uma ou outra forma. Fig. 3.16
Fig. 3.17
Terminal de qualquer tipo macho, não importando o número de terminais da cha.
Terminal de qualquer tipo fêmea, não importando o número de terminais. Fig. 3.18
Ligação macho-fêmea, de qualquer tipo de terminais e chas, representação usada em chas de apenas uma ligação. Fig. 3.19
Fig. 3.20
Ligações macho-fêmea, de terminais de qualquer tipo, em cha com três ligações (neste exemplo). O tracejado indica que os terminais não se ligam electricamente, mas que fazem parte da mesma cha (neste caso temos uma cha com três terminais macho e uma com três terminais fêmea). Massa do veículo (negativo, nos dias que correm, positivo para os veículos ingleses até sensivelmente os anos 70).
Fig. 3.21
Dispositivo em que a sua actuação é por acção manual (ex. interruptor).
Fig. 3.22
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.11
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Representação das posições em que um contacto eléctrico se pode encontrar. No exemplo, electricamente a ligação está no ponto 0, mas poderá alternar para o ponto 1 ou 2.
Fig. 3.23
Actuação por CAME. Fig. 3.24
Actuação térmica.
Fig. 3.25
Accionamento com encravamento (após activado , só altera a posição com outra acção). Fig. 3.26
Actuador de pistão, por acção hidráulica, pneumática ou mecânica.
Fig. 3.27
Actuador por acção de rotação.
Fig. 3.28
3.12
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Actuador por acção de pressão.
Fig. 3.29
Actuador por acção de quantidade (normalmente um gás ou uído).
Fig. 3.30
Actuador por acção do tempo.
Fig. 3.31
Actuador por acção da temperatura. Fig. 3.32
Símbolo que representa algo variável e ajustável manualmente, não automático (potenciómetro, por exemplo).
Fig. 3.33
Símbolo que representa algo variável ajustável de forma não manual, linear (esquerda) e não linear (direita). Fig. 3.34
Representação de algo que, em geral, é variável e ajustável.
Fig. 3.35
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.13
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Interruptor momentâneo, em geral um circuito normalmente aberto.
Fig. 3.36
Interruptor momentâneo, de dois circuitos, um esquerdo normalmente aberto, outro direito normalmente fechado.
Fig. 3.37
Tal como na Fig. 3.37 , mas com encravamento, ou seja, após actuado ca nessa posição até nova acção. Fig. 3.38
Inversor para dois circuitos, e posição central de desligado, utilizado no indicador de direcção, por exemplo. Fig. 3.39
Interruptor de duplo circuito, com dois contactos independentes electricamente mas de accionamento comum.
Fig. 3.40
Interruptor de dupla saída independente, normalmente aberto
Fig. 3.41
3.14
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Comutador de circuito duplo, de três posições. Fig. 3.42
Interruptor de circuito simples, normalmente fechado, e de accionamento por CAME.
Fig. 3.43
Interruptor de circuito simples, normalmente fechado, accionado por efeito térmico.
Fig. 3.44
Relé de duplo circuito, um normalmente fechado, e um normalmente aberto de fecho com atraso. Fig. 3.45
Válvula solenóide representando aqui a válvula fechada.
Fig. 3.46
Actuador electromagnético, de duplo efeito na actuação.
Fig. 3.47
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.15
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Actuador de efeito térmico.
Fig. 3.48
Actuador electromagnético de dois enrolamentos, actuando as duas independentemente mas na mesma direcção.
Fig. 3.49
Actuador de efeito electromagnético, de um enrolamento.
Fig. 3.50
Actuador de efeito electromagnético, de um enrolamento.
Fig. 3.51
Símbolo representativo de um altifalante em geral, não importando a potência ou impedância.
Fig. 3.52
Símbolo representando buzina, não importando
Fig. 3.53
3.16
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Símbolos representando Ímans permanentes. Qualquer dos dois é utilizado.
Fig. 3.54
Fusível em geral, não importando o tipo ou calibre. Fig. 3.55
Símbolo representativo de antena em geral.
Fig. 3.56
Fig. 3.57
Símbolo representativo de resistência de aquecimento, utilizada por exemplo em desembaciador do óculo traseiro, retrovisores exteriores, velas de pré-aquecimento, etc.
Potenciómetro (resistência variável de três ligações).
Fig. 3.58
Resistência, em geral. Fig. 3.59
Borda tracejada, é a forma de representar uma parte de um esquema eléctrico. Fig. 3.60
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.17
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Meio ambiente protegido e ligado à massa. Fig. 3.61
Símbolo de regulador electrónico, ou componente electrónico de pequena dimensão. Fig. 3.62
Símbolo para representar ECU (Electronic Control Unit) ou Unidade de Comando de Sistemas como injecção, ignição, ABS, etc.. Fig. 3.63
Símbolo representativo de instrumento indicador em geral.
Fig. 3.64
Símbolo de Voltímetro, não indicando alcance, sensibilidade, precisão ou isolamento.
Fig. 3.65
Relógio.
Fig. 3.66
3.18
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Instrumento indicador de velocidade linear.
Fig. 3.67
Instrumento indicador de velocidade de rotação.
Fig. 3.68
Instrumento indicador de temperatura.
Fig. 3.69
Símbolo representativo de bateria, em que o traço maior é o positivo (+) e o menor é o negativo (-).
Fig. 3.70
Símbolo representativo de lâmpada utilizada por exemplo em iluminação, STOP, faróis, etc.
Fig. 3.71
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.19
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Símbolo de interruptor de um só circuito, normalmente aberto, sem encravamento.
Fig. 3.72
Tal como na Fig. 3.72 mas iluminado, não importando quando está ligado ou desligado, ou qual o circuito que alimenta a iluminação.
Fig. 3.73
Símbolo representativo de um só circuito, normalmente aberto, sem encravamento, e de accionamento por pressão.
Fig. 3.74
Símbolo representativo de um relê de um circuito, normalmente aberto, não importando a resistência do enrolamento, nem a corrente admissível nos contactos.
Fig. 3.75
Símbolo representativo de um só circuito, normalmente fechado, por acção térmica e de tempo.
Fig. 3.76
3.20
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Símbologia representativa de interruptor de um só circuito, normalmente aberto, actuado por acção mecânica (de uma CAME, ou veio de borboleta.
Fig. 3.77
Válvula actuada por acção de rotação, de um motor neste caso (motor actuador de ralenti, por exemplo.
Fig. 3.78
Válvula actuada por cação electrotérmica (por exemplo válvula de ar auxiliar de um sistema K, LE, LE 2 ou LE 3 JETRONIC.
Fig. 3.79
Símbolo representativo de uma vela de ignição em geral.
Fig. 3.80
Símbolo representativo de bobine de ignição. Aparentemente poderia representar uma bobine de um sistema DIS, mas trata-se de um transformador com primário, núcleo e secundário.
Fig. 3.81
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.21
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Distribuidor de ignição, não importando o número de cilindros, apesar do símbolo mostrar quatro.
Fig. 3.82
Símbolo representativo de um regulador de tensão.
Fig. 3.83
Símbolo representativo de alternador trifásico, com regulador de tensão incorporado, não sendo importante o tipo de estator (estrela ou triângulo).
Fig. 3.84
Motor de arranque com bobine de chamada, não discriminando se é ou não de desmultiplicação, de ligação em série ou paralelo.
Fig. 3.85
Bomba hidráulica movida por motor eléctrico (ex. bomba eléctrica de combustível).
Fig. 3.86
3.22
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Motor – ventilador (exemplo: arrefecimento do radiador).
Fig. 3.87
Sensor pielo-eléctrico (exemplo: sensor de detonação).
Fig. 3.88
Gerador de impulsos 0 - 1 (exemplo: intermitente indicador de direcção).
Fig. 3.89
Sensor indutivo, não sendo representado a sua resistência eléctrica (exemplo: sensor de rotação e P.M.S.).
Fig. 3.90
Regulador ou estabilizador de tensão (exemplo: estabilizador de tensão dos instrumentos).
Fig. 3.91
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.23
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Auto-rádio, sem especicar o tipo, a potência, ou a gama de frequências em que trabalha.
Fig. 3.92
Motor de limpa pára-brisas (ou óculo traseiro).
Fig. 3.93
Sensor Lambda ou Sonda Lambda (também conhecida como sensor de oxigénio).
Fig. 3.94
Medidor de caudal de ar ou caudalímetro (tipo L, LE, LE2, LE3 JETRONIC).
Fig. 3.95
Medidor de massa de ar (tipo o ou película quente).
Fig. 3.96
3.24
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA DIN (CONTINUAÇÃO)
Indicador de quantidade de uxo de combustível.
Fig. 3.97
Sensor de temperatura, indicando que existe variação de valor em função da temperatura, mas não discrimina se é PTC ou NTC.
Fig. 3.98
Sensor de velocidade linear.
Fig. 3.99
Sensor de velocidade de rotação (exemplo: sensor de ABS).
Fig. 3.100
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.25
Esquemas Lineares
3.1.2 – SIMBOLOGIA S.A.E. Tal como as normas DIN, a norma SAE têm a sua simbologia, o seu conceito de representar os componentes que compõem a instalação eléctrica do automóvel (como atrás referido).
