Anton Szandor LaVey LaVey
Os Ritos de Lúcifer No altar do Diabo acima acima é abaixo, prazer é dor, dor, escuridão é luz, luz, escravidão é liberdade, e loucura loucura é sanidade. A câmara do ritual satânico é o lugar ideal para a manifestação de intenções secretas ou para ser um verdadeiro verdadeiro palcio de perversidade. Agora um dos mais devotados disc!pulos do Diabo apresenta detal"adamente detal"adamente todos os rituais satânicos tradicionais. A#ui estão os verdadeiros textos de ritos proibidos tais como a $issa Negra e o %atismo &atânico, tanto para adultos como para crianças. '( )nico efeito de proteger o "omem dos efeitos da tolice é enc"er o mundo de tolos.* + erbert &pencer
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-refcioo da versão -refci ver são em portugus /n trodu /ntr odução ção 0oncernentee aos 1ituais 0oncernent 2e $esse Noir N oir + ( -sicodrama (riginal 2e $esse $ess e Noir 3( 1itual4 1 itual4 25air 6pais + A 0erim7nia 0erim7ni a da Atmosfera Atmosfer a &ufocante &ufoca nte 25air 6pais 3( 3 ( 1itual4 1it ual4 Das 8ierdrama 8ierdra ma + A &étima Declaração &atânica Das 8ierdrama 8ierdr ama 3( 3 ( 1itual4 1i tual4 Die 6le9tri 6le9trisc"en sc"en :orspiele :orspiele + A 2ei do 8rapez;ide Die 6le9tri 6le9trisc"en sc"en :orspiele3 :orspiele3( ( 1itual4 1i tual4 omenagem a 8c"ort 8c"ort +
il?a" Al+>il ?a" 3( 1itual4 1 itual4.. $etaf! sica 2ovecraft $etaf!sica 2ovecraftiana iana A 0erim7nia 0erim7n ia dos Nove No ve @ngulos @ng ulos A /nvocação de 0t"ul"u 3( 1itual4 1i tual4 (s %atismos %ati smos &atânic &at ânicos os ( %atismo %at ismo &atânico + 1ito Adulto Adul to ( %atismo %atis mo &atânico &atâni co + 0erim7nia 0erim7 nia para 0rianças 0r ianças ( 0on"eciment 0on"ecimentoo Descon"ecido AnexoB 1itual 1 itual de Auto+/niciação Auto+/ niciação &atânica
Os Ritos de Lúcifer No altar do Diabo acima acima é abaixo, prazer é dor, dor, escuridão é luz, luz, escravidão é liberdade, e loucura loucura é sanidade. A câmara do ritual satânico é o lugar ideal para a manifestação de intenções secretas ou para ser um verdadeiro verdadeiro palcio de perversidade. Agora um dos mais devotados disc!pulos do Diabo apresenta detal"adamente detal"adamente todos os rituais satânicos tradicionais. A#ui estão os verdadeiros textos de ritos proibidos tais como a $issa Negra e o %atismo &atânico, tanto para adultos como para crianças. '( )nico efeito de proteger o "omem dos efeitos da tolice é enc"er o mundo de tolos.* + erbert &pencer
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-refcioo da versão -refci ver são em portugus /n trodu /ntr odução ção 0oncernentee aos 1ituais 0oncernent 2e $esse Noir N oir + ( -sicodrama (riginal 2e $esse $ess e Noir 3( 1itual4 1 itual4 25air 6pais + A 0erim7nia 0erim7ni a da Atmosfera Atmosfer a &ufocante &ufoca nte 25air 6pais 3( 3 ( 1itual4 1it ual4 Das 8ierdrama 8ierdra ma + A &étima Declaração &atânica Das 8ierdrama 8ierdr ama 3( 3 ( 1itual4 1i tual4 Die 6le9tri 6le9trisc"en sc"en :orspiele :orspiele + A 2ei do 8rapez;ide Die 6le9tri 6le9trisc"en sc"en :orspiele3 :orspiele3( ( 1itual4 1i tual4 omenagem a 8c"ort 8c"ort + il?a" Al+>il ?a" 3( 1itual4 1 itual4.. $etaf! sica 2ovecraft $etaf!sica 2ovecraftiana iana A 0erim7nia 0erim7n ia dos Nove No ve @ngulos @ng ulos A /nvocação de 0t"ul"u 3( 1itual4 1i tual4 (s %atismos %ati smos &atânic &at ânicos os ( %atismo %at ismo &atânico + 1ito Adulto Adul to ( %atismo %atis mo &atânico &atâni co + 0erim7nia 0erim7 nia para 0rianças 0r ianças ( 0on"eciment 0on"ecimentoo Descon"ecido AnexoB 1itual 1 itual de Auto+/niciação Auto+/ niciação &atânica
Prefácio da versão em português Object1
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(s 1ituais &atânicos Anton 2a:eC não foi apenas a mais notvel voz do satanismo no século . Ainda #ue seus detratores desgostem, a verdade é #ue sem ele o satanismo se#uer teria passado pelo grande renascimento #ue passou na c"amada Nova 6ra &atânica, iniciada em EFGG e ainda marc"ando orgul"osa rumo ao futuro. &eu livro '(s 1ituais &atânicos* 38"e &atanic 1ituals4 é uma importante parte de seu legado. legado. 6scrito em EFHI para ser o livro irmão da %!blia &atânica, esta obra cumpre uma função complementar mas evidentemente diferente da primeira incursão de 2a:eC. 6n#uanto a %!blia tem a função de expor a doutrina satânica e dar as principais c"aves da magia materialista, (s 1ituais &atânicos expõe ao leitor um vasto arsenal de cerim7nias para serem realizadas por templos, grottos, capelas e pe#uenos grupos de praticantes. (s detal"es e preparações pré+rituais não poderiam ser mais enfatizados e os preâmbulos culturais #ue antecedem cada ritual são tão interessantes #uanto as cerim7nias em si. (s rituais foram criados para libertar a personalidade "umana de seus gril"ões mais comuns, celebrar aspectos obscuros da psi#ue, exercitar "abilidades mentais e é claro para a pura e simples diversão e indulgncia dos praticantes. 6n#uanto na %!blia &atânica os rituais bsicos de destruição, compaixão e lux)ria deram uma estética unidirecional a magia satânica, neste livro essa tendncia explode em uma mir!ade de possibilidades. A#ui 2a:eC 2a:eC revela o #uão eclético e multicultural podem ser os rituais satânicos. (s (s ritos possuem ra!zes, ra!zes, francesas, francesas, n;rdicas, eslavas eslavas e rabes e inclui ainda cerim7nias inspiradas nos contos de terror e ficção de .-. .-. 2ovecraft. Desta forma, essa obra aproxima os satanistas da corrente anloga da magia do caos. -or fim, a cuidadosa tradução de =enix Jonstant é um agrado K parte aos leitores de l!ngua portuguesa. =enix =enix ao apresentar apresentar ao proLeto $orte &)bita &)bita inc o ban#uete desta sua tradução tradução #uebrou com estilo um longo LeLum do p)blico lus;fono pelas obras mximas do satanismo contemporâneo. contemporâneo. 6le conseguiu a façan"a de manter+se fiel a obra original e soube ainda apresentar #uando necessrio notas explicativas e comentrios adicionais #ue enri#ueceram sobremaneira o trabal"o final.
Introdução Object5
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(s 1ituais &atânicos (s rituais a#ui contidos são descritos com um grau de fran#ueza usualmente não encontrado em um livroMcurso de magia. 8odos eles tem uma coisa em comumB reverenciam os elementos realmente representativos #ue estão do outro lado. ( Diabo e suas obras " muito tempo assumiram vrias formas. Até recentemente, para cat;licos, protestantes eram dem7nios. -ara protestantes, cat;licos eram dem7nios. -ara ambos, Ludeus eram dem7nios. -ara o oriental, o ocidental foi um dem7nio. -ara o colonizador americano do vel"o oeste, o pele vermel"a foi um dem7nio. ( repulsivo "bito do "omem de elevar a si mesmo difamando outros é um infeliz fen7meno, aparentemente ainda necessrio para o seu bem+estar emocional. Ainda #ue essa regra de proceder esteLa perdendo um pouco de força, para praticamente #ual#uer um algum grupo representa a encarnação do mal. uando um ser "umano cogita a possibilidade de #ue alguém possa considerar seu modo de agir errado ou maligno, ou #ue sua existncia custe caro ao mundo, esse pensamento é rapidamente banido. -oucos #uerem carregar o estigma de vilão. $as espere a!... N;s estamos passando por um da#ueles per!odos )nicos na ist;ria em #ue o vilão logicamente torna+se o "er;i. ( culto do anti+"er;i tm exaltado o rebelde e o malfeitor. Devido ao fato de #ue o "omem não faz nada moderadamente, uma aceitação seletiva de novas e revolucionrias correntes é inexistente. 0onse#uentemente tudo é caos, e #ual#uer coisa #ue for contra as diretrizes estabelecidas acaba valendo, mesmo #ue ela seLa irracional. As causas são muitas. 0omo causa, fre#uentemente o interesse e gosto pela rebelião sobrepuLam uma verdadeira necessidade de mudança. ( oposto tornou+se deseLvel, e esta tornou+se a 6ra de &atã. /sso pode parecer terr!vel, mesmo #uando a poeira das batal"as baixa, revelando #ue o #ue realmente precisava ser mudado o foi. (s sacrif!cios, "umanos e outros, terão sido oferecidos, para #ue o desenvolvimento a longo prazo possa então continuar, e a estabilidade retorna. 8al é a odisséia do século vinte. A aceleração do desenvolvimento "umano atingiu um ponto épico de mudança. As evasivas teologias do passado recente foram necessrias para sustentar a raça "umana en#uanto o "omem superior desenvolveu seus son"os e materializou seus planos, até #ue o esperma congelado de seu descendente mgico pudesse nascer sobre a 8erra. 6ste descendente emergiu sob a forma de &atã O o opositor. (s #ue passaram frio e fome no passado produziram a col"eita da primavera distante preparando os campos e trabal"ando nos moin"os. 6les não mais sentirão frio e a fome deve acabar, mas eles produzirão menos fil"os. ( fruto da semente congelada do magista #ue nasceu sobre a 8erra ir desempen"ar as tarefas dos "umanos #ue no passado produziram a col"eita da primavera. Agora o papel do "omem superior é produzir as crianças do futuro. Agora #ualidade é mais importante do #ue #uantidade.
sido sin7nimo de atividade nefasta, #uer seLa como ?itc", "exe, venifica ou outra. 6las aceitam de todo coração a avaliação cristã da palavra &atã, e ignoram o fato de #ue o termo tornou+se sin7nimo do mal simplesmente por#ue 3a4 era de origem "ebraica, e #ual#uer coisa Ludaica era do Diabo, e 3b4 por#ue ela significa adversrio ou opositor. 0om todo o debate sobre a origem da palavra bruxa e as claras origens da palavra &atã, alguns logicamente a aceitarão por ser um termo mel"or explicadoR. 6 se alguém recon"ece a inversão de carter empregada transformando -ã3o bom suLeito4 em &atã3o mau suLeito4, por #ue reLeitar um vel"o amigo s; por#ue ele tem um novo nome e um estigma inLustificadoS -or #ue tantos continuam sentindo+se obrigados a negar #ual#uer conexão com o #ue pode ser considerado satânico, ainda #ue fazendo uso de artes #ue foram por séculos consideradas de &atãS -or #ue o cientista, cuLas primeiras teorias e prticas sofreram acusações de "eresia, se diz contra o 0ristianismo e ao mesmo tempo reLeita o conceito de &atã #uando o "omem da cincia deve sua "erança ao #ue foi por séculos relegado ao dom!nio do DiaboS As respostas para essas perguntas podem ser resumidas a um )nico fardo pesadoB eles não podem admitir uma afinidade com #ual#uer coisa #ue leve o nome de &atã, pois ao fazer isso teriam #ue virar seus crac"s de bons suLeitos. 6 o #ue é ainda pior, os seguidores da escola de '%ruxaria+ NT(+&atanismoP* nutrem a mesma necessidade de elevar a si mesmos denegrindo os outros exatamente como fazem seus ex+in#uisidores cristãos, a #uem eles pedem #ue os deixem em paz. (s ritos deste livro invocam o nome de dem7nios O dem7nios de todas as formas, taman"os e inclinações. 6stes nomes são usados com deliberada e apreciativa conscincia, para #ue então se possa puxar para os lados a cortina do medo e entrar no 1eino das &ombras. (s ol"os logo se acostumam e muitas estran"as e maravil"osas verdades são vistas. &e alguém é realmente bom por dentro ele pode invocar os nomes dos Deuses do Abismo livre de culpa e imune de se mac"ucar. (s resultados serão muito gratificantes. $as não " volta. A#ui estão os 1itos de 2)cifer... para a#ueles #ue ousam remover seus mantos de bondade. Anton &zandor 2a:eC A /greLa de &atã IU de dezembro :/ Anno &atana RA controvérsia sobre a origem da palavra inglesa ?itc"3bruxa4 é vlida #uando consideramos a etimologia do termo em outros idiomasB venifica3latim4, "exe3alemão4, streg"e3italiano4, etc. &omente em sua forma inglesa a palavra assumiu uma origem benignaB se diz #ue a palavra ?icca veio de '?ise*3sbio4. ual#uer debate deve concentrar+se nas recentes alegações #ue dão um significado positivo e socialmente aceitvel para um termo #ue em todas as épocas e muitos idiomas significou 'envenenadora*, 'assustadora*, 'encantadora*, 'lançadora de feitiços* ou 'mul"er maldita*. Antropologistas tm mostrado #ue mesmo em sociedades primitivas, principalmente os Azande, a definição de bruxa carrega conotações malignas. -ortanto, assumiremos #ue as )nicas bruxas 'boas* no mundo foram as bruxas inglesasS $as até isso, entretanto, torna+se dif!cil de aceitar #uando consideramos o termo ?izard3"oLe significando mago4, #ue provém da palavra do ingls medieval ?Csard3sbio4, contra a palavra do ingls antigo ?ican, #ue significa dobrar, e de onde a palavra ?itc" supostamente é derivada. No mais, parece ser uma tentativa infrut!fera tentar legitimar uma palavra #ue provavelmente se originou de uma onomatopéia O uma palavra #ue proferida tem o som da#uilo #ue ela pretende significar.
Concernente aos Rituais
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(s 1ituais &atânicos A fantasia tem um papel importante em #ual#uer religião, L #ue a mente "umana se preocupa mais com o sabor de seu alimento do #ue com sua #ualidade. (s ritos religiosos do &atanismo diferem da#ueles de outras fés em #ue a fantasia é usada para controlar os praticantes dos ritos. (s ingredientes do ritual satânico não tm como obLetivo manter o celebrante em servidão, mas faz+lo atingir suas metas. -ortanto, a fantasia é utilizada como uma arma mgica pelo indiv!duo e não pelo sistema. /sso não significa #ue não existem nem irão existir a#ueles #ue se dizem satanistas en#uanto continuam sendo manipulados. A essncia do ritual satânico, e do pr;prio &atanismo, se encarado com l;gica ao invés de desespero, é entrar obLetivamente num estado subLetivo. Deve ser compreendido, entretanto, #ue o comportamento "umano é #uase totalmente motivado pelo impulso subLetivo. -or isso é dif!cil tentar ser obLetivo uma vez #ue as emoções estabeleceram suas preferncias. > #ue o "omem é o )nico animal #ue pode mentir para si mesmo e acreditar, ele deve esforçar+se para ter algum grau de auto+con"ecimento. :isto #ue o sucesso da magia ritual depende da intensidade emocional, todo tipo de artif!cio #ue produz emoções deve ser empregado nessa prtica. (s ingredientes bsicos para fazer um feitiço sãoB deseLo, escol"a do momento certo, imagens3ou imaginação4, direcionamento e sensatez. 0ada um deles é explicado na obra anterior do autor, A %!blia &atânica 3N. do 8.B o célebre satanista brasileiro $orbitvs :ividvs também faz uma abordagem sobre eles em sua obra '( $anual do &atanista*4. ( material contido neste volume apresenta o tipo de ritual!stica satânica empregada no passado especializada em fins produtivos ou destrutivos. &er observado #ue um elemento paradoxal est presente nos rituais desta obra. Acima é abaixo, prazer é dor, escuridão é luz, escravidão é liberdade, loucura é sanidade, etc. De acordo com os muitos significados semânticos e etimol;gicos da palavra &atã, situações, sensações e valores são fre#uentemente invertidos e revertidos. /sso não deve ser entendido como apenas mera blasfmia O pelo contrrio, isso é feito para mostrar #ue as coisas nem sempre são o #ue parecem e #ue nen"um critério pode ou deve ser absoluto, pois sob as condições prop!cias #ual#uer padrão pode ser mudado. Devido ao fato de #ue os rituais satânicos fre#uentemente empregam tal mudança O tanto no interior da câmara como conse#uentemente no mundo exterior + é comum supor #ue a cruz invertida e as orações recitadas de trs pra frente usualmente vinculadas K $issa Negra são sin7nimos de &atanismo. 6ssa generalização est correta em teoria, visto #ue o &atanismo representa mesmo o ponto de vista oposto, e como tal age como um catalisador para a mudança. ( fato é #ue em toda parte da ist;ria um 'mau suLeito* foi necessrio para #ue então a#ueles #ue eram 'bons* pudessem prosperar. 6ra de se esperar #ue as primeiras $issas Negras instituiriam inversões da liturgia existente, reforçando assim a blasfmia original do pensamento "erético. ( &atanismo $oderno compreende a necessidade do "omem por um 'outro lado*, e realmente aceitou esta polaridade O pelo menos dentro dos limites da câmara ritual. Assim uma câmara satânica pode servir O dependendo do grau de adornamento e de suas intenções O como uma câmara de meditação para o recebimento de pensamentos não expressos, ou como um verdadeiro palcio de perversidade. 0erim7nias como a germânica Va"sinn der 2ogisc" de fato consolidam os conceitos do &atanismo
e as manifestações de insanidade assumindo totalmente o socialmente necessrio papel de adversrio. 6sse fen7meno foi elo#uentemente explicado pelo psi#uiatra 8"omas &. &zasz em 8"e $anufacture of $adness3A =abricação da 2oucura4. (nde " polaridade de opostos, " e#uil!brio, vida e evolução. (nde não ", desintegração, extinção e decadncia surgem. 6st mais do #ue na "ora de as pessoas aprenderem #ue sem opostos, a vitalidade defin"a. $esmo assim o oposto " muito tempo tem sido sin7nimo do mal. Apesar da popularidade de ditados como 'a variedade é o tempero da vida*, 'o #ue seria do branco se todos gostassem do pretoS* muitas pessoas automaticamente continuam condenando tudo #ue for oposto como 'maligno*. Ação e reação, causa e efeito, essas são as bases de tudo no universo #ue con"ecemos. uando os autom;veis eram grandes, era dito 'ninguém nunca ir dirigir carros menores*, e en#uanto as saias ficam cada vez mais curtas é dito 'nunca mais vestirão longos vestidos novamente*, etc. ( mero fato de #ue a presunção O e o tédio O das massas apoia+se no mantra '/sso nunca ir acontecerP* L indica ao magista #ue ele deve evitar tal forma de pensar. Na magia o inesperado acontece com tal regularidade #ue de fato é seguro dizer #ue #uando não " absolutamente nen"um efeito O seLa ele #ual for, o deseLado ou indeseLado O é por#ue o praticante não conseguiu produzir nen"uma causa. A magia é uma situação de investir+atrair, como o pr;prio
mas não se pode ter certeza se o p)blico participa como resultado de um verdadeiro entusiasmo, ou apenas por#ue sente+se obrigado a faz+lo. ul"o3dia da /ndependncia americana4 ou o 0arnaval tm uma razão definida para sua existncia, mas #uantos participantes tem con"ecimento dessa razão en#uanto festeLamS A festividade torna+se apenas uma desculpa, por assim dizer O algo #ue serve de base para necessidades sociais. /nfelizmente, muitas cerim7nias e rituais m!sticos viram apenas essas desculpas para relações sociais 3e sexuais4.
crédito negativo 3purgat;rio4. ( "omem #ue escreve a #uantia deseLada no c"e#ue em branco 3o magista4, simula #ue "aver a entrega da mercadoria, e não paga Luros. 6le é realmente afortunado O mas é mel"or #ue ele ten"a fundos suficientes3#ualidades mgicas4 para cobrir a #uantia escrita, ou ele pode se dar muito mal, e ter seus credores3dem7nios4 procurando por ele. A magia, como #ual#uer outra ferramenta, re#uer uma mão "abilidosa. /sso não #uer dizer #ue é preciso ser o mago dos magos ou um super+estudioso das doutrinas ocultas. $as #ue a magia re#uer a aplicação de princ!pios O princ!pios descobertos pelo estudo e experincia. A pr;pria vida exige a aplicação de certos princ!pios. &e a voltagem3potencial4 de alguém é alta, e os princ!pios apropriados são aplicados, " muito pouco #ue não pode ser realizado. (s mais preparados podem aplicar os princ!pios necessrios para obter o #ue deseLam via $agia $enor, #ue unida ao uso de rituais ou cerim7nias mgicas d ao magista as maiores c"ances de realização. ( ritual satânico é uma mistura de elementos gn;sticos, cabal!sticos, "erméticos e maç7nicos, incorporando a nomenclatura e palavras de poder de praticamente todos os mitos. Apesar dos rituais deste livro serem caracter!sticos de diferentes nações, ser fcil perceber uma tendncia bsica dentro das variações culturais. Dentre todos os ritos dois são franceses e dois alemães, essa preponderância deve+se a rica fartura de liturgia satânica produzida por estes pa!ses. (s britânicos, apesar de apaixonados por fantasmas, assombrações, duendes e fadas, bruxas e assassinatos misteriosos, sugaram #uase todo seu repert;rio satânico de outras fontes européias. 8alvez isso se deva ao fato de #ue um cat;lico europeu #ue #uisesse se rebelar virava um satanista mas um ingls #ue #uisesse se rebelar virava um cat;lico O isso L era blasfmia o suficienteP $as se #uase todo o con"ecimento americano sobre &atanismo provém de tabl;ides e filmes de terror, os britânicos podem se gabar da 'iluminação* proveniente de trs de seus escritoresB $ontague &ummers, Dennis V"eatleC e 1ollo A"med. As notveis exceções britânicas ao #ue o "istoriador 6lliot 1ose decidiu c"amar de escola de escritores 'anti+&adducee* sondando o &atanismo são a#uele trabal"o coraLoso do pr;prio, A 1azor for a QoatX e o compreensivo estudo de enrC 8.=. 1"odes, 8"e &atanic $ass. Aproximadamente metade dos ritos contidos neste tomo podem ser realizados por #uatro ou menos pessoas, através disso eliminando problemas ou fal"as #ue podem surgir se #uantidade importar mais do #ue #ualidade na seleção dos participantes. Num grupo onde existam interesses m)tuos e unicidade de prop;sito, cerim7nias como a Das 8ierdrama, omenagem a 8c"ort e A /nvocação de 0t"ul"u podem ser celebradas efetivamente por um grande n)mero de participantes. 6m sua grande maioria, os ritos devem ser iniciados e encerrados com os procedimentos padrão da liturgia satânica 3ver '(s 8reze -assos*4. 6les são apresentados detal"adamente na %!blia &atânica, e devem ser usados sempre #ue os termos 'se#uncia padrão*, 'maneira "abitual* ou #ual#uer e#uivalente apareçam no presente texto. 6#uipamentos necessrios a todos os ritos, bem como as 0"aves 6no#uianas, são também fornecidos na %!blia. uanto a pron)ncia de nomes 3apesar de alguns ocultistas insistirem em dizer ':oc não pode esperar aLuda das forças #ue invoca se não sabe pronunciar seus nomes corretamente*4, 'faça de conta* #ue as forças, dem7nios ou elementais tm discernimento o suficiente para Lulgar o mérito de um invocador com critérios mais profundos do #ue sua l!ngua refinada ou sapatos caros. -ronuncie os nomes como l"e soarem mel"or, mas não acredite #ue voc sabe a pron)ncia correta e todos os outros não. A 'fre#uncia vibrat;ria certa* dos nomes é tão eficaz #uanto sua pr;pria capacidade de 'vibrar* en#uanto os diz 3não confundir nen"um desses termos com vibrato4. ( sucesso de operações mgicas depende mais da aplicação de princ!pios aprendidos do #ue da #uantidade de informações acumuladas. 6ssa regra deve ser enfatizada, por#ue a ignorância desse fato é a maior causa de incompetncia mgica O e também a )ltima coisa a ser considerada como causa de fal"as. (s indiv!duos mais bem+sucedidos da "ist;ria foram as pessoas #ue aprenderam alguns poucos tru#ues e os aplicaram bem, e não a#ueles com um saco c"eio de tru#ues #ue não sabiam #ual tirar na "ora certa O ou como us+los ap;s tir+los do sacoP
$uitos livros de magia são enc"idos com a crença em informações pseudo+esotéricas, o prop;sito disso éB 3a4 fazer parecer dif!cil de aprender, L #ue ninguém acredita no #ue parece fcil demais 3apesar destas mesmas pessoas estarem sempre procurando atal"os, revelações de presente e milagres4X 3b4 Lustificar muitas coisas #ue podem dar errado, se um ritual não funcionou pode ser dito #ue o estudante foi delin#uente em seus estudosX 3c4 desencoraLar todas as pessoas menos as mais desocupadas, entediadas, incompetentes e improdutivas 3traduçãoB m!sticas, espirituais e introspectivas4. Ao contrrio da crença popular, doutrinas esotéricas não desencoraLam pessoas inertes mas na verdade incentivam elas a "abitarem torres de marfim cada vez mais isoladas e menores. A#ueles com o maior grau de "abilidade mgica natural estão fre#uentemente ocupados demais com outras atividades para aprender os pormenores mais rebuscados das &ep"irot", 8arot, / 0"ing, etc. /sso não #uer dizer #ue a sabedoria arcana não ten"a valor. $as, s; por#ue alguém decora todos os nomes de uma lista telef7nica não significa #ue ele con"eça pessoalmente e intimamente todas as pessoas da lista. W fre#uentemente dito #ue a magia é uma ferramenta impessoal e por isso não é 'branca* nem 'negra*, mas criativa ou destrutiva, dependendo do magista. /sso sugere #ue a magia O como uma arma O é tão boa ou m #uanto as motivações de #uem a usa. /sso, infelizmente, é uma meia+ verdade. /sso supõe #ue uma vez #ue o magista ativa sua arma mgica ela servir a ele de acordo com suas pr;prias propensões. &e o magista estiver lidando com apenas dois elementos O ele mesmo e sua força mgica O essa teoria pode ser vlida. $as na maioria dos casos, acontecimentos e atos "umanos são influenciados e realizados por outros seres "umanos. &e um magista #uer causar uma mudança de acordo com a sua vontade3pessoal4 e emprega a magia como uma ferramenta3impessoal4, ele fre#uentemente precisa contar com um ve!culo "umano3pessoal4 para realizar sua vontade. Não importa o #uão impessoal uma força mgica seLa, os padrões emocionais e comportamentais do ve!culo "umano devem ser considerados. A maioria das pessoas também ac"a #ue se um mago amaldiçoa alguém a v!tima ir sofrer um acidente ou cair doente. /sso é uma super+simplificação. =re#uentemente as operações mgicas mais profundas são a#uelas #ue empregam a assistncia de outro ser "umano descon"ecido para realizar a vontade do mago. ( deseLo destrutivo de um mago sobre alguém pode ser Lustificado por todas as leis de ética natural e Logo limpo, mas a força #ue ele invoca pode 'incentivar* uma pessoa vil e insignificante O #ue o pr;prio magista desprezaria O a completar a operação. $uito vantaLosa, esse tipo de operação pode ser empregada com fins benevolentes ou amorosos com o mesmo grau de sucesso O um grau de sucesso maior do #ue #uando usada para obLetivos destrutivos. %!blia &atânica declara #ue o magista deve tratar as entidades #ue ele invoca como amigas e compan"eiras, pois até um instrumento 'impessoal* ir responder mel"or a #uem o use consciente e respeitosamente. 6sse princ!pio é correto para lidar com autom;veis e utens!lios elétricos bem como com dem7nios e elementais. -arecer a alguns leitores #ue os ritos satânicos do tipo contido neste livro podem agir como catalisadores para as ações de um grande n)mero de pessoas, e de fato eles agem, nas palavras de 2ovecraft, como a mente #ue é carregada sem cabeça. &empre #ue este livro faz menção a um sacerdote, este papel pode també ser ocupado por uma mul"er #ue trabal"e como sacerdotisa. Deve ser esclarecido, no entanto, #ue a essncia do &atanismo O seu princ!pio dual!stico O necessariamente impõe uma divisão ativoMpassivo sobre os respectivos papéis de celebrante e altar. &e uma mul"er trabal"a como celebrante, então para todos os intentos e prop;sitos ela representa o princ!pio masculino no rito. ( universal tema ativoMpassivo3YinMYang4 nas relações "umanas não pode ser reprimido, apesar das tentativas de criar sociedades matriarcais, patriarcais ou unisexuais. &empre "averão a#uelas #ue 'podem também ser "omens* e a#ueles #ue 'podem também ser mul"eres*, dependendo de suas predileções endocrinol;gicas, emocionais eMou comportamentais. W sem d)vida mel"or, de um ponto de vista mgico, #ue uma mul"er com um ego forte conduza um ritual ao invés de um "omem
t!mido e introspectivo. -ode ser complicado, entretanto, colocar um "omem passivo no papel de $ãe+8erra como o altar O a menos #ue sua aparncia transmita a imagem de uma mul"er.
