Joel Peters
Somente a Escritura? Tradução de Rondinelly Ribeiro
1a. Edição
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Direitos do Autor
Publicado originalmente com o título: Scripture Alone? 21 Reasons to reject Sola Scriptura
Copyright !"""por Joel Peters Copyright da tradução !""# por $postolado %eritatis Splendor& Peters' Joel S& Somente a Escritura? !( Ra)*es para re+eitar a Sola Scriptura& Tradução Rondinelly Ribeiro& ,rasília: !"".(/ edição' 0! p1ginas2 ,ibliogra3ia& (& Teologia4 !& Cristianismo4 #& 5outrina da 6gre+a4 6& Peters' Joel4 66& Título C55 7 !#"&" 8ndices para Cat1logo Sistem1tico: (& Cristandad Cristandade: e: teolog teologia ia cristã cristã !#"&" !#"&" Capa' diagramação e re9isão: $lessandro ima& Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
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NEu não creria no Evangelho se não fosse a autoridade da Igreja Católica N .Santo $gostinho' Epístola Contra os Maniqueus v. 62&
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Sum1rio
Introdução RAZÃO No. 01 - Não é n!inada " #art a$gu"a da %&'$ia RAZÃO No. 02 - A %&'$ia indi(a )u d*"o! a(itar a +radição Ora$ RAZÃO No. 03 - A %&'$ia )ua$i,i(a a Igra (o"o o$una /unda"nto da rdad RAZÃO No. 04 - ri!to no! ,a$a #ara !u'"tr"o-no! autoridad da Igra RAZÃO No. 05 - A !(ritura a,ir"a )u não é !u,i(int (o"o orintadora RAZÃO No. 0 - O! #ri"iro! (ri!tão! não tina" u"a '&'$ia (o"#$ta RAZÃO No. 06 - A Igra ,oi )u" du orig" %&'$ia7 não o (ontrário RAZÃO No. 0 - 8 (o"#$ta"nt !trana Igra #ri"iti*a RAZÃO No. 09 - O! r!iar(a! 'a!ara"-! na intr#rtação '&'$i(a !" o agi!tério da Igra RAZÃO No. 10 - O :non da %&'$ia não !ta*a ,or"ado até o !é(u$o I RAZÃO No. 11 - O :non da %&'$ia ,oi d,inido #or u"a autoridad ;
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! RAZÃO No. 15 - ! '&'$i(a! RAZÃO No. 1 - A %&'$ia não !ta*a di!#on&*$ até o !é(u$o ? RAZÃO No. 16 - A Sola Scriptura não ! di!#uta! RAZÃO No. 19 - Não #r"it a intr#rtação d,initi*a da %&'$ia RAZÃO No. 20 - /a$ta" !t $i*ro! na %&'$ia #rot!tant RAZÃO No. 21 Originou-! do! #ro'$"a! "o(ionai! d utro on!idraç>! /inai! Outra! In,or"aç>!
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42 44 46 49 50 52 55 59 1 2
6ntrodução
“N
;s cremos somente na ,íblia' e a ,íblia inteira B a Knica regra de 3B para o cristãoO&
Tal9e) 9oc +1 tenha ou9ido esta 3rase ou algo parecido de um cristão protestante& Ela B' em essncia' o signi3icado da doutrina da Sola Scriptura ' ou Somente a Escritura' @ue alega @ue a ,íblia > interpretada indi9idualmente pelo crente > B a Knica 3onte de autoridade religiosa e B a Knica regra ou o Knico critBrio em @u o crente de9e acreditar& Por esta doutrina' @ue B uma das 3undamentais doutrinas do protestantismo' o protestante nega @ue eAista @ual@uer outra 3onte de autoridade religiosa ou re9elação di9ina humanidade& $ 6gre+a Cat;lica' por outro lado' a3irma @ue a regra imediata ou direta de 3B B o ensino da 6gre+a& Este' por sua 9e)' tem suas Qontes da Re9elação 5i9ina > $ Pala9ra Escrita' a Sagrada Escritura' e a Pala9ra não> Escrita' conhecida como Tradição& $ autoridade do agistBrio da 6gre+a Cat;lica .che3iado pelo Papa2' apesar de não ser ela pr;pria uma 3onte de re9elação di9ina' possui a missão de interpretar e ensinar tanto a Escritura como a Tradição& Estas duas 3ormas são as 3ontes da doutrina cristã' a regra de 3B cristã remota ou indireta& b9iamente' estas duas 9is*es apresentadas são opostas' e a@uele @ue busca seguir Cristo de9e ter a certe)a de @ue est1 seguindo a 9erdadeira& $ doutrina da Sola Scriptura se originou com artinho utero' um monge alemão do sBculo (0 @ue @uebrou sua união com a 6gre+a Cat;lica Romana e iniciou a Re3orma Protestante (& Em resposta a alguns abusos @ue ocorriam na 6gre+a' utero tornou>se um grande oponente de certas pr1ticas& Como tais abusos de 3ato ocorriam' utero esta9a correto em se re9oltar& Contudo' hou9e uma sBrie de con3rontos entre ele e a hierar@uia cat;lica& E medida @ue 3oram e9oluindo' as disputas 3oram se centrando na @uestão da autoridade da 6gre+a e > pelo ponto de 9ista de utero > se o 1
A r,or"a #rot!tant não ,oi u"a r,or"a no !ntido *rdadiro da #a$a*ra7 "a! !i" u"a r*o$ução - u"a a$tração *io$nta da $g&ti"a r$igio!idad ord" (i*i$.