Símbolo que informa sobre componentes sensíveis a descargas electrostáticas.
Fig. 3.101
Símbolo que representa componente completo mostrando o interior.
Fig. 3.102
Símbolo que representa parte de um componente, mostrando o interior.
Fig. 3.103
Caixa de um componente em contacto com a massa do veículo. Ligação necessária para ligação do componente à massa e/ou protecção electrostática.
Fig. 3.104
Símbolo representativo de interruptor, como por exemplo, interruptor de travão de mão.
Fig. 3.105
3.26
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo que representa linha ou cabo ligado à massa.
Fig. 3.106
Símbolo de condutor interrompido apenas no esquema. A linha ondulada indicada que o cabo continua.
Fig. 3.107
Símbolo representando o fusível (o calibre do cabo e a cor estão indicados no esquema em página própria).
Fig. 3.108
Símbolo a representar cabo ligado a outro circuito.
Fig. 3.109
Símbolo representativo de cha, ou seja, ligação de terminal macho com fêmea.
Fig. 3.110
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.27
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo representativo de ligação de um condutor a um componente por meio de cha.
Fig. 3.111
Símbolo representativo de cha na cablagem e não no componente.
Fig. 3.112
Condutor com indicação de cor, secção, união e número de circuito para localização de avarias.
Fig. 3.113
Símbolo representando protecção no circuito, mas não por fusível.
Fig. 3.114
Símbolo representando dois interruptores em circuitos independentes, mas accionados pelo mesmo eixo.
Fig. 3.115
3.28
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo representando cha ligada a um componente. A linha tracejada indica ligação física dos terminais, mas não ligação eléctrica.
Fig. 3.116
Símbolo indicativo de interruptor accionado por temperatura.
Fig. 3.117
Símbolo representando relê comutador (inversor).
Fig. 3.118
Fio fusível ligado ao componente por terminal de parafuso.
Fig. 3.119
Lâmpada indicadora no interior do dispositivo.
Fig. 3.120
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.29
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo a assinalar que o circuito mostrado se encontra com detalhe total e termina da página indicada.
Fig. 3.121
Indica a alimentação da tensão com o comutador (chave de ignição) ligado na posição ACC ou RUN (Inscrição no Interior). Fig. 3.122
Indicação de fusível alojado na caixa de fusíveis.
Fig. 3.123
Símbolo representando fusível, em geral.
Fig. 3.124
Símbolo representando o fusível.
Fig. 3.125
Símbolo representando cabo fusível.
Fig. 3.126
3.30
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo representando interruptor, em geral.
Fig. 3.127
Símbolo representando interruptor de pressão.
Fig. 3.128
Símbolo representando interruptor normalmente fechado.
Fig. 3.129
Símbolo representativo de cruzamento de condutores com ligação eléctrica. Fig. 3.130
Símbolo de bateria (sem representação de tensão, capacidade, nem corrente de arranque). Fig. 3.131
Símbolo representativo de díodo (sem representação de tensão, corrente e frequência de trabalho). Fig. 3.132
Símbolo representativo de circuito electrónico.
Fig. 3.133
Símbolo representativo de resistência, sem especicar valor, potência ou tolerância. Fig. 3.134
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.31
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo representativo de altifalante, sem especicar impedância, potência ou resposta de frequência Fig. 3.135
Símbolo de besouro. Utilizado por exemplo na indicação de faróis de iluminação ligados com porta aberta, ou níveis baixos, temperatura elevada, etc. Fig. 3.136
Símbolo representativo de protecção de um circuito (disjuntor).
Fig. 3.137
Símbolo representativo de ligação terminal.
Fig. 3.138
Símbolo de lâmpadas, em geral, sem representar forma, tensão de trabalho ou potência. Fig. 3.139
Símbolo representativo de lâmpada de dois lamentos forma, tensão de trabalho ou potência. Usada por exemplo em STOP e luz de presença. Fig. 3.140
Símbolo representativo de motor eléctrico
Fig. 3.141
3.32
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo representativo de resistência variável (reósstato).
Fig. 3.142
Símbolo representativo de bobine, em geral.
Fig. 3.143
Símbolo representativo de relé, com circuito comutador (inverso).
Fig. 3.144
Símbolo de cha, em geral.
Fig. 3.145
Símbolo representativo de díodo.
Fig. 3.146
Símbolo representativo de interruptor REED (accionado por acção magnética). Fig. 3.147
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.33
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo representativo de condensador (não electrolítico) sem especifcar capacidade ou tensão máxima de trabalho).
Fig. 3.148
Símbolo representativo.
Fig. 3.149
Símbolo representativo de electroválvula para controlo de váa-
cuo.
Fig. 3.150 Símbolo representativo de ligação pneumática.
Fig. 3.151 Símbolo representativo de comutador de circuito pneumático.
Fig. 3.152 Símbolo representativo de comutador pneumático accionado por
electroíman.
Fig. 3.153
3.34
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
SIMBOLOGIA S.A.E. (CONTINUAÇÃO)
Símbolo representativo de actuador pneumático.
Fig. 3.154
Símbolo de actuador por vácuo.
Fig. 3.155
Símbolo representativo de válvula de vácuo.
Fig. 3.156
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.35
Esquemas Lineares
3.2 - DESIGNAÇÃO DE TERMINAIS 3.2.1 – DIN A identicação de terminais é de extrema importância para seguir um circuito, identicar um componente ou compreender o seu funcionamento. Um técnico experiente, vericando as ligações deduz o funcionamento de um componente, ou a que sub-sistema ou sistema pertence. Após conhecermos a numeração, veremos o exemplo. Apresentamos em seguida, tabelas de numeração em grupos, e servem para o técnico se apoiar na identicação de terminais, nos esquemas DIN, e nos componentes, dado que as cablagens (F ig. 3.157) das viaturas modernas são complexas e é impraticável fazer o seguimento físico dos condutores para diagnóstico.
Fig.3.157 – Parte de cablagem mostrando condutores, protecção e fichas de vários tipos.
3.36
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
LISTA DE DESIGNAÇÃO DE TERMINAIS DE EXTRACTO DA NORMA DIN 72552 Ligação ao positivo após ligada a chave de ignição na sua função mais usual. Esta
15
30 30 a 31 31 c 31 g
ligação pode conter uniões, chas e fusíveis, e é normalmente o circuito mais importante do sistema eléctrico do automóvel. Ligação eléctrica ao terminal positivo da bateria sem qualquer interrupção, podendo no entanto, possuir no circuito uniões, chas ou fusíveis. Ligação directa ao pólo positivo da 2ª bateria (em viaturas de duas baterias) com relê para comutação. Ligação directa ao negativo (massa) sem qualquer interrupção, pode existir uniões ou chas. Ligação directa ao pólo negativo da primeira bateria. Ligação ao negativo (massa), mas é através de qualquer tipo de interruptor, podendo ainda existir uniões ou chas.
A Fig. 3.158, ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na referida tabela, serão descritos nas tabelas posteriores.
Fig. 3.158 - Esquema eléctrico de um sistema de carga e arranque
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.37
Esquemas Lineares
INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE IGNIÇÃO
1
Terminal negativo da bobine de ignição (seja qual for o sistema de ignição) terminal referenciado como 1 sempre que se trate de impulsos de ignição, para módulo de sistema de
2
Borne de curto-circuito em ignições por magneto.
4
Terminal de alta tensão em bobines de ignição e distribuidores de ignição. Sistemas de alta tensão com duas bobines:
7
4a
Alta tensão bobine I.
4b
Alta tensão bobine II.
Resistências base do distribuidor de ignição (contacto de comando) 7a
Resistências bases para TSZ (ignição transistorizada e HKZ) (ignição por conden-
sador de alta tensão)
15 a
7b
Resistências base para TSZ
7f
Contacto de carga para HLZ
Entrada do sistema de ignição HKZ, sistema de ligação TSZ e resistência adicional para queda de tensão
A Fig. 3.159 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.
Fig. 3. 159 - Esquema eléctrico de um sistema de ignição transistorizado com resistência de balastro
3.38
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
INSTALAÇÃO DE PRÉ-AQUECIMENTO POR INCANDESCÊNCIA 17
Interruptor de arranque e incandescência, etapa II arranque.
19
Interruptor de arranque e incandescência, etapa I pré-aquecimento.
A Fig. 3.160 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.
Fig. 3.160 – Sistema de pré e pós-aquecimento (diesel)
MOTORES ELÉCTRICOS 32
Linha de retorno.
33
Ligação principal.
33 a
Interruptor de paragem (interno).
33 b
Campo de derivação (bobine paralelo).
33 L
Terminal de ligação para rotação à equerda
33 r
Sentido de rotação à direita.
33 F
Ligação para 2ª velocidade do motor.
33 g
Ligação para 3ª velocidade do motor.