"er;is, fracos em gladiadores, e miserveis em nobres. A#uilo foi tão simples por#ue seus adversrios puderam adaptar as regras do Logo de acordo com suas pr;prias necessidades. Agora #ue existem satanistas declarados, #ue fazem suas pr;prias normas, as regras do Logo mudam. &e uma substância é nociva, seu efeito venenoso falar por ela. &e satanistas são potencialmente malignos, então seus inimigos tm medos vlidos. (s religiosos fortaleceram &atã em seu papel de bode expiat;rio, en#uanto o manteram alimentado e K mão para as necessidades deles. Agora são eles #ue se enfra#ueceram e atrofiaram en#uanto &atã #uebra suas correntes. Agora a raça de &atã pode falar por 6le, e ela tem uma arma proLetada para ani#uilar as med!ocres e ins!pidas lamentações das armadil"as do p)lpito do passado. 6sta arma é a l;gica. ( satanista pode facilmente inventar contos de fada #ue se igualem a #ual#uer coisa contida em escrituras sagradas, visto #ue o bac9ground delas é a mais pura ficção infantil O os mitos imemoriais de todos os povos e nações. 6 ele admite #ue seLam contos de fada. (s cristãos não podem nem ousam admitir #ue a "erança deles é um conto de fadas, mesmo #ue ele dependa deles para sua santa existncia. ( satanista mantém um dep;sito de recon"ecidas fantasias provenientes de todas as culturas e épocas. 0om seu livre acesso K l;gica também, ele agora torna+se um poderoso adversrio dos atormentadores de &atã no passado. A#ueles #ue tm precisado combater o Diabo para demonstrar como são 'bons* vão precisar descobrir um novo adversrio O um #ue seLa desamparado, desorganizado e fcil de se vencer. $as o mundo est mudando rpido e tal descoberta se provar dif!cil... tão dif!cil, de fato, #ue caçadores de bruxas e dem7nios serão forçados a procurar sua caça na mais impenetrvel das selvas O eles mesmos. Nota 6m rituais onde um idioma estrangeiro se faz presente, a tradução portuguesa usualmente segue+se ap;s um curto espaço. (nde #uer #ue dois idiomas esteLam presentes, apenas um deve ser usado. 1eiterar uma declaração em outro idioma #uebra o fluxo da declaração original. &e o idioma estrangeiro e original é usado, com a finalidade de conferir ainda mais legitimidade ao rito em #uestão, a tradução portuguesa deve ser estudada de antemão, para #ue o significado do texto estrangeiro seLa completamente entendido e absorvido.
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(s 1ituais &atânicos A $issa Negra s; é uma cerim7nia satânica vlida se alguém sente a necessidade de realiz+la. istoricamente, não " ritual mais ligado ao &atanismo do #ue a $issa Negra. 6la " muito tempo tm sido considerada a escol"a principal de satanistas, #ue supostamente nunca cansam de pisotear cruzes e roubar crianças não batizadas. &e um satanista não tivesse mais nada pra fazer, e tivesse independncia financeira, novas e mais blasfmas versões da $esse Noir teriam sido inventadas para alimentar sua L longa existncia, diz a l;gica. 8ais acusações são tão sem validez e sem l;gica como a suposição de #ue cristãos celebram a &exta+=eira &anta toda uarta+=eira K tarde, apesar
dessa ser uma idéia estimulante para muitos. Apesar da $issa Negra ser um ritual #ue L foi realizado um sem+n)mero de vezes, na grande maioria delas os participantes não eram satanistas, mas pessoas #ue agiam com a idéia de #ue #ual#uer coisa contrria a Deus devia ser do Diabo. Durante a /n#uisição, #ual#uer um #ue duvidou da soberania de Deus e 0risto foi sem demora considerado um servo de &atã e sofreu as devidas conse#uncias. (s in#uisidores, precisando de um inimigo, encontraram um na forma das bruxas #ue supostamente eram obLeto de controle satânico. %ruxas foram produzidas aos montes pela /greLa usando como matéria+prima pessoas senis, sexualmente prom!scuas, oligofrnicas3deficientes mentais4, deformadas, "istéricas e #ual#uer um #ue tivesse uma mentalidade ou passado não+ cristão. avia somente uma min)scula #uantidade de verdadeiros curandeiros e orculos. 6les foram igualmente perseguidos. 1ecentemente tm "avido tentativas de taxar de 'bruxas* um grande n)mero de pessoas da antiguidade, rebeldes contra a /greLa 0ristã #ue realizavam 'esbs* em "omenagem K Diana com furtiva regularidade. /sso apresenta um #uadro fascinante. $as é tolice, por#ue isso confere um grau de sofisticação intelectual a pessoas #ue eram simplesmente ignorantes, e #ue estavam dispostas a participar de #ual#uer forma de adoração #ue os formadores de opinião l"es dessem. De #ual#uer forma, durante o per!odo em #ue a $issa Negra foi usada como propaganda contra seitas e ordens '"eréticas*, poucos se importaram com os pormenores #ue diferenciam uma bruxa de um satanista. (s dois eram a mesma coisa aos ol"os dos in#uisidores, mas pode+se dizer #ue ao contrrio da maioria #ue estava cansada do r;tulo de bruxa, a#ueles #ue se comportaram 'satânicamente* fre#uentemente gan"aram este estigma. /sso não #uer dizer #ue perdoamos as ações dos in#uisidores contra os livres+pensadores e rebeldes, mas #ue admitimos #ue eles eram uma verdadeira ameaça aos santos padres. omens como Qalileu e Da :inci, acusados de negociar com o Diabo, certamente foram satânicos ao expressarem idéias e teorias destinadas a #uebrar o status #uo. ( suposto ponto alto da $issa Negra, a oferenda a &atã de um "umano não batizado, não era bem como a#ueles #ue recebiam o din"eiro cobrado pelos batismos diziam. 0at"erine Des"aCes, con"ecida como 2a:oisin, foi uma mul"er de neg;cios francesa do séc. :// #ue vendia drogas e realizava abortos. 2a:oisin arranLava 'rituais, talismãs e feitiços* para seus clientes, todos deseLando continuar com a proteção da /greLa, mas cuLas ineficazes preces os levaram a procurar a mais negra magia. 6sse tipo de busca desesperada por milagres continua existindo "oLe tanto #uanto no passado. Na realização de uma de suas mais populares apresentações, uma secreta e altamente comercial inversão da missa cat;lica, 2a:oisin deu+l"e 'autenticidade* ao realmente contratar padres cat;licos dispostos a serem celebrantes e algumas vezes usar um feto abortado como sacrif!cio "umano 3registros indicam #ue ela realizou mais de duzentos abortos4. (s padres #ue supostamente celebraram a $issa Negra para ela forneceram aos propagandistas sagrados mais munição. ( fato de padres ordenados serem ocasionalmente propensos a tomar parte em ritos "eréticos é compreens!vel #uando consideramos as obrigações sociais da#uele tempo. -or séculos na =rança muitos "omens viraram padres por serem de fam!lias da classe mais alta, pois o clero exigia pelo menos um dos fil"os de pais cultos e abastados. ( primognito tornava+se um oficial militar ou pol!tico, e o segundo fil"o era enviado para uma ordem religiosa. 8ão polmica foi tal 'lei* #ue ela gerou a oportuna expressãoB '2e rouge et noir.* &e acontecia de algum dos fil"os mais Lovens ter tendncias intelectuais, o #ue fre#uentemente era o caso, o clero praticamente s; dava acesso a bibliotecas e pessoas da mais alta erudição. -ois eles acreditavam 3com razão4 #ue o princ!pio ermético de 'assim em cima como embaixo* e vice+ versa também valia para indiv!duos talentosos e inteligentes.
A ist;ria tm, de fato, produzido muitas seitas e ordens monsticas #ue caem na febre "umanista e iconoclasta. -ense a respeitoX voc provavelmente L deve ter ouvido falar de um padre #ue não era exatamente o #ue ele devia ser...P oLe, é claro, com o 0ristianismo agonizando em sua morte, vale tudo no clero, e os padres um dia torturados e executados por 'vis "eresias* 3
Re"uisitos para a Rea!i#ação (s participantes consistem em um sacerdote3celebrante4, seu assistente imediato3dicono4, um assistente secundrio3sub+dicono4, uma freira, uma mul"er+altar, um iluminador #ue segure uma vela acesa onde leituras seLam necessrias, um turibulrio, um tocador do gongo, um auxiliar adicional e a congregação. $antos negros com capuz são usados por todos os participantes menos doisB a mul"er vestida
como freira, vestindo o costumeiro "bito e véu, e a mul"er #ue serve como o altar, nua de salto alto e gargantil"a com rebites. ( sacerdote #ue conduz a missa é c"amado de celebrante. &obre seu robe ele usa uma casula ostentando um s!mbolo do &atanismo O o &igilo de %ap"omet, pentagrama invertido, cruz invertida, o s!mbolo do enxofre ou pin"as negras. 6mbora algumas versões da $issa Negra seLam realizadas com vestimentas consagradas pela /greLa 0at;lica 1omana, registros indicam #ue tais traLes são a exceção e não a regra. A autenticidade de uma ";stia consagrada parece ter sido bem mais importante. A mul"er #ue serve como o altar Laz numa plataforma de comprimento proporcional ao seu corpo, com seus Loel"os nas beiradas e bem separados.
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(s 1ituais &atânicos 3uando todos estiverem prontos o gongo soa e o celebrante, com o dicono e sub+dicono atrs dele, entra e aproxima+se do altar. 6les param defronte ao altar, o dicono colocando+se K es#uerda do celebrante, o sub+dicono K sua direita. (s trs fazem uma profunda reverncia perante o altar e começam o ritual com os seguintes versos e respostas.4 0626%1AN86B /n nomine $agni Dei Nostri &atanas. /ntroibo ad altare Domini /nferi.
D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B Ad eum #ui laefificat meum. 0626%1AN86B AdLutorium nostrum in nomine Domini /nferi. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B uit regit terram. 0626%1AN86B -erante o poderoso e inefvel -r!ncipe das 8revas, na presença de todos os terr!veis dem7nios do Abismo e desta assembléia reunida, eu recon"eço e confesso meu erro. 1enunciando a todas submissões anteriores, eu proclamo #ue &atã+2)cifer governa a 8erra, e eu ratifico e renovo min"a promessa de recon"ec+2o e "onr+2o em todas as coisas, sem reservas, deseLando em retorno &ua poderosa assistncia na realização de meus deseLos. 6u convoco vocs, meus /rmãos, #ue a#ui estão como testemun"as, a fazerem o mesmo. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B -erante o poderoso e inefvel -r!ncipe das 8revas, na presença de todos os terr!veis dem7nios do Abismo e desta assembléia reunida, n;s recon"ecemos e confessamos nosso erro. 1enunciando a todas submissões anteriores, n;s proclamamos #ue &atã+2)cifer governa a 8erra, e n;s ratificamos e renovamos nossa promessa de recon"ec+2o e "onr+2o em todas as coisas, sem reservas, deseLando em retorno &ua poderosa assistncia na realização de nossos deseLos. N;s convocamos voc, &eu s)dito e sacerdote, a receber esta promessa em nome Dele. 0626%1AN86B Domine &atanas, tu conversus vivificabis nos. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6t plebs tua laetabitur in te. 0626%1AN86B (stende nobis, Domine &atanas, potentiam tuam. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6t beneficium tuum da nobis. 0626%1AN86B Domine &atanas, exaudi meam. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6t clamor meus ad te veniat. 0626%1AN86B Dominus /nferus vobiscum. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6t cum tuo. 0626%1AN86B
Qloria Deo, Domino /nferi, et in terra vita "ominibus fortibus. 2audamus te, benedicimus te, adoramus te, glorificamus te, gratias agimus tibi propter magnam potentiam tuamB Domine &atanas, 1ex /nferus, /mperator omnipotens.
(fert;rio
3( clice e a ptena, onde repousa a ";stia de nabo ou pão de centeio, são expostos pelo celebrante. 6le pega a ptena com as duas mãos e a segura na altura do peito numa atitude de oferenda, e recita as palavras do ofert;rio.4 0626%1AN86B &uscipe, Domine &atanas, "anc "ostiam, #uam ego dignus famulus tuus offero tibi, Deo meo vivo et vero, pro omnibus circumstantibus, sed et pro omnibus fidelibus famulis tuisB ut mi"i et illis proficiat ad felicitatem in "anc vitam. Amen. 31ecolocando a ptena e a ";stia no lugar, e tomando o clice em suas mãos da mesma maneira, ele recitaB4 0626%1AN86B (fferimus tibi, Domine &atanas, calicem voluptatis carnis, ut in conspectu maLestatis tuae, pro nostra utilitate et felicitate, placeat tibi. Amen. 36le recoloca o clice sobre o altar e então, com as mãos estendidas e palmas para baixo, recita o seguinteB4 0626%1AN86B :en"a, ]" -oderoso &en"or das 8revas, e aprove este sacrif!cio #ue preparamos em vosso nome. 3( tur!bulo e incensrio são então trazidos K frente e o celebrante asperge e incensa bastante o carvão em brasa en#uanto recitaB4 0626%1AN86B /ncensum istud ascendat ad te, Domine /nferus, et descendat super nos beneficium tuum. 3( celebrante então toma o tur!bulo e vai incensar o altar com ele. -rimeiro ele incensa o clice e a ";stia com trs voltas em sentido anti+"orrio, fazendo depois uma respeitosa saudação. 6ntão ele levanta o tur!bulo trs vezes para %ap"omet ^ou a cruz invertida, se for o caso_ e faz a mesma saudação. Auxiliado pelo dicono e sub+dicono ele incensa o topo do altar e depois as laterais da plataforma, se poss!vel circundando+a. ( tur!bulo é devolvido ao turibulrio.4 0626%1AN86B Dominus /nferus vobiscum. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6t cum tuo. 0626%1AN86B &ursum corda. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B abemus ad Dominum /nferum.
0626%1AN86B Qratias agamus Domino /nfero Deo nostro. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B Dignum et Lustum est. 3( celebrante então ergue seus braços, e com as palmas voltadas para baixo dizB4 0626%1AN86B :ere clignum et Lustum est, nos tibi semper et ubi#ue gratias agereB Domine, 1ex /nferus, /mperator $undi. (mnes exercitus inferi te laudant cum #uibus et nostras voces ut admitti Lubeas deprecamur, dicentesB 3o celebrante sa)da e dizB4 &alveP &alveP &alveP 3o gongo é tocado4 Dominus &atanas Deus -otentiae. -leni sunt terra et inferi gloria. osanna in excelsis.
( 0ânone 0626%1AN86B ]" poderoso e terr!vel &en"or das 8revas, n;s rogamos a 8i #ue 8u receba e aceite este sacrif!cio, o #ual 8e oferecemos em nome desta assembléia reunida, sobre a #ual 8u imprimiu 8ua marca, #ue 8u nos faça prosperar em abundância e longa vida, sob 8ua proteção, e faça surgir ao nosso comando 8eus terr!veis servos, para a realização de nossos deseLos e destruição de nossos inimigos.
0(NQ16QA`T(B &"em"amforas"P 0626%1AN86B /luminado /rmão, n;s pedimos uma bnção. 3( sub+dicono traz o vaso e o entrega K freira, #ue por sua vez aproximou+se do altar. A freira levanta seu "bito e urina na fonte batismal. 6n#uanto ela urina, o dicono fala K congregação.4 D/\0(N(B 6la faz a fonte batismal ressoar com as lgrimas de sua mortificação. As lgrimas de sua vergon"a tornam+se um ban"o de bnçãos no tabernculo de &atã, pois ela tm contido sua c"uva, e com ela, seu amor+pr;prio. ( grande %ap"omet, assentado no trono do
D/\0(N(B 6 o &en"or das 8revas enxugar todas as lgrimas dos ol"os dela, pois 6le me disseB 6st feito. 6u sou Alp"a e (mega, o in!cio e o fim. 6u ofereço estas lgrimas a ele #ue tem sede da fonte da gua da vida. 3( sub+dicono pega a fonte e a segura frente ao dicono, #ue mergul"a o aspers;rio no fluido. 6ntão, segurando o aspers;rio contra sua pr;pria genitlia ^e como se fosse ela_, o dicono vira+se para cada um dos pontos cardeais, balançando o aspers;rio duas vezes em cada um deles e dizendoB4 D/\0(N(B 30omeçando voltado para o &ul e continuando em sentido anti+"orrio, 2este, Norte e (este.4 6m nome de &atã, n;s te abençoamos com isto, o s!mbolo do bastão da vida. A 0onsagração 3( celebrante toma a ";stia em suas mãos, e curvando+se levemente em direção a ela l"e sussura as seguintes palavrasB4 0626%1AN86B oc est corpus >esu 0"risti. 36le coloca a ";stia entre os seios expostos do altar, e depois a põe em contato com a rea vaginal. 6le recoloca a ";stia na ptena #ue repousa na plataforma do altar. 0om o clice em suas mãos, ele curva+se levemente em direção a ele assim como fez com a ";stia e l"e sussura as seguintes palavrasB4 0626%1AN86B oc est caliz voluptatis carnis. 36le então levanta o clice acima de sua cabeça, para todos o verem. ( gongo é tocado, e o
turibulrio pode incensar o clice com trs balanços do tur!bulo. ( celebrante larga o clice na plataforma do altar e o seguinte é recitadoB4 0626%1AN86B A n;s, 8eus leais fil"os, ]" &en"or /nfernal, #ue nos orgul"amos em nossa ini#idade e cremos em :osso poder e força sem fronteiras, conceda o privilégio de estarmos entre 8eus escol"idos. W sempre por 8eu intermédio #ue todas as ddivas c"egam a n;sX con"ecimento, poder e ri#ueza são 8eus para distribuir. 1enunciando o para!so espiritual dos fracos e inferiores, n;s depositamos nossa confiança em 8i, o Deus da 0arne, procurando a satisfação de todos os nossos deseLos, e exigindo #ue todos eles se realizem na terra dos vivos. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B &"em"amforas"P
0626%1AN86B %aseados nos preceitos da 8erra e as inclinações da carne, n;s bravamente oramosB -ai nosso #ue estais no /nferno, santificado seLa o :osso nome. ue ven"a a n;s o :osso reino e seLa feita a :ossa vontadeX assim na 8erra como no /nferno. 8udo #ue nos pertence n;s tomamos esta noite, perdoamos e nos reLubilamos de nossas ofensas. Nos deixai cair em tentação e livrai+nos da falsa piedade, pois 8eu é o reino, o poder e a gl;ria para todo o sempre, amém. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B 6 #ue a razão governe a 8erra. 0626%1AN86B 2ivrai+nos, ]" -oderoso &atã, de todo erro e desilusão anteriores, para #ue, colocando nossos pés no 0amin"o das 8revas e Lurando estarmos a 8eu serviço, n;s não voltemos atrs em nossa decisão, mas com :ossa assistncia, possamos crescer em sabedoria e força. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B &"em"amforas"P 3( celebrante recita a uinta 0"ave 6no#uiana da %!blia &atânica.4 A 1eLeição e Acusação 3( celebrante toma a ";stia em suas mãos, vira+se para a assembléia reunida e estende+a em direção dela, dizendo o seguinteB4 0626%1AN86B 6cce corpus >esu 0"risti, Dominus umilim et 1ex &ervorum. 3( celebrante eleva a ";stia na direção de %ap"omet. 6le continua com grande iraB4 0626%1AN86B 6t toi, toi, #uen ma #ualité de prtre, Le force, #ue tu le veuilles ou non, K descendre dans cette "ostie, K tincarner dans ce pain, >ésus, artisan de superc"eries, larron d"ommages, voleur daffection, écouteP Depuis le Lour o tu sortis des entrailles ambassadrices dune :ierge, tu as failli K tes engagements, menti a tes promessesX des sicles ont sangloté, en tattendant, Dieu fuCard, Dieu
muerP 8u devais rédimer les "ommes et tu nas rien rac"etéX tu devais apparaitre dans ta gloire et tu tendorsP :a, mens, dis au misérable #ui tapelleB '6spére, patiente, souffre, l"7pital des âmes te recevra, les anges tassisteront, le 0iél souvre* O /mposteurP 8u sais bien #ue les anges dégotés de ton inertie séloignentP O 8u devais tre le 8ruc"ement de nos plaintes, le 0"ambellan de nos pleurs, tu devais les introduire prs du -re et tu ne las point fait, parce #ue sans doute cette intercession dérangeait ton sommeil d6ternité béate et repueP 8u as oublié cette pauvreté #ue tu prc"ais, vassal énamouré des ban#uesP 8u as vu sous le pressoir de lagio broCer les faibles, tu as entendu les râles des timides perclus par les famines, des fernmes éventrées pour un peu de pain et tu as fait répondre par la 0"ancellerie de tes &imonia#ues, par tes représentants de commerce, par tes -apes, des excuses dilatoires, des promesses évasives, %asoc"ien de sacristie, Dieu daffairesP $onstre, dont linconcevable férocité engendra la vie et linfliegea des innocents #ue tu oses concamner, au nom don ne sail #uel péc"é originel, #ue tu oses punir, en vertu don ne sait #uelles clauses, nous voudrions pourtant bien te faire avouer enfin tes impudents mensonges, tes inexpiables crimesP Nous voudrions taper sur tes clous, appuCer sur tes épines, ramener le sang douloreux au bord de tes plaies séc"esP 6t cela, nous le pouvouns et nous allons le faire, en violant la #uiétude de ton 0orps, profanateur des amples vices, abstracteur des puretés stupides, Nazaréen maudit, roi fainéant, Dieu lâc"eP :ois, grand &atan, ce sCmbole de la c"air de celui #ui voulait purger la 8erre de plaisir et #ui, au non de la '>ustice* c"rétienne, a causé la mort de millions de nos frres "onorés. Nous plaçons sur toi notre malédiction et nous salissons ton nom. ( $aLesté /nfernale, condamne+le K lAbme, pour #uil souffre éternellement une angoisse infinie. =rappe+le de ta colre, 7 -rince des 8énbres, et brise+le pour #uil connaisse letendue de ta colre. Apelle tes 2égions, pour #uelles observent ce #ue nous faisons en 8on Nom. 6nvoie tes messagers pour proclamer cette action, et fais fuir les sbires c"rétiens, titubant vets leur perdition. =rappe+les K nouveau, 7 &eigneur de 2umire, pour faire trembler d"orreur ses Anges, ses 0"érubins et ses &érap"ins, #ui se prosterneront devant toi et respecteront ton -ouvoir. =ais #ue sécroulent les portes du -aradis, pour venger le meurtre de nos anctresP 8u, tu #ue, em meu of!cio de &acerdote, eu obrigo, #uer tu #ueira ou não, a descer a esta ";stia, para encarnar a ti mesmo neste pão, >esus, criador de mentiras, ladrão de "omenagens, ladrão de afeição O escuteP Desde o dia em #ue tu saiu das estran"as de uma falsa virgem, tu fal"ou em todos os teus compromissos, desmentiu todas as tuas promessas. &éculos se passaram te esperando, deus fugitivo, deus mudoP 8u iria redimir o "omem e não o fez, tu iria surgir em gl;ria, e tu declinou. :, minta, diga ao miservel #ue roga a tiB '6spere, seLa paciente, padeçaX o "ospital de almas te receberX anLos te socorrerãoX o -ara!so se abrir para voc.* /mpostorP 8u sabe muito bem #ue os AnLos, cansados da tua inércia, te abandonaramP 8u devia ser a#uele #ue enxuga nossas lgrimas, o ouvinte e mensageiro de nossos lamentosX tu devia lev+los até um deus e não o fez, pois isso te tiraria de teu eterno sono de contentamento. 8u es#ueceu a pobreza #ue pregou, servo agora presente em ban#uetesP 8u viste os fracos esmagados sob os pés de todos os beneficiados en#uanto ficou parado pregando a servidãoP ip;critaP 6stes "omens devem recon"ecer tal infort)nio como prova de sua cegueira O a crença de #ue toda desgraça por ti perpetrada pudesse ser por ti mesmo curada. 6terna fraude de %elém, n;s ter!amos feito tu confessar tuas mentiras descaradas, teus crimes inexpiveisP N;s ter!amos cravado ainda
mais fundo os pregos das tuas mãos, puxado para baixo a coroa de espin"os em tua testa, e feito sangrar as feridas secas em tuas faces. 6 isso n;s podemos e vamos fazer violentando a paz de teu corpo, pregador dos maiores v!cios e est)pidas purezas, maldito Nazareno, rei impotente, deus fugitivoP (bserve, grande &atã, este s!mbolo da carne dele #ue iria banir o prazer da 8erra e #ue, em nome da 'Lustiça* cristã causou mil"ões de mortes de nossos nobres /rmãos. N;s o amaldiçoamos e profanamos seu nome. ]" $aLestade /nfernal, condene+o ao Abismo, para eternamente sofrer em agonia sem fim. Derrama 8ua f)ria sobre ele, ]" -r!ncipe das 8revas, e faça com #ue ele con"eça o taman"o de 8ua ira. 0"ama e traz a#ui 8uas legiões para #ue elas possam testemun"ar o #ue fazemos em 8eu nome. $anda 8eus mensageiros proclamarem nossa obra, e envia os cambaleantes escravos cristãos K perdição. 0astiga+os mais uma vez, ]" -ortador da 2uz, de tal modo #ue os anLos, #uerubins e serafins escondam+se e tremam de medo, curvando+se perante 8i em respeito a 8eu poder. 6smaga os portões do -ara!so, e faz com #ue a morte de nossos ancestrais seLa vingadaP 3( celebrante põe a ";stia dentro da vagina do altar, remove+a, a levanta para %ap"omet e dizB4 0626%1AN86B Disparais dans le Néant, toi le sot parmi les sots, toi le vil et détesté, prétendant K la maLesté de &atanP Disparais dans le Néant du del vide, car tu nas Lamais existé, et tu nezisteras Lamais. 8ransforma+te em nada, tu #ue é o tolo dos tolos, desprez!vel e abominvel pretendente K maLestade de &atãP Defin"e no vcuo de teu 0éu vazio, pois tu nunca foste, e nunca ser. 3( celebrante, tendo erguido a ";stia na direção de %ap"omet, a arremessa ao c"ão com força, onde ela é pisoteada pelo celebrante, o dicono e o sub+dicono, en#uanto o gongo é tocado continuamente. ( celebrante então toma o clice em suas mãos, e antes de beber recita o seguinteB4 0626%1AN86B 0alicem voluptatis carnis accipiam, et nomen Domini /nferi invocabo. 36le bebe do clice, depois volta+se para a assembléia reunida estendendo o clice em direção a ela. 6le apresenta e oferece o clice com as seguintes palavrasB4 0626%1AN86B 6cce calix voluptatis carnis, #ui laetitiam vitae donat. 3( celebrante então oferece o clice a cada um dos membros da assembléia, primeiro ao dicono, seguido do sub+dicono e depois aos outros em ordem de grau ou tempo na (rdem. Ao conceder o clice a cada um deles ele usa as seguintes palavrasB4 0626%1AN86B Accipe calicem voluptatis carnis in nomine Domini /nferi. 3uando todos tiverem bebido, o clice vazio é recolocado no altar, a ptena colocada em cima dele, e ambos cobridos pelo pano. ( celebrante então estende suas mãos com as palmas voltadas para baixo e recita a declaração finalB4 0626%1AN86B -laceat tibi, Domine &atanas, obse#uium servitutis meaeX et praesta ut sacrificuum #uod occulis tuae maLestatis indignus obtuli, tibi sit acceptabile, mi"i#ue et omnibus pro #uibus illud obtuli.