ensino da 6gre+a de9eria ser considerado regra de 3B legitima para os cristãos& Crescendo as disputas entre utero e a hierar@uia da 6gre+a' ele a acusa9a de ha9er corrompido a doutrina cristã e distorcido as 9erdades bíblicas' e cada 9e)' mais e mais' ele acredita9a @ue a ,íblia' interpretada por cada indi9íduo' era a Knica regra de 3B religiosa para o cristão& Re+eitou a Tradição assim como a autoridade do ensino da 6gre+a Cat;lica .com o Papa como sua cabeça2 como tendo legítima autoridade religiosa& =m obser9ador honesto poderia perguntar' portanto' se a doutrina de utero sobre a Sola Scriptura seria uma restauração genuína das 9erdades bíblicas ou a promulgação de uma 9isão pessoal acerca da autoridade da 6gre+a& utero era um apaiAonado pelas suas crenças' e 3oi bem>sucedido em di9ulg1>las' mas estes 3atos por si s; não são garantia alguma de @ue o @ue ensinou este+a correto& Pelo 3ato de o bem>estar' e mesmo o destino eterno das pessoas' ser uma aposta de con3iança' o 3iel cristão precisa estar precisamente seguro neste assunto& os par1gra3os seguintes declaramos 9inte e uma consideraç*es @ue a+udarão 9oc' leitor cat;lico ou protestante' a analisar cuidadosamente a doutrina luterana da Sola Scriptura de um ponto de 9ista bíblico' hist;rico e l;gico' e @ue mostrar1 @ue de 3ato esta não B uma doutrina bíblica genuína' mas somente uma doutrina humana&
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RAZÃO No. 01 ão B ensinada em parte alguma da ,íblia
T
al9e) a ra)ão @ue mais chame a atenção para re+eitar esta doutrina B @ue não eAiste nem mesmo um s; 9ersículo onde esta se+a ensinada' e isto' portanto' torna esta doutrina auto>re3utada&
s protestantes comumente citam 9ersículos tais como ! Tm #'(0>( ou $p !!'(F>(- em de3esa da Sola Scriptura ' mas um eAame minucioso destas duas passagens 3acilmente ir1 demonstrar @ue na 9erdade estas não suportam tal doutrina& Em ! Tm #'(0>( lemos: U Toda Escritura inspirada por !eus e "til para ensinar# refutar# corrigir# educar na justi$a# a fi% de &ue o ho%e% de !eus seja perfeito# &ualificado para &ual&uer 'oa o'ra O& EAistem a@ui cinco
consideraç*es passagem:
@ue
en3ra@uecem
a
interpretação
protestante
desta
( > $ pala9ra grega opheli%us utili)ado no 9&(0 signi3ica Ktil e não su3iciente& =m eAemplo desta di3erença seria di)er @ue a 1gua B Ktil para nossa eAistncia > mesmo necess1ria > mas não B su3iciente4 isto B' ela não B o Knico componente @ue nos manteria 9i9os& TambBm precisamos de alimentos' medicamentos' etc& 5a mesma 3orma' a Escritura B Ktil na 9ida do cristão' mas isto nunca @uis di)er @ue ela B a Knica 3onte de ensino para o cristão' ou e a Knica coisa da @ual ele necessita& ! > $ pala9ra grega pasa ' @ue geralmente B tradu)ida como UtodaO' na realidade signi3ica U@ual@uerO' e seu sentido se re3ere a cada uma ou @ual@uer uma das classes denotadas pelo substanti9o a @ue est1 conectado!& Em outras pala9ras' a 3orma grega indica @ue toda e @ual@uer 2
2. B.. in C#rot!tantD7 inE! <#o!itorF Gi(tionarF o, NH +!ta"nt Bord! (an7 AJ (Gona$d Pu'$i!ing Kou!7 n.d.L7 #. 36. ,. Mt. A,on!o d igurio7 <#o!ição d,!a d todo! o! a!!unto! d ,é di!(utido! d,inido! #$o Manto on(&$io d +rnto (o" a r,utação do! rro! do! #rtn!o! r,or"ador!7 t(. Gu'$inJ a"! Gu,,F7 14L7 #. 50.