33 h
Ligação para 4ª velocidade do motor.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.39
Esquemas Lineares
INDICADORES DE DIRECÇÃO
49 49 a C C2
Ligação do positivo da chave de ignição (15) do terminal positivo do intermitente do indicador de direcção (entrada do intermitente). Terminal no intermitente do indicador de direcção que liga ao comutador (saída do intermitente). Piloto indicador de direcção no painel de instrumentos. Piloto indicador de direcção quando usado reboque.
L
Circuito indicador de direcção esquerdo.
R
Circuito indicador de direcção direito.
49 G
Segunda saída do intermitente.
49 C
Terceira saída do intermitente.
A Fig. 3.161 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas
Fig. 3.161 – Esquema eléctrico de um sistema de indicadores de direcção e emergência
3.40
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
INSTALAÇÕES DE ARRANQUE
50 50 a 50 e 50 f
Comando directo do motor de arranque (ligação da chave de ignição (50) à bobine de chamada do motor de arranque). Comando indirecto do motor de arranque. Entrada do relê de bloqueio de arranque (ligação da chave de ignição (50) ao relê de bloqueio de arranque. Saída do relê do bloqueio de arranque (ligação do relê do bloqueio de arranque à bobine de chamada do motor de arranque).
50 g
Entrada do relê de repetição de arranque.
50 h
Saída do relê de repetição de arranque.
50 G
Terminal pouco utilizado, pela complexidade do sistema (sistema para dois motores de arranque de uso sequencial).
50 C
Ligação do relê (comando) para o motor de arranque 1.
50 d
Ligação do relê (comando) para o motor de arranque 2.
45, 45 a, 45 b, 48 Terminais relativos a dispositivos de arranque já não usados. As Figs. 3.162 e 3.163 ilustram os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.
Fig. 3.162 – Sistema de arranque 12/24 Volts e sistema com protecção electrónica de rotação elevada
Fig. 3.163 – Sistema de arranque convencional e sistema de arranque com resistência balastro para sistemas de ignição
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.41
Esquemas Lineares
LIMPA-BRISAS E LAVA PÁRA-BRISAS 53
Positivo do motor do limpa pára-brisas, ligação principal.
53 a
Positivo do motor do limpa pára-brisas, parado em posição nal (descanso).
53 b
Motor de limpa pára-brisas, enrolamento em derivação (bobine paralelo).
53 L
Bomba de lava pára-brisas.
53 e
Ligação ao enrolamento de travagem do motor de limpa pára-brisas.
53 i
Ligação à terceira escova para alta velocidade do motor limpa pára-brisas.
GERADORES E REGULADORES
44 51 51 e 59
Compensação da tensão em reguladores funcionando em paralelo dois geradores. Tensão continua nos recticadores, em geradores de corrente alterna. Igual a 51, mas sim em geradores de corrente alterna com bobine de inductância para condução diurna. Tensão alterna, saída do gerador de corrente alterna; entrada do interruptor de comutação de luzes e recticadores.
59 a
Bobine de carga.
59 b
Bobine de luzes traseiras.
59 c
Bobine de luzes de travagem.
O tipo de sistemas mencionados na tabela anterior são antigos (< 80). O técnico não irá necessitar de consulta, a não ser para diagnóstico e reparação em clássicos.
J
Positivo do enrolamento de excitação.
K
Negativo do enrolamento de excitação.
Mp
3.42
Borne central
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
Ligação do positivo da bateria, não sendo usual uniões ou chas, mas é possível a sua
B+
existência. Não existindo de forma alguma interrupções ou fusíveis. (placa de diodos de potência).
B-
Negativo do alternador.
D-
Negativo do gerador ou do regulador de tensão. Ligação dos diodos de excitação num alternador auto-excitado, positivo no regulador de
D+
tensão e ligação à lâmpada piloto do sistema de carga, situada no painel de instrumentos (neste caso esta ligação é normalmente referenciada como 61).
61
Terminal do piloto de carga, com ligação ao regulador e alternador. - Ligação ao rotor do alternador, para excitação.
DF
- Excitação para enrolamento de campo, no dínamo.
U, V, W
Terminais dos enrolamentos do estator de um alternador trifásico.
Fig. 3.164 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Os terminais não indicados na referida tabela, encontram-se descritos ao longo das tabelas.
Alternador
Regulador de tensão
Fig. 3.164 – Esquema eléctrico de sistema de carga por alternador com regulador de tensão e protecção de sobre voltagem
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.43
Esquemas Lineares
A Fig. 3.165 ilustra os terminais mais relevantes da tabela anterior. Nos enrolamentos referenciados em a as pontas x, y e z, não são referidos na tabela (e na legenda) pelo facto de não aparecem nos esquemas eléctricos.
Legenda: a – Enrolamentos (desligados) do estator; b – Ligação em estrela c – Ligação em triângulo) Fig. 3.165 – Enrolamentos do estator
INSTALAÇÃO DE ILUMINAÇÃO 54
Luzes de travagem (STOP).
55
Faróis de nevoeiro.
56
Faróis (máximos e médios).
56 a
Luzes de estrada (máximos) e piloto.
56 b
Luzes de cruzamento (médios).
56 d
Sinal de luzes.
57
Luzes de estacionamento para faróis de motocicleta.
57 a
Luz de estacionamento.
57 L
Luz de estacionamento esquerda.
57 r
Luz de estacionamento direita.
58
Luzes de posição, traseiras e de chapas de matrícula; iluminação dos instrumentos.
58 b
Comutação da luz traseira para tractores de um só eixo.
58 c
Ligação individual de luz de presença para reboque.
58 d
Iluminação dos instrumentos regulável.
58 L
Luzes traseiras e de posição esquerdas.
58 r
Luzes traseiras e de posição direitas.
3.44
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
INSTALAÇÃO DE SINAIS ACÚSTICOS 71
Saída do aparelho de distribuição de sequência de sons.
71 a
Às buzinas 1 e 2 tom baixo.
71 b
Às buzinas 3 e 4 tom alto.
72 85 L
Interruptor de alarme para a lâmpada de identicação unidirecional. Interruptor de alarme ao aparelho de distribuição de sequência de sons.
INTERRUPTORES E INVERSORES ACCIONADOS MECÂNICAMENTE 81
Terminal de entrada no interruptor.
81 a
Saída 1.
82 b
Saída 2 (paralelo com 81 G).
82
Entrada no inversor.
82 a
Saída 1.
82 b
Saída 2.
82z
Entrada 1.
82y
Entrada 2.
A Fig. 3.166 ilustra os terminais mais relevantes da tabela seguinte.
Fig. 3.166 – Relé com contacto simples, ou duplo ou inversor
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.45
Esquemas Lineares
INTERRUPTORES E INVERSORES DE CONTACTO MÚLTIPLO 83
Terminal de entrada.
83 a
Saída, Posição 1.
83 G
Saída, Posição 2.
83 L
Saída, Posição Esquerda.
83 L
Saída, Posição Direita.
75
Terminais com ligação ao positivo da bateria, com ou sem uniões ou chas, sempre protegidos com fusíveis, para o rádio ou isqueiro.
76
Ligação nos altifalantes do rádio.
85
Terminal da bobine do relê, para ligar ao negativo.
86
Terminal da bobine do relê, para ligar ao positivo.
86 a 87
Terminal do segundo enrolamento (para relês com bobines de duplo enrolamento para ligar ao positivo). Terminal do circuito de potência do relê (entrada).
87 a
Terminal do circuito de potência ligado em repouso do relê (saída).
87 b
Terminal do circuito de potência – 2ª saída ligada em repouso.
87 c
Terminal do circuito de potência – 3ª saída ligada em repouso.
87 z
Terminal do circuito de potência – 1ª entrada ligada em repouso.
87 y
Terminal do circuito de potência – 2ª entrada ligada em repouso.
87 x
Terminal do circuito de potência – 3ª entrada ligada em repouso.
88
Terminal do circuito de potência (entrada).
88 a
Terminal do circuito de potência saída 1.
88 b
Terminal do circuito de potência saída 2.
88 c
Terminal do circuito de potência saída 3.
88 z
Terminal do circuito de potência entrada 1.
88 y
Terminal do circuito de potência entrada 2.
88 x
Terminal do circuito de potência entrada 3.
3.46
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
3.2.2 - S.A.E. Para facilitar o seguimento dos condutores de corrente eléctrica é imprescindível o conhecimento do código de cores, a implantação de componentes e, no caso particular da Norma S. A. E., o conhecimento de quatro símbolos:
G 103
Ponto de massa, sempre referenciado com letra G e numerado com três ou quatro dígitos (início 100).
P-100
Passa os na cablagem, sempre referenciado com a letra P e numerado com três ou quatro dígitos (início 100).
C 103
Ficha de ligação, sempre referenciada com a letra C e numerada com três ou quatro dígitos (início 100).
Ponto de ligação, sempre referenciada com a letra S e numerada com três ou quatro dígitos (início 100).
S 200
As identicações G, P, C e S têm a sua localização referenciada como outro qualquer componente do sistema.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.47
Esquemas Lineares
3.3 – IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES 3.3.1 – EXTRACTO DE NORMAS DIN 40712, DIN 40713 E 40719/2, PARA A REPRESENTAÇÃO DE ESQUEMAS ELÉCTRICOS
Letra característica
Exemplo
C
Condensadores
E
Iluminação de todo o tipo, aparelhos de Aparelhos que não se representam ar condicionado, aparelhos de iluminanoutro sitio ção, etc.