36le então faz uma respeitosa saudação perante o altar e vira+se para dar a bnção de &atã K assembléia, estendendo sua mão es#uerda com o &inal dos 0"ifres e dizendoB4 0626%1AN86B 6go vos benedictio in nomine $agni Dei Nostri &atanas. 38oda a assembléia reunida se levanta e ergue a mão es#uerda com o &inal dos 0"ifres em direção a %ap"omet.4 0626%1AN86B Ave, &atanasP 8odosB Ave, &atanasP 0626%1AN86B -ermita+nos partir, amém. D/\0(N( 6 &<%+D/\0(N(B Amém. 3( celebrante, dicono e sub+dicono curvam+se diante do altar, viram+se e deixam a câmara. As velas são apagadas e todos deixam a câmara.4
$p%!ogo A invenção, desenvolvimento e futuro3N. do 8.B a presente obra data de EFHI4 de 0ristoB E. I. . h. U. G. H. Z. F.
Ano E e.v. O
L&air $pais ' Cerim(nia da 'tmosfera )ufocante Object21
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(s 1ituais &atânicos >unto a praia as ondas #uebram, (s s;is gmeos se põem atrs do lago, As sombras caem 6m 0arcosa. 6stran"a é a noite onde estrelas erguem+se, 6 estran"as luas desfilam pelos céus, $as estran"a tu ainda é 2ong!n#ua 0arcosa. 0anções #ue as Cades cantam, 6m #ue rasgam os traLes do 1ei, Devem morrer não ouvidas em &ombria 0arcosa. 6sta é a canção de min"a alma, min"a voz est morta, $orre tu, a#uele #ue não canta, assim como as lgrimas não vertidas &erão enxugadas e es#uecidas em 2ong!n#ua 0arcosa. 1obert V. 0"ambers '0anção de 0asilda* de ( 1ei de Amarelo. 3N. do 8.B A#ui cabe uma interessante observação #ue poderia escapar ao leitor menos atento. (bviamente, o modo como 0"ambers refere+se a 0arcosa passa a idéia de #ue esta seLa um lugar, mas aparentemente 2a:eC a#ui faz um inteligente trocadil"o com a palavra inglesa 'carcase* O em portugus, carcaça. A 2Air 6pais é uma cerim7nia #ue trata do abandono do 0amin"o da $ão Direita, a partir de então deixado para trs pelo iniciado no 0amin"o da $ão 6s#uerda, #ue abandonou sua 'carcaça* + seu vel"o modo de pensar + num caixão para renascer despido e livre de todo e #ual#uer res#u!cio de mentalidade abstencionista, deixando a mesma Lunto com seu 'antigo corpo* no caixão.4 A 0erim7nia da Atmosfera &ufocante é a #ue era realizada no ingresso ao sexto grau da (rdem dos 0avaleiros 8emplrios. 6la celebra o redespertar da carne e a reLeição de abstinncias do passado, e um renascimento é realizado através de um sepultamento simb;lico. A cerim7nia originou+se no séc. ///. 6m sua forma original ela não era a par;dia #ue virou mais tarde. 1elatos da realização da 2Air 6pais por fim aumentaram o dever do 1ei =ilipe /: da =rança em sua campan"a para abolir a rica ordem, o #ue aconteceu em EE. (s 8emplrios con"eceram os conceitos dualist!cos dos Yezidis no (riente -r;ximo. 6les viram o orgul"o e a vida louvados como Lamais "aviam visto #uando adentraram a 0orte da &erpente e o &anturio do -avão, onde o grau de indulgncia tornou+se e#uivalente ao de poder. 3'( pavão é, nos >ata9a budistas, um s!mbolo do %od"isattva, o iluminado. -or serem as penas do pavão
policr7micas, representam as variações de luz do prisma, simbolizando os sete planos astrais ou os planetas da astrologia clssica. Afinal, todas as cores do espectro #ue o "omem pode captar são em n)mero de sete. (s Yezidis veneravam $ali9 8auus, o pavão real. &egundo /dries &"a", o significado de mali9 O palavra semel"ante K "ebraica mele9 O é 1ei, e o de tauus, terra verdeLante. As associações do pavão com a vaidade são degenerações t!picas do 0ristianismo.* O 6manuel -avoni, %ap"omet, um ensaio anal!tico+simb;lico4 0omo resultado, eles desenvolveram o #ue tornaria+se um dos ritos mais significantes do &atanismo. ( mart!rio, outrora incentivado, foi visto como repugnante e rid!culo, e a )ltima imagem #ue os 8emplrios acabaram transmitindo ao mundo foi de grande orgul"o. A filosofia do &"ei9 Adi e dos Yezidis, aplicada K praticamente L ad#uirida fortuna dos 8emplrios, poderia ter salvado o mundo ocidental do 0ristianismo se não tivesse sido tão arduamente combatida. $as mesmo com a abolição dos 8emplrios, a combinação de princ!pios de orgul"o e adoração da vida, unidos aos obLetivos ocidentais O essencialmente materialistas O não sucumbiriam completamente, como mostra #ual#uer "ist;ria de ordens fraternais p;s+8emplrios. medida #ue os 8emplrios gan"aram poder, eles tornaram+se mais materialistas e menos espirituais. 0onse#uentemente, ritos como A Atmosfera &ufocante apresentavam declarações de "omens #ue negavam sua vel"a "erança de auto+sacrif!cio, abstinncia e pobreza. A 'promoção* conferida pela 2Air 6pais corresponderia na $açonaria ao grau hj, se tal grau existisse. ( atual 1ito 6scocs acaba no grau Ij3$estre do &egredo 1eal4, com um grau adicional conferido em casos "onorrios. ( mesmo cargo é alcançado no 1ito de Yor9 no seu décimo grau, #ue leva o t!tulo de 0avaleiro 8emplrio. ( rito original dos 8emplrios para c"egar ao #uinto grau simbolicamente guiava o candidato pela Qarganta do Diabo nas montan"as #ue separavam o 2este do (este 3o dom!nio Yezidi4. Numa divisão da tril"a o candidato faria uma importante decisãoB escol"er entre manter+se em seu camin"o, ou ir pelo 0amin"o da $ão 6s#uerda para &c"amballa", onde ele poderia "abitar a casa de &atã, tendo reLeitado as fra#uezas e "ipocrisias do med!ocre mundo cotidiano. 3&c"amballa" O mais con"ecida como &"angri+2a O tem vrios significados e descrições, como '8erra do (uro*, '(rigem da =elicidade* e '0idade da :iolncia e do -oder*. &egundo elena %lavats9C foi onde possivelmente originou+se a raça ariana, e também onde iniciados reuniriam+se com as divindades governantes da 8erra em suas ru!nas, provavelmente para decidir o futuro da "umanidade.4
(s pontos de vista evidentemente anti+cristãos da 0erim7nia da Atmosfera &ufocante fizeram com #ue ela fosse considerada uma '$issa Negra* e ela acabou sendo empregada para acusar os 8emplrios. Ao alcançar o sexto grau, o candidato renunciava toda e #ual#uer espiritualidade negadora da vida e recon"ecia o mundo material como um pré+re#uisito para planos mais elevados de existncia. 6ste é o ritual do desafiante da morte e seu obLetivo é exorcizar #ual#uer padrão de comportamento por ela motivado O como o medo de 'ir para o /nferno* e a obrigação de 'se comportar* para ser aceito no -ara!so. W uma declaração de renascimento, dos prazeres da vida em oposição Ks auto+negações impostas #ue tem como causa a morte O seLa na forma do comportamento citado acima ou na forma do pensamento 'de #ue adianta ter 3e viver4 tudo se um dia eu vou morrer e não levarei nadaS* Na versão original da 2Air 6pais o celebrante representa um santo, um mrtir ou outro modelo de abnegação. /sso é feito para enfatizar a transição de auto+negação para auto+indulgncia. A cerim7nia de renascimento se passa num largo caixão. ( caixão contém uma mul"er nua incumbida de despertar lux)ria no 'morto* #ue entra no caixão. A 2Air 6pais pode servir a dois prop;sitosB reLeição da morte e consagração da vida, ou blasfmia contra a#ueles #ue decidem viver em miséria, pobreza e negação. '$orrendo*, o celebrante #ue é um amante da vida pode livrar+se de todas e #uais#uer necessidades de auto+"umil"ação, conse#uentemente exorcizando motivações auto+destrutivas #ue ele possa estar cultivando. A 2air 6pais é uma cerim7nia #ue tem como obLetivo eliminar a influncia da morte sobre os princ!pios de seu participante, transformando instrumentos da morte em instrumentos da lux)ria e da vida. ( caixão, o instrumento principal, contém a manifestação da força #ue é mais forte do #ue a morte, a lux)ria #ue produz nova vida. 0omo eufemismo, um caixão de madeira compensada est presente na maioria dos rituais de loLas maç7nicas. &e o celebrante for um maso#uista, ele pode 3e talvez deva4 ser um escravo para os membros da congregação #ue ten"am a mesma propensão. 6le sofre um destino pior do #ue a morte #uando, dentro do caixão, ao invés de representar alguém esperançoso de recompensas espirituais, ele se confronta com paixões inesperadas das #uais por muito tempo se absteve. 3&e o celebrante for um "omosexual, obviamente o caixão deve ter outro "omem. 6m todos os aspectos do ritual, o elemento do prazer deve ser a#uilo #ue o celebrante ten"a negado a si durante sua vida.4 A punição mais grave sempre recaiu sobre a#ueles #ue fizeram de sua abstinncia uma indulgncia. 6ntão esteLa avisadoB para o amante cr7nico da pobreza, a ru!na3o castigo4 sempre vem pela indulgncia. /sso, então, pode ser uma interpretação literal da expressão 'matar de prazer*. uando um '"omem de Deus* é retratado pelo celebrante, como na posterior versão comemorativa da 2Air 6pais, o ritual serve para enfra#uecer a organização #ue ele representa. 6ste fator introduz um elemento da $esse Noir no rito, como mencionado por 2e?is &pence e outros escritores. ( t!tulo Atmosfera &ufocante refere+se tanto K tensão produzida pelo clima opressivo proLetado durante as primeiras partes da cerim7nia como a falta de ventilação no interior do caixão. uando a 2Air 6pais voltou a ser realizada em EHFF, ela tin"a como prop;sito comemorar o xito da maldição lançada contra =ilipe e o -apa 0lemente : por >ac#ues De $olaC, o )ltimo Qrão $estre dos 8emplrios, #ue foi condenado a morte Lunto com seus 0avaleiros. ( texto a#ui presente emprega a verdadeira maldição posta sobre o 1ei e o -apa por De $olaC. 6mbora o dilogo do &acerdote de &atã, do 1ei e do -apa seLam apresentados em francs atual, as declarações de De
$olaC foram mantidas em sua verdadeira e formal elocução. A diab;lica litania de >ames 8"ompson do séc. /, A 0idade da Noite 8err!vel, também foi usada como a Acusação. Não poderiam "aver palavras mais apropriadas para a ocasião. -artes do texto aparecem num drama de EZ[G, (s 8emplrios, de 1aCnouard. As muitas manifestações do &atanismo em rituais maç7nicos, como o bode, o caixão e o crânio podem ser facilmente eufemizadas, mas a reLeição de certos valores 3e valores 'certos*4 como re#uer a 2Air 6pais não pode ser disfarçada com teologias aceitveis.
Re"uisitos para a Rea!i#ação A câmara deve ser negra, ou espel"ada.
Procedimento para a Rea!i#ação A cerim7nia começa da maneira "abitual, como descrito na %!blia &atânica. A Décima &egunda 0"ave 6no#uiana é lida, e o 8ribunal começa. Ap;s as den)ncias serem feitas e o 1ei interferir na ocasião, o Lulgamento é feito e o &acerdote de &atã l a Acusação 30idade da Noite 8err!vel4. -arando no meio da Acusação, o &acerdote de &atã faz um sinal para #ue o :in"o da Amargura seLa oferecido ao celebrante #ue, aceitando sua )ltima bebida, escuta en#uanto a litania é completada, depois o &acerdote de &atã faz um sinal para preparar a )ltima "umil"ação e deseLo do celebrante. (s lictores3guardas4 levantam o celebrante de sua cadeira e o conduzem para aLoel"ar+se na tampa do caixão. ( &acerdote de &atã então l uma passagem b!blica, ebreus EBG+EI. Depois do açoitamento, o celebrante é retirado de cima da tampa do caixão. 6ntão o &acerdote de &atã bate trs vezes no caixão com um bastão ou o pun"o da espada.
morte, ou renascimento, neste caso. 6n#uanto a relação se passa dentro do caixão, o &acerdote de &atã l a Décima 8erceira 0"ave 6no#uiana. Ap;s o ato sexual ser consumado, a mul"er saciada l dentro grita 'AssezP*3AssazP4, e o celebrante é retirado de dentro do caixão e conduzido pelo &acerdote de &atã para falar. ( celebrante proclama sua "omenagem a &atã e, provando sua nova religião, lança longe seus s!mbolos de mart!rio. ( &acerdote de &atã c"ama pelo 1ei, para apresentar seu parecer. 6ntão descobre+se #ue o 1ei desapareceu. 6le foi banido para o lugar da eterna indecisão e arrependimento, onde ele deve permanecer ao vento, com seus trapos balançando, com ninguém para ver... eternamente. ( &acerdote de &atã apresenta sua )ltima proclamação e a cerim7nia é fec"ada da maneira "abitual.
L&air $pais Object25
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(s 1ituais &atânicos ( 8ribunal 3( &acerdote de &atã apresenta os participantes dizendoB esta 0orte re)ne+se esta noite para Lulgar o caso do -apa 0lemente e o 1ei da =rança, =ilipe, #ue são acusados de conspiração, assassinato, e traição. 6le então exige #ue 0lemente Lustifi#ue seus atos, ao #ue este respondeB4 -A-AB >e ne puis comprendre ce mCstre.
obtient des informatious. /l considre leur fortune, leur pouvoir, leur arrogance, et leurs rites étranges, sombres et terribles. /l les condamné... a mortP 6u não os condenei. ( 1ei, =ilipe, os condenou #uando foi informado de suas indiscrições. 6le obteve evidncias para condenar os 8emplrios. 6le não teve escol"a #uando confrontado com as evidncias. 6les tin"am poder além do devido. 6les tornaram+se arrogantes em sua conduta aos ol"os dos guardiões da decncia. 6les conduziam estran"os e sombrios ritos, ritos profanos e terr!veis os #uais violavam os preceitos da /greLa. 6ntão ele os condenou K morte. /sso foi o certo. D6 $(2AYB $ais en a+t+il le droitS uel titre le lui donneS $es c"evaliers et moi, #uand nous avons Luré dassurer la victoire K létendard sacré, de vouer notre vie et notre noble exemple a con#uérir, défendre et protéger le 8emple, avons+nous K des rois soumis notre sermentS ue direito tin"a ele de condenar "omens K morte por tais razõesS ( #ue l"e deu este direitoS $eus 0avaleiros e eu Luramos cumprir nossa missão sagrada O dedicar nossas vidas K proteção de nosso 8emplo O além de prometer ao 1ei #ue ele poderia dispor de nosso poder como bem entendesse. &A061D(86 D6 &A8TB 2autorité de -"ilippe était celle dun profane. /l tenta dignorer la force supérieure, le pouvoir des $agiciens #ui ont en ce Lour convo#ué notre aute 0our. =ilipe s; tin"a a autoridade de um monarca profano, e tentou ignorar a força superior, o poder dos $agos #ue "oLe a#ui estão nesta 0orte. 3=ilipe sussura algo para o -apa.4 -A-AB -"ilippe était leur 1oi, il était leur c"ef. $ais aussi leur guide, leur guide spirituel. 2es 8empliers furent arrogants, ils se prétendirent supérieurs K toute loi. /l fallait les écraser, il fallait #uils apprennent la leçon de l"umilité dans le cac"ots de leur 1oi. =ilipe era o 1ei deles, ele foi o governador deles. $as ele também foi um guia, um guia espiritual. (s 8emplrios foram arrogantes, Lulgando+se acima de todas as leis. 6les tin"am #ue ser esmagados, eles tin"am #ue aprender a lição de "umildade nas celas do 1ei. D6 $(2AYB :ous direz done au 1oi #ui nous c"argea de fers #ue loin de résister nous nous sommes offerts on peut dans les prisons entraner linnocenceX $ais r"omme géneréux, armé de as constance sous le poids de ses fers nest Lamais abattu. :oc informe ao 1ei, cuLas correntes nos prenderam, #ue n;s nos oferecemos K sua causa, mesmo ele tendo nos Lulgado indignos e como um antema por termos nosso 8emplo e não #uerermos sacrificar nossas crenças O crenças #ue nos deram força interior. :oc pode arrastar um "omem inocente para dentro de uma cela, mas se ele estiver armado de força interior e for verdadeiramente generoso, ele não é afetado pelo peso de suas correntes. 16/B 0ela est vrai, $olaC. :otre courage ne feut pas amoindri par la prison et la torture. $ais vous avez avoué, vous avez reconnu vos crimes, et ceux de votre (rdre. 8alvez seLa verdade, $olaC. $esmo não tendo sofrido prisão e tortura, voc de fato tem a coragem
de confessar suas "eresias, seus crimes malignos, assim como os de sua (rdem O seus atos profanos. &A061D(86 D6 &A8TB :ous les avez torturésP :ous avez traité ces c"evaliers, #ui tout leur vie out combattu pour proteger votre tr7ne, comme vous auriez traité des meurtriers ou des voleursP :oc os torturouP :oc tratou como assassinos ou ladrões os 0avaleiros 8emplrios #ue com as pr;prias vidas lutaram para proteger seu tronoP D6 $(2AY 3para =ilipe4B &ire, lors#ue me distinguant parmi tous vos suLets, vous répandiez sur moi d"onorables bienfaitsX De Lour o fobtenais lillustre préferénce de nommer de mon nom le fils du 1oi de =rance, aurais+Le pu mattendre K laffront solennel de paratre K vos Ceux comme un vil criminelS :ossa $aLestade, #uando me distinguiu dentre todos os seus s)ditos, voc me cobriu de "onra. 1efiro+me ao dia em #ue recebi a ilustre distinção de ter meu nome colocado no fil"o do 1ei da =rança. Dificilmente eu poderia esperar o grande insulto de um dia ser visto por voc como um desprez!vel criminoso. &A061D(86 D6 &A8TB De $olaC, décrivez K la 0ourt la mort des 8empliers. De $olaC, conte K 0orte como os 8emplrios morreram. D6 $(2AYB e tC vois comparatreP* e te pardonne en vain, ta vie est condamnéeX Au mme tribunal Le tattends dans Eannée.* De nombreux spectateurs, émus et consternés versent des pleurs sur vours, sur ces infortunés. De tous c7tés setend la terreut, le silence. /l semble #ue soudain arrive la vengeance. 2es bourreaux interdits nosent plus approc"erX /ls Lettent en tremblant le feu sur le bc"er, et détournent la ttek
8odos na multidão estavam tremendo e arrepiados pelo pronunciamento do Qrão $estre. $as a multidão seria tomada de ainda maior c"o#ue e medo #uando ele continuou a falarB ']" =ilipe, meu $estre, meu 1eiP Ainda #ue eu pudesse perdo+lo, seria em vão, pois sua vida est amaldiçoada. -erante o mesmo tribunal, vos aguardo dentro de um anoP* $uitas pessoas, devido K maldição do Qrão $estre, estão vertendo lgrimas por voc, =ilipe, e o terror espal"a+se pela multidão silenciosa. -arece #ue a face da#uela futura vingança camin"a entre a multidão. (s carrascos estão aterrorizados e de repente se vem sem coragem para aproximarem+se. 8remendo, eles lançam suas toc"as K pira, e rapidamente viram+se de costas. ( cadafalso é tomado pela fumaça. As c"amas levantam+se, e mesmo K vista da morte, a#ueles bravos cavaleiros não traem a si mesmos... &A061D(86 D6 &A8TB AssezP AssazP A Acusação &A061D(86 D6 &A8TB ]" abatida =raternidade, devo eu revelar 8eus dolorosos mistérios ocultos de tempos distantesS Assegure+se #ue não, nen"um segredo se pode contar A #uem não o percebeu L antes -or nen"um não+iniciado vislumbrada Dever permanecer tal mensagem Ainda #ue a gritos proclamada Ninguém compreender sua linguagem Assim como também um "omem #ue delira, por mais insano #ue seLa, Despindo seu coração e falando de sua pr;pria #ueda, Quarda um dos maiores segredos, seLa ele bom ou mauB (s fantasmas não são de todo reservadosB A nudez da carne se envergon"ar apesar de indomvel, A extrema nudez dos ossos graceLa desavergon"adamente, ( es#ueleto assexuado zomba abrigado em sua tumba A mais vil de todas as coisas seria menos vil do #ue 8u, 0riador de tal es#ueleto, Deus e &en"orP 0riador de todo sofrimento e pecadoP Abominvel, maligno e implacvelP -or todos os poderes a 8i atribu!dos, -or todos os templos K 8ua gl;ria constru!dos, Devo eu presumir #ue 8ua é a infame culpa De ter criado "omens assim num mundo assimS
0omo se um &er, Deus ou Dem7nio, pudesse reinar, 8ão perverso, tolo e insano, 0riando "omens #uando 6le pode cantarP
( mundo gira para sempre como um moin"oB 6le tritura e fornece a vida e a morte, o bem e a maldadeX 6le não tem prop;sito, coração, mente ou vontade. 6n#uanto o ar do 6spaço e o rio do 8empo fluem ( moin"o deve girar cegamente sem descanso 6ntão, ele pode estar estragado, mas #uem pode saberS ( "omem poderia aprender uma coisa fosse sua visão menos turva ( moin"o não gira de acordo com seus capric"os mes#uin"os, 6le é totalmente indiferente a n;s. 8ratando+nos cruelmente 6le fornece alguns lentos anos de ar amargo, Depois tritura+nos de volta para a morte eterna. ( "omem é assombrado por estes calabouços fatais, 6 enc"e sua boca viva com a poeira da morte, 6 faz das tumbas suas "abitações, 6 d suspiros eternos com a respiração de um mortal, 6 inLeta na veia prazerosa da vida vrios erros -ara c"egar K#uele lugar vazio de escuridão e terror (nde se apagam as lamparinas da esperança e da fé. 6les tm muita sabedoria mas ainda assim não são sbios, 6les tm muita bondade mas ainda assim eles não fazem bem algum 3(s tolos #ue con"ecemos tm seu pr;prio -ara!so, (s perversos tm seu pr;prio /nferno4X 6les tm muita força mas sua perdição continua mais forte, $uita pacincia mas o tempo sempre dura mais, $uito valor mas a vida es#uece+se deles passado algum tempo. 6les são os mais racionais e ainda assim insanosB
( peso dos meses ele raramente consegue suportarX 6 no fundo de sua alma ele sempre reza -ara dormir e son"ar com algum deseLo realizadoX ue l"e proporcione algum prazer, -ara depois acordar e voltar a carregar seu fardo. 6 agora finalmente a palavra verdadeira eu trago, 8estemun"ada por toda coisa viva ou mortaX %oas marés de grande deleite para voc, para todos Não " DeusX nen"um esp!rito com nomes divinos ue nos ten"a criado e nos torture &e n;s devemos sofrer Não é para os capric"os de nen"um &er satisfazer. N;s nos curvamos perante as leis universais, ue nunca tiveram para o "omem clusulas especiais &eLa de crueldade ou benevolncia, amor ou ;dioX &e sapos e abutres são desagradveis K vista, &e tigres bril"am por sua beleza e força, W devido a um favor concedido, ou por f)ria do destinoS 8udo vive e luta eternamente Através de incontveis formas continuando na guerra, -or in)meras interações interligando+seB &e algo nasce um certo dia na 8erra, 8odas as eras, forças e elementos provocaram e são responsveis por tal nascimento, Nada em todo o
3( &acerdote de &atã encerra a cerim7nia da maneira "abitual.4 N. do 8.B 0omo disse 2a:eC, #uando a 2Air 6pais voltou a ser realizada em EHFF, ela tin"a como prop;sito comemorar o xito da maldição lançada contra =ilipe e o -apa 0lemente : por >ac#ues De $olaC. ( autor desta tradução não recomenda o uso da 2Air 6pais por a#ueles #ue deseLam formar um grotto como um ritual de iniciação, visto #ue o participante a ser iniciado precisaria decorar seu roteiro e tomar con"ecimento de, se não toda a cerim7nia, ao menos suas pr;prias falas O o #ue a faz deixar de ser um ritual de iniciação.
*as +ierdrama ' ),tima *ec!aração )at-nica Object29
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(s 1ituais &atânicos '( talismã subLugador, a 0ruz, #uebrar+se+, e então vir rugindo a selvagem ira dos antigos deuses, a#uela insana f)ria berser9er da #ual falavam os poetas n;rdicos. 8al talismã é frgil, e est por vir o dia em #ue ele despedaçar+se+. (s antigos deuses de pedra se levantarão de suas ru!nas es#uecidas pelo tempo e esfregarão seus ol"os retirando a poeira de mil anosX e 8"or, despertando para a vida com seu martelo gigantesco, ir esmagar as catedrais g;ticasP* O einric" eine, EZh 3N. do 8.B '%erser9ers* eram guerreiros n;rdicos de origem descon"ecida, entretanto possivelmente
germânica. 6specula+se #ue eles fossem inspirados religiosamente. Alguns pes#uisadores modernos cogitam a "ip;tese de #ue a ferocidade dos berser9ers fosse fruto de cogumelos alucin;genos, talvez consumidos como uma 'poção mgica* para elevar a força eMou resistncia em combate, assim sendo uma preparação antes das batal"as #ue iriam travar. 2endas mencionam #ue os aspirantes a berser9er deveriam passar por lutas ritual!sticas ou mesmo verdadeiras para serem aceitos em tais grupos. Alguns berser9ers tomavam como nomes 'bLrn* ou 'biorn* em referncia aos ursos.4 ( Diabo ocupa um lugar de grande desta#ue na tradição mgica germânica. 6le, ou sua personificação, sempre triunfam. Não importa o #uão metodicamente ele ten"a sido relegado K infâmia, ele sempre surge como o favorito popular. 0omo o inspirador de lobisomens, ele levou os Qodos3antigo povo da Qermânia #ue durante os séculos /// e : invadiu o /mpério 1omano4 e unos3povo brbaro da \sia 0entral4 Ks suas vit;rias na 6uropaX como o protagonista na saga dos Nibelungos, ele destruiu :al"alla e fundou seu pr;prio reino na 8erra. Na literatura e dramaturgia ele tornou+se um "er;i ou, no m!nimo, um atencioso e prestativo vilão. Durante toda a era cristã ele se manteve firme e forte e exerceu mais influncia do #ue #ual#uer outro personagem derivado da %!blia. -eças em #ue o Diabo aparecia em pe#uenas cenas permitiram+l"e papéis cada vez maiores, e em vrios casos ele até acabou tomando conta da peça inteira. 6le #uase sempre era derrotado e Logado de volta ao /nferno com grande estardal"aço, mas isto provavelmente + ou com certeza + para satisfazer o senso de Lustiça do p)blico. Desde =austo, &atã não é mais considerado a personificação do mal absoluto. 6m =austo, apesar de ainda "aver a busca por almas, ele tem pena do "omem O como o aratustra de Nietzsc"e O e lamenta+se por a#uelas pobres criaturas nascidas sobre a face da 8erra serem tão limitadas e extra!rem tão pouco prazer da vida. &"a? retrata o mesmo em 'omem e &uper+omem*, obra em #ue um deveras corts Diabo faz de tudo para agradar seus ";spedes no /nferno. 0omo o &atã de &"a?, o Diabo germânico é fre#uentemente retratado como um incentivador de um comportamento gentil e elegante, assim abandonando o papel misantr;pico de $efist;feles em =austo. A imagem #ue acabaria por servir de base aos rituais satânicos germânicos atuais pode ser vista no ino a &atã de 0arducci 3inclu!do ao final do presente cap!tulo4, onde &atã é enaltecido como o esp!rito do progresso, o inspirador de todos os grandes movimentos #ue contribuem para o desenvolvimento da civilização e avanço da "umanidade. 6le é o esp!rito da revolta #ue leva K liberdade, o conLunto de todas as "eresias #ue libertam. 6le gan"a a admiração unânime do "omem, e finalmente sucede >eov como obLeto de adoração. Dos dois ritos germânicos a#ui inclu!dos, o 8ierdrama é o mais antigo. (s ensinamentos de Aesop3alegorista complementar grego4 foram os primeiros ensaios a instruir o "omem sobre a importância pragmtica da psicologia aplicada. As parbolas de Aesop, L escritas em EU[[ A.0. no 6gito, mais tarde apareceriam numa interpretação germânica. 0omo resultado, #uando Qott"old 2essing3EHIF+EHZE, fil;sofo e dramaturgo alemão4 apresentou as parbolas no século :///, elas foram prontamente assimiladas K "erética filosofia #ue considera o animal "umano como decididamente inferior em muitos aspectos aos seus primos #ue andam de #uatro. A essncia do 8ierdrama é a admissão de uma "erança #uadr)pede. ( prop;sito da cerim7nia é de #ue os participantes regressem voluntariamente a um n!vel animal, assumindo assim atributos animais de "onestidade, pureza e elevada percepção sensorial. ( invocador #ue proclama a 2ei mantém a cadncia e ordem necessrias para lembrar a cada participante #ue apesar dele ser um
animal, ele continua sendo um "omem. W isso #ue d ao 8ierdrama seu profundo efeito. ( rito foi originalmente realizado pela (rdem dos /lluminati, fundada em EHHG por Adam Veis"aupt. Dez anos antes, Qott"old 2essing "avia influenciado muitas opiniões germânicas com seu tratado cr!tico, 2aocoon. ( clima intelectual na Aleman"a "avia atingido o ponto de controvérsia #ue na /nglaterra deu origem ao ell =ire 0lub. Desaprovar os /lluminati da %aviera como uma sociedade de base puramente pol!tica é uma asneira fre#uentemente dita por a#ueles #ue ingenuamente pensam #ue pol!ticos e magia não combinam. (rdens maç7nicas tiveram os mais influentes "omens em muitos governos, e praticamente toda ordem ocultaMocultista tem ra!zes maç7nicas. (s ritos dos /lluminati tornaram+se a base do curriculum da (rdo 8empli (rientis, fundada mais tarde por Jarl Jellner e Adolf Vilbrandt em EF[I. ul"o de EHZEX o presente manuscrito data de EZZH. $uitos autores escreveram segmentos da 2itania na literatura e no teatro. Aparentemente muitos grandes escritores foram membros da (rdem, ou de grupos #ue se originaram dela. Qrandes exemplos podem ser encontrados nas obras de Art"ur $ac"en, V. %. Yeats, 1obert V. 0"ambers e >ames 8"ompson. (bras notveis por refletirem o 8ierdrama incluem o mais satânico trabal"o de . Q. Vells, A /l"a do Dr. $oreau, #ue emprega porções da 2itaniaX Der eilige und die 8iere de >. :. Vidmann, uma dura cr!tica em defesa dos animais contra o deus cristãoX Jrieg, ein 8edeum de 0arl auptmann, em #ue os animais representam os governantes de vrias nações européias e se comportam da mesma forma #ue os "umanosX e, é claro, A 1evolução dos %ic"os de Qeorge (r?ell e ( $acaco e a 6ssncia de Aldous uxleC. W provvel #ue Aleister 0ro?leC con"ecesse a cerim7nia, visto #ue seu 2ivro da 2ei contém uma sutil sugestão ao credo do 8ierdrama, a 2itania da 2ei. A mensagem do aratustra de Nietzsc"e, #ue considera a identificação com a besta um pré+ re#uisito para o papel de "omem+Deus, é elo#uentemente ritualizada na 2ei da &elva do 8ierdrama. 6sta é uma lição geralmente negligenciada pelo "omem 'civilizado*.