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Escritura B Ktil& Se a doutrina da Sola Scriptura 3osse 9erdadeira' baseada no 9erso grego (0' todo e @ual@uer li9ro da ,íblia poderia' isoladamente' ser considerado a Knica regra de 3B' uma posição @ue B ob9iamente absurda& # > $ Escritura a @ue Paulo se re3ere B o $ntigo Testamento' um 3ato @ue B claramente re3erido pelo 3ato de as Escrituras serem conhecidas desde a tenra in3Vncia .9&(I2 por Tim;teo& o9o Testamento como conhecemos ainda nem mesmo eAistia' ou na melhor das hip;teses esta9a incompleto' então não poderia estar incluído no @ue Paulo @uis di)er com o termo Escritura& Se aceitarmos as pala9ras de Paulo sem analisarmos o @ue realmente signi3icam' a Sola Scriptura ' então' signi3icaria @ue a Knica regra de 3B do cristão B o $ntigo Testamento& Esta B uma conclusão @ue todos os cristãos re+eitariam& s protestantes responderiam a este argumento di)endo @ue Paulo não est1 tratando do cVnon da ,íblia .os li9ros inspirados @ue constituem a ,íblia2' mas sim da nature)a da Escritura& $inda @ue ha+a alguma 9alidade nesta a3irmação' a @uestão do cVnon tambBm B rele9ante a@ui' pelas seguintes ra)*es: antes @ue 3alemos da nature)a das Escrituras como sendo theopneustos ' ou se+a' inspirados .literalmente Nsoprados por 5eusN2' B imperati9o @ue identi3i@uemos com segurança os li9ros @ue @ueremos listar como Escritura4 de outra 3orma' li9ros errados poderiam ser chamados de inspirados& b9iamente' as pala9ras de São Paulo a@ui tomaram uma no9a dimensão @uando o o9o Testamento 3oi completado' e os cristãos e9entualmente as considera9am' tambBm' como sendo Escritura& 5e9e ser dito' então' @ue o cVnon bíblico tambBm entra na @uestão' pois Paulo > escre9endo sob a inspiração do Espírito Santo > en3ati)a o 3ato de @ue toda .e não somente alguma2 Escritura B inspirada& $ @uestão @ue de9e ser discutida' entretanto' B esta: como podemos ter a certe)a de @ue temos todos os li9ros corretos? b9iamente' somente poderemos conhecer a resposta se soubermos @ual B o cVnon da ,íblia& Tal @uestão guarda um problema para os protestantes' mas não para os cat;licos' pois estes possuem uma autoridade in3alí9el @ue pode responder& G > $ pala9ra grega artios ' a@ui tradu)ida como Uper3eitoO' primeira 9ista pode 3a)er crer @ue a Escritura B de 3ato tudo o @ue B necess1rio& NogoN' alguBm poderia perguntar' Nse as Escrituras tornam o homem de 5eus per3eito' @ue mais seria preciso? Por acaso a pala9ra Wper3eitoW não signi3ica @ue nada mais B necess1rio?N& ,em' a di3iculdade com esta interpretação B @ue o teAto não di) @ue somente pelos meios da Escritura o homem de 5eus B tornado per3eito& teAto indica
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precisamente o oposto' pois B 9erdadeiro @ue a Escritura opera em con+unção com outras coisas& ote @ue não B @ual@uer um @ue se torna per3eito' mas o homem de 5eus > @ue signi3ica um ministro de 5eus .c3& ( Tm 0'((2' um sacerdote& 3ato deste indi9íduo ser um ministro de Cristo pressup*e @ue ele +1 esta9a acompanhando um estudo @ue o prepararia para eAercer tal o3ício& Sendo assim' a Escritura poderia ser mais um instrumento dentro de uma sBrie de outros @ue tornam o homem de 5eus per3eito& $s Escrituras poderiam complementar sua lista de itens necess1rios ou poderiam ser o item mais proeminente da lista' mas seguramente não eram a Knica 3erramenta de sua lista nem pretendia ser tudo o @ue necessitaria& Por analogia' considere um mBdico& este conteAto' poderíamos di)er algo como N Tratado de edicina 6nterna do Xarrison .li9ro teAto de re3erncia na pr1tica mBdica mundial2 torna nossa pr1tica mBdica per3eita' logo estamos aptos a @ual@uer procedimento mBdicoN& b9iamente tal a3irmati9a não pode signi3icar @ue tudo o @ue o mBdico precisa se+a o T6X& Este B um item entre 91rios outros' ou o mais proeminente& mBdico tambBm necessita de um estetosc;pio' um tensiYmetro' um otosc;pio' um o3talmosc;pio' tBcnicas cirKrgicas' etc& Estes outros