F
Dispositivos de protecção
Fusíveis
G
Alimentação de corrente
Bateria, geradores, etc.
H K L
3.48
Tipo de Aparelho
Condensadores de todo o tipo
Aparelhos de alarme acústico, lâmpa Aparelhos de controlo de aviso, de das indicadoras, luzes intermitentes de sinalizadores. travões, etc. Relês e dispositivos electrónicos de Relés de intermitentes, de intervalo, controlo aparelhos de comando, etc. Inductâncias
Bobine de Ignição Motor radiador de Chaufage ou aquecimento de habitáculo, motor de limpa pára-brisas, motor de arranque, etc. Instrumentos, relógios, conta-rotações, etc.
M
Motores em geral
P
Aparelhos de medição
R
Resistências em geral
S
Interruptores em geral
U
Conversor de magnitudes eléctricas Estabibizador de tensão noutras
V
Semicondutores
X
Fichas em geral
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
3.4
– CÓDIGO DE CORES E APLICAÇÃO DOS CONDUTORES
3.4.1 – APLICAÇÃO DOS CONDUTORES E CORES UTILIZADAS SEGUNDO EXTRACTO DA NORMA DIN 72255/3 De
A
Fusível
Piloto de faróis de máximos
Piloto de pressão de óleo
Interruptor de pressão de óleo
Piloto de reserva de com- Depósito de combustível bustível Interruptor geral de faróis
Interruptor de faróis de médios
Interruptor de faróis de máFusível ximos Faróis de máximos do lado Fusível esquerdo Faróis de máximos do lado Fusível direito Interruptor de faróis de mé- Fusível dios Faróis de médios do lado esFusível querdo Faróis de médios do lado diFusível reito
Cor Base
Cor Característica
branco azul
verde
azul
preto
branco
amarelo
branco branco branco amarelo amarelo amarelo
verde
Interruptor de mínimos
Fusível
cinzento
preto
Fusível
Piloto, luz ou mínimos
cinzento
preto
Fusível
Luz de chapa de matrícula
cinzento
vermelho
Fusível
Luz piloto, luz de posição direita
cinzento
vermelha
Fusível
Luz de cortesia
Todos os consumidores
Massa
Chave de ignição
roxo castanho castanho
Motor de arranque (50)
preto
vermelho
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.49
Esquemas Lineares
CÓDIGO DE CORES SEGUNDO EXTRACTO DA NORMA DIN 47002
Código
Cor
bl
azul
br
castanho
ge
amarelo
gr
cinzento
gn
verde
or
laranja
rs
rosa
rt
vermelho
sw
preto
tk
turquesa
vi
violeta
ws
branco
Cor
Secção
Condutores
Cor
Secção
Fig. 3.167 – Identificação de condutores
Condutor
Cor Base
Cor Características
Secção Cor Características Cor Base
Fig. 3.167 – Identificação de condutores
A COR BASE é a cor predominante e portanto a mais visível. Em cablagens com acesso mais dicultado, e por isso de visibilidade mais reduzida, poderá o técnico errar na identicação do condutor por não ver a COR CARACTERÍSTICA, pois trata-se de uma parte bastante menor.
3.50
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
3.4.2 – CÓDIGO DE CORES SEGUNDO NORMA S.A.E.
Código
Cor
BLK
preto
BLU
azul
BRN
castanho
CLR
transparente
DK BLU
azul escuro
DK GRN
verde escuro
GRN
verde
GRY
cinzento
LT BLU
azul claro
LT GRN
verde claro
YEL
amarelo
ORG
laranja
PNK
rosa
PPL
púrpura
RED
vermelho
TAN
Cor de pele
VIO
violeta
DHT
branco
NCA
Cor desconhecida
Fig. 3.169 – Identificação de condutores
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.51
Esquemas Lineares
3.5 – FICHAS DE LIGAÇÃO As chas de ligação constituem parte importante de uma cablagem. A sua implantação, identicação e distribuição dos terminais nela contidos deverão ser do conhecimento do técnico no diagnóstico.
3.5.1 – DIN Como exemplo apresentamos parte de uma tabela de localização, bem como algumas chas para identicação da distribuição dos terminais que a constituem.
FICHAS DE CABLAGEM FICHA
LOCALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO
X1
Painel de instrumentos e carroçaria atrás
80
X2
Painel de instrumentos e carroçaria atrás
43
X14
Carroçaria à frente e carroçaria atrás
43
X15
Carroçaria atrás e porta dianteira (lado do condutor)
40
X16
Carroçaria atrás e porta dianteira (lado do acompanhante)
40
X90
Painel de instrumentos e aparelho de comando airbag
45
Fig. 3.170 – Fichas de ligação e identificação de pinos
3.52
Nº DE PINOS
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
Fig. 3.171 – Fichas de ligação e identificação de pinos
Fig. 3.172 – Fichas de ligação e identificação de pinos
A Fig. 3.173 mostra a forma de identicar o número do pino e o tipo de terminal (macho ou fêmea) da linha a analisar num esquema eléctrico como por exemplo o representado na Fig.3.1 da Pag.3.1 deste manual, não indicando, no entanto, o tipo de terminal relativamente à sua conguração (universal, agulheta, largura ou comprimento, etc.).
Fig. 3.173 – Fichas de ligação e identificação de pinos
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.53
Esquemas Lineares
3.5.2 – S.A.E. Como exemplo apresentamos parte de uma tabela de localização, bem como algumas chas para identicação da distribuição dos terminais que a constituem.
FICHAS DE CABLAGEM FICHA
LOCALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO
Nº DE PINOS
C 100
Compartimento do motor, cava da roda frente esquerda
10
C 120
Aproximadamente 22.5 cm à frente do relê do ABS
5
C 200
Perto da base do pilar “A” esquerdo e à esquerda do travão de mão
15
C 215
Aproximadamente 57 cm atrás de painel de suporte dos pe-
10
PINO
COR
CICUITO
A
Pnk/Blk
39
B
Ppl
865
C
Tan/Wht
33
D
Orn/Blk
17
E
Gry
1061
F
Pnk/Blk
937
G
Red
750
H
Brn
381
J
Pnk/Wht
86
K
Wht
350
3.54
Fig. 3.174 – Ficha de ligação e identificação dos pinos
** - Pinos não listados não são utilizados (não é o caso da Fig. 3.174, mas poderíamos estar em presença de uma listagem de pinos inferior ao número de cavidades na cha).
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Lineares
Fig.3.175 – Ficha de ligação e identificação dos pinos
PINO
COR
CICUITO
A
Wht
423
B
Blk
424
C
Tan/Wht
647
D
Orn/Blk
430
E
Gry
121
F
Gry/Red
630
G
Wht/Blk
643
H
Brn
646
J
Pnk/Wht
633
L
Dk Blu/Wht
453
M
Lt Blu/Wht
645
N
Lt Blu/Blk
644
P
Wht
893
** Pinos não listados não são utilizados (é o caso da Fig. 3.175, pois nem todos os pinos são utilizados. Nem todas as chas são numeradas como por exemplo a cha da Fig. 3.174 (C 215), neste caso trata-se de uma cha de um órgão muito especíco e não está numerada.
12092877 _ 14 _ Way _ Gry
Cor da Ficha
Nº de Pinos Nº de Peça
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
3.55
Esquemas Lineares
Fig. 3.176 – Ficha de ligação representada nos esquemas eléctricos
Avançando na localização, é-nos mostrada (normalmente) a representação mais prática e com aspecto mais real de modo a mostrar ao técnico o local e xacto da implantação da cha. Tal representação é um complemento à tabela descritiva da localização.
Fig. 3.177 – Localização de fichas
3.56
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Eléctricos e Interpretação
4 – ESQUEMAS ELÉCTRICOS E INTERPRETAÇÃO Como referido nos pré-requisitos para interpretar um esquema eléctrico é fundamental saber electricidade de modo a seguir um circuito eléctrico e entender o percurso da corrente ao longo do circuito representado. Neste princípio e conhecendo a simbologia, resta ao técnico conhecer os princípios de funcionamento do sistema em causa. Tal como nos capítulos anteriores, existem diferenças na representação e interpretação entre as Normas DIN e S.A.E..