Re"uisitos para a Rea!i#ação (s participantes consistem em um sacerdote #ue abre a cerim7nia, seus trs assistentes, um altar, um invocador, e os participantes. ( sacerdote atua como mestre da cerim7nia e a preside durante todo o rito. &eus assistentes são um iluminador #ue prov luz para a leitura, um golpeador do gongo e um lictor. ( sacerdote veste um robe negro com o capuz abaixado. &eus assistentes vestem robes negros com capuzes levantados. ( lictor segura um grande c"icote de couro cru em sua mão direita, a #ual é envolvida por uma luva de couro negro. &ua mão es#uerda é envolvida por uma luva de veludo ou cetim negro, com um anel de rubi. Numa plataforma contra uma parede e de frente para a reunião, uma mul"er+altar despida aLoel"a+se e senta+se com a coluna ereta sobre os pr;prios calcan"ares, repousando as mãos sobre os Loel"os e assumindo assim a posição de '%ast entronizada*. 3ue lembra a posição de um felino #uando sentado. Não por acasoB %ast, ou %astet, é uma deusa eg!pcia
com cabeça de gato ou leão, dependendo de seu "umor. =eroz defensora de seus fil"os, #uando enfurecida transformava+se na terr!vel &e9"met O #ue era, assim como um dragão, capaz de cuspir fogo. 0uriosamente, é também exatamente esta a posição da asana c"amada 'o dragão* em Coga. Deusa da m)sica e da dança, costuma+se represent+la com uma nin"ada de pe#uenos fil"otes felinos aos seus pés, assim simbolizando também a fertilidade. Qatos pretos eram especialmente sagrados a %ast, e por isso, exatamente ao contrrio da atual crença popular, t+los em casa traria sorte e não azar. $édicos eg!pcios utilizavam o s!mbolo do gato preto como #ue para representar poder de cura. ( 0ristianismo tentou 'demonizar* todos os deuses de todas as outras culturas e religiões O e obteve razovel sucesso.4
%A&8
( invocador e os demais participantes vestem robres negros com os capuzes abaixados, com mscaras representando vrios animais. '0apacetes* feitos de papel+mac" ou outro material no formato de cabeças animais podem elevar a eficcia. $scaras devem ser o mais realistas poss!vel, a )nica exceção é o invocador, #ue retrata uma figura licantr;picaB metade+"omem, metade+animal. 6le porta uma pesada bengala, com a #ual golpeia o solo para enfatizar trec"os da 2itania. 1obes são obrigat;riosB eles representam uma formal transição entre animal e "omem. A cerim7nia é realizada em uma câmara de rea grande o suficiente para os participantes reunirem+ se em semic!rculo. ( sacerdote e seus trs assistentes permanecem cada dois postados aos lados do altar durante a 2itania. 6ste rito pode ser realizado ao ar+livre, numa clareira num bos#ue ou #ual#uer lugar em #ue os participantes possam embren"ar+se e surgir #uando invocados. &e realizado ao ar+livre, a mul"er #ue serve de altar deve sentar+se sobre uma alta roc"a ou tora, assim demonstrando claramente sua glorificada posição 3logicamente, pode+se usar uma almofada ou travesseiro4. 8oc"as podem ser usadas ao ar+livre, embora não seLam obrigat;rias. &e durante a cerim7nia "ouver preocupação com risco de incndio K natureza ou K vida selvagem todo o prop;sito do rito é perdido, o #ue faz da segurança obrigat;ria. No caso do 8ierdrama a m)sica deve acompan"ar perfeitamente a intensidade da 2itania, ou ir diminuir ao invés de aumentar sua eficcia. &em d)vida, se corretamente executado o mais apropriado é Assim =alou aratustra de 1ic"ard &trauss e 2e &acre du -rintemps de &travins9C. Além do gongo, um tambor de grave tonalidade pode ser acrescentado. uando a cerim7nia começa, somente o sacerdote, seus assistentes e o altar estão presentes.
*as +ierdrama Object33
Object 34
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(s 1ituais &atânicos 3A cerim7nia é iniciada de acordo com a se#uncia padrão. ( lictor permanece K es#uerda do altar de frente para ele, e o golpeador do gongo K direita do altar também voltado para ele. ( sacerdote posta+se entre os dois também encarando o altar, e o iluminador atrs dele assim formando um diamante voltado para cima ^ou, 'coincidentemente*, uma cruz voltada para baixo_B A
2
&
Q
/ A &egunda 0"ave 6no#uiana é recitada. ( sacerdote bebe do clice, mas não o esvazia. Além dos -r!ncipes, somente os Nomes /nfernais #ue ten"am contrapartes animais são c"amadosB Adramelec", A"riman, Amon, Asmodeus, Azazel, %aalberit", %ap"omet, %ast, %e"emot", %elzebu, %ile, 0oCote, Damballa, =enriz, Jali, $idgard, -an, &abazios, &e9"met, 8"ot" e 8Cp"on. uando o sacerdote conclui a invocação preliminar, ele e seus assistentes dão alguns passos K frente e postam+ se cada dois aos lados altar, voltando+se para a frente assim como este est. ( invocador surge. Ap;s ol"ar ao redor da clareira, ele permanece no centro dela e acena para o iluminador, #ue aproxima+se com sua luz. ( invocador então c"ama os animais. 6les entram em fila )nica se o rito é realizado dentro de uma câmara, ou vão saindo aos poucos lentamente um de cada ponto onde estavam embren"ados na periferia da clareira. 0ada participante deve portar+se como o animal #ue ele representa. ( invocador d in!cio K 2itania e o gongo é ouvido suavemente, como se estivesse c"amando os animais assim como o invocador. 6n#uanto ele entoa as primeiras palavras, os animais aparecem, gradualmente reunindo+se ao redor dele.4 /N:(0AD(1B /c" bin der &prec"er des Qesetzes. ier sind alle, die neu sind um das Qesetz zu lernen. /c" ste"e im Dun9eln und sprec"e das Qesetz. Jein ent9ommenP Qrausam ist die &trafe fr solc"e, t"e das Qesetz brec"cn. Jein ent9ommenP =r Leden ist das Vollen sc"lec"t. Vas Du ?illst, ?it ?issen es nic"t. Vir ?erden es ?issenP $anc"e ?ollen den Dingen folgen, die sic" be?egen aufpassen, sc"leic"en, ?arten, springen um zu tten und zu beissen, beisse tief und reic"lic", sauge das %lut. $anc"e ?ollen mit den "nen ?einen und die Dinge mit den nden auf?"len und sic" in die 6rde "inein 9usc"eln. $anc"e 9lettern auf die %ume, manc"e 9ratzen an den Qrben des 8odes, manc"e 9ampfen mit der &tirn, den =ssen oder Jlauen, manc"e beissen pltzlic" zu o"ne :eranlassungP Die %estraffung ist streng und ge?iss. Des?egen lerne das Qesetz. &age die VrterP... &age die VrterP &age die VrterP 6u proclamo a 2ei. :en"am a mim todos os #ue a descon"ecem, para aprender a 2ei. 6u permaneço na escuridão e proclamo a 2ei. Ninguém escapaP 0ruéis são as punições da#ueles #ue #uebram a 2ei. Ninguém escapaP A todo a#uele cuLa necessidade é m, o #ue voc #uer de n;s, n;s não sabemos, mas saberemos. Alguns precisam seguir coisas #ue se movem, espreitar e fugir, esperar e voltar, para matar e comer, para morder fundo e ban#uetearem+se, sugando o sangueP Alguns precisam cavar com dentes e patas escondendo o esterco, fareLando a terraP Alguns escalam rvores, outros arran"am os t)mulos dos mortosX alguns lutam com a fronte, outros com as patas e garrasX alguns atacam de repente sem dar aviso. A punição é cruel e certa, portanto aprendam a 2ei. Digam as palavrasP Aprendam a 2ei. Digam as palavrasP Digam as palavrasP /N:(0AD(1B Nic"t auf allen :ieren zu ge"enB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS
Não andar de #uatroB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS AN/$A/&B Nic"t auf allen :ieren zu ge"enB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não andar de #uatroB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS /N:(0AD(1B Nic"t die 1inde oder %ume zu zer9ratzenB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não latir, ganir ou uivar, tampouco escalar rvoresB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS AN/$A/&B Nic"t die 1inde oder %ume zu zer9ratzenB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não latir, ganir ou uivar, tampouco escalar rvoresB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS /N:(0AD(1B Nic"t zu murren und zu brllenB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não rosnar nem rugirB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS AN/$A/&B Nic"t zu murren und zu brllenB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não rosnar nem rugirB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS /N:(0AD(1B Nic"t unsere =angz"ne im orn zu zeigenB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não mostrar nossos dentes em f)riaB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS
AN/$A/&B Nic"t unsere =angz"ne im orn zu zeigenB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não mostrar nossos dentes em f)riaB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS /N:(0AD(1B Nic"t unsere uge"rig9eit zu zerstorenB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não destruir o #ue nos pertenceB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS AN/$A/&B Nic"t unsere uge"rig9eit zu zerstorenB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não destruir o #ue nos pertenceB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS /N:(0AD(1B
Nic"t zu tten o"ne zu den9enB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não matar sem pensarB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS AN/$A/&B Nic"t zu tten o"ne zu den9enB das ist das Qesetz. &ind ?ir nic"t $ensc"enS Não matar sem pensarB esta é a 2ei. N;s não somos "omensS /N:(0AD(1B Der $ensc" ist Qott. ( "omem é Deus. AN/$A/&B Der $ensc" ist Qott. ( "omem é Deus. /N:(0AD(1B Vir sind $ensc"en. N;s somos "omens. AN/$A/&B Vir sind $ensc"en. N;s somos "omens.
/N:(0AD(1B Vir sind Qtter. N;s somos Deuses. AN/$A/&B Vir sind Qtter. N;s somos Deuses. /N:(0AD(1B Qott ist der $ensc". Deus é o "omem. AN/$A/&B Qott ist der $ensc". Deus é o "omem. /N:(0AD(1B
&ein ist das aus des &c"merzes. Dele é a casa da dor. AN/$A/&B &ein ist das aus des &c"merzes. Dele é a casa da dor. /N:(0AD(1B &ein ist die and die sc"afft. Dele é a mão #ue cria. AN/$A/&B &ein ist die and die sc"afft. Dele é a mão #ue cria. /N:(0AD(1B &ein ist die and die verletzt. Dele é a mão #ue castiga e destr;i. AN/$A/&B &ein ist die and die verletzt. Dele é a mão #ue castiga e destr;i. /N:(0AD(1B &ein ist die and die "eilt. Dele é a mão #ue cura. AN/$A/&B &ein ist die and die "eilt. Dele é a mão #ue cura. /N:(0AD(1B &ein ist der leuc"tende %litz. Dele é o relâmpago #ue bril"a. 3N. do 8.B
Dele são as profundezas do oceano. AN/$A/&B &ein ist die tiefe &ee. Dele são as profundezas do oceano. /N:(0AD(1B &ein sind die &terne and der immel. Dele são as estrelas no céu. 36 a#ui, uma curiosa e talvez inconsciente afirmação 'profética* confirmada pela posterior exploração espacial. $as talvez isto não devesse ser muito surpreendenteB reza a lenda #ue muitos dos /lluminati, apesar de engaLarem+se em esdr)xulos rituais #ue para muitos podem parecer sem sentido, eram O pasmem O cientistas. Através Através da 0incia o "omem de fato transformou+se em Deus realizando os mais imposs!veis e inacreditveis 'milagres*. 6 esta lenta mas firme marc"a rumo r umo a onipotncia divina s; deu seus primeiros passos... 0abe ressaltar #ue a pr;pria $agia também é, de fato, uma cincia.4 AN/$A/&B &ein sind die &terne and der immel. Dele são as estrelas no céu. /N:(0AD(1B &ein sind die Qesetze des 2andes. Dele são os soberanos da terra. AN/$A/&B &ein sind die Qesetze des 2andes. Dele são os soberanos da terra. /N:(0AD(1B &ein ist der (rt genannt immel. Dele é o lugar c"amado -ara!so. AN/$A/&B &ein ist der (rt genannt immel. Dele é o lugar c"amado -ara!so. /N:(0AD(1B &ein ist der (rt genannt lle. Dele é o lugar c"amado /nferno. AN/$A/&B &ein ist der (rt genannt lle.
Dele é o lugar c"amado /nferno. /N:(0AD(1B &ein ist ?as ist unseres. Nosso é o #ue #ue é Dele. AN/$A/&B &ein ist ?as ist unseres. Nosso é o #ue #ue é Dele. /N:(0AD(1B 6r ist ?as ?ir sind. 6le é o #ue n;s somos. AN/$A/&B 6r ist ?as ?ir sind. 6le é o #ue n;s somos. 3( invocador larga sua bengala e com um andar meio+animal meio+"umano aproxima+se do altar, observando+o observando+o com grande admiração e cobiça, mas orgul"osamente orgul"osamente demonstrando controle e respeito. ( sacerdote oferece o clice ao invocador, invocador, #ue o aceita erguendo+o em "omenagem ao altar. altar. ( invocador bebe todo o conte)do do clice ruidosamente mas com grande solenidade, devolvendo+o vazio ao sacerdote. ( invocador levanta os pr;prios braços para demonstrar sua cobiça, e delicadamente acaricia a carne do altar. Ap;s Ap;s isto, o invocador d um passo atrs com grande reverncia e o sacerdote l"e oferece a espada. uando a besta ^o invocador_ aceita a espada, ela estuda sua simetria e bril"o e depois agarrando+a com as duas patas a eleva para o alto. (s outros animais levantam os braços, alguns tentando fazer o &inal dos 0"ifres.4 /N:(0AD(1B Der $ensc" ist Qott. ( "omem é Deus. AN/$A/&B Der $ensc" ist Qott. ( "omem é Deus. /N:(0AD(1B Vir sind $ensc"en. N;s somos "omens. "omens. AN/$A/&B Vir sind $ensc"en. N;s somos "omens. "omens. /N:(0AD(1B
Vir sind Qtter. N;s somos Deuses. Deuses. AN/$A/&B Vir sind Qtter. N;s somos Deuses. Deuses. /N:(0AD(1B Qott ist der $ensc". Deus é o "omem.
AN/$A/&B Qott ist der $ensc". Deus é o "omem. /N:(0AD(1B 6/2, &A8ANP A/2, &A8ANP 8(D(&B 6/2, &A8ANP A/2, &A8ANP 3( invocador abaixa a espada e a devolve ao sacerdote. ( invocador vai até a gaiola #ue deve conter um rato e liberta+o.4 /N:(0AD(1B $eine 6z"lung ist zu 6nde. Dort luft eine $ausX ?ir immer sie fngt, mag sic"eine riesige $tze aus i"rem -elz rnac"en. $eu sermão est feito. A#ui corre um ratoB #uem o pegar pode fazer dele uma grande coroa. 3Ap;s o rato ser solto, os animais ficam de #uatro e contendo+se solenemente deixam a clareira. ( invocador é o )ltimo a sair. uando eles tiverem se retirado, de frente para o altar o sacerdote fec"a o rito da maneira padrão.4
.ino a )atã AutorB Qiosu 0arducci A ti, da criação -rinc!pio imenso $atéria e esp!rito
1azão e senso 6n#uanto no clice ( vin"o cintila 0omo a alma Na pupila 6n#uanto sorriem A terra e o sol em clamor :ão trocando -alavras de amor 6 corre um arrepio Do seu secreto abraço Da montan"a e plan!cie %rota vida no regaçoX A ti, desafiador :erso ousado, /nvoco+te, &atã $onarca do ban#uete anunciado 0oloca de parte o teu "issope -adre, e as tuas litaniasP Não, padre, &atã Não se retira das cercaniasP :edeP A ferrugem 0orr;i de $iguel A espada m!stica 6 o fiel ArcanLo, depenado 0ai na vasta imensidão 1elâmpagos Lazem congelados De >eov na sua mão 0omo meteoros plidos, $undos extintos num momento, (s anLos caem Do firmamento
Na matéria ue nunca dorme 1ei dos fen7menos $onarca conforme &atã vive s;. $antendo+se seguro No relampeLo trmulo
De um ol"o escuro, (u cuLa languidez =oge e persiste Ardente e ")mido -rovoca, insiste. ue bril"e em cac"o 6 no sangue prazenteiro pingue, -or #uem a rpida Alegria não se extingue, 0uLa efmera :ida preserva, ue a dor prolonga 6 o amor inspira e conserva 1espiras, &atã 6m versos meus /rrompendo em mim
-or #ue razão esse brbaro Do Nazareno =)ria exacerbada Do ritual obsceno 0om a sagrada toc"a (s teus templos incinera 6 as tuas esttuas Dispersa pela crateraS Acol"o+te, refugiado No seio do lar ( povo zeloso No seu dom!nio secular Assim um feminino 0oração palpitante 8ransbordante, férvido Deus e amante, A bruxa plida Do incessante #uestionamento Dirige o seu socorro natureza em sofrimento 8u, para o ol"ar fixo Do al#uimista 6 para o desobediente $ago K tua vista Do claustro lânguido -ara além da sua portada, 1evela o bril"o De uma nova alvorada. No deserto de 8ebas (nde em tudo tu resides =ugindo, o monge infeliz &e esconde dessas lides Através da tua Alma marcante e divisa, &atã é benignoX 6is elo!sa. =lagelas+te sem prop;sito No teu inv;lucro amargo e cidoB 6n#uanto &atã te murmura versos De :irg!lio e orcio -or entre o l)grebre "ino 6 o monoc;rdico lamentoX
As formas divinas &ão+te oferecidas em c"amamento 6ntre a "orr!vel multidão negra
eov Dos sacerdotes.
*ie $!e/trisc0en 1orspie!e ' Lei do +rape#2ide Object37
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&turm, &turm, &turm, &turm, &turm, &turmP 2utet die Qloc9en von 8urm zu 8urmP 2utet, dass =un9en zu spr"en beginnen... O Dietric" 6c9art &e o tema do 8ierdrama pode ser encontrado em muito da literatura e dramaturgia do séc. /, o tema do 6le9trisc"en :orspiele pode ser visto nos filmes de ficção+cient!fica do in!cio do séc. . A idéia de utilizar energia elétrica e magnética para se alcançar fins magicamente é veementemente negada e ignorada com desdém por muitos estudiosos do oculto, mesmo sendo empregada com entusiasmo #uase man!aco pela escola de magia satânica alemã comtemporânea. Assim como aplicações prticas da energia elétrica cresceram com a virada do séc. /, surgiram oportunidades de inovação neo+prometeana no campo da magia ritual. As sociedades germânicas :ril, 8"ule, =reunden van 2ucifer, Qermania, e A"nenerbe, en#uanto preservavam o repert;rio mgico bsico dos antigos /lluminati tornaram+se o #ue tem sido amplamente definido como a &c"vartze (rden O a %lac9 (rder 3(rdem Negra4 O #ue floresceu durante o per!odo entre as duas Querras $undiais. -aradoxalmente, apesar da $açonaria ter tornado+se um antema durante o regime nazista, praticamente todo rito da %lac9 (rder empregava princ!pios maç7nicos. 6m adição a alguns ritos da (rdo 8empli (rientis germânica #ue utilizavam energia sexual como meios de transmissão mgica, os ritos da %lac9 (rder também usavam conceitos de geometria, utilizavam espel"os, fre#uncias sonoras paradoxais e ionização atmosférica. 0âmaras rituais pareciam sets dos sc"auerfilmen 3'filmes "orripilantes* O e ainda mudos4 da época, e s; podiam parecer mesmo, pois as duas coisas foram fre#uentemente desen"adas pelos mesmos ar#uitetos. @ngulos de incidncia não+euclidiana e aspecto 'lovecraftiano* foram ingredientes visuais primrios. 36uclidesB matemtico grego. (s sc"auerfilmen surgiram no per!odo entre a derrota da Aleman"a na -rimeira Querra $undial e a ascensão do poder nazista na década de [. &ua abordagem, emprestada do teatro e da literatura, foi a mesma do 6xpressionismo, em #ue o clima e o psicol;gico importam mais do #ue o realismo O coincidncia ou não, exatamente como na magia, pois como disse o pr;prio 2a:eC na %!blia &atânicaB '$agia é puramente um ato emocional, toda e #ual#uer atividade intelectual deve tomar lugar antes da cerim7nia, não durante.* Dentro da câmara, o "omem é Deus ^e desta vez no sentido mais literal poss!vel_, conse#uentemente tudo é poss!vel, nada é verdadeiro e tudo é permitido. -or isso, citando $orbitvs :ividvsB 'não devemos nos aproximar da câmara ritual levianamente mas sim com todo o respeito #ue a prtica mgica merece.*4 0erim7nias como a Das Va"sinn der 2ogisc" 3A 2oucura da 2;gica4 eram peças no estilo $aratM&ade em #ue os pacientes mais insanos de um manic7mio tornavam+se os c"efes do mesmo, usando seus padrões de comportamento como critério para escol"er #uem eles consideravam insanos o suficiente para serem seguramente devolvidos a sociedade. (s lunticos tornavam+se uma influncia mgica sobre a#ueles fora do asilo, controlando as ações das pessoas en#uanto seguramente confinados. 8ais princ!pios foram empregados para prop;sitos reais por 0aligaris e $abuses da vida real... e continuam sendo. 31eferncia ao filme '( Qabinete do Dr. 0aligari*^EFEF_, em #ue um "ipnotizador, 0aligari, exibe em sua cidade um sonâmbulo capaz de prever o futuro. 6ste 'prev* uma morte, e 0aligari, com suas "abilidades "ipn;ticas, faz com #ue o pr;prio sonâmbulo cumpra sua profecia. Disse o co+autor do filme, 0arl $aCerB '0aligari representa os l!deres insanos #ue enviam as massas submissas ^retratadas pelo sonâmbulo_ para matar e morrer em guerras*... $abuse é o vilão de uma trilogia, renomado psi#uiatra e também "ipnotizador, #uando pego se mostra completamente insano e é levado para um "osp!cio ao invés de para a prisão, onde seguro em sua cela continua a operar através de seus poderes O e com eles logo consegue dominar e manipular o psi#uiatra+c"efe. uando seus planos são descobertos, ele executa seu mais grandioso planoB morre no "osp!cio, tornando+se uma verdadeira força do mal, sem corpo, passando de "ospedeiro em "ospedeiro livremente.4
2uzes piscantes produzindo efeitos estrobosc;picos, geradores eletrostticos, ;rgãos elétricos com "arm7nicos controlveis, scanners, uma disciplina mental e resposta emocional #ue possam temporariamente deixar as ondas Alp"a do lado de fora da câmara e c"egar a Qamma, a meta supremaB estes são os ingredientes necessrios para a criação do é+para+ser, como definido no ritual do -rel)dio 6létrico O Die 6le9trisc"en :orspiele. $uitos dos princ!pios do rito tem a ver com os experimentos de Vil"elm 1eic", um nome para ser recon"ecido na magia do futuro. ( procedimento consiste em 'carregar* a câmara de uma maneira #ue permita ao celebrante 'sugar* energia dela ao mesmo tempo #ue adiciona sua pr;pria força de vontade. A intensidade de prop;sito do celebrante é adicionalmente estimulada pela litania proferida. '0"egando ao pico*, o celebrante adentra os espel"os #ue irão multiplicar e propagar adiante sua vontade. 6le permanece na rea delimitada até #ue ele e a câmara esvaziem+se de toda energia, e uma ionização e desionização negativas 3ou, em terminologia 1eic"iana, D(14 seguem+ se.