4.1 – DIN
Legenda: G1 – Alternador G2 – Bateria S2 – Interruptor de Ignição M1 – Motor de arranque H1 – Piloto de carga
Fig.4.1 – Esquema DIN de um sistema de carga e arranque
A Fig.4.1 mostra a forma de representação denida na norma Din 40 900, e é sobre esta forma de representar que nos vamos debruçar. Para uma interpretação de um esquema eléctrico segundo este princípio, são necessários (para além dos pré-requisitos) o conhecimento da simbologia e do tipo de lógica utilizada. Esta forma de representar dá-nos as interligações entre os diversos componentes sem a necessidade de linhas de ligação.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
4.1
Esquemas Eléctricos e Interpretação a – Designação do componente b – Designação do terminal c – Tipo de ligação d – Destino
Fig.4.2 – Identificação de terminais e interligações
INTERLIGAÇÃO DOS COMPONENTES No componente G1: O terminal D+ liga ao componente H1. O terminal B+ liga ao componente G2, no terminal +. O terminal B- liga à massa. No componente G2: O terminal + liga: ao componente G1, no terminal B+; ao componente S2, no terminal 30; ao componente M1, no terminal 30; o terminal - liga à massa à massa. No componente M1: - O terminal 30 liga ao componente G2, no terminal +. - O terminal 50 liga ao componente S2, no terminal 50a. - O corpo do componente M1 está ligado à massa. No componente H1: - O terminal 30 liga ao componente S2, no terminal 15. - O outro terminal liga ao componente G1, no terminal D+. No componente S2: - O terminal 15 liga ao componente H1; - O terminal 30 liga ao componente G2, no terminal +; - O terminal 50a liga ao componente M1, no terminal 50.
Fig.4.3 – Interligação de componentes
4.2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Eléctricos e Interpretação
Fig. 4.4 –Particularidades da interpretação
A mão A assinala a ligação à massa, mas o símbolo está a cheio a signicar uma ligação pelo corpo do componente. A mão B assinala a cor do condutor que estabelece a ligação. A designação dos terminais é denida na Norma DIN 40 719. A forma de representação tratada anteriormente tem uma variante (nalguns casos é complemento) que privilegia o desenho em detrimento da simbologia, sem prejuízo da compreensão. A Fig. 4.5 ilustra a representação com o tipo e o destino.
Fig. 4.5 - Esquema DIN de um sistema de carga e arranque
Como se verica na Fig. 4.5 o princípio de representação é o mesmo, variando apenas a forma de representar os componentes.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
4.3
Esquemas Eléctricos e Interpretação
INTERLIGAÇÃO DOS COMPONENTES
No componente G1: O terminal D+ liga ao componente H1. O terminal B+ liga ao componente G2, no terminal +. O terminal B- liga à massa. No componente G2: O terminal + liga: ao componente G1, no terminal B+; ao componente S2, no terminal 30; ao componente M1, no terminal 30; o terminal - liga à massa à massa. No componente M1: - O terminal 30 liga ao componente G2, no terminal +. - O terminal 50 liga ao componente S2, no terminal 50a. - O corpo do componente M1 está ligado à massa. No componente H1: - O terminal 30 liga ao componente S2, no terminal 15. - O outro terminal liga ao componente G1, no terminal D+. No componente S2: - O terminal 15 liga ao componente H1; - O terminal 30 liga ao componente G2, no terminal +; - O terminal 50a liga ao componente M1, no terminal 50.
Fig. 4.6 – Interligações de componentes
Tal como foi referido relativamente à Fig. 4.5, a Fig. 4.6 tem apenas como alteração o grasmo sendo o princípio de interpretação o mesmo.
4.4
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Eléctricos e Interpretação
4.1 – ESQUEMA LINEAR DIN A forma de representação dos circuitos eléctricos segundo Normas DIN é a seguinte: Sobre as linhas horizontais paralelas, a superior com o símbolo + e a inferior com o símbolo – traçam- se linhas verticais imaginárias que se denominam linhas de corrente ou de localização. Cada uma destas linhas verticais é identicada com um número de ordem situado abaixo na linha horizontal inferior à qual corresponde o negativo. Sobre as linhas de corrente ou de localização colocam-se os diferentes elementos eléctricos (Símbolos) que formam o circuito que consta da Fig. 4.7.
Linhas de corrente
300 1 2 3 4 5 6 7 8 9 310 1 2 3 4 5 6 7 8 9 320 1 2 3 4 Fig.4.7 – Linhas de corrente ou localização
4.2.1 – VARIANTE DE FABRICANTE SEGUNDO AS NORMAS DIN Mostra-se de seguida um exemplo de uma variante DIN de uma representação de esquema eléctrico, usando a identicação de terminais e a simbologia já anteriormente tratada.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
4.5
Esquemas Eléctricos e Interpretação
Fig – 4.8 – Esquema eléctrico DIN
Analisando o esquema eléctrico da Fig. 4.8, de cima para baixo e usando o sentido convencional da corrente, para além de aspectos relevantes já tratados nos capítulos de simbologia, código de cores e identicação de terminais, assinalamos especialmente os pontos de massa numerados para posterior localização e ao longo da linha 31 (massa) a numeração que identica as linhas de corrente ou linhas de localização. Neste caso concreto, são aqui referenciados os pontos de massa 4 ( 6 vezes ), 3, 7, e 10. Os esquemas de cablagem (Fig. 4.9) são um complemento dos esquemas eléctricos. Com eles aparecem representados todos os maços de cabos que formam a instalação eléctrica. A “mão A” aponta a linha representativa do tablier, a “mão B” aponta um exemplo de cablagem (chicote), e as “mãos C” exemplos de pontos de massa.
4.6
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Eléctricos e Interpretação
Fig.4.9 – Representação de cablagem com pontos de massa
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
4.7
Esquemas Eléctricos e Interpretação
CABLAGENS LHD KBS 1 = PAINEL DE INSTRUMENTOS KBS 2 = CARROÇARIA, ATRÁS KBS 3 = CARROÇARIA, À FRENTE KBS 4 = MOTOR KBS 5 = DISTRIBUIÇÃO DO POSITIVO KBS 6 = DISTRIBUIÇÃO DA MASSA KBS 7 = VENTILADOR KBS 8 = MOTOR APARELHO DE COMANDO KBS 9 = CAIXA DE VELOCIDADES AUTOMÁTICA KBS 10 = TELEMÓVEL KBS 11 = SENSOR DWA, À ESQUERDA KBS 12 = SENSOR DWA, À DIREITA KBS KBS KBS KBS KBS KBS KBS KBS KBS KBS KBS KBS
13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
= DISPOSITIVO DO ENGATE DO REBOQUE = LUZ INTERRUPTOR COMPARTIM. TRASEIRO = TAMPA DO PORTA-BAGAGENS = SENSOR - ROTAÇÃO = RECIPIENTE, COMBUSTÍVEL = PORTA DIANTEIRA, LADO DO CONDUTOR = PORTA TRASEIRA, LADO DO CONDUTOR = PORTA DIANTEIRA, LADO DO ACOMPANHANTE = PORTA TRASEIRA, À DIREITA = TAMPA, PAINEL TRASEIRO (KW) = ASSENTO, ACOMPANHANTE = ASSENTO, CONDUTOR
PONTOS DA MASSA LHD 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
DISTRIBUIÇÃO DA MASSA, COMPARTIMENTO DO MOTOR MASSA, MOTOR, MOTOR DE ARRANQUE, ALTERNADOR MASSA, PILAR - A MASSA, SUPORTE COLUNA DA DIRECÇÃO /TRAVESSA MASSA, TÚNEL MASSA, PAINEL TRASEIRO MASSA, VENTILADOR MASSA, FECHO CENTRALIZADO MASSA, MOTOR (POTÊNCIA) MASSA, MOTOR (ELECTRÓNICO) MASSA, SONDA LAMBDA/BOBINA DA IGNIÇÃO
12
MASSA, MOTOR Fig.4.10 – Legenda de cablagem e pontos de massa
4.8
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Eléctricos e Interpretação
As chas de ligação (Fig.4.11) encontram-se sinalizadas tanto nos sistemas de corrente como nos esquemas de maço de cabos. Os números adicionalmente relacionados nos esquemas de circuitos de corrente junto à cha, designam o respectivo contacto tanto no terminal macho como no terminal
Fig.4.11 – Representação de fichas de ligação em esquemas eléctricos
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
4.9
Esquemas Eléctricos e Interpretação
Há circuitos em que um componente eléctrico é utilizado em diferentes partes (Fig.4.12), por exemplo um fusível. Com o m de evitar linhas cruzadas que dicultem a leitura do esquema é indicada a interligação dos circuitos por meio de rectângulos em cujo interior aparece escrita a linha de corrent e ou localização do destino desse ponto. Desta maneira pode-se indicar um mesmo componente em duas ou mais páginas de um esquema eléctrico.
Fig.4.12 – Interligação de circuito num esquema eléctrico
4.10
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Eléctricos e Interpretação
Existe a necessidade de mencionar restrições para diferentes equipamentos, extras, opções e motorizações. Estas restrições são mencionadas nas linhas de corrente na parte inferior do esquema eléctrico. Da seguida dá-se um exemplo onde são assinaladas as restrições em função do equipamento (Fig.4.13).
Fig.4.13 – Utilização de restrições
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
4.11
Esquemas Eléctricos e Interpretação
Um componente eléctrico pode conter dois ou mais mecanismos ou seja, um interruptor de luzes, por exemplo, pode conter o circuito de mínimos, faróis e luz interior de cortesia e estar representado em zonas diferentes do esquema eléctrico (Fig. 4.14). Estes elementos identicam-se, primeiro de uma forma geral e cada circuito, de maneira particular. No esquema que mostramos em seguida, o interruptor geral de luzes aparece identicado no esqu ema como S2 sendo S2.1 o interruptor de luzes e o S2.2 o interruptor de luz interior de cortesia.
Fig.4.14 – Representação de um componente em mais que um circuito eléctrivco
4.12
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Esquemas Eléctricos e Interpretação
4.2 – S.A.E. Tal como nas representações segundo as Normas DIN, para uma interpretação de circuitos eléctricos utilizando representações segundo as Normas S.A.E. são necessariamente imprescindiveis os conhecimentos referidos.
Fig.4.15 – Circuito eléctrico de um sistema de injecção e gasolina
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
4.13
Esquemas Eléctricos e Interpretação
Fig.4.16 – Circuito eléctrico de um sistema ABS
4.14
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Implantação de Componentes
5 – IMPLANTAÇÃO DE COMPONENTES Como já foi referido, para além do domínio dos pré-requisitos deste módulo são necessários conhecimentos da simbologia, da interpretação do esquema , e da mesma forma importante a informação sobre a localização ou implantação dos componentes do sistema, tendo em vista a facilidade na reparação e a optimização do tempo de mão-de-obra no diagnóstico e reparação. Existem diversos conceitos de representar a implantação de componentes. Abordaremos neste módulo apenas os dois conceitos já referidos. Qualquer deles pode, n o entanto, apresentar variantes dado que este não é tema rígido.
5.1 – DIN Mostra-se de seguida um exemplo de uma variante DIN da implantação de componentes. O exemplo dado consiste na localização do relê da bomba de combustível, após análise em esquema eléctrico, e este ser detectado como possível causa da avaria existente.
Fig. 5.1 – Localização do relé da bomba de combustível
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
5.1
Implantação de Componentes
Fig. 5.2 – Legenda da Fig. 5.1
Em presença da avaria referida e após cuidada análise do esquema eléctrico, é importante a vericação do estado do relé da bomba de combustível sendo portanto uma hipótese de avaria a considerar. Identicado o relé, é necessário obter informação da localização exacta deste componente. Assim, uma parte do esquema eléctrico é normalmente reservada para o efeito, e é uma dessas variantes que apresentamos como exemplo na Fig. 5.3. Em que em 1 se assinala o componente, em 2 as coordenadas para localização e em 3 a folha, gura e posição para uma indicação mais exacta.
5.2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Implantação de Componentes
Fig.5.3 – Localização do relé da bomba de combustível, K44
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
5.3
Implantação de Componentes
Fig. 5.4 – Localização do componente por coordenadas
Da leitura da tabela resulta a localização pelas coordenadas B 2 H e usando a grelha sobre o veículo obtemos a localização do componente em análise, embora com pouca exactidão. No caso de componentes de pequena dimensão, é necessário uma localização com mais pormenor, daí o complemento da informação retirada da tabela da Fig. 5.3, referida no ponto 3 (folha, gura e posição).
5.4
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Implantação de Componentes
Fig. 5.5 – Identificação e localização do relé K 44
Fig. 5.6 – Localização do relé K 44
Na Fig. 5.5 é-nos dada a cor do componente (Relé K 44) e o seu número para identicação na Fig. 5.6.. Temos assim concluída a localização de um componente como exemplo e usando uma das muitas variantes utilizadas para o efeito.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
5.5
Implantação de Componentes
5.2 – S. A. E. Tal como no capítulo anterior, esta representação localiza os componentes, chas de união, passa os e pontos de massa, com texto e imagem. Mostram-se em seguida exemplos de localização de componentes.
Fig. 5.7 – Localização de componentes
5.6
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Implantação de Componentes
Fig.5.8 – Localização de fichas de ligação
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
5.7
Exemplos Práticos de Interpretação
6 – EXEMPLO PRÁTICO DE INTERPRETAÇÃO DIN Para melhor ilustrar o explicado anteriormente a respeito da interpretação DIN, tomemos como exemplo uma avaria no circuito de médios de uma viatura Alemã (Opel Astra G 1.7 DT do ano de 1999). Inicia-se o raciocínio tendo como base a falta de luz de médios esquerda da viatura. Não é objectivo deste módulo abordar os princípios de diagnóstico mas sim a forma de interpretar o esquema eléctrico, sabendo no entanto que o técnico iria de imediato vericar fusíveis relacionados (e identicados normalmente na caixa de fusíveis) ou até a própria lâmpada. Caso não casse resolvida a avaria, iria então recorrer ao apoio do esquema eléctrico. Assim, após identicada a viatura e seleccionado o esquema correspondente, iniciamos a localização do diagrama pretendido, pelo índice (Fig. 6.1):
Fig.6.1 – Parte do índice do esquema eléctrico
A informação obtida no índice, leva-nos à página 4, onde se encontra representado o esquema necessário (Fig. 6.2).
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.1
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.2 – Esquema eléctrico do sistema de iluminação
6.2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.3 – Legenda do esquema eléctrico da Fig.6.2
Para análise do esquema eléctrico, é imprescindível a informação cedida pela legenda. Embora com conhecimento da simbologia não é suciente, pois vários componentes do mesmo tipo são representados, e logicamente com o mesmo símbolo.
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.3
Exemplos Práticos de Interpretação
Cada fabricante, embora use representações (DIN ou SAE) têm linguagem própria nas descrições e identicações de componentes, alterações na representação esquemática e até cores dos condutores com algumas alterações relativamente às normas DIN. Assim, é aconselhável o técnico vericar todas as informações do fabricante para consulta do esquema, como é o caso do exemplo dado em que algumas cores têm códigos diferentes, como se pode observar na Fig. 6.4, no entanto, o conceito é o mesmo.
Fig.6.4 – Código de cores específico do fabricante
Dentro da página representada com o esquema não existe apenas o circuito pretendido, mas sim o sistema de iluminação. Vamos interpretar apenas o circuito implicado usando estratos do esquema representado na Fig. 6.2, e assinalando os pontos mais relevantes para a compreensão com:
6.4
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.5 – Esquema eléctrico com pontos relevantes assinalados
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.5
Exemplos Práticos de Interpretação
Analisando o esquema eléctrico já com alguma prática (com conhecimentos de electricidade) e utilizando o sentido convencional da corrente eléctrica, vericamos que o fusível (mão 2) F2 (Fig. 6.6 ) de 60 A ligado directamente à bateria (30), alimenta o interruptor de luzes (S2) pelo pino 1 através de um condutor vermelho, com a secção de 6 mm2.
Fig.6.6 – Parte de interruptor de luzes
O interruptor S2 tem três posições (0 – desligado; 1 – mínimos; 2 – faróis). Na posição 2 (Fig. 6.6 ) alimenta simultaneamente mínimos (58) e faróis (56) – as outras alimentações não são mencionadas pois não são relevantes para o assunto tratado. Seguindo o percurso da corrente através de um condutor amarelo com 2,5 mm de secção, sai (Fig. 6.8 ) do interruptor S2.
Fig.6.7 – Circuito de médios esquerdo
Fig.6.8 – Interruptor de luzes
6.6
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Verica-se que existem protecções separadas - fusíveis F2.24 e F2.6 – na Fig. 6.9, para os circuitos de médio esquerdo e direito. No caso da avaria proposta interessa-nos seguir o percurso da corrente pelo fusível F2.24. Fig.6.9 – Fusível de protecção para médio esquerdo
A corrente ao longo do condutor amarelo de 1,5 mm2 de secção (Fig. 6.7 ) passa pela opção (Fig. 6.10 ) dado que o veículo não está equipado com a opção check-control, pois caso estivesse o percurso seria pela linha
Fig.6.10 – Opção Check-Control
No seguimento do circuito a corrente atravessa a cha X2 no pino 79, atravessa também a lâmpada em causa E6 (Fig. 6.11) e liga ao ponto de massa 1 por um condutor castanho também com a secção de 1,5 mm2. Os pontos críticos a vericar para solução da avaria proposta serão: - o fusível F2.24; - a cha X2; - o ponto de massa 1. Numa primeira análise e dado que a apenas falta o médio esquerdo, não colocamos a dúvida no interruptor e não vamos colocá-la também na cablagem, pois embora possível é mais provável nos três pontos atrás referidos.
Fig.6.11 – Parte do percurso da corrente do circuito do médio esquerdo
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.7
Exemplos Práticos de Interpretação
No entanto, se analisarmos o circuito após o fusível F2.24 (Fig. (Fig. 6.9), 6.9), verica-se que existe uma alimentação pelo condutor de cor amarela de 0,5 mm2 ( assinalada pelo seta b na Fig. 6.12 ), ), que nos poderá ajudar no diagnóstico.
No seguimento do circuito verica-se que é através do referido fusível que o interruptor S3.1 (representado na na Fig. 6.13, 6.13, apenas em parte) de controlo dos faróis máximos, é alimentado pelo pino 1, (Fig. (Fig. 6.13) 6.13) estando o 56b desligado pois nota-se pelo esquema eléctrico que neste modelo, os médios estão ligados permanentemente após ligar o interruptor S.2 na posição 2, e os máximos apenas são ligados e desligados não existindo portanto, comutação médios/máximos.