Re"uisitos para a Rea!i#ação ( ritual pode ser realizado por vrias pessoasX entretanto, o trabal"o essencial limita+se a um celebrante, #ue atua como o catalisador. Apesar da participação de pessoas adicionais poder trazer benef!cios, o celebrante pode conduz!+lo eficazmente sozin"o. Deve ser enfatizado #ue as pessoas #ue realizem o 6le9trisc"en :orspiele devem faz+lo com um mesmo e )nico prop;sito, #uanto mais pessoas reunidas em torno de uma mesma meta, maior ser a eficcia. ( rito, como apresentado a#ui, era destinado a alterar um ambiente social existente e causar mudanças de longo alcance. W mel"or #ue o rito seLa realizado num lugar relativamente pe#ueno, L #ue grandes câmaras precisariam de uma #uantidade excessivamente grande de descarga elétrica para manter a ionização suficiente. %asicamente, a câmara serve como um tubo de vcuo elétrico, com os participantes dentro servindo como osciladores. &e faz necessrio um gerador :an de Qraff, bobina 8esla, ou outro gerador eletrosttico #ue ten"a potncia o bastante para influenciar a atmosfera dentro da câmara. ( aparel"o deve ser exposto, 'despido* de sua pr;pria proteção, portanto é preciso extremo cuidado para não se fazer contato corporal com o aparel"o. W mel"or #ue ele seLa colocado numa rea da câmara #ue seLa inacess!vel Ks pessoas presentes, para evitar o perigo de graves ferimentos ou eletrocussão. ( gerador eletrosttico deve produzir uma descarga elétrica #ue seLa vis!vel, uma exibição de raios controlada pelo celebrante durante a primeira parte do ritual. Desta maneira ele estar 'vestindo* a sala de acordo com suas pr;prias respostas emocionais. Não " limite ou espaço de tempo definido para esta parte do ritual, pois a duração do per!odo preliminar de 'carregamento* depende do taman"o da câmara, do volume de descarga elétrica e do fator de resposta "umana. (s raios são controlados através de um console ou painel de controle localizado de modo #ue possa "aver uma troca de operador. ( celebrante deve estar apto a deixar seu posto, com um assistente para continuar ao console, ou então fazer arranLos de antemão para uma progressão automatizada. Novas tecnologias em controles via udio fazem deste um processo relativamente simples. A iluminação é fornecida por tubos contendo gs arg7nio e neon com transformadores blindados para evitar as fre#uncias de som externas. Devem ser usados instrumentos em #ue não s; o volume e intensidade possam ser controlados, mas também "arm7nicos individuais, en#uanto se produz uma onda expansiva 3seno4 para o padrão tonal bsico. ( agora extinto 0ompton 6lectrone e o &c"ilder Jlavilux são os mais apropriados, bem como ;rgãos ammond e um sintetizador $oog. As vibrações sonoras devem flutuar entre G[ e EE.[[[ cps 3c"aracters per secondS4 O de preferncia tons 'puros*, embora 'resultantes* seLam permitidos. Abaixo e acima destas fre#uncias deve prevalecer uma cont!nua emissão de vibrações sonoras 'negras* e 'brancas*, durante todo o rito. 32a:eC refere+se Ks ondas de infra e ultra som, inaud!veis ao ouvido "umano mas
comprovadamente capazes de influenciar o subconsciente.4 A câmara deve ser adornada com o #ue poderia ser descrito como uma decoração expressionista, de modo #ue todas as imagens visuais possam acrescentar ao crater de impulso+externo do ritual.
2(%&861&0]-/( 6ntretanto, "oLe " modernos aparel"os emissores de luz piscante com controle de fre#uncias. (s participantes vestem robes cerimoniais negros com os capuzes levantados, o celebrante com o capuz abaixado. uando o 6le9trisc"en :orspiele foi realizado no regime nazista 3aproximadamente EFI+U4 pelos intelectuais da florescente &ic"er"eitsdienst 1=&, os estandartes e s!mbolos da época foram usados como parte da decoração, e os participantes vestiam traLes oficiais, #uer uniformizados ou não. $usicalmente, $orgenrot era usado para abrir o rito e O o tema da Luventude "itlerista O
pensava+se não existir ninguém. (s princ!pios deste rito tm sido registrados em muitas formas O todas similares, ainda #ue com nuances )nicas a cada ordem em particular. :ersões impressas da litania tiveram cuidado em atender aos padrões teol;gicos aceitveis, evitando o #ue poderia ser ofensivo K#ueles de mentalidade metaf!sica. Até agora o #ue este autor foi apto a descobrir foi #ue loLas germânicas manteram secretos os ritos #ue acompan"avam a "ip;tese falada 3S4. W sabido #ue certos indiv!duos esbarraram nestes procedimentos, usando+os e expandido+os com grande lucro, mas, como era de se esperar, muito pouco tm sido divulgado. As instruções a#ui dadas servem como uma )til c"ave K#ueles #ue possam extrair os princ!pios mais viveis e aplic+los aos seus pr;prios fins.
Procedimento para a Rea!i#ação E + ( ritual começa da maneira padrão, com a purificação, invocação de abertura, c"amado dos Nomes /nfernais apropriados, partil"a do clice, invocação dos uatro 6lementos, bnção com o falo e recitação da &exta 0"ave 6no#uiana. I + ( celebrante toma seu lugar ao console e liga a emissão de sinais sonoros brancos e negros, #ue devem continuar até o fim do ritual. + W ligada a emissão de som aud!vel 3entre G[ e EE.[[[ cps4 com intervalos de um segundo. h + ( celebrante ativa o gerador eletrosttico até #ue se alcance a ozonização e ionização suficientes e a atmosfera esteLa completamente carregada. U + ( celebrante liga a luz dos tubos de neon e deixa o console. G + ( assistente vai para o console e mantém o som aud!vel a intervalos de um minuto durante a invocação do celebrante. H + ( celebrante coloca+se dentro do pentgono e recita a invocação en#uanto camin"a lentamente em sentido anti+"orrio. uando completada a invocação, ele passa seu tomo a um assistente, o #ual l"e entrega a espada cerimonial ou adaga. Ao passo #ue o celebrante pega a espada, o assistente ao console reativa o gerador eletrosttico, combina duas fre#uncias aud!veis em acorde, eleva o volume ao mximo e ativa a iluminação estrobosc;pica. Z + ( celebrante eleva sua espada para o alto, e camin"ando lentamente em sentido anti+"orrio faz uma pe#uena pausa em cada plano refletivo, até #ue os nove ângulos ten"am sido encarados. F + ( celebrante deita+se com o lado es#uerdo do corpo dentro do pentgono e assume a posição "a9en9reuz 3isto é, a cruz gamada ou, como ficou mais con"ecida, sustica4 segurando a espada na mão direita. Neste momento o gerador eletrosttico é desligado, mas o som é mantido no volume mximo assim como as luzes continuam piscando. ( celebrante permanece deitado até #ue sua visão ten"a sido lançada. E[ + ( celebrante põe+se de pé dentro do pentgono. ( assistente ao console desliga a luz estrobosc;pica e a emissão de ondas sonoras aud!veis, en#uanto mantém em alta intensidade um som de fre#uncias combinadas em [MhUMG[ cps, assemel"ando+se a um trovão. ( celebrante volta+ se para o leste e erguendo a espada tem in!cio a -roclamação, ao #ue os participantes respondem erguendo os braços e fazendo o &inal dos 0"ifres. EE + 8odos abaixam os braços e o celebrante ou um assistente termina o ritual da maneira padrão
com todos os controles do console desligados. luz de velas o "ino de encerramento é tocado.
*ie $!e/trisc0en 1orspie!e Object41
Object 42
Object 43
Object44
(s 1ituais &atânicos 0626%1AN86B Die =euer der lle sind gegeben und die Qedan9en ge?innen die (ber"and. (ffnet die -ortale zur Dun9el"eit. (" grosser Vegbereiter. 6rsc"eine in diesem Jreis. Ve"e durc" die 8ore des glnzenden 8rapezo"edron fr das %lut, ?elc"es dargeboten ?urdeP ( fogo do /nferno ele prov e o racioc!nio interior ele faz prevalecer. Abra os portais da escuridão, ]" Qrande Abridor do 0amin"o. :en"a diante deste c!rculo. Abra camin"o através do 8rapezo"edron bril"ante, pelo sangue #ue l"e tem sido oferecidoP 6rsc"eine unter den $ensc"en und sei nic"t lnger zurc9gedrangt. Jomm, ?e"e und 9riec"e ein in die grossen Jonzile o"ne Dic" und beende den Veg derer, die uns auf"alten. /c" sage der Qlanz muss gesteigert ?erden, offenbare das Qesic"t der &c"lange. %ei dem Jlang ?etden ?ir das Qesic"t der &c"lange se"en, so+lerne die Vrter gut, die nut ein $ensc" ver9nden 9ann. &e"t, ic" "abe den &c"leier der &c"lange und sende i"n unter die $ensc"en. (" "reP Die &c"lange lebt, an einem -latz, der offen ist fr die Velt. &urLa entre os "omens e não mais volte. :en"a e rasteLe por entre os grandes cons!lios de outrem, e deten"a a#ueles #ue #uerem nos deter. 6u decreto #ue o glamour seLa levantado, revelando a face da &erpente. -elos sons vocs contemplarão a face da &erpente, então aprendam bem a palavra #ue s; um "omem pode pronunciar. Assim, eu levanto o véu da &erpente e lanço+a entre os "omens. (uçamP A &erpente vive, num lugar #ue Ks vezes é aberto para o mundo. agd"unde der Qrenze ?arten geduc9t auf die &eelen der Qerec"tig9eit, &ie sind die Vc"ter des Jreises und sie liegen verstec9t auf der &c"?elle zur eit und i"re eitraumplne be?egen sic" ber i"ren, sie verstec9en sie gut. &ie be?egen sic" neu durc" die Vin9d, obgleic" sie frei sind von ge9rmmten Abmessungen. =remd und entsetzlic" sind die >agd"unde der Qrenze, sie folgen im %e?usstsein der %egrenzung zum eitraum.
completamente. 6las movem+se somente através dos ângulos, entretanto livres são elas das dimensões curvadas. 6stran"as e terr!veis são as =eras da %arreira, #ue seguem a conscincia deles até os limites do espaço. /nvis!veis elas camin"am entre vocs, em lugares onde os 1itos tm sido proferidos. $anc"e ne"men die Qestalt der $ensc"en an, nic"t ?issend ?as sie tun und ?enn %lut vergossen ?urde, zie"en sie sic" noc"mals zurc9 in die Qrotte des &atans, ne"men die =orm an die ic" gut 9eene. $anc"e sc"einen zu ?arten und breiten i"re grossen =lgel, ?issen ganz sic"er, dass ic" sie noc"mals "ervorrufeP Algumas tomam a forma de "omens, não sabendo o #ue fazem, e #uando o sangue L tiver vertido, retiram+se mais uma vez para o grotto de &atã, tomando as formas #ue eu con"eço bem. Algumas agitam+se en#uanto aguardam, e adornam suas grandes asas, sabendo muito bem #ue novamente eu as c"amareiP agd"unde liegen und ?arten darauf zur Velt zurc9zu9e"ren. Qlaube nic"t $ensc" mit verdorbenen Qe"irn, dass Du der grossen %estie ent9ommen 9annst durc" %esc"reiten Deines Altars, sie folgen sc"nell durc" alle Vin9el und sie sind im /nnern des 8rapezoid. /c" 9enne sie, da ic" einer der i"ren bin und die grosse &c"ran9e erreic"t "abe und die zeitlosen
Durc" das /nnere der -rismer+Arbeit und der Dmmerung der Qrotte sprec"e ic" durc" die Vin9el gespiegelt durc" &inn und "ergestelltes. (", lerne das Qesetz, mein %ruder der Nac"t O das Qrosse Qesetz und das Niedrige Qesetz. Das Qrosse Qesetz bringt das Qleic"ge?ic"t, ist be"arrlic" o"ne %arm"erzig9eit. Das Niedrige Qesetz verbleibt als &c"lussel und der sc"immernde 8rapezoid ist die 8rP De prismas forLados no grotto sombrio eu falo através de ângulos espel"ados com pensamentos senescentes e supremos. Aprendam a 2ei, ;" irmãos da noite O a Qrande 2ei e a 2ei $enor. A Qrande 2ei traz o e#uil!brio e ela persiste sem miseric;rdia. A 2ei $enor funciona como a c"ave, e o 8rapez;ide bril"ante é a portaP ( mein %ruder, studiere gut den &tein des =luges, uner99annt fr Lene o"ne i"n, innen ?arten die grell sc"immernden Antlitze der >agd"unde die Velt zu entflammenP &ind die Vin9el 9lein und ru"ig oder gigantisc" in i"rer brllenden Qe?altttig9eit, es ist in der Veise, die ?ir so gut 9ennen. An dieser grimmigen, grauen Jste "ersc"t der (belis9 und fsst su mit seinen vier Jlauen nac" dem 1ing des =afnir+="rer, diese :er9rperung 9ommt, ?elc"e uns vergrssert und sc"lgt Lene, die gegen uns sind. ]" meus irmãos, estudem bem a pedra não recon"ecida por a#ueles do lado de fora, pois no interior de suas faces bril"antes as =eras aguardam #ue o mundo seLa posto em c"amasP &eLam os ângulos pe#uenos e silenciosos ou colossais em seus rugidos ultraLantes, a forma é a#uela #ue n;s con"ecemos tão bem. Na soturna e cinzenta praia, o monolito prevalece, e segurado pelas #uatro garras do anel guardado por =afnir, tal forma continua a invocar a#ueles #ue nos dão crescimento e castigam a#ueles #ue se opõem a n;s. (", sc"?ac"es $ensc", "re meine Varnung, versuc"e nic"t ge?altsam das 8or zur u9unft su ffnen. Venige "atten 6rfolg die &c"ran9e zu passieren zu der grossen Dmmerung. Qrotte, die vorausc"eint. /c" 9enne sie, ver?eilst Du Lemals in den Abgrnden suc"en sie nac" Deiner &eele und "alten sie in i"rer Qe?alt. re $ensc", mit vernebeltem Qe"im und be"erzige, meine VarnungX versuc"e nic"t Dic" in den Vil9eln zu be?egen, oder Jrmmungen, ?"rend der Jrper frei ist, "rt man das %ellen der unde durc"dringend 9lar und gloc9en+gleic", flie"e, ?enn Du 9annst und ergrnde den Nebel nic"t lngerP ]" "omem fraco, preste atenção K min"a advertncia, não procure abrir o portal para o além. -oucos são os #ue conseguiram atravessar a %arreira, para o grande grotto sombrio #ue bril"a adiante. -ois saibam bem #ue, a#ueles #ue "abitam o Abismo caçam almas como a tua para t+los como escravos. 6scute ;" "omem de mente turva e preste atenção K min"a advertnciaB move+te não em ângulos, mas em dimensões curvadas, e se en#uanto liberto de teu corpo tu ouvir o som do ladrar das =eras crescendo dentro de teu ser, foge para teu corpo através dos c!rculos se tu for rpido e não mais atravesse o véuP /c" 9enne alle die im 2ic"t der er9lrten 1ec"mssig9eit ver?eilen, dass andere, die die &c"lssel and Vin9el 9ennen das 8ot geffnet "aben und fr eine 1c99e"r ist es zu spt. /"r "abt den &c"lssel er"alten, aber 6ure Qe"irne sind 9lein und begreifen nic"t das Vort. Des?egen "rt den Jlang, den grossen Qloc9en9lang der bellenden unde. &ie sind "attnc9ig und ausdauernd und sie 9ommem durc" den grossen, flammenden 8rapezoid i"re Augen gl"en mit den =euern der lleP &aibam v;s, #ue "abitam na luz da retidão professada, #ue outros #ue con"ecem as c"aves e os ângulos abriram o portal, e não " mais volta. A v;s foi dada a c"ave, mas vossas mentes são pe#uenas e não compreendem a palavra. -ortanto, escutem os sons, ;" v;s, o grande sino soa Lunto ao ladrar das =eras. 6las estão famintas e insaciveis, e através do grande 8rapez;ide flameLante elas vm, com seus ol"os em brasa com as c"amas do /nfernoP
8reibe?enn du 9annst in die Aussmasse Deine ussersten %e?usstseins und sie gefangen fr immer. Du ?eisst nic"ts ber die Qrundlage Deiner &c"pfung. /c" "eisse 6uc" ?ill9ommen im Namen &et, alle ?erden den $c"tigen 8eufel se"en, die grundlos aus"alten in :erz?eiflung. Vir bereiten einen be"aglic"en -latz um zu ver?eilen, ber der ual er"aben. :aguem se #uiserem, nas dimensões de conscincias exteriores, e l fi#uem para sempre. :;s não con"eces a substância de vossa criação. 6u l"es dou boas+vindas em nome de &et, todos vocs #ue se deleitam em grande mal e sustentam+se através de misérias infundadas. N;s preparamos um lugar de conforto para vocs "abitarem em sublime tormento. 1inge nic"t mit den Affen, die die 8ore der lle be?ac"en, dort liegt das -aradies und Anubis ist Vegbereiter. Não combata os macacos #ue guardam os portões do /nferno, pois l encontra+se o -ara!so, e Anubis é o Abridor do 0amin"o.
Vir ?ollen die $ac"tP N;s deseLamos -oderP 8(D(&B Vir ?erden die $ac"t "abenP N;s teremos -oderP 0626%1AN86B Vir ?ollen das 1eic"tumP
-roclamação
N;s deseLamos 1i#uezaP 8(D(&B Vir ?erden das 1eic"tum "abenP N;s teremos 1i#uezaP 0626%1AN86B Vir ?ollen das VissenP N;s deseLamos &abedoriaP 8(D(&B Vir ?erden das Vissen "abenP N;s teremos &abedoriaP 0626%1AN86B Vir ?ollen die Anner9ennungP N;s deseLamos 1econ"ecimentoP 8(D(&B Vir ?erden die Anner9ennung "abenP N;s teremos 1econ"ecimentoP 0626%1AN86B Vir ?ollen die An"ngerP N;s deseLamos &eguidoresP 8(D(&B Vir ?erden die An"nger "abenP N;s teremos &eguidoresP 0626%1AN86B Vas ?ir ?ollen, ?erden ?ir "abenP Vir ?erden "aben, ?as ?ir ?ollenP Das ?ielic"t ist ier Die Qtterdmmerung ist ier &ie"st Du im (sten das $orgenrotP Der $orgen der $agei ist ierP Die Velt ist ein+=euerP 2o9i 2ebt auf der 6rdeP eil, 2o9iP Ave, &atanasP
( #ue n;s deseLamos, n;s teremosP ( #ue n;s teremos, n;s deseLamosP ( 0rep)sculo aproxima+se ( 0rep)sculo dos Deuses A aurora levanta+se no 2esteP W o aman"ecer da magiaP ( mundo arde em c"amasP 2o9i vive sobre a 8erraP ail, 2o9iP Ave, &atanasP -A18/0/-AN86&B Ave, &atanasP 0626%1AN86B 1ege &atanasP -A18/0/-AN86&B 1ege &atanasP 0626%1AN86B eil, &atanP ail, &atanP -A18/0/-AN86&B eil, &atanP ail, &atanP N. do 8.B Devido a toda parafernlia elétrica empregada em sua realização, é compreens!vel e previs!vel #ue para alguns o :orspiele mais pareça uma #uase inacreditvel piada de mau gosto do #ue um leg!timo ritual, e #ue ao escrev+lo 2a:eC s; #ueria divertir+se um pouco Ks custas da#ueles #ue porventura viessem a bancar o 'cientista maluco* fazendo papel de tolos. 2ogo, por isso convém a#ui citar alguns trec"os de 'A %atal"a pela &ua $ente*, de Dic9 &utp"enB '3...4 armas fisiol;gicas fre#entemente utilizadas para modificar as funções normais do cérebro são os LeLuns, dietas radicais ou dietas de aç)car, desconforto f!sico, respiração regulada, canto de mantras em meditação, revelação de mistérios sagrados, efeitos de luzes e sons especiais, e intoxicação por drogas ou por incensos. 3...4 ( uso de técnicas "ipn;ticas por religiões é sofisticado, e profissionais asseguram #ue elas tornaram+se ainda mais efetivas.
=lavio 0alazansB '(s efeitos da m)sica tm sido registrados em diversas culturasX na antiga 0"ina o 2i9i 3livro cerimonial de protocolo e eti#ueta4 L discorria sobre "armonia e dissonância na m)sica ambiente e sua influncia nas relações entre os convidadosX e no 2ivro da $)sica, escrito no per!odo de Vou 2i 3EhH+EHZ a.0.4 " estudos sobre notas musicais 3escala pentat7nica4 e seus efeitos pol!ticos, sociais e psicol;gicos. No entendimento c"ins, a m)sica tem efeitos #ue passam despercebidos pelas pessoas, da! sua importância no ambiente. (s indianos 3...4 registram efeitos da m)sica como energia ou vibração influenciando o crescimento das plantas e o temperamento de animais 3mais tarde um tratado de cura pela m)sica dos persas afirmaria #ue a m)sica acalma as feras, e tal axioma correria depois por todo o mundo greco+romano4. 3...4 em EFH a Allen /nternational publicou o registro de um can"ão para dissolver multidões urbanas, o -"otic Driver #ue pulsa sons #ue reverberam nos edif!cios sincronizados com flas"es de luzes piscando velozmente, refletindo nas paredes dos edif!ciosX o barul"o e as luzes causam nuseas na multidão, mas o risco de ata#ues epiléticos registrados nos testes levou ao ar#uivamento do prot;tipo experimental. 3...4 oLe tais tecnologias sofisticaram+se, bem como suas aplicações. 3...4 &egundo -eter Jrass, no artigo 0omputadores ue -rogramam -essoas, a engen"aria de emoções é um ramo recente de atividades #ue tem por obLetivo alterar o comportamento involuntariamente, sem a conscincia dos receptores, do p)blico #ue é manipulado subliminarmente por sons e cores. 3...4 sons no silncio dando ordens, sugestionando, manipulando.* 6ntretanto, é apropriado lembrar e enfatizar estas palavras do pr;prio -apa NegroB 'As instruções a#ui dadas servem como uma )til c"ave K#ueles #ue possam extrair os princ!pios mais viveis e aplic+los aos seus pr;prios fins.* ( autor desta tradução também gostaria de enfatizar #ue a grande maioria dos rituais, tanto os presentes neste tomo como #uais#uer outros, podem ser realizados sem alguns dos apetrec"os mencionados, ou substituindo+os por outros #ue se ten"a K mão. W ir7nico #ue as bruxas da /dade $édia realizassem seus rituais com simples utens!lios domésticos ou extra!dos da natureza, mas "oLe muitos neo+pagãos se preocupem tanto com suas ferramentas mgicas. 3Alguns sustentam a tese de #ue esta era uma discrição necessria devido K perseguição ^ou /n#uisição_ da #ual eram v!timas O afinal, ninguém pode ser condenado por ter uma vassoura ou col"er de madeira, mas #ual#uer artefato um pouco mais sofisticado ou adornado poderia ser o seu passaporte para a fogueira.4 Da mesma forma #ue o verdadeiro ator, mesmo sem ma#uiagem e uma super+produção de palco, consegue arrancar aplausos da mais indiferente 3mas nunca estéril4 platéia, o verdadeiro magista deve saber improvisar e conseguir produzir resultados mesmo sem toda uma pomposa parafernlia. 0ertamente #ue um m!nimo é necessrio, e talvez #uanto mais mel"or, mas o mximo não é imprescind!vel. W claro #ue não se deve subestimar a importância dos aparatos ritual!sticos e seus efeitos causados na psi#ue do magista, mas também não se deve superestim+losB nem o mel"or piano do mundo toca m)sica sozin"o. W um erro constantemente cometido por pseudo+magistas considerar o instrumento mais importante do #ue o m)sico... ou os m)sicos. Da mesma forma #ue uma or#uestra deve ser afinada, também deve "aver afinidade entre os participantes de um ritual O ou não "averão #uais#uer resultados não importa o #uão bons seLam os instrumentos usados. (u, o #ue pode ser ainda pior, talvez "aLam resultados mas eles não seLam l muito bons... (bLetos pessoais O ou 'corporais* O talvez possam mesmo fazer grande diferença #uando se trata de tentar exercer algum tipo de influncia sobre alguém 3vivo ou morto4, mas fora deste contexto, não se deve atribuir+l"es demasiada importância.
relação a racismo e nazismoB '3...4 a 0"urc" of &atan desde seu in!cio sempre possuiu filiados de todas as cores e etnias. De fato, lembremos o caso de &ammC Davis >unior #ue além de negro e Ludeu também era "omossexual e foi um dos membros mais celebrados da /greLa de &atã nos anos G[, sendo pessoalmente convidado a se Luntar ao grupo por ninguém menos #ue $ic"ael A#uino, fundador da 8emple of &et. 3...4 A condição f!sica de uma pessoa não determina a sua capacidade intelectual, social, familiar ou profissional. Nem serve de parâmetro para ser aceita em um grupo. 3...4 -or fim, apesar de recon"ecer o racismo como um ato de estupidez, satanistas não são o tipo de pessoas #ue falariam somos todos iguais. 3...4 Advocamos sim a formação de uma 1aça &uperior.