Fig.6.12 – Alimentação do fusível F.2.24
Assim, o relé K2 (mais propriamente o seu enrolamento de excitação) referido na legenda como relé – farol de máximos, é alimentado do pino 2 (56a) no interruptor S3.1 para o pino 3 (86) do referido relé.
Fig.6.13 – Parte do circuito dos faróis de máximos
6.8
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Temos então o relé K2 controlado de duas maneiras:
- Ou o relé (Fig. 6.14) 6.14) é controlado recebendo corrente do interruptor referido anteriormente, pelo pino 1(56) e fecha o circuito para o pino 2 (56a) como é ilustrado na Fig. na Fig. 6.14.; 6.14.; Repare no percurso da corrente assinalado com setas. Fig.6.14 – Situação de condução com faróis máximos
- Ou o relé K2 (Fig. 6.15 ) é controlado recebendo corrente pelo mesmo interruptor S3.1 mas de outra forma como é ilustrado na Fig. 6.15 .
Fig.6.14 – Situação de condução com faróis máximos
A alimentação de potência no circuito dos máximos, não é efectuada pelo fusível F 2.24 como se constata, mas sim pelo fusível F 2 de 60 A ( o mesmo que alimenta o interruptor S 2) como é ilustrado na Fig. 6.16 .
LEGENDA: Mão 1 – Alimentação do circuito de máximos Mão 2 – Alimentação do circuito de mínimos e médios e controlo do circuito de máximos
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.9
Exemplos Práticos de Interpretação
Continuando na análise da avaria proposta, se for possível executar sinal de luzes, mas não a possibilidade de iluminação pelos faróis máximos, poder ia efectivamente estar a avaria no fusível F2.24, visto ser este que além de alimentar o circuito do médio esquerdo, alimenta também o interruptor de controlo dos máximos para iluminação (mas não para sinal de luzes como já referido).
No caso de nada de anormal se passar com a iluminação dos faróis de máximos para condução em estrada, teremos então o referido fusível e o circuito até ao ponto da derivação médios/máximos (Fig. 6.17 ) em bom estado.
Fig.6.17 – Ponto de derivação
Resta-nos vericar os pontos críticos referidos anteriormente (X2, E6 e ponto de massa 1). Começando pela lâmpada E6, vericando que está em boas condições, e se a ligação negativa da cha da lâmpada está ou não boa. No caso de não encontrar-mos presente o negativo, vamos vericar o referido ponto de massa seguindo a informação do fabricante (ou da entidade que concebeu o esquema eléctrico), no índice das cablagens, como è ilustrado na Fig. na Fig. 6.18 . Deve-se observar que não é aqui referido o equipamento a utilizar para diagnóstico, cabendo essa tarefa a outro módulo).
Fig.6.18 – Parte do índice da cablagens
Segundo o índice da Fig. 6.18 vamos procurar a página 1 do capítulo de cablagens para obter a localização do ponto de massa em questão (1).
6.10
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.19 – Índice de localização da cablagem da frente
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.11
Exemplos Práticos de Interpretação
6.18, a mão 2 indica-nos a linha a consultar (claro que as mãos que aparecem ao longo das imagens, são apenas instrumentos explicativos do presente manual, como foi referido anteriormente neste capítulo), temos portanto mais informação relativa ao ponto de massa 1, na página 27 do capítulo dos pontos de massa (Fig. 6.20).
Fig.6.20 – Parte de página (27) com localização do ponto de massa 1
Outra alternativa ao diagnóstico anterior, é a cha X2 (como atrás referido) que será alvo de análise em seguida. Para melhor nos situarmos, voltemos ao esquema eléctrico mostrando a parte onde está representada a cha em questão (X2), apenas nos pinos 79 (o que nos interessa) e 80.
Fig.6.21 – Representação em particular dos pinos 79 e 80 da ficha X2
Com o mesmo princípio usado relativamente aos pontos de massa, somos encaminhados pela representação até á cha X2.
6.12
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Para uma localização geral, a representação é (normalmente) dotada de uma indicação de “Posições de montagem das peças” (designação deste fabricante) ou simplesmente localização de componentes, onde a referida localização nos é mostrada por coordenadas, estando neste exemplo dado o X a assinalar a posição da cha X2.
Fig.6.22 – Localização de componentes por coordenadas
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.13
Exemplos Práticos de Interpretação
Para uma identicação relativamente á cablagem e maior exactidão na localização, voltemos de novo á informação contida na Fig. 6.19 (pág. 6.11) através de um extracto retirado e que deu origem á Fig. 6.23 desta página, onde nos é indicada a posição da cha X2 (mão A ).
Fig.6.23 – Localização da ficha X2
De referir de novo que cada fabricante tem a sua própria forma de representar, e portanto há que analisar com atenção cada informação dada, Como por exemplo a informação contida nesta página, onde os pontos de massa são localizados por página, e as chas são-no por posição no desenho ilustrado na Fig. 6.24. Existe no entanto, sempre uma lógica na forma da representação adoptada pelo fabricante, pois o pretendido é facilitar a interpretação. Neste contexto é fácil de explicar o referido no parágrafo anterior:
Localização por página, quando a informação não está imediata á legenda.
Localização por posição, quando a informação está imediata á legenda.
6.14
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.24 – Posição da ficha X2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.15
Exemplos Práticos de Interpretação
Caminhando para uma localização de por menor, é-nos dada a informação da Fig. 6.25 mostrando com maior rigor a localização da cha em questão.
Fig.6.25 – Localização de pormenor da ficha X2
6.16
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
A Fig. 6.26 mostra-nos o tipo e a localização de pormenor da cha X2. Neste caso, o fabricante representa o tablier com vista do seu interior, e é essa a razão por que num modelo com direcção á esquerda, a posição da coluna de direcção se nos apresente (no desenho) á direita.
Fig.6.26 – Tipo e localização de pormenor da ficha X2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.17
Exemplos Práticos de Interpretação
Falta-nos ainda o tratamento mais pormenorizado da cha. É importante saber o formato, principalmente o número de pinos e a forma de localizá-los sem erro. Para isso recorre o fabricante á tabela ilustrada em parte na Fig. na Fig. 6.27 , onde nos é indicado que a cha X2 está representada na Página 40.
Fig.6.27 – Informação de pormenor sobre a ficha
A Fig. 6.28 mostra-nos mostra-nos o desenho de pormenor da referida cha, com formato, número de pinos, e forma de identica-los sem erro através de numeração quer na cha macho, quer na cha fêmea. O pino 79, em análise como possível causador da avaria proposta, foi pintado aqui no manual apenas para melhor identicação do mesmo.
6.18
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.28 – Identificação de pinos na ficha X2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.19
Exemplos Práticos de Interpretação
Segundo o raciocínio por nós efectuado, que nos levou á conclusão de que o fusível F2.24 estaria em bom estado, pelo facto dos faróis de máximos estarem funcionais para iluminação, não seria necessária a consulta da localização do referido fusível. O objectivo deste capítulo, é o de proporcionar a prática com base numa hipotética avaria, e diversas possibilidades de treino na interpretação de esquemas eléctricos. Assim, no caso de optarmos por analisar os fusíveis envolvidos ( F2 e F2.24 ) , o fabricante fornece obviamente informação p ara tal (quer no manual de assistência técnica, quer no manual de instruções da viatura), dada a importância qu e as referidas protecções têm numa instalação eléctrica. O índice mostrado na Fig. 6.29 indica-nos portanto, as páginas a consultar relativamente á localização de componentes (já utilizada anteriormente), e Indicação sobre fusíveis.
Fig.6.29 – Índice geral sobre localização de componentes e fusíveis
Este índice é geral, e não são portanto discriminadas com rigor as páginas de localização dos componentes, estando estes posicionados por ordem alfabética ao longo das páginas indicadas. Segundo o princípio referido no parágrafo anterior, e seguindo a ordem alfabética sabendo que os fusíveis são representados com F, é encontrada a página com a localização dos fusíveis em questão, F2 e F2.24, ilustrada na Fig. 6.30 da página seguinte (pág. 6.21), na qual:
Indica a localização dos fusíveis, na caixa de fusíveis do habitáculo.
Indica a localização dos fusíveis gerais, na caixa de fusíveis do motor.
6.20
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.30 – Localização das caixas de fusíveis
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
6.21
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.31 – Localização do fusível F2.24
6.22
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
Fig.6.32 – Localização do fusível F2
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6.23
Exemplos Práticos de Interpretação
Como complemento para treino de interpretação, coloca-se a hipótese de avaria no circuito de médios do lado direito. O diagnóstico será efectuado seguindo o mesmo principio mas com uma variante: o fusível F2.6 de protecção do circuito em questão, assinalado na Fig. 6.33 com a mão A, alimenta também o componente S2.3, potenciómetro de regulação de alcance d os faróis (e não interruptor como mencionado na legenda da Fig. 6.3) assinalado com a mão 3
Fig.6.33 – Alimentação pelo fusível F2.6
6.24
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
Exemplos Práticos de Interpretação
A regulação referida é efectuada pelos componentes Y14 e Y15 (mão 15), e o comando pelo potenciómetro S2.3, sendo este alimentado como referido na página anterior, do fusível F2.6 para o pino 6 do interruptor S2 e o comando a ser feito pelo pino 8 do mesmo componente S2. Para evitar o máximo cruzamento de linhas possível existe a interligação ilustrada na Fig. 6.34, assinalada pelas mãos 9 e 10.