.omenagem a +c0ort 3ma noite na montan0a Object45
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(s 1ituais &atânicos 'uão mais valioso ao "omem é um pe#ueno pedaço de pão do #ue um grande navioP -orém #uão mais din"eiro se precisa para um navioP ue compreenda a#uele #ue puder compreender.* O
QrigorC Yefimovitc" 1asputin -oucos estudiosos investigaram a existncia de adoração ao Diabo na 1)ssia durante as centenas de anos em #ue seu esp!rito pagão serviu K /greLa (rtod;xica. &e perguntas eram feitas, a resposta invariavelmente era #uena 1)ssia não existia magia negra ou esta era uma doutrina disfarçada com eufemismos cristãos. A )ltima suposição é, é claro, a mais acertada. Não " cultura mais calcada em forças e deidades negras do #ue a eslava em geral e a russa em particular. A #uantidade de entidades satânicas na mitologia eslava excede e muito a cota usual. ( extraordinrio é #ue, ao contrrio das evitadas forças das trevas tão fre#uentemente encontradas na mitologia e religiões, os dem7nios russos eram venerados com grande reverncia eMou divertimento. -or isso, o 0ristianismo passou por tempos muito dif!ceis combatendo o Diabo l. A persistncia de &atã, principalmente entre os muLi#ues3camponeses4, nos vel"os tempos dos ortodoxos russos fez com #ue fosse necessria toda uma 'reforma* dos antigos deuses #ue faria as técnicas de transição da 1oma cristã parecerem pouca coisa. /ncapazes de banir os antigos deuses da 1)ssia simplesmente transformando+os em dem7nios 3muitos L eram tidos como dem7nios benévolos4, os cristãos l"es deram seu pr;prio &atã feito sob medida como uma espécie de grande cesto para forças malignas. (s antigos deuses russos da f)ria e do prazer foram destitu!dos de #uais#uer instrumentos #ue pudessem causar problema, receberam tarefas in;cuas, e um dia no ano durante o #ual seria+l"es permitido um culto perfunct;rio. Alguns foram 'es#uecidos* K força. -Cerun, ( 8err!vel, cuLa imagem marcial dava força e poder K#ueles em batal"a, empun"ava um raio pelo #ual os guerreiros Luravam por si mesmos. &eu compan"eiro, :olos, ( -eludo, era o deus das bestas. &eus resfolegantes garan"ões e tigres atroadores davam inspiração aos seus irmãos b!pedes. (s nobres cristãos confiscaram a carruagem de -Cerun e l"e deram uma roda de moin"o para empurrar. &eu )ltimo altar foi destru!do e lançado ao rio Dnieper em FZZ, #uando o -r!ncipe :ladimir de Jiev decidiu converter+se K (rtodoxia %izantina. :olos sofreu o insulto de ser transformado num guarda de curral e mero pastor, e recebeu um novo nomeB &aint :las. :ol9", o 2obisomem 1ei, era a personificação da feitiçaria, e era invocado pelos pagãos russos para defender sua terra em tempos de necessidade. ( 0ulto de Jupala cultuava os poderes mgicos da gua. A samambaia, sagrada aos seguidores de Jupala, como o pavão dos Yezidis, representava a sabedoria e possu!a poder sobre ri#uezas e mul"eres belas. ( 0ulto de /arilo recusou+se a morrer até o séc. :///, #uando o %ispo de :oronez" aboliu suas prticas, #ue inclu!am a realização de festas e 'Logos satânicos*. /arilo, o e#uivalente russo de -ã, representava a fecundidade e era cultuado principalmente na primavera durante a primeira semeadura. orCa, a protetora dos guerreiros, cavalgava com sua pedra de afiar negra acompan"ando -Cerun, e oferecia proteção e invisibilidade sob seu longo véu #ue tremulava ao vento O fornecido por &tribog, o #ual também era uma deidade da ira. Apesar dos princ!pios dual!sticos comuns Ks mais primitivas mitologias estarem presentes nos mitos russos pré+cristãos, o lado negro38c"omibog4 claramente predominava. ( Deus %ranco, %Celobog 3não um inimigo do Deus Negro, pois ambos eram essenciais4, encontrou grande aprovação na 1)ssia 'branca*, onde seus nobres atributos O ele guiava viaLantes perdidos e aLudava fatigados camponeses no trabal"o dos campos O foram bem+vindos. 0omo era de se esperar, os cristãos se empen"aram em acabar com todas estas crenças, inculcando um medo mortal de #uais#uer forças negras restantes tanto aos simples muLi#ues, #ue adoravam os bons e vel"os dem7nios, como aos instru!dos. Assim um 'underground* satânico #ue foi cuidadosamente disfarçado com armadil"as cristãs iria se desenvolver na 1)ssia. A#ueles #ue ingressaram em tais seitas foram levados apenas por emoção 3os seguidores4 ou por emoção e razão
3os l!deres4. -elo séc. /, a severidade religiosa "avia alcançado seu apogeu, com praticamente toda a 1)ssia convertendo+se K /greLa (rtodoxa. $as os Antigos Deuses estavam preparando um modo de se vingarB os "omens de 'Deus* revelaram+se, como em outros pa!ses, como os verdadeiros vilões, mas eles estavam tão afundados em sua pr;pria santa bondade #ue eram incapazes de cogitar a pr;pria corrupção. =ora do lamaçal de 'bondade* ocasionalmente piscava uma secular fa!sca de 'maldade*. 6stas fa!scas manteram os Antigos vivos. 0on"ecidas seitas religiosas er;ticas existiram na 1)ssia durante os séculos :/// e /, apesar do predominante ambiente ortod;xico. 6las foram lideradas por "omens cuLas visionrias "abilidades, prticas e metas os revelam como satanistas de primeira ordem. A seita de J"lCstC demonstra isto mel"or do #ue #ual#uer outra. &eus sbios "omens sabiam #ue as paixões sempre venceriam. primeira vista, a 'sagrada* Lustificativa para lux)ria e vida dada pelos sacerdotes de J"lCstC pode parecer "ip;crita, mas é claramente pragmtica #uando entendemos o ambiente religioso da 1)ssia dos 0zares. ( comportamento religioso russo sempre foi con"ecido pela clara sensualidade, e inversão de emoções. -ara os russos, a extravagância tin"a um coerente e importante papel. ( padrão + i.e. se#uncia + de gritos e perversões embriagadas seguidas de contrição e angustiada penitncia #uase sempre foi incompreens!vel aos ocidentais. ( #ue era a J"lCstC e de onde eles vieramS 6les surgiram na 1)ssia por volta da mesma época #ue seus irmãos antagonistas, os &9optsi ou 'castradores* 3cerca de EU[[4. &eus rituais, ainda #ue russos, também contin"am algumas influncias estrangeiras. 6les celebravam com palavras e ações antigos deuses e divindades pré+cristãs como 1usal9i e /arilo, #ue eram as personificações da paixão e lux)ria, e o DomovoC, ou gnio. (s J"lCstCs invocavam deuses b!blicos do prazer, bem como negros e proibidos dem7nios como %alaam, e deidades persas como Jors. Nos rituais destes 'buscadores do prazer*, seus giros e voltas seguidas de frenética libertação sexual são praticamente indistingu!veis das batidas extticas dos dervixes. &em d)vida a maior prova da influncia de seitas estrangeiras sobre a J"lCstC era seu dogma de 'penitncia através do pecado* O a alegação de #ue sexo com um ser 'divino* ou escol"ido 3alguém em #uem um deus ou a centel"a de deus "abitasse4 anularia pecados e os transformaria em virtude. 6ssa doutrina possui clara semel"ança e difere muito pouco da pregada pelos /rmãos do 6sp!rito 2ivre na =rança, Aleman"a e 8c"ecoslov#uia nos séculos : e :/. (s /rmãos do 6sp!rito 2ivre foi o nome de uma seita de dissidentes abortados do )tero de sua mãe a /greLa 0at;lica. 6les acreditavam #ue no interior de cada ser "umano "abita uma pe#uena centel"a divina 3=n9lein4. 6les acreditavam também #ue um simples recon"ecimento desta essncia mgica no interior de cada "omem bastava para libert+lo de #uais#uer restrições, fossem elas sociais, sexuais ou intelectuais. A ist;ria nos mostra #ue os russos sempre foram muito receptivos, embora Ks vezes não muito prticos. 6 apesar do atual mito da falta de classe, o russo pode facilmente encontrar seu lugar e nele acomodar+se. /ntriga e mudança sempre vieram de fora. A doutrina da pe#uena centel"a foi, portanto, facilmente adaptada para caber na 'alma* russa. Ao invés de uma congregação de deuses se aperceber da pr;pria divindade, um l!der "umano tornou+se divino. 6le era o )nico #ue poderia salv+los do pecadoP >unto com isso veio o uso de um formato lit)rgico ortodoxo totalmente diferente, formando persistentemente uma contracorrente nos rituais. Associado a este fen7meno est o $estre russo e conveniente vilão, Qrigori Yefimovic" 1asputin, o '$onge 2ouco*, #ue com sua personalidade forte e duvidosos encantamentos conseguiu suavizar os ata#ues "emof!licos do 0zarevic"e 3t!tulo #ue se dava ao fil"o do 0zar4, assim gan"ando acesso Ks operações internas da 0orte. A J"lCstC gan"ou muito de sua notoriedade devido a sua suposta associação com 1asputin. Apesar de muitos livros terem sido escritos sobre ele, apenas um, a compreensiva biografia de 0olin Vilson, parece pintar um #uadro exato. -ara #uem possuir discernimento o suficiente, as mem;rias publicadas pela fil"a de 1asputin, $aria, também são
esclarecedoras. As caracter!sticas #ue 1asputin possu!a um dia se tornarão a matéria prima usada para produzir a grandeza "umana O o tipo de grandeza #ue leva o "omem adiante em seu desenvolvimento evolutivo. Alguns viram esta grandeza em 1asputin e sentiram seu efeito de um modo #ue eles não podiam entender, um modo #ue invocava a dor da pr;pria incapacidade. Devido ao fato dele ter usado este mecanismo interno, este 'detector de incapacidade*, 1asputin fez muitos inimigos, Lunto com muitos baLuladores. W interessante observar #ue as pessoas #ue levaram 1asputin a &ão -etesburgo e o apresentaram K 0orte não foram malignos ou insignificantes ocultistas, mas proeminentes membros da aristocracia ortod;xica e da intelligentsia 3qtermo usado para designar uma elite intelectual4. 8anto diletantes e santos 3>o"n of 0ronstadt, principalmente4 viram nele um "omem santo com poderes de Deus 3mas ap;s sua morte l"e condenaram como um dem7nio4. 1elatos de suas outras propensões e poderes surgiram. 6ra dito #ue uma emanação azulada foi vista saindo de seus lbios. Acreditava+se #ue ele possu!a uma misteriosa "abilidade de ler os pensamentos al"eios. /sso nasceu de suas pr;prias palavras, #ue também negavam as acusações dos detratores #ue #uase sempre inclu!am roubo entre seus 'v!cios*. &ua fil"a, $aria, recorda sua declaraçãoB '6u nunca ousei roubar ou furtar a mais insignificante coisa. 6u costumava acreditar #ue todo mundo imediatamente veria #ue roubei algo, L #ue eu ficava a par disto assim #ue um dos meus compan"eiros tivesse roubado algo.* &uas "abilidades curativas foram tidas como verdadeiras e tornaram+se famosas, mas não seus métodos, L #ue 1asputin não foi o usual curandeiro de fé do xamanismo. &ua supostamente extravagante e libidinosa vida tem sido assunto para incontveis del!rios sexuais, bem como seu inexistente papel na J"lCstC como l!der+redentor de congregações de corpos vivos. ue 1asputin se envolveu numa trama pol!tica não " d)vida. 6le era convincente e 'navegador* 3no original em inglsB outgoing4, mas não afetado, apesar de seus modos teatrais, e provavelmente tin"a um alto grau de inteligncia natural. -ouco se sabe, entretanto, sobre as reuniões secretas realizadas nas 'noites especiais* do ano, para as #uais apenas alguns poucos membros seletos, tanto nobres como camponeses, eram convidados O noites Ks #uais se referiam, mas nunca comentavam sobre o #ue realmente era feito, #uando 1asputin era a 'c"ama vermel"a* e a 'grande obra* era realizada. uando Alexandra, /mperatriz da 1)ssia, foi executada no porão da casa /patiev em EFEZ, dois anos ap;s o cruel assassinato de seu batius9a Qrigori, os guardas fizeram uma grande descoberta. 6n#uanto procuravam por L;ias entre seus pertences, eles encontraram costurado ao seu espartil"o um par de pe#uenas esmeraldas verdes no formato de dragões, dados a ela por 1asputin muitos anos atrs. -oderia ele ter tido algum contato com a estran"a ordem "ermética Laponesa c"amada ( Dragão :erdeRS 8ambém " muitas especulações sobre as verdadeiras motivações do movimento de fim de século J"lCstC. 8ransmissão oral e legado fraternal manteram o seguinte rito vivo. R$ais uma sociedade secreta #ue supostamente envolveu+se com o movimento nazista.
Re"uisitos para a Rea!i#ação (s participantes consistem em um sacerdote3celebrante4, a mul"er #ue funciona como altar, dois ac;litos, um iluminador, o tocador do gongo, e a congregação. ( sacerdote veste um robe vermel"o de mangas compridas. &eus assistentes 3os dois ac;litos, o iluminador e o tocador do gongo4 vestem robes negros com fitas vermel"as na cintura. ( altar fica despido e usa apenas uma coroa de metal, ao redor dele acende+se #uatro velas. (s "omens da congregação vestem t)nicas de estilo russo com calças e botas negras. As mul"eres, um tecido transparente de tons escuros, representando o misterioso véu de 1usal9i.
não encontrada4 é colocado pr;ximo ao braseiro. ( p; é Logado no braseiro de acordo com o 'script*. ( osso de um braço ou perna "umana é usado como aspers;rio, em "onra de Jas"c"eC, o deus es#ueleto. 8odos os outros instrumentos comuns K ritual!stica satânica são usados. ( altar senta+se num semic!rculo de samambaias, dispostas na forma de um le#ue. A câmara é iluminada por velas e decorada em estilo bizantino. A m)sica de fundo deve acompan"ar cuidadosamente a cerim7nia, usando instrumentos folcl;ricos russos ou gravações apropriadas. (s pe#uenos sinos t!picos da liturgia russa devem ser usados sempre #ue apropriado ao rito, e tocados no ritmo de (bi9"od. &e em d)vida, $odeste $ussorgs9C ou Valt DisneC podem ser seus guias 3N.8. :ide.. 8"e Nig"t on %ald $ountain, no clssico da disneCB 5=antasia5 4.
.omenagem a +c0ort Object49
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(s 1ituais &atânicos 3A cerim7nia é aberta com a purificação do ar e a bnção da câmara com o falo. ( clice é enc"ido, mas não bebido. (s uatro Nomes -rincipais são invocados nos pontos cardeais, e então a 8erceira 0"ave 6no#uiana é recitada. ( sacerdote ^celebrante_ se dirige ao altar, #ue deve ficar na posição de '%ast entronizada*, e d in!cio a sua invocação com os braços erguidosB4 0626%1AN86B 6m nome dele #ue reina no firmamento do fogo e do gelo... surLam, v;s servos de 8c"ort o &en"orP 0avalguem as nevascas cruzando as estepes e respondam ao nosso c"amadoP $eus lbios deleitam+ se em 8eu louvor, ]" 8c"ornibogP 6u sou uma criatura de 8ua criação, descendente de 8ua c"ama, desvario de 8ua mente, portador da transiçãoP ue cometas sa)dem o advento de 8ua c"egada, #uando n;s, 8eus fil"os, aguardamos nas alturas de 8riglavR os sinais de 8ua vontadeP As brasas incandescentes do antigo sacrif!cio dão origem aos espectros das sombras #ue vivem novamente como deuses do vin"o e do prazerP RNome do monte #ue é o ponto mais alto da 6slovnia, cuLa tradução é 'trs cabeças*. 3( celebrante abaixa os braços.4 0626%1AN86B 2evantem+se e invo#uem os (ssosP (s ossos #ue vivem sobre o 8ronoP &lava, &lava Cevo silCeP &lavaP Jas"c"eiP Jas"c"eiP omem imortal da loucuraP &lava 8c"ortuP -A18/0/-AN86&B Jas"c"eiP Jas"c"eiP &lava 8c"ortuP 0626%1AN86B 6u invoco a Deusa #ue dança, com -s"entR de fogo. &eu deseLo não con"ece limitesX esta é &ua noite para seduzir as congregações #ue postam+se em apreciação de &ua 2ux)riaP
$orenaP $orenaP $orenaP :Celi9aCa $atsP Noc" eta nas"aP R0oroa do 6gito unificado. 3A congregação faz uma metanea ^breve curvatura com a mão direita abaixada ao c"ão_, depois fica em pé. ( sacerdote dirige+se ao altar e beiLa seu corpo, depois faz um sinal re#uisitando o tur!bulo.
6xaltação
8c"ortP &lovCe nCe abeé mCenCP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B %alaamP &lovCe nCe sogliCa daCémiP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B -CerunP &eela nCe posti zneé maCaP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B JorsP $udrostCe nCe domisl! maCaP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B DraculaP -ravilnoCe vos 9Cre sCé niCeP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B Jas"c"eiP Qospodstvo nCe eez c"ét noCeP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B
/ariloP 8sarstvo nCe pobCe deé moCeP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B &abaziosP Jrcpaste viso c"C s"aCaP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B $orenaP :lastCe vCéc" naCaP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B &varogP :ladic"estvo %Ce9o nCéc" noCeP -A18/0/-AN86&B 3repetem4 0626%1AN86B &2A:A 80(18
3
A 2itania $aior do DeseLo 0626%1AN86B 3de frente para o braseiro4 ]" Qrandioso, ouça+nos agora en#uanto pedimos 8ua bnçãoB Nos prazeres da carne e na tran#uilidade da mente... 8(D(&B $AN86NA+N(&, &6N(1 N6Q1(P 0626%1AN86B 6m coraLosa cobiça, deseLando tudo o #ue possa ser possu!do com dignidade e beleza... 8(D(&B $AN86NA+N(&, &6N(1 N6Q1(P 0626%1AN86B 0om orgul"o por tudo o #ue fazemos, demonstramos, ou somos, o #ue nos separa dos tolos... 8(D(&B $AN86NA+N(&, &6N(1 N6Q1(P 0626%1AN86B 1i#uezas ainda não encontradas por mentes ou mãos... 8(D(&B 0(N06D6+N(&, &6N(1 N6Q1(P 0626%1AN86B &abedoria para ser semeada em campos #ue ostentem grande col"eita... 8(D(&B 0(N06D6+N(&, &6N(1 N6Q1(P 0626%1AN86B 6m tempo livre para a busca do prazer pr;prio, onde possamos evitar todas as coisas ligadas K vil necessidade... 8(D(&B $AN86NA+N(&, &6N(1 N6Q1(P 0626%1AN86B -ois 8u é um &en"or poderoso, ]" 8c"ort, e 8eu é todo o poder, "onra, e dom!nio. =aça com #ue nossas bril"antes visões transformem+se em realidade e nossas obras seLam duradouras. -ois n;s somos esp!ritos semel"antes, dem7nios irmãos, fil"os do prazer terreno, #ue em un!ssono proclamamosB <6 A&&/$ &6>AP &2A:A 80(18
( &en"or da &odomia, ( Deus de 0aim -razer K carne para todo o sempreP (Q(NP 8Y 80(18< (Q(NY(JP 1AQ(1A/&A -(&J(16/P 3( sacerdote esvazia o frasco de p; no braseiro, Lunto com uma batida do gongo, e bradaB4 &A%A8ANP 3A congregação faz o sinal do afastamento ^mão levantada, palma para a frente, protegendo os ol"os_ e respondeB4 -A18/0/-AN86&B &A%A8ANP 3( braseiro é retirado do altar. ( sacerdote vira+se para o altar e, com as mãos levantadas, repete a 6xaltação em voz baixa mas com grande convicção. A congregação permanece em silncio. Depois o sacerdote retira o osso do altar e d um passo atrs, deixando espaço suficiente para uma pessoa colocar+se entre ele e o altar. 0ada um dos congregantes vai até o altar e curva+se. Ao levantar+se, cada congregante recebe a ponta do osso em sua testa, segurado pelo sacerdote #ue dizB4 0626%1AN86B Ya 8sCebCe" daCu padaro9 8c"orta. 3ue a bnção de 8c"ort esteLa com voc.4 3Depois da congregação reagrupar+se, o sacerdote aponta o osso para o sigilo de %ap"omet e, voltando+se para a congregação, dizB4 0626%1AN86B Não vos es#uecei do #ue foi e ir serP 0arne sem pecado, mundo sem fimP 3( sacerdote encerra a cerim7nia de acordo com o procedimento padrão.4
Peregrinos da $ra do 4ogo Object53
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(s 1ituais &atânicos 0ependant #ue persiste 2a splendeur K c7té, Du plumage bleuté De Eorgueil #ue sattriste Dun paon Ladis vain#ueur Au Lardin du coeur.
O :erlaine ':erdadeiro demais, cedo demais* talvez seLam as palavras mais apropriadas ao pe#ueno grupo de "ereges #ue sobreviveu a oito séculos de cruel perseguição cristã e muçulmana O os Yezidis. De sua meca O a tumba de seu primeiro l!der, &"ei9 Adi O localizada no $onte 2ales" pr;ximo da antiga cidade de N!nive, o império Yezidi estendeu+se numa larga faixa invis!vel de aproximadamente trezentas mil"as até a Lunção mediterrânea da 8ur#uia e &!ria numa ponta, e na outra até as montan"as do 0ucaso na 1)ssia. 6m intervalos ao longo desta faixa "aviam sete torres O as 8orres de &atã 3iara"s4 O, seis delas em formato trapezoidal, e uma, o 'n)cleo* do $onte 2ales", constru!da de forma pontuda e sulcada. 0ada torre possu!a no topo um bril"ante refletor "eliogrfico 3solar4, e funcionava como uma 'usina de energia* de onde um mago satânico poderia irradiar sua vontade aos 'descendentes de Adão*, e influenciar eventos "umanos no mundo externo. 0omo os anLos ca!dos do 2ivro de 6no#ue, os Yezidis alegavam ser descendentes de Azazel. (s Yezidis acreditavam numa duplicata da "ist;ria de 2)cifer, i.e. a manifestação do orgul"o banida. 0omo as lendrias tribos perdidas de /srael, os Yezidis romperam com suas origens como resultado de conflitos não resolvidos, e sentiram uma forte Lustificativa e prop;sito por causa de sua "erança )nica, #ue isolou+os teologicamente de todas as outras raças. A lenda dos Yezidis a respeito da pr;pria origem não é mais fantstica, para padrões cient!ficos. 6la alude K criação do primeiro mac"o e fmea da tribo através dos princ!pios mais tarde estabelecidos por -aracelso para a criação de um "om)nculoX a saberB conservação de esperma em um recipiente onde ele germine e assuma a forma de um embrião "umano. (s Yezidis fornecem um elo entre o 6gito, 6uropa (riental e o 8ibete. ( idioma dos Yezidis era o curdo O semel"ante em som ao eno#uiano, o idioma supostamente falado pelos anLos. -ouco antes de &"ei9 Adi 3nome completoB &araf ad+Din Abu+l+=adail, Adi bem $usafir ben /smael ben $ousa ben $ar?an ben Ali+assan ben $ar?an4 morrer em EEG, ele ditou o #ue viria a ser um dos mais lendrios manuscritos de todos os tempos O o Al+>il?a" 3revelações4. ( Al+ >il?a", Lunto com o $as"af 1ei, #ue foi compilado no século seguinte, tornou+se con"ecido como o 2ivro Negro O as palavras proferidas por &atã a seu povo. ( 2ivro Negro não s; contém o credo Yezidi, como também seus rituais. (s Yezidis adentravam seus templos através de p;rticos ostentando as imagens de um leão, uma serpente, um mac"ado de dois gumes, um "omem, uma crista de galo, tesouras, e um espel"o. ( leão representava força e dom!nioX a serpente, procriaçãoX o mac"ado, potencial para o bem ou o malX o "omem, deusX e a crista, tesouras e espel"o representavam vaidade. $as o maior s!mbolo de vaidade, entretanto, foi a forma tomada por &atã na liturgia Yezidi O o pavão. 0omo eles não podiam dizer o nome de &atã 3&"aitan4 por medo de perseguição, o nome $ele9 8aus 3-avão 1ei4 foi usado. 8ão grande era o risco de perseguição externa, #ue até palavras vagamente semel"antes a &atã eram proibidas. (s vest!gios da cultura Yezidi #ue restaram "oLe tem, como era de se esperar, encontrado não s; 'simpatia* sentimental mas, pior ainda, tentativas de pintar de branco a religião e negar #ue ela era adoração do dem7nio. Depois de oito séculos sem mac"ucar ninguém, cuidando do pr;prio neg;cio, e mantendo a coragem de suas convicções O apesar dos grandes massacres de seus "omens, mul"eres, e crianças nas mãos dos bons O os Yezidis finalmente foram presenteados com uma repugnante forma de caridade pelo recon"ecimento dos te;logos. Agora é comumente afirmado #ue os Yezidis foram 'na verdade pessoas nobres e de elevada moral*, e portanto não poderiam ter adorado o dem7nioP /t is difficult to asses t"is as anCt"ing ot"er t"an t"e most blatant form of selective in+attentionP 0ada vez #ue um importante ritual Yezidi era realizado, a figura de um pavão de bronze 3c"amado sanLa94 era retirada de um esconderiLo secreto por um sacerdote e levada ao templo. 6la era colocada num pedestal em volta do #ual "avia uma fonte de gua corrente #ue ca!a numa pe#uena piscina. /sto servia como o santurio e o !cone para o #ual a "omenagem era direcionada. A gua supostamente vin"a de um c;rrego #ue circulava por cavernas subterrâneas numa rede de passagens abaixo de cada 8orre de &atã. ( ponto de origem destes c;rregos acreditava+se ser a miraculosa
nascente do /slam con"ecida como amzam. As cavernas supostamente terminavam na cidade dos $estres O &c"amballa" 30arcosa4. -ara estabelecer uma perspectiva apropriada, além das pr;prias crenças dos Yezidis a respeito das cavernas e os efeitos das 8orres de &atã, as conLecturas dos estrangeiros devem ser mencionadas a#ui. muito tem sido suposto #ue as 8orres não se limitavam K geografia Yezidi, mas localizavam+se em vrias partes do mundo como diversas construções de formato descon"ecido O cada uma servindo como uma entrada na superf!cie para o mundo subterrâneo, alegoricamente ou não. Neste caso, as 8orres Yezidis e sua influncia satânica seriam o microcosmo de uma rede de controle muito maior. (s 'clãs* dos Yezidis c"amavam+seB &"ei9an, no $onte 2ales"X &inLar 30ovil da \guia4, no 0urdistãoX alitiCe", na 8ur#uiaX $alliCe", no $editerrâneoX &ara"dar, na Qe;rgia 3ex+parte da <1&&4 e sul da 1)ssiaX 2epc"o, na ndia e 8ibeteX e Jotc"ar, #ue, assim como os bedu!nos, vagava sem rea permanente. A interpretação Yezidi de Deus foi a mais pura tradição satânica. A idéia, tão proeminente na filosogia grega, de #ue Deus é uma existncia absoluta e completa em si mesmo, imutvel, fora do tempo e espaço, não existia na teologia Yezidi. 8ambém era reLeitado o teocrtico conceito Ludaico de >eov, bem como o Deus maometanoB o soberano absoluto. ( conceito, )nico aos cristãos, de #ue Deus é 0risto em pessoa era totalmente inexistente. &e "ouve #ual#uer vest!gio de uma manifestação pessoal de Deus, foi através de &atã, #ue instruiu e guiou os Yezidis rumo a uma compreensão dos princ!pios multifacetados da 0riação, como a idéia plat7nica de #ue o Absoluto é esttico e transcendental. 6ste conceito de 'Deus* é essencialmente a posição tomada pelos satanistas mais expandidos. (rações eram proibidas, na mais severa tradição satânica. Até dirias expressões de fé eram c"amadas de 'recitais*. -oucos estrangeiros penetraram nos santurios dos Yezidis. As exceções #uase restrinLem+se ao século passado3/4 #uando, infelizmente, a seita defin"ava como movimento organizado. 6 destes, pou#u!ssimos foram os #ue vislumbraram os sagrados sanLa9s ou contemplaram os manuscritos do 2ivro Negro, pois ambos eram cuidadosamente guardados dos descendentes de Adão, cuLa prole enc"eu o mundo de barro acéfalo. ( 2ivro Negro foi traduzido para o ingls por /sCa >osep" do manuscrito em rabe de Daud as+&aig. No in!cio do século o escritor Villiam &eabroo9 aventurou+se no deserto e subiu o $onte 2ales", registrando sua Lornada 3Aventuras na Arbia4 com uma obLetividade #ue provou ele ser um bravo ainda #ue misericordioso "omem. Numa época em #ue foi moda literria punir severamente o dem7nio, independente de seus atributos, a afinidade de &eabroo9 com &atã era vis!vel em todos os seus escritos como se ele fosse um %ierce, &"a?, 8?ain, ou Vells. 6le foi um dos poucos estrangeiros #ue, pela primeira vez na "ist;ria Yezidi, mostrou simpatia pelo dem7nio deles. Agora os Yezidis foram amplamente absorvidos pelo mundo 'da#ueles de fora*, mas sua influncia teve efeito. 6sta influncia manifestou+se, em todo o per!odo subterrâneo do &atanismo, nos procedimentos de praticamente toda irmandade secreta desde os 0avaleiros 8emplrios, e em in)meras obras literrias. Agora, ap;s a fre#uentemente trgica epopéia dos Yezidis ter virado "ist;ria, é seguro pronunciar o Nome 8err!vel.
' *$CL'R'56O *$ ).'I+'N $ O )IL$NCIO)O RI+O *$ *$*IC'56O ( rito começa uma "ora ap;s o p7r+do+sol. (s congregantes adentram a câmara e sentam+se em travesseiros colocados no c"ão em semic!rculo frente ao santurio de $ele9 8aus. A gua corre sobre as pedras em volta do sanLa9 e numa piscina K sua base. /ncenso é #ueimado em braseiros de cada lado do santurio. (s 9a??als3m)sicos4 ficam na parede traseira do templo, tocando um prel)dio em flautas, tambores e tamborins. 3NotaB 0omo resposta emocional é essencial durante certos trec"os do rito, ocidentais talvez necessitem de um tipo diferente de m)sica. muito de recomendado nas obras de %orodin, 0ut, 1ims9C+Jorsa9off, JetelbeC, /ppolitov+/vanov, etc., apesar do désdem dos 'puristas*.4
( sacerdote entra, seguido de seus assistentes, todos vestindo robes negros com fitas vermel"as na cintura. ( sacerdote posta+se perante o santurio, seus assistentes nos lados. A cabeça do sacerdote é raspada. A naval"a usada para isto foi primeiro lavada nas guas mgicas de amzam. 8oda m)sica cessa, e o gongo é batido uma vez. A flauta volta a tocar, bem devagar e suavemente, e o sacerdote invoca a 8erceira 0"ave 6no#uiana. uando ele tiver terminado, a flauta para, e, ap;s uma pausa, o gongo é tocado de novo. A flauta começa a tocar, como antes, e o sacerdote recita o Al+>il?a", o 2ivro Negro.