Fig.6.34 – Interligação de circuito
A mão 9 assinala o ponto de interligação situado na linha 417 e indica a linha 437 sobre a qual estará o ponto de união. Do mesmo modo, a mão 10 assinala o ponto de interligação situado na linha 437 e indica a linha 417 sobre a qual estará o ponto de união. Após análise do circuito da Fig. 6.34 (ou das 6.2 e 6.5), conclui-mos que no caso do fusível F2.6 estar interrompido o potenciómetro S2.3 não tem corrente, e o comando do alcance dos faróis não é efectuado. Como referido anteriormente não é propósito deste manual abordar o diagnóstico, no entanto a interpretação de esquemas eléctricos e o referido diagnóstico estão associados. O raciocínio seguido neste capítulo, deve ser praticado com vista a reduzir o tempo de intervenção nas reparações, bem como evitar a intervenção em componentes que não sejam relevantes para a reparação.
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6.25
Bibliografa
BIBLIOGRAFIA OPEL – Esquemas Eléctricos Serviço de Informação sobre o Produto – ADAM OPEL AG., 1993 PONTIAC – Trans Sport Adam Opel GM – European Service-Russelsheim BOSCH - Automotive Handbook, Robert Bosch GmbH, 1996 BOSCH - Automotive Electric/Electronic Systems Robert Bosch GmbH, 1994
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C.1
DOCUMENTOS DE SAÍDA
Pós-Teste
PÓS-TESTE Em relação a cada um dos exercícios seguintes, são apresentadas 4 (quatro) respostas das quais apenas 1 (uma) está correcta. Para cada exercício indique a resposta que considera correcta, colocando uma cruz (x) no quadradinho respectivo.
1. Qual a forma de representação ilustrada na Fig. S.1? a) Esquema eléctrico .............................................. b) Esquema de blocos ............................................ c) Desenho ............................................................. d) Esquema linear .................................................. Fig. S.1 2. Qual o signifcado do símbolo ilustrado na Fig. S.2 (DIN)?
a) Actuador térmico ................................................ b) Actuador electromagnético ................................. c) Actuador acústico ............................................... d) Actuador mecânico.............................................
Fig. S.2
3. Qual o signifcado do símbolo ilustrado na Fig. S.3 (DIN)?
a) Condensador ...................................................... b) Interruptor ........................................................... c) Comutador .......................................................... Fig. S.3
d) Bateria ................................................................
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S.1
Pós-Teste
4. Num esquema eléctrico o símbolo ilustrado na Fig. S.4 (DIN) representa: a) NTC – Líquido de arrefecimento ........................ b) Catalisador ......................................................... c) Sensor Lambda .................................................. d) Gasolina sem chumbo .......................................
Fig. S.4
5. Estamos em presença de um símbolo (S.5) utilizado nos esquemas de representação S.A.E.. Qual o número do termina equivalente na Norma DIN? a) 30 ....................................................................... b) 31 ....................................................................... c) 15 ....................................................................... d) 50 .......................................................................
Fig. S.5
6. O que representa o símbolo mostrado na Fig. S.6 (S.A.E.)? a) Uma cha de ligação .......................................... b) Um nó de derivação ........................................... c) Uma protecção ................................................... d) Um fusível .......................................................... Fig. S.6
S.2
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Pós-Teste
7. Identifque o componente ilustrado na Fig. S.7 (S.A.E.).
a) Uma cha de ligação ........................................... b) Um fusível ........................................................... c) Um interruptor .....................................................
Fig. S.7
d) Um díodo .............................................................
8. Escolha a combinação (DIN) correcta entre as apresentadas:
a) 15 Massa; 31 Arranque; 50+Directo; 30+Chave de Ignição ........................................................ b) 15 Chave de Ignição; 31 Massa; 50 Arranque; 30+Directo.......................................................... c) 31+Directo; 50 Massa; 31+Directo; 30 Arranque ......................................................................... d) 31 Chave de Ignição; 15 Massa; 50 Arranque; 30+Directo..........................................................
9. Na representação dos esquemas eléctricos segundo a Norma DIN, qual o componente identifcado com a letra X?
a) Relé ......................................................................................... ..................................................... b) Ficha ............................................................................................................................................ c) Fusível...................................................................................... .................................................... d) Ponto de Massa ...........................................................................................................................
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S.3
Pós-Teste
10. Identifque o sistema representado na Fig. S.8 (DIN).
a) Sistema de carga ............................................... b) Sistema de pré-aquecimento ............................. c) Sistema de iluminação ....................................... d) Sistema de indicadores de direcção ..................
Fig. S.8
11. Na representação dos esquemas eléctricos segundo a Norma DIN, qual o componente identifcado com a letra K?
a) Ficha de ligação ........................................................................................................................... b) Relé ou aparelho de comando ...................................................................................... ............... c) Fusível.................................................................................. ........................................................ d) Bateria ................................................................................... .......................................................
12. Identifque o sistema (DIN) apresentado na Fig. S.9.
a) Sistema de arranque .......................................... b) Sistema de arrefecimento .................................. c) Sistema de carga ............................................... d) Sistema de pré-aquecimento .............................
S.4
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Fig. S.9
Pós-Teste
13. Indique a cro do condutor com maior secção (DIN). a) Branco e preto .................................................... b) Cinzento e verde ................................................ Fig. S.10
c) Preto e verde ...................................................... d) Verde e vermelho ...............................................
14. Quais as cores do condutor identifcado no esquema eléctrico com as iniciais BLK/PNK (S.
A.E.)? a) Azul e vermelho........................................................................................... ................................. b) Branco e rosa ................................................................................................................. .............. c) Azul e preto .................................................................................................................................. d) Preto e rosa ................................................................................................................... ...............
15. Qual o signifcado dos pontos assinalados na Fig. S.11 (DIN)?
a) Ficha X 20 – Terminal 20.................................... b) Ficha X 20 – 4 Terminais .................................... c) Ficha X – Terminal 20 ......................................... d) Ficha 4 – Terminal X........................................... Fig. S.11
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S.5
Pós-Teste
16. Qual o signifcado da chaveta representada no extracto do esquema da Fig. S.12 (S.A.E.)?
a) Nó de ligação ......................................................... b) Sistema paralelo .................................................... c) Opção em função do equipamento ........................ d) Pontos de massa ................................................... Fig. S.12
S.6
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Tabela de Cotação do Pós-Teste
TABELA DE COTAÇÃO DO PÓS-TESTE NÚMERO DA QUESTÃO
RESPOSTA CORRECTA
COTAÇÃO
1
C
1
2
B
1
3
D
1
4
C
1
5
B
1
6
A
1
7
B
1
8
B
1,5
9
B
1
10
C
1,5
11
B
1
12
A
1
13
B
1
14
D
1
15
A
2,5
16
C
2,5
TOTAL
20
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S.7
ANEXOS
Exercícios Práticos
EXERCÍCIOS PRÁTICOS Exemplos de exercícios práticos a desenvolver no seu posto de trabalho e de acordo com a matéria constante do presente módulo.
EXERCÍCIO Nº1 – Marcar num esquema eléctrico segundo as Normas Din, o circuito de coando e o circuito de força do relé da bomba de combustível de um sistema de injecção a gasolina. EQUIPAMENTO NECESSÁRIO: - Esquema eléctrico segundo as Normas DIN - Marcador TAREFAS A EXECUTAR: - Identicar os componentes envolvidos no circuito - Marcar o respectivo circuito
EXERCÍCIO Nº 2 – Marcar num esquema eléctrico segundo as Normas S.A.E., o circuito de comando e o circuito de força do relé da bomba de combustível de um sistema de injecção a gasolina. EQUIPAMENTO NECESSÁRIO: - Esquema eléctrico segundo as Normas DIN - Marcador TAREFAS A EXECUTAR: - Identicar os componentes envolvidos no circuito - Marcar o respectivo circuito
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A.1
Critérios de Avaliação dos Exercícios Práticos
GUIA DE AVALIAÇÃO DOS EXERCÍCIOS PRÁTICOS
EXERCÍCIO PRÁTICO Nº1: Marcar num esquema eléctrico segundo as Normas DIN, o circuito de comando e o circuito de força do relé da bomba de combustível de um sistema de injecção a gasolina. EXERCÍCIO PRÁTICO Nº2: Marcar num esquema eléctrico segundo as Normas S.A.E., o circuito de comando e o circuito de força do relé da bomba de combustível de um sistema de injecção a gasolina.
TAREFAS A DESENVOLVER
NÍVEL DE EXECUÇÃO
Interpretar o esquema e localizar componentes Identicar componentes do circuito Marcar circuito
A.2
Leitura e Interpretação de Esquemas Eléctricos
GUIA DE AVALIAÇÃO (PESOS) 5 5 10