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(s 1ituais &atânicos &A061D(86B Antes de toda criação, esta revelação esteve com $ele9 8aus, #ue enviou Abd 8aus a este mundo para #ue ele pudesse tornar a verdade con"ecida ao seu povo. /sto foi feito, primeiro, por meio de tradição oral, e depois por meio deste livro, Al+>il?a", #ue os outros não devem ler nem contemplar. 3-ausa, o gongo é tocado.4 / 6u existi, eu existo, e para todo o sempre eu existirei. 6u exerço dom!nio sobre todas as criaturas e coisas #ue estão sob a proteção de min"a imagem. 6u sou eternamente presente para auxiliar todo a#uele #ue em mim cr e a mim invoca em tempo de necessidade. Não " lugar no universo #ue não con"eça min"a presença. 6u participo de todas as coisas as #uais os outros c"amam 'mal* por não aprovarem sua natureza. 8oda 6ra possui seu pr;prio regente, #ue dirige todas as coisas de acordo com meus decretos. 6ste of!cio é transit;rio de geração K geração, pois o soberano deste mundo e seus ministros podem delegar os deveres de seus respectivos of!cios, cada #ual a seu pr;prio turno. 6u permito a cada um seguir os ditames de sua pr;pria natureza, mas a#uele #ue a mim se opor disto se arrepender amargamente. Nen"um deus tem o direito de interferir em meus dom!nios, e eu fiz disto uma lei suprema para o mundo abster+se de adorar #uais#uer deuses. 8odos os livros al"eios são alterados por eles, e os povos os renegam, ainda #ue escritos pelos profetas e ap;stolos. ue l " alteração é visto no fato de cada seita dedicar+se a provar #ue as outras estão erradas e destruir seus livros. :erdade e cal)nia são min"as con"ecidas. uando a tentação aproxima+se, eu ofereço meu pacto K#uele #ue em mim cr. $ais do #ue isto, eu aconsel"o os governantes, pois eu assim os nomeei para épocas #ue me são con"ecidas. 6u aponto afazeres necessrios e os executo na "ora certa. 6u ensino e guio a#ueles #ue seguem min"a instrução. A#uele #ue a mim e meus mandamentos obedecer, ter prazer, deleite, e conforto. 3-ausa, o gongo é tocado.4 // 6u recompenso os descendentes de Adão, com recompensas #ue somente eu deten"o. $ais do #ue isto, o poder e dom!nio sobre tudo o #ue " na 8erra, acima e abaixo dela, Laz em min"a mão. 6u
não permito associações com outros povos, mas não privo a#ueles #ue são meus e me obedecem de #ual#uer coisa #ue deseLem. 6u deposito meus presentes nas mãos da#ueles #ue eu testei e estão de acordo com meus deseLos. 6u manifesto+me de vrias formas K#ueles #ue são fiéis e estão sob meu comando. 6u concedo e tiroX eu enri#ueço e empobreçoX eu causo tanto a felicidade como a miséria. 6u faço todas estas coisas conforme as caracter!sticas de cada época. 6 ninguém tem o direito de interferir na administração da#uilo #ue a mim pertence. A#ueles #ue a mim se opõem eu flagelo com doençaX mas os meus não morrerão como os fil"os de Adão. Ninguém viver neste mundo mais do #ue o tempo por mim decidido, e se eu assim deseLar, eu envio um "omem pela segunda ou terceira vez a este ou outro mundo através do mistério da reencarnação. 3-ausa, o gongo é tocado.4 /// 6u guio pelo camin"o certo sem um livro reveladoX eu conduzo corretamente meus protegidos e meus escol"idos por meios descon"ecidos. 8odos os meus ensinamentos são facilmente aplicveis a todos os casos e condições. (s fil"os de Adão descon"ecem a declaração das coisas #ue estão por vir. Devido a isto eles cometem muitos erros. As bestas da 8erra, os pssaros do firmamento, e os peixes do mar estão todos sob o controle de min"as mãos. 8odos os tesouros e coisas escondidas são por mim con"ecidos, e conforme a min"a vontade, eu os tiro de um e concedo a outro. 6u revelo min"as maravil"as K#ueles #ue as buscam, e, #uando é apropriado, meus milagres. $as os #ue não são dos nossos são meus inimigos, da! se oporem a mim. Não sabem eles #ue tal camin"o vai contra seus pr;prios interesses, pois poder, fortuna e ri#uezas Lazem em min"a mão, e eu as concedo a todo descendente de Adão #ue me apraz. -ortanto o governo do mundo, a transição das gerações e a troca de seus governantes são desde o princ!pio por mim determinadas. 3-ausa, o gongo é tocado.4 /: 6u não cederei meus direitos a outros deuses. 6u permiti a criação de #uatro substâncias, #uatro tempos, e #uatro cantos, por serem estas coisas necessrias Ks criaturas. As escrituras dos Ludeus, cristãos, muçulmanos, e de outros #ue não seLam de n;s, aceitai na mesma medida #ue elas concordem e correspondam K min"a doutrina. A#uilo #ue for contrrio a ela eles alteraramX não o aceitai. 8rs coisas são contra mim, trs coisas eu abomino. $as a#ueles #ue guardam meus segredos receberão o cumprimento de min"as promessas. W meu deseLo #ue todos os meus seguidores unam+se, para #ue a#ueles #ue não são de n;s não prevaleçam contra v;s. :;s #ue seguiste meus mandamentos e ensinamentos, reLeitai todos os ensinamentos e palavras da#ueles #ue não são dos nossos. 6u não professei a#ueles ensinamentos, e eles não vm de mim. 3Não menciones meu nome nem meus atributos, para #ue não te arrependas distoX pois não sabeis v;s o #ue podem fazer os #ue não são de n;s.R4 RNão mais obrigat;rio. 3-ausa, o gongo é tocado.4 : ]" v;s #ue em mim acreditais, "onrai meu s!mbolo e min"a imagem, pois eles vos lembram de mim. &egue min"as leis e doutrinas. & obediente aos meus servos e escuta com atenção tudo o #ue eles ven"am a revelar sobre as coisas ocultas. 3-ausa, o gongo é tocado.4
0"and+il+man"atie sobaCa9a ros" "alatie. atna $esarmen dou Laladie, mes9ino raba. $in"a compreensão abarca a verdade das coisas, 6 min"a verdade est em mim, A verdade de min"a origem propaga+se por si pr;pria, 6 #uando ela foi con"ecida ela foi incorporada a mim. 8odo lugar "abitvel e desertos, 8udo #ue foi criado est suLeito a mim, -ois eu sou a força suprema #ue precede tudo o #ue existe. 6u sou a#uele #ue ensinou a verdade, 6u sou o soberano e Lusto Luiz da 8erra. 6u sou a#uele #ue o "omem adorou em min"a gl;ria, :indo a mim e beiLando meus pés. 6u sou a#uele #ue subiu Ks alturas dos céus. 6u sou a#uele #ue no in!cio c"orou. 6u sou a#uele #ue revela todas as coisas, ( 8odo+$isericordioso me atribuiu nomes. A autoridade celestial, o trono, os céus e a 8erra, 8ais coisas estão suLeitas ao meu poder. No segredo de meu con"ecimento não " deus exceto eu. ]" meus inimigos, por #ue v;s me negaisS ]" "omem, não me negue, mas submeta+se. No dia do Lulgamento v;s regoziLar em me encontrar. A#uele #ue morre com meu amor, eu o colocarei no -ara!so. $as a#uele #ue morre es#uecendo+se de mim &er lançado K tortura em miséria e aflição. 6u digo #ue eu sou o )nico e o glorificadoX 6u crio e faço poderosos a#ueles #ue eu #uiser. 2ouva a mim, pois todas as coisas são por min"a vontade, 6 o universo é iluminado por alguns de meus presentes. 6< &(< ( 16/ <6 6NQ1AND606 A &/ $6&$(, 6 8(DA& A& 1/<6A& DA 01/A`T( 6&8T( A( $6< /N86/1( D/&-(1. 6u tornei con"ecidas entre vocs, ;" meu povo, algumas de min"as formas. Assim disse &"aitan. 3-ausa, o gongo é tocado.4 ( sacerdote e seus assistentes deixam a câmara en#uanto os 9a??als recomeçam a tocar seus instrumentos. (s congregantes permanecem sentados, absorvendo a essncia do #ue l"es foi dito e a atmosfera #ue predomina. /ndividualmente, os congregantes silenciosamente respondem com seus sentimentos 3i.e. deseLos4 mais !ntimos, não falando a ninguém. 0ada um, ap;s ter lançado sua visão, deixa a câmara o mais discretamente poss!vel.
N. do 8.B ( tradutor não poderia deixar de dar o devido crédito a /aida %ap"ometo, autor da primeira tradução do Al+>il?a" para o idioma portugus, a #ual a princ!pio o autor desta cogitou empregar, todavia decidiu fazer a sua pr;pria ap;s comparação com o texto em ingls a fim de tornar mais claras certas passagens e também corrigir alguns erros, como por exemploB '...t"e ruler of t"is ?orld and "is c"iefs maC disc"arge t"e duties of t"eir respective offices, everC one in "is o?n turn.* '...o mestre deste mundo e seus dirigentes podem delegar os deveres de seus respectivos of!cios, cada um K#ueles #ue estão em seu c!rculo.* 'No god "as a rig"t to interfere in mC affairs, and / "ave made it an imperative rule t"at everCone s"all refrain from ?ors"iping all gods.* 'Nen"um deus poder intervir na#uilo #ue é meu, e eu fiz disso uma lei suprema a ser obedecida por todo a#uele #ue presta culto aos deuses.* 0ontudo, eu não poderia omitir #ue sua tradução auxiliou+me na realização da min"a, #ue inclusive mantém alguns trec"os exatamente da mesma forma. 8ampouco poderia eu ter a presunção de afirmar #ue seLa min"a tradução mel"or, muito menos perfeita, pois como escreveu &c"open"auerB '8oda tradução é necessariamente imperfeita.* 0os Cou 9no? sometimes ?ords "ave t?o meanings...
Metaf%sica Lovecraftiana Object61
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(s 1ituais &atânicos -arte deste cap!tulo foi traduzida por 1ev. (bito Até para seus con"ecidos mais !ntimos, o?ard -"illips 2ovecraft3EZF[+EFH4 permaneceu frustrantemente enigmtico. Da caneta deste ingnuo garoto de Ne? 6ngland3<&A4 surgiu uma coleção dos mais convincentes e aterradores contos de ficção macabra dos tempos modernos. &eus contos eram adornados de maneira )nica com uma pseudo+documentação rica em detal"es fantsticos e descrições meticulosas de personagens e cenrios. W fre#entemente dito #ue uma vez #ue alguém entra em contato com 2ovecraft desiste da competição. 6ssa afirmação tem se provado dif!cil de ser refutada. 0omo era de se esperar, 2ovecraft se tornou uma celebridade e foi extensivamente copiado por um sem n)mero de escritores cuLa imaginação foi despertada por seu $ito de 0t"ul"u, o termo popular usado para descrever uma série de contos baseados em um grupo de criaturas sobrenaturais #ue ele criou. 6le tin"a a convicção de #ue a referncia K mitologia clssica iria contrabalancear a atmosfera de desorientação c!clica e espacial #ue ele procurava criar. 2ovecraft criou suas pr;prias criaturas, cuLas atividades pré+"ist;ricas na 8erra resultaram na criação da raça "umana assim como os "orrores de sua imaginação. 6n#uanto 6instein e =reud batal"avam em suas respectivas especialidades no isolamento da especialização acadmica, 2ovecraft estava descrevendo a incr!vel
influncia das leis da f!sica e geometria na psi#u "umana. $esmo "esitando se tornar um mestre na arte da especulação cient!fica, ele merece este t!tulo tanto #uanto Asimov e 0lar9e. ( #ue deixava muitos de seus admiradores at7nitos era a atitude #uase #ue casual do autor por sua obra. 6le repetidamente se referia a ela simplesmente como um meio de subsistncia financeira. -ara a#ueles #ue suspeitavam #ue ele possu!a uma crença pessoal no mito, ele respondia #ue uma indiferença obLetiva do pr;prio material era necessria para uma escrita mais efetiva. 6le estava acostumado a mencionar suas narrativas com uma falta de seriedade #ue beirava o escrnio, como se ele não as considerasse genu!no material literrio. 0omo autor, 2ovecraft possui uma reputação estabelecida, mas e #uanto a 2ovecraft o fil;sofoS 8alvez as pistas mais significantes para a filosofia no mito se derivem da fascinação do autor com a "ist;ria da "umanidade, especialmente as épocas clssicas. ue muito de seu material foi tirado de lendas eg!pcias e rabes é fato con"ecido. 6xistem evidncias de #ue ele estava a par dos efeitos da civilização sobre a raça "umana O tanto educacional #uanto repressivamente. &eus contos constantemente lembram o leitor de #ue a "umanidade est a um passo de distância das mais depravadas e violentas formas de bestialidade na cadeia evolutiva. 6le sentia a atração dos "omens pelo con"ecimento, mesmo #ue ele resultasse na perda da pr;pria sanidade. A excelncia intelectual, ele parecia dizer, é alcançada Luntamente com um terror catastr;fico O e não tentando evit+lo. 6ste tema de uma constante relação entre as facetas construtivas e destrutivas da personalidade "umana é a pedra angular das doutrinas do &atanismo. ( te!smo argumenta #ue a integridade do indiv!duo pode ser ampliada por uma reLeição da carne e obedincia K moralidade. 2ovecraft relatou sua aversão ao dogma religioso convencional em A 0"ave de -rata, e ele tratou com um escrnio semel"ante a#ueles #ue, reLeitando a religião, sucumbiram K uma controversa substituta, i.e. o conceito popular de bruxaria. ( conceito de adoração é obviamente ausente nos mitos de 0t"ul"u. NCarlat"otep, &"ub+Niggurat", Yog+&ot"ot" e 0t"ul"u são todos glorificados em bizarros festivais, mas a relação entre eles e seus seguidores sempre é como a de um professor para com seus alunos. 0ompare a descrição de uma cerim7nia lovecraftiana com uma missa cristã ou um rito vodu, e fica claro #ue o elemento da servidão est definitivamente ausente na primeira. 2ovecraft, como o &atã de $ilton, preferiu reinar no /nferno do #ue servir no 0éu. &uas criaturas nunca são estere;tipos absolutos do bem ou do malX elas oscilam constantemente entre benevolncia e crueldade. 6las respeitam o con"ecimento, pelo #ual o protagonista de cada "ist;ria abandona #ual#uer comedimento prudente. 0r!ticos #ue consideram os Antigos como elementais aristotélicos O ou uma influncia maligna coletiva #ue o "omem deve destruir para prevalecer O sugerem uma disposição grosseira. 2ovecraft, se tolerou tais anlises, dificilmente se impressionou com elas. &upondo #ue 2ovecraft fosse um advogado do amoralismo satânico, o #ue poderia estar contido nas prticas rituais em /nnsmout", 1lCe", ou 2engS 6m sua obra ele se limita a falar de algum 'rito sem nome* ou 'orgia indescrit!vel* celebrada por grotescas aparições em cavernas sulfurosas com apodrecidos fungos fluorescentes, ou perante titânicos monolitos de aspecto perturbador. 8alvez ele Lulgasse #ue uma exposição incompleta fosse mais eficaz em dar asas K imaginação de seus leitores, mas ele foi claramente influenciado por fontes muito reais. &e suas fontes de inspiração eram conscientemente recon"ecidas e assumidas ou fruto de uma extraordinria absorção 'ps!#uica*, pode+se apenas especular. Não " d)vida de #ue 2ovecraft tin"a con"ecimento de ritos não tão 'sem nome*, visto #ue as alusões em suas narrativas são fre#uentemente idnticas Ks prticas e nomenclatura de cerim7nias verdadeiras, principalmente a#uelas praticadas e expandidas por volta da virada do )ltimo século 3/4. (s /nnsmout"s e Ar9"ams de 2ovecraft tem suas duplicatas em pe#uenas vilas praianas e reas costeiras abandonadas ao redor do mundo, e para localiz+las não precisamos de nada além de nossos sentidosB a rea de 2ands 6nd em &ão =ranciscoX $endocino no norte da costa da 0alif;rniaX de amptons a $ontau9 em Nova Yor9X entre =ol9estone e Dover no 0anal da $anc"aX
na costa c;rnica a oeste de 6xmout", e em vrios pontos ao longo da costa da %retan"a na =rança. A lista não tem fim. (nde o "omem comtemplar o fim da terra e a transição para o mar com medo e deseLo misturados em seu coração, a isca de 0t"ul"u existe. ual#uer plataforma costeira de extração de petr;leo ou '8orres do 8exas*3bases da =orça Aérea Americana não mais existentes4 poderiam ser altares para o "abitante do abismo das guas. 2ovecraft parece ter pegado os monstros de cem pic9mans O os grandes pintores simbolistas da década de EZF[ O e os colocado num cenrio do séc. . &uas fantasias podem muito bem ter sido uma proLeção consciente da idéia tão elo#uentemente expressa por 0"arles 2amb em seu Vitc"es and (t"er Nig"t =earsB 'Qorgons, Cdras e uimeras podem se reproduzir no cérebro da superstição O mas elas L estiveram a#ui antes. 6las são transcrições, seus ar#uétipos estão em n;s e são eternos.* -or isso é imposs!vel deixar de especular sobre a realidade proposta pela fantasia O a possibilidade de #ue os Antigos seLam os espectros de uma futura mentalidade "umana. W como resultado desta especulação #ue A 0erim7nia dos Nove @ngulos e A /nvocação de 0t"ul"u são apresentadas. A primeira d nfase ao poder, a segunda reflete o obscurecimento de um passado #uase es#uecido. ( idioma usado não possui nome. A tradução é o mais exata poss!vel #ue permitem os métodos atuais.
' Cerim(nia dos Nove 9ngu!os Object65
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(s 1ituais &atânicos 36sta cerim7nia deve ser realizada numa câmara fec"ada #ue não conten"a nen"uma superf!cie curva. Não deve "aver fogo na câmara com exceção de um braseiro. A iluminação deve ser obtida através de moderada luz das estrelas ou luar, ou com aparel"os ultravioleta escondidos. Acima e atrs da plataforma do altar deve "aver o desen"o de um trapez;ide. ( celebrante e os participantes todos usam mscaras para distorcer suas verdadeiras feições. (s participantes postam+se de modo a formar a metade de um "exgonoR frente ao grande emblema do trapez;ide. R/sto é, assimB
( celebrante fica na frente do altar, voltado para os participantes. 6le levanta sua mão es#uerda fazendo o &inal dos 0"ifres e proclamaB4 0626%1AN86B N9gnat" 9i# Az+At"ot" rLCar" ?"fag" z"asa p"r+tga nCena p"ragnglu. onremos Azat"ot", sem cuLa gargal"ada este mundo não existiria.
3(s participantes repetem o gesto.4 -A18/0/-AN86&B Ji# Az+At"ot" rLCar" ?"fag" z"asa p"r+tga nCena p"ragnglu. onra a Azat"ot", sem cuLa gargal"ada este mundo não existiria. 0626%1AN86B Jzsnat" rn As+At"ot" brilne? szag elu9"nar r#uor9?e ?ragu mfancg" tiimbr vua. >snuf a ?rug" 9odrf 9pra 9Cbni sprna9a tC9nu 6l+a9a grCenn" 9rans "ue"n. Azat"ot", grande centro do cosmos, to#ue tuas flautas para n;s, acalmando+nos frente aos terrores de teus dom!nios. 8ua alegria sustenta nossos medos, e em teu nome n;s regoziLamos no $undo dos orrores. -A18/0/-AN86&B Ji# Az+At"ot" rLCar" ?"fag" z"asa p"r+tga nCena p"ragnglu. onra a Azat"ot", sem cuLa gargal"ada este mundo não existiria. 3( celebrante abaixa a mão e então faz o &inal dos 0"ifres com sua mão direita. 8odos os participantes repetem o gesto.4 0626%1AN86B N9gnat" 9i# Ygs+(t"ot" rLCar" fergrCp"+nza 9eru p"ragnglu. onremos Yog+&ot"ot", sem cuLo sinal n;s mesmos não existir!amos. -A18/0/-AN86&B Ji# Ygs+(t"ot" rLCar" fergrCp"+nza 9eru p"ragnglu. onra a Yog+&ot"ot", sem cuLo sinal n;s mesmos não existir!amos. 0626%1AN86B J"run+mnu 9ai Ygs+(t"ot" "rn+nLi #ua+resvn x"a drugbis p?+nga sLens ni9a #urass+ti 9nog n?re" sbo+L rgC+namant" 6l+a9a grCenn". JCr" "antre" zma"+gront 9renb p"ronCe" f"agni Cg zCbnos vuC+9ine" 9son ?rg 9Cno. Yog+&ot"ot", mestre das dimensões, por tua vontade fomos n;s lançados ao $undo dos orrores. ]" tu #ue não possui face, guia+nos pela noite de tua criação, para #ue n;s possamos comtemplar o 6lo dos @ngulos e a promessa de tua vontade. -A18/0/-AN86&B Ji# Ygs+(t"ot" rLCar" fergrCp"+nza 9eru p"ragnglu. onra a Yog+&ot"ot", sem cuLo sinal n;s mesmos não existir!amos. 3( celebrante estende ambos os braços K sua frente formando um triângulo. (s participantes fazem o mesmo.4 0626%1AN86B
L+m" 9"rn L+m" 9"r L+m" 9" rmnu. J"rn ?n" nCg "sC" f"agnu erngi drg+nza 9nu 9C crC+str" n9nu. (u+o nLeC f"agnu #urs+ti ngai+9ang ?"ro+9ng" rg"+i sz"no zCu+d"ron9 poL nu 0t"n. /a rCgzengr"o. (s Daemons são, os Daemons foram, e os Daemons serão novamente. 6les vieram, e n;s estamos a#uiB eles dormem, e n;s zelamos por eles. 6les dormirão, e n;s morreremos, mas n;s retornaremos através deles. N;s somos seus son"os, e eles despertarão. ail aos antigos son"os. -A18/0/-AN86&B /a rCgzengr"o. ail aos antigos son"os. 3( celebrante vira+se para o altar.4 0626%1AN86B J"rens" nf"an+gn" 9"ren+9ang NCra+lC"t+(tp "fCn c"u+si ?"rg zCbnos t"unbC Lne? n"i #uz+a. 6u invoco agora a#uele #ue não dorme, o "eraldo negro, NCarlat"otep, #ue assegura o elo entre os vivos e os mortos. -A18/0/-AN86&B /a NCra+lC"t+(tp. ail, NCarlat"otep. 0626%1AN86B J"rengCu azpiz" rze "C9nos z"ri tC" nzals za naag"a "u"nbC Lne? n"i #uz+al "Lru+crus9e dzund d9ni+nCe" rCrng9ain+i 9"rings naag"s pCzrn rCgzCn rgC+namant" 6l+a9a grCenn" t9o funga lzen+zu dsi+r pngat" f"agnu nig+#uza ia NCra+lC"t+(tp. ]" tu sombrio, #ue cavalga nos ventos do Abismo e conclama os vultos da noite entre os vivos e os mortos, envie+nos o Antigo do $undo dos orrores, cuLa palavra n;s "onramos até o fim do sono eterno. ail, NCarlat"otep. -A18/0/-AN86&B /a NCra+lC"t+(tp. ail, NCarlat"otep. 0626%1AN86B /as urenz+9"rgn naag"s z" "lCe fer+zn cCn. /as aemn" ci+cCzb vCni+?et" ?ragn Lnusf ?"rengo Lnusf?i 9lo zCa" zsCb" 9Cn+tal+o "uz+u 9Cno. &audações a ti, bravo pr!ncipe do grotto cuLa "erança e marca n;s carregamos. &audações a ti e teus pais, dentro de cuLo templo tu gargal"a e grita em terror e alegria, em medo e xtase, em solidão e f)ria, conforme tua vontade. -A18/0/-AN86&B /a NCra+lC"t+(tp urzn naag"a.
ail, NCarlat"otep, pr!ncipe do Abismo. 0626%1AN86B :"u+e"n n9gnat" f"agnu naemn". Jzren rCgzCn cCzb+namant" 6l+a9a grCenn" 9"rens"z 9ra"zn"u zCbnos Cgot"+e vuC+9ine" nals zC". 6m teu nome permita+nos comtemplar o pai. -ermita #ue o Antigo #ue reina sobre o $undo dos orrores ven"a e fale conosco, para #ue mais uma vez n;s fortaleçamos o elo #ue vive dentro dos ângulos da :ia &inistra. 3( celebrante de frente para o altar cerra ambos os pun"os e cruza a mão es#uerda sobre a direita colocando+as contra seu peito.4 0626%1AN86B /a &"b+NCgrt" aemn" 6l+a9a grCenn". /a aemn" 9Cl+d z"emn. /a z"emnfni n#uz nf"an+ gn 9i#ua "u+e"n zCbnos. ail, &"ub+Niggurat", pai do $undo dos orrores. ail, pai da#ueles sem c"ifres. ail, imortal carneiro do &ol, #ue não dorme en#uanto "onramos teu nome e teu elo. -A18/0/-AN86&B /a &"b+NCgrt". ail, &"ub+Niggurat". 3( %ode de $endes ^no originalB 'Qoat of a 8"ousand Young*_ surge. 8odos os participantes cerram os pun"os da mesma forma #ue o celebrante.4 0626%1AN86B /a aemn". ail, pai. -A18/0/-AN86&B /a aemn". ail, pai. &<%+N/QQ<1A8 3%ode de $endes4B -"ragn9a p"ragn. :vuC+9ine fungn 9Cld z"emn 9fungn zCbnos L+m" 9Cns el+9ranu. =ungnu" zCb+9ai zCbnos ro"z vuC+9"Cn. 6u sou o #ue eu sou. Através dos ângulos eu falo com a#ueles sem c"ifres, e eu prometo novamente o elo dos Daemons, por cuLa vontade este mundo existe. -roclamemos o 6lo dos Nove @ngulos. 0626%1AN86 6 -A18/0/-AN86&B /a aemn" urzvuC+9in ?"renL 6l+a9a grCenn". =ung"n+9ai zCbnos ro"z vuC+9"Cn n9Ce ?rag" z"sza "rn+nLi #ua+resvn 9ng naag"a z"em vm"neg+alz. ail, pai e sen"or dos ângulos, mestre do $undo dos orrores. N;s proclamamos o 6lo dos Nove @ngulos em "onra das flautas da#uele #ue gargal"a, o mestre das dimensões, o "eraldo da barreira, e tu o %ode de $endes.
8(D(&B :tC" vuC+9n el+u9"nar ci+?rag" z"sza ?ragn" 9szC dsCn. -roveniente do -rimeiro @ngulo é o infinito, onde a#uele #ue gargal"a c"ora e as flautas lamentam até o fim dos tempos. :#uC" vuC+9n "rn+nLi "Cl zaan+i vC9 dp"ron" 6l+a9a grCenn" vLnusfC" ?"rengn. -roveniente do &egundo @ngulo é o mestre #ue governa os planos e os ângulos, e #ue concebeu o $undo dos orrores em todo seu terror e gl;ria. :9resn vuC+9n 9nga dp"rong 9r+a 6l+a9a grCenn" pnseb #uer+"ga p"ragn u9+9"ron tC"+#u9re vuC+9ine ro"z. -roveniente do 8erceiro @ngulo é o mensageiro, #ue criou teu poder para comtemplar o mestre do $undo dos orrores, #ue deu a ti a substância do ser e o con"ecimento dos Nove @ngulos. :"uC vuC+9n z"emnfi dpsC" dC+trgCu 6l+a9a grCenn" fungn+ei sin si+ra sal9 d"u"+uCe ro"z. -roveniente do uarto @ngulo é o carneiro do &ol, #ue gerou v;s mesmos, #ue permanece no $undo dos orrores e rege o passado, o presente e o futuroX e cuLo nome é o bril"o dos Nove @ngulos. :cvCe vuC+9n 9"ren+i 9Cl+d z"emn lCz+naa mnaa rcvCevC+9re L+m" grCn+"C dCn9"e cCvaal9 "C+cvC+ro"z. -roveniente do uinto @ngulo são a#ueles sem c"ifres, #ue erguem o templo dos cinco tri"edrons aos Daemons da criação, cuLo selo é #uatro, cinco e nove. :#uarn vuC+9n f"agn L+m" 9i+dCus dCn+Lnas" cvC+9nu u9rn "C+ro"z. -roveniente do &exto @ngulo é o sono dos Daemons em simetria, #ue se sobrepõe ao cinco mas não ao #uatro e ao nove. :trCv vuC+9n dLns" dCs+u nf"ag+nir L+m" rn "C+9resnvC9 9rn+#uar. -roveniente do &étimo @ngulo é a ru!na da simetria e o despertar dos Daemons, pois o #uatro e o nove se sobreporão ao seis. :nCr vuC+9n "rn+nLir vua lCz+naa mnaa rnCrvC L+m" grC+"C dCn+9"e cCvaal9 "C+cvC+ro"z. -roveniente do (itavo @ngulo são os $estres do 1eino, #ue erguem o templo dos oito tri"edrons aos Daemons da criação, cuLo selo é #uatro, cinco e nove. :ro"z vuC+9n iin9"+v zC+dsCn urbre+el "CL ?"rengn na9"reng" C"?"rengn 9Cenn". -roveniente do Nono @ngulo é a c"ama da origem e fim das dimensões, #ue arde em bril"o e escuridão na gl;ria do deseLo. &<%+N/QQ<1A8B Jfungn zCbnos L+m" 9Cns el+grCn"C.
6u prometo o elo dos Daemons, por cuLa vontade este mundo existe. 0626%1AN86 6 -A18/0/-AN86&B Ji# zCbnos 96l+a9a grCenn". N;s "onramos o elo dos Daemons no $undo dos orrores. &<%+N/QQ<1A8B Ji+i# 9Cl+d z"emn. ail K#ueles sem c"ifres. 0626%1AN86 6 -A18/0/-AN86&B Ji+i# &"b+NCgrt" aemn" 6l+a9a grCenn". ail &"ub+Niggurat", pai do $undo dos orrores. &<%+N/QQ<1A8B "ar+v zC+dsCn. Do in!cio ao fim das dimensões. 0626%1AN86B "ar+v zC+dsCn. Do in!cio ao fim das dimensões. 3( %ode de $endes se retira. ( celebrante fala aos participantesB4 0626%1AN86B 8C" nzals 9ra naag"s ng"lasL zsCne tC" nzals zaLe ot"e 9Cl+d z"emn fung"n. Nal Ygs+ (t"ot" 9rell NCra+lC"t+(tp. /a Ygs+(t"ot". /a NCra+lC"t+(tp. (s vultos vagam pelo mundo, e n;s não passaremosX mas c"egar o tempo em #ue os vultos se curvarão a n;s, e o "omem falar com as l!nguas da#ueles sem c"ifres. ( camin"o é Yog+&ot"ot", e a c"ave é NCarlat"otep. ail, Yog+&ot"ot". ail, NCarlat"otep. -A18/0/-AN86&B /a Ygs+(t"ot". /a NCra+lC"t+(tp. /a &"a+tn. ail, Yog+&ot"ot". ail, NCarlat"otep. ail, &atan.
' Invocação de Ct0u!0u Object69
Object 70
Object 71
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(s 1ituais &atânicos 36sta cerim7nia deve ser realizada numa rea isolada pr;xima a um grande rio, lago, ou o pr;prio oceano. ( local ideal seria uma caverna natural de pedra K beira dgua, mas um bos#ue ou uma pe#uena ba!a escondida também servem. A cerim7nia deve ser realizada K noite, de preferncia #uando o céu estiver bem nublado ^sem estrelas_ e a gua bastante agitada. Não são usadas vestimentas especiais O como robes O nem parafernlia decorativa. A )nica exceção é #ue todos os participantes devem usar o medal"ão com o &elo de &atãX pode ser perigoso desconsiderar esta condição.
Yal"+el 9"rgs+t"e ?rag"s+trCn" g"naa+?ragn"i. 1n9al ng"na 9a+ii g"na+naf" f"tags. -A18/0/-AN86&B 6u camin"ei sobre a 8erra, eu ensinei o "omem a gargal"ar e brincar, a matar e gritar. 6u não morri por ele, mas por mim mesmo eu morri e dormi. 0626%1AN86B Vrag" z"sza 9zCel" naa+g naag"s "u+glCzz Lag" g"an cCve vuC+9n" v#uar. -A18/0/-AN86&B As flautas da#uele #ue gargal"a clamam nos precip!cios do Abismo, e as trevas se agitam com a morte dos cinco ângulos no sexto. 0626%1AN86B YtrCn" nag"l ?rag"not" v1lCe" ng"na f"tagn+?ga" 9r"Cl zaan+i vC9n. -A18/0/-AN86&B 6u dancei e matei, eu gargal"ei com os "omens, e em 1lCe" eu morri para dormir os son"os do mestre dos planos e dos ângulos. 0626%1AN86B $9"agn ?ragn"zC dCs+ng"a 9dCs+ng"als 9fungn+a9el za"t" 9"alrn g"r+9"a nf"tagn+g"a. -A18/0/-AN86&B (uçam+me, pois eu exclamo o fim do deus da morte e dos moribundos, e eu declaro pelas leis da vida #ue vocs devem reLeitar a maldição da morte sem sono. 0626%1AN86B Jaemn" 9"rn Jaemn" 9"r Jaemn" 9"rmnu. Ng"an+9a f"tagni+9arn g"al. :naa+glCz+zai vnaa+glCz+zna cClt". -A18/0/-AN86&B (s Antigos foram, os Antigos são, e os Antigos serão novamente. 6u estou morto, mas eu durmo e portanto não estou morto. Das profundezas das guas eu ven"o, e a#ueles #ue "abitam as profundezas também vm. 0626%1AN86B :szel 9"ra+f"tagn 9ba"ldCs+ng"a Cga"+"L nf"tag" za"t. :glCzz 9fungn cClt"+a vel cClt"+ 0t"ul"u 9fungni. -A18/0/-AN86&B -or eras vocs também dormiram no reino do deus da morte, e agora vocs despertaram para a vida. Do mar eu invoco a#ueles #ue "abitam as profundezas, e da 8erra eles invocam 0t"ul"u. 0626%1AN86B N9Cs 9a+naag"s vpr"+g"nCa 9Jaemn" azzl+in9"v naag"s 9z"emnfi 9z"e+t" ur+geCl nel 9fungn i+in9"v 9nga Cilt"+9ai. -A18/0/-AN86&B Não vos es#ueçam do Abismo de origem, nem dos Antigos #ue vos entregaram a c"ama do Abismo. Não vos es#ueçam do carneiro do &ol, nem da &erpente 6terna #ue os criou sobre a 8erra e l"es
entregou a c"ama do mensageiro. 0626%1AN86B -garn" vglCzz. 3Agora partam do mar.4 3( celebrante lança a toc"a K fogueira e retira+se para a escuridão.4 0626%1AN86B :uC+9ine glCz+naag"s C9"rain 9r"eCl vuC+9inel snarg"s cClt". 3(s ângulos do Abismo das guas não existem mais, mas " outros ângulos para a#ueles das profundezas comandar.4 -A18/0/-AN86&B :Cn9"e ro"z vsc"m" vrags" 9Cr+reng9a ?nat"+al C9eld vfnag"n Jaemn"i. /a 0t"ul"uP /a &"a+tnP 3-elo &elo dos Nove e pelo 8rapez;ide %ril"ante, #ue ninguém desperte tua ira, pois n;s somos con"ecidos pelos Antigos. ail, 0t"ul"uP ail, &atanP4
Os :atismos )at-nicos Object73
Object 74
Object 75
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(s 1ituais &atânicos Desde a formação da 0"urc" of &atan, muitas pessoas deseLando solenizar sua recentemente recon"ecida dedicação aos princ!pios satânicos solicitaram um rito 'batismal*, pelo #ual elas pudessem utilizar uma forma institu!da de costume religioso a favor de crenças mais compat!veis. 0omo resultado, duas cerim7nias diferentes foram criadas, uma para crianças e a outra para adultos #ue c"egaram K idade legal de consentimento. W claro #ue #ual#uer cerim7nia realizada para uma criança não é realmente realizada para a criança, mas para os pais. 0om esta consideração em mente, um batismo no sentido tradicional não poderia servir a um prop;sito produtivo pelos padrões satânicos.
dependendo de #uem est falando. 0"egar K idade legal permite ao indiv!duo 'desencamin"ar* a si mesmo como ele #uiser, e assumir a culpa ou levar o crédito pelas suas pr;prias ações. -osto #ue todos os satanistas serão considerados 'desencamin"ados* pelos religiosos, n;s não temos o deseLo de ofender ainda mais a sensibilidade dos virtuosos atraindo rapazes e moças para 'ritos profanos e orgias indescrit!veis*. -raticamente toda seita ou culto comtemporâneo malsucedido 3normalmente merecidamente4 #ue ten"a se desviado do dogma cristão institu!do caiu por#ue a maioria religiosa se ultraLou com a presença de menores em tais cultos. Assumidamente, muitos destes cultos eram nada mais do #ue Logos de confiança, ou escapes sexuais disfarçados com a luz branca da espiritualidade. 6mbora n;s concordemos #ue idade não é prova de Lu!zo perfeito, n;s recon"ecemos a importância de trabal"ar dentro do sistema legal da sociedade. Não " nada de errado com a moralidadeB de fato ela é necessria para o grande prazer advindo da controlada, racional e inofensiva imoralidade. ( #ue é censurvel, entretanto, é uma moralidade baseada em princ!pios obsoletos e esgotados. ( 'batismo* infatil a#ui colocado exulta a liberdade intr!nseca da criança de tão supérfluos princ!pios. ( batismo adulto celebra a reLeição do indiv!duo a tais preceitos e sua subse#uente adesão K ética satânica. &er perguntadoB ( #ue farão Lovens leitores cuLa idade est entre os dois batismos para comprometerem+se com o &atanismoS A resposta é #ue esteLa voc certo ou errado, sua crenças não serão tidas como consolidadas pelos outros a menos #ue voc possa fazer din"eiro com elas. &e parte suficiente de voc acredita nos princ!pios do &atanismo, eles 3os princ!pios4 encontrarão maneiras de fazer din"eiro com a sua fé. 6ntão, sem perceb+lo, os outros terão contribu!do para a ascensão de 2)cifer tornando estimado o #ue um dia foi evitado como maligno. &ua fé no &atanismo não precisa ser formalizada por um batismo para a magia funcionar. &ua fé s; precisa ser "onestamente declarada. /sto é o #ue voc pode fazer.
O ;:atismo; )at-nico Rito 'du!to Object77
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(s 1ituais &atânicos -articipantes incluemB o sacerdote, o iniciando, #uais#uer assistentes #ue possam ser re#uisitados pelo sacerdote e outras testemun"as selecionadas presentes por convite do iniciando, mas cuLa presença não é um pré+re#uisito para a realização desta cerim7nia. &ão usados os instrumentos padrão da ritual!stica satânica listados na %!blia &atânica, mais um recipiente com terra e outro com gua do mar, um braseiro, carvão e incenso. (s participantes vestem+se da maneira "abitual, i.e. robes cerimoniais negros com capuzes pontudos cobrindo todo o rosto 3exceto no caso do sacerdote4 e amuletos com o &igilo de %ap"omet. A cerim7nia começa com o iniciando descalço, com um robe branco, sem roupa de baixo.
permanecem lado lado a lado, com os os assistentes do do sacerdote posicionados posicionados como como seus papéis papéis exigirem. As solenidades preliminares do ritual são realizadas na ordem "abitual. ( iniciando é então c"amado K frente e aLoel"a+se diante do sacerdote, #ue l em voz alta a -rimeira 0"ave 6no#uiana 3da %!blia &atânica4 e prossegue dirigindo+se ao iniciando. &A061D(86B Na maLestosa luz luz da sabedoria imaculada, desperte desperte e adentre a madeira madeira arcdia onde onde toda tua falsidade restante ser como casca morta, cortada de teu troncoX onde tuas f)teis "ipocrisias, conscientes ou não, não mais envolverão tua mente e corpo. &e desfaz de teu robe branco de mentiras e confronta teu -r!ncipe, #ue se revela como tu logo #ue nasceu, despido e desavergon"ado. 8u 8u pode respirar novamente o primeiro ar agora en#uanto os ventos da noite sopram dos distantes dom!nios de %elial. 3( iniciando levanta+se, despe+se e senta+se na cadeira #ue deve ter um suporte para os pés. ( celebrante^sacerdote_ celebrante^sacerdote_ passa a c"ama da vela #uatro vezes abaixo da sola dos pés do iniciando. 6n#uanto faz isso, ele falaB4 &A061D(86B Através disto, a 0"ama Negra de &atã, tu camin"aste no /nferno. 8eus 8eus sentidos estão despertos para o prazer do renascimento. (s -ortões estão largamente abertos e tua passagem é proclamada pelos uivos imortais das bestas guardiãs Dele. &ua marca cauterizante para sempre glorificar tua conscinciaB seu prop;sito ardente o far livre. 3( sacerdote gesticula com as mãos em recon"ecimento do Ar da /luminação en#uanto Loga incenso no braseiro. 6le recitaB4 &A061D(86B N;s trazemos de de 8eu 8eu >ardim, ]" -oderoso -oderoso 2)cifer, 2)cifer, as fragrâncias #ue #ue l abundam. :apores #ue por por milnios 8u compartil"ou com 8eus escol"idos são agora reacendidos para preenc"er esta câmara com 8ua presença. 6m 8eu nome n;s batemos o sino e assim invocamos as vozes #ue sussurram maravil"as de todas as regiões de 8eu /mpério. 1espire de &eu "lito, ]" irmão da noite, e alimenta tua mente desperta. Do desespero e agonia de teu camin"o anterior, anterior, teu novo camin"o abre+se esta noite em todo o bril"o da c"ama de 2)cifer. 2)cifer. (s ventos Dele agora guiam teus teus passos ao poder poder supremo #ue #ue o con"ecimento traz. ( sangue da#ueles #ue fal"am bril"a eternamente nas mand!bulas da $orte, e os cães da noite perseguem suas miserveis presas cruelmente. A#ueles #ue camin"am entre n;s carregando engano, eles certamente perecerão em cegueira. :ira :ira tuas costas aos baixos e despreza+osX segue a 0"ama Negra em direção K infindvel beleza de mente e corpo. 3( sacerdote retira um pouco de terra do recipiente e, en#uanto passa a terra na sola dos pés e palmas do iniciando, iniciando, ele falaB4 &A061D(86B Agora, como antes, #uando a $ãe de todos n;s estofou camin"os com a pura terra pagã de eras, 6la se oferece novamente. 6n#uanto teu verdadeiro papel de fil"o da 8erra surge e impregna teu ser, teus pés agora e para sempre retornam ao peito Dela. Deleite+se no trmulo bril"o da lareira de teu coração, e faça teu pacto de devoção com todos os fil"os Dela cuLas patas tril"aram e aprenderam o
camin"o de %elial. %usca e s feliz, pois o infinito s; fala K#ueles de auto+realização #ue con"ecem, ouvem e seguem a 2ei. 3( sacerdote esfrega a gua do mar no iniciando e falaB4 &A061D(86B Do vazio de ridos desertos e alvos ossos tu c"egaste até n;s. 0om sedentos e inc"ados lbios, com ouvidos ansiando por palavras verdadeiras, tua busca te levou Ks ocultas e nebulosas cavernas subterrâneas de 2eviatã. W deste mar #ue toda vida origina+se. 6m teu interior ainda fluem salgadas guas, mantendo teu parentesco com com os "abitantes das profundezas, profundezas, inominveis criaturas criaturas de Dagon #ue, #ue, nascidas em marés eternas, te sustentarão assim como sustentaram seus irmãos #ue "abitaram a terra em eons passados. 1egoziLa em tua "erança. "erança. 2evante+se agora, e cubra+se com o manto da escuridão, onde "abitam todos os segredos. 3( iniciando levanta+se e veste o robe negro. ( sacerdote coloca o amuleto no pescoço do iniciando en#uanto dizB4 &A061D(86B 6u entrego a ti o amuleto de %ap"omet, e assim selo teu eterno compromisso com &atã, escol"ido &en"or de teu dom!nio, e tua eterna lealdade Ks maravil"as de &ua criação. 2evanta tua mão direita com o &inal dos 0"ifres e acol"e teu LuramentoB 8u, #ue renegou a estupidez divina, proclama a maLestade de teu pr;prio ser entre as maravil"as do
O ;:atismo; )at-nico Cerim(nia para Crianças Object81
Object 82
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(s 1ituais &atânicos -ara eena e (r?ell (s participantes são o sacerdote, sacerdote, um assistente, assistente, a criança #ue ser glorificada e seus seus pais. (utros congregantes podem estar presentes por convite dos pais da criança. 8odos os participantes usam robes negros exceto exceto a criança, #ue veste um manto vermel"o escarlate com capuz aberto no rosto. ( talismã de &atã é segurado por uma corrente ou fita em volta do pescoço por por fora do manto escarlate. escarlate. A criança fica sentada sentada 3ou deitada, se muito nova4 na plataforma do altar na frente do s!mbolo de de &atã, na parede parede oeste da câmara. câmara. Além dos instrumentos padrão padrão da ritual!stica satânica, são usados usados dois recipientesX um com com terra e outro com gua do mar. Não é usado incenso neste rito. ( uso de incenso est tão firmemente ligado a prticas religiosas O um aspecto da vida ainda descon"ecido pela criança O #ue estabelecer tal conexão com o ritual satânico na mente da criança seria não+mgico. 6mbora adultos pareçam precisar disto, crianças crianças não. &e for for para "aver c"eiros c"eiros dentro da câmara, câmara, devem ser a#ueles a#ueles pelos #uais a criança ten"a mostrado uma reação alegre ou favorvel, como c"ocolate, leite #uente, #ual#uer outra comida preferida ou c"eiro do animal de estimação etc. A m)sica de fundo deve ser escol"ida escol"ida com cuidado, pois crianças pe#uenas pe#uenas são epicuristas em sua escol"a de tons. ( autor constatou #ue os temas 'all of 8"e $ountain Jing* de 6dvaard Qrieg e '6ntrance of 8"e 2ittle =auns* de Qabriel -ierné tocados num ritmo lento e uniforme são ideais. Neste rito não " linguagem arcaica arcaica 3vosso, vossos, vossos, etc.4 devido K possibilidade possibilidade de confusão para a criança, pois é sensato supor #ue ela não esteLa acostumada a tal verbosidade. &e os pais da criança preferirem uma linguagem linguagem arcaica, substituições substituições podem ser feitas. ( sacerdote fica voltado pa para ra o altar, seu assistente assistente K sua es#uerda, es#uerda, e os pais da criança K sua direita. A cerim7nia começa da maneira "abitual. ( sacerdote l a -rimeira 0"ave 6no#uiana 3da %!blia &atânica4 depois prossegue com a glorificaçãoB
&A061D(86B 6m nome de &atã, 2)cifer, %elial, 2eviatã, e todos os dem7nios com ou sem nome #ue vagam na escuridão, ouçam+nos, ]" obscuras e sombrias criaturas, espectros distorcidos vislumbrados além do obscuro véu do tempo e da noite infindvel. Aproximem+se, Aproximem+se, nos visitem nesta noite de nova soberania. Dem as boas vindas a um novo e digno irmão, 3nome da criança4, criatura de exttica e mgica luz. >untem+se a n;s em nossas boas+vindas. boas+vindas. Digam conoscoB boas+vindas a ti, fil"o do prazer, prazer, doce fruto da paixão paixão e da sombria sombria noite de alm!scar, alm!scar, deleite do do xtase. %oas+vindas %oas+vindas a ti, feiticeiro, o mais natural e verdadeiro mago. &uas pe#ueninas mãos tem a força de puxar para baixo a frgil ab;boda do esp)rio céu, e de seus cacos erigir um monumento K sua pr;pria indulgncia. &ua "onestidade l"e d o merecido dom!nio sobre um mundo c"eio de "omens covardes. 3( ac;lito^assistente_ entrega uma vela negra acesa ao sacerdote, #ue passa a c"ama #uatro vezes abaixo dos pés da criança, dizendoB4 &A061D(86B 6m nome de &atã, n;s colocamos teus pés no 0amin"o da $ão 6s#uerda. uatro vezes passaste sobre a c"ama, para acender lux)ria e paixão em seu coração. ue o calor e bril"o da c"ama de &c"amballa" a#ueçam voc. ue seus sentimentos e emoções ardam alegre e apaixonadamente, apaixonadamente,
para sua magia funcionar como voc #uiser. 3Nome4, n;s c"amamos voc, en#uanto seu nome bril"a na c"ama. 3( sacerdote devolve a vela ao ac;lito, #ue l"e entrega o sino. ( sacerdote toca o sino suavemente em volta da criança, recitandoB4 &A061D(86B 6m nome de 2)cifer, n;s tocamos o sino ao seu redor, iluminando o ar com vibrações de tilintante sabedoria. Assim como seus ol"os recebem a luz, seus ouvidos irão distinguir a verdade e os lados da vida para encontrar seu lugar. Na noite n;s c"amamos teu nomeB ouça teu mgico nome, ]" 3nome4. 3( sacerdote devolve o sino ao ac;lito, #ue l"e entrega o recipiente com terra. 6le pega uma pe#uena #uantidade de terra e suavemente a esfrega na sola dos pés e palmas da criança, dizendoB4 &A061D(86B 6m nome de %elial, n;s colocamos &eu sinal sobre voc, para celebrar e gravar em sua mem;ria de onde voc veioX o escuro e )mido -oço com a torrente de virilidade fertilizando a $ãe 8erra. Assim sempre foi e ser até o fim dos tempos. 3Nome4, n;s c"amamos voc. ue seu poder também seLa eterno, sempre forte como o "omem e a terra, pois eles são um contigo. 3( sacerdote devolve o recipiente contendo terra, pega o vaso com gua do mar e a esfrega nas mãos e pés da criança, dizendoB4
&A061D(86B 6m nome de 2eviatã, com o grande oceano n;s vestimos teu ser com a substância da criação. ue todos os "abitantes do abismo das guas sorriam para voc, 3nome4, e ao seu redor nadem amavelmente. ue as ondas do oceano cantem K sua gl;ria, ]" pe#ueno descendente de "erança mar!tima. 3( sacerdote devolve o vaso ao ac;lito e, pegando sua espada, coloca sua ponta sobre a testa da criança, dizendoB4 &A061D(86B -or todas as imagens criadas pelas fantasias da infância, por todas as criaturas #ue rasteLam e se arrastam no templo dos seres da noite, por todos os suaves sussurros do vento e ru!dos da noiteX rãs, sapos, ratos, corvos, gatos, cães, morcegos, baleias e todos vocs parentes dos pe#ueninos como este #ue est diante de vocsB abençoem ele, sustentem ele, pois ele não precisa de purificação. -ois ele, como todos vocs, é perfeição no #ue ele é, e esta mente é movida por seu deus, o &en"or do &61, a 8oda+-oderosa $anifestação de &atã. 3( sacerdote aponta a espada para o &igilo de %ap"omet. 8odos os presentes levantam o braço direito fazendo o &inal dos 0"ifres em direção ao altar.4 &A061D(86B A/2, 3nome4P 8(D(& (& (<81(&B A/2, 3nome4P
&A061D(86B A/2, &A8ANP 8(D(& (& (<81(&B A/2, &A8ANP 3A cerim7nia é fec"ada da maneira "abitual.4
O Con0ecimento *escon0ecido Object85
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(s 1ituais &atânicos Apesar de outras tentativas de atribuir um determinado n)mero a &atã, Nove é &eu n)mero. Nove é o n)mero do 6go, pois ele sempre volta para si mesmo. $esmo na mais complicada multiplicação de Nove por #ual#uer outro n)mero, a soma final ser Nove. FxIqEZ, EZqF FxqIH, IHqF FxhqG, GqF 6 assim por diante... FxE.ZHU.hIqEG.ZHZ.ZZZ 31eduzindo o resultado a um d!gito através da soma, voltamos ao Nove novamenteP :ale ainda lembrar #ueB GGGqEZ4 (s verdadeiros per!odos "ist;ricos do tempo são moldados pelo Nove, com todos os ciclos obedientes K sua 2ei. 8odas as #uestões terrenas podem ser avaliadas pela infal!vel constância do Nove e sua continuidade. A ação e reação das necessidades tribais da "umanidade se dão em per!odos sucessivos de Nove anosB a soma de dois 3dezoito anos4 constitui uma (bra. ( in!cio e fim de cada (bra é c"amado de Ano de (bra, e o ponto no meio do camin"o entre os Anos de (bra apresenta o cume de intensidade da (bra em #uestão. Nove (bras constituem uma Wpoca 3EGI anos4. Nove Wpocas constituem uma /dade 3E.hUZ anos4, o #ue tem sido erroneamente c"amado de milnio. Nove /dades constituem uma 6ra 3E.EII anos4. As /dades 3cada E.hUZ anos4 se revezam entre =ogo e Qelo, cada uma diferindo da outra pela forma com #ue o 0ontrole faz sua avaliação. 6m uma /dade do Qelo, o "omem é ensinado a se abster de seu orgul"o e afastar+se de si mesmoX então ele ser bom. 6m uma /dade de =ogo, o "omem é ensinado a ser indulgente consigo mesmo e se con"ecerX então ele ser bom. Durante uma /dade de Qelo, Deus fica por cima. Durante uma /dade de =ogo, Deus fica por baixo. 6m cada /dade, grandes acontecimentos ocorrem a cada dezoito anos, pois o 0ontrole deve manter o ciclo de ação e reação dentro do ciclo maior de =ogo e Qelo. /mportantes mensagens são lançadas a cada dezoito anos, e são difundidas pelos dezoito anos seguintes, ao fim dos #uais surge uma nova declaração. A /dade de Qelo da #ual recentemente sa!mos começou no ano de U[Z 'd.0.*. 0omo o auge de entusiasmo pelo #ual cada (bra foi inspirada ocorre no meio do camin"o entre os Anos de (bra, então o ponto de maior intensidade da mensagem de cada (bra é no meio dela. -ortanto no ano de EIH 'd.0.* o fervor do "omem pelo
#ue a )ltima /dade de Qelo representou c"egou ao seu apogeu. 6sta /dade acabou em EFGG, e a nova /dade de =ogo nasceu. ( séc. nos preparou para o futuro e a c"egada da /dade de =ogo foi bem anunciada nos )ltimos Anos de (bra da /dade de Qelo. (s povos da 8erra foram tocados em EZFh, EFEI, EF[ e EFhZ, e a comunicação também foi escrita. A nova /dade satânica nasceu em EFGG, e por isso &ua /greLa foi constru!da. ( beb est aprendendo a camin"ar, e no primeiro Ano de (bra de sua /dade O EFZh O seus passos L serão firmes, e no pr;ximo O I[[I O ele ter c"egado K maturidade, e seu reinado ser abundante em sabedoria, Lustiça e prazer. 16Q6 &A8ANA&P A:6, &A8ANA&P A/2, &A8ANP
Ritua! de 'utoIniciação )at-nica Object89
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(s 1ituais &atânicos -or =enix Jonstant W de suma importância deixar claro #ue o presente ritual não far de voc O nem de ninguém O um satanista, se voc L não se sente e se v assim. -oder!amos dizer #ue a iniciação se divide em duas etapas. A primeira etapa é interior e consiste em estudo, reflexão, meditação, percepção e transformação. &em passar por ela, de nada adianta a segunda etapa, #ue é a exterior. 1ealizar uma cerim7nia de iniciação sem ter passado pela primeira etapa seria o e#uivalente a comprar um diploma sem ter estudado nada. (u seLa, é o caso de uma pessoa #ue anseia por ostentar um t!tulo apenas, e exib!+lo com orgul"o leviano seLa para si mesmo ou outras pessoas. ( ritual de iniciação funciona como uma formatura, l"e conferindo um t!tulo devido aos seus con"ecimentos ad#uiridos. Alguém pode se perguntar agoraB '$as se não "aver ninguém para me avaliar, como vou saber #uando serei digno e merecedor distoS* A resposta é simplesB como eu disse no in!cio, #uando voc se sentir um satanista naturalmente.
aplica a#ui, e esta analogia evidencia a importância da primeira etapa. Afinal, voc se casaria com alguém #ue con"eceu "oLeS 2ogicamente, primeiro vem um namoro, depois o noivado, e finalmente o casamento. -ortanto, não colo#ue o carro na frente dos bois. oLe em dia parece #ue a maior parte das pessoas est mais preocupada em conseguir um diploma do #ue realmente con"ecer sua profissão, e no (cultismo não é diferente. 8udo ocorre de dentro para fora 3vide big+bang4, então lembre+seB primeiro o trabal"o interior e depois o exterior. 6ste ritual não deve ser encarado muito menos executado de forma leviana e como uma brincadeira. $A861/A2 N606&&\1/(B O Adaga 3pode ser uma simples faca de cozin"a4 O Altar 3pode+se improvisar um com #ual#uer m;vel de medidas ade#uadas, um m;vel com espel"o acoplado seria perfeitoX como uma c7moda por exemplo4 O 6spel"o O &ino ou pe#ueno gongo 3pode+se substitu!+los simplesmente batendo a adaga no clice4 O $anto branco 3uma camisaMcamiseta + sem estampas + e calças brancas também podem ser usadas4 O 0lice contendo vin"o O
'6u me recon"eço como meu pr;prio deus, pois o "omem é o )nico ser com o poder de criar e destruir de #ue se tem con"ecimento. Não " nen"um ser #ue interfira no destino do "omem além dele mesmo. 6m meu altar, a )nica imagem presente é a min"a, pois esta é a )nica imagem digna de adoração. 6u ol"o no fundo dos meus ol"os e recon"eço tu, &atãP 6u sou teu reflexo neste mundo. -ois eu me recuso a servir e adorar #ual#uer ser, assim como tu. 6u ol"o para todos os dem7nios do /nferno, e não sinto medo, mas recon"eço irmãos. 6u ol"o para todos os anLos do -ara!so, e não veLo salvadores, mas sim os arautos da mentiraP 6u ol"o para Deus, e não veLo um pai bondoso e Lusto, mas sim o maior de todos os déspostas, o tirano inefvelP 6 agora eu ol"o para ti, &atã, e veLo eu mesmo. 8ornando+me tu, eu sou ve!culo e canal para sua manifestação na 8erra. 6u porto a luz das c"amas do /nferno, eu sou um dos fil"os e "erdeiros de 2)cifer. 6u levantei o véu de Deus e vi sua verdadeira face. 6u arran#uei sua mscara e vi a verdade. 6u recon"eci #ue os papéis de "er;i e vilão no drama do