itens são pressupostos pelo 3ato de estarmos 3alando de um mBdico' e não de um leigo& ogo' seria incorreto presumir @ue somente o T6X torna o mBdico per3eito' a Knica 3erramenta necess1ria& $lBm disso' considerar @ue a pala9ra Uper3eitoO signi3ica o Knico item necess1rio resulta em contradição bíblica' pois em Tg ('G lemos @ue a pacincia > sem citar as Escrituras > torna os homens per3eitos e íntegros' li9res de todo de3eito& Z 9erdade @ue a@ui uma pala9ra grega di3erente > teleios > B usada para Uper3eitosO' mas permanece o 3ato de @ue o entendimento b1sico B o mesmo& Então' se alguBm certamente entende @ue a pacincia não B a Knica 3erramenta @ue o cristão precisa para ser per3eito' um mBtodo interpretati9o consistente le9aria>nos a reconhecer da mesma 3orma @ue as Escrituras não são a Knica coisa @ue o homem de 5eus necessita para ser per3eito& I > $ pala9ra grega e(artio no 9&(' tradu)ida por U@uali3icadoO .outras ,íblias tra)em algo como Ue@uipadoO ou Uplenamente @uali3icadoO2 B tida como uma pro9a pelos protestantes da Sola Scriptura ' pois esta pala9ra > no9amente > implica em di)er @ue nada mais B necess1rio ao homem de 5eus& Contudo' ainda @ue o homem de 5eus se+a @uali3icado ou plenamente e@uipado' este 3ato por si mesmo não garante @ue este homem saiba interpretar e aplicar corretamente uma passagem bíblica& sacerdote de9e tambBm aprender como usar corretamente as Escrituras'
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mesmo @ue ele +1 este+a e@uipado com elas& Considere de no9o a analogia do mBdico& Pense num estudante de medicina no início de sua residncia& Ele de9e dispor de todo seu arsenal necess1rio para os procedimentos cirKrgicos' ou se+a' ele de9e estar @uali3icado' plenamente e@uipado para @ual@uer procedimento de emergncia' mas a menos @ue ele passe boa parte do tempo +unto a mBdicos mais eAperientes' obser9e suas tBcnicas' aprenda suas habilidades' e prati@ue algum procedimento ele pr;prio' os instrumentos cirKrgicos @ue possui são completamente inKteis& Sem dK9ida' se não aprender a usar tais instrumentos apropriadamente' estes mesmos podem se tornar armas perigosas em suas mãos& [uem se habilitaria a submeter>se a um cirurgião @ue aprendeu cirurgias por cursos de correspondncia? 5a mesma 3orma ocorre entre o homem de 5eus e a Escritura& Estas' como os instrumentos cirKrgicos' são preciosos apenas @uando bem manipulados& 5o contr1rio' os resultados são o oposto do esperado& al usados' um pode tra)er a dor e a morte 3ísica' a outra' a dor e a morte espiritual& 5e9ido a Escritura nos ad9ertir a mantermos a retidão da pala9ra da 9erdade .c3& ! Tm !'(I2' B ;b9io' portanto' @ue a pala9ra da 9erdade pode ser des9iada de seu correto caminho > da mesma 3orma @ue um estudante de medicina destreinado @ue usa incorretamente seu instrumental& Com relação ao $p !!'(F>(-' h1 duas consideraç*es @ue des@uali3icam a Sola Scriptura & $ passagem > @uase a Kltima da ,íblia > di): UEu atesto a todo o &ue ouvir as palavras profticas deste livro) Se algu% lhes fi*er &ual&uer acrsci%o# !eus lhes acrescentar+ as pragas escritas nesse livro, E se algu% tirar &ual&uer coisa das palavras deste livro proftico# !eus lhe retirar+ a sua parte da +rvore da vida e da cidade santa# &ue estão descritas neste livro O&
( > [uando os 9ersos desta passagem a3irmam @ue nada de9e ser acrescentado ou retirado das pala9ras deste li9ro pro3Btico' não estão se re3erindo Sagrada Tradição sendo acrescentada Sagrada Escritura& Z ;b9io pelo conteAto @ue o li9ro a@ui re3erido B o pr;prio $pocalipse' e não a ,íblia inteira& Sabemos disso por@ue São João di) @ue o @ue 3or culpado por acrescentar a este li9ro ser1 penali)ado com as pragas escritas neste li9ro' as pragas @ue ele mesmo descre9eu em seu pr;prio li9ro' o $pocalipse& $3irmar algo di9erso disso B atentar contra o teAto e distorcer seu claro signi3icado' especialmente de9ido a ,íblia @ue conhecemos ainda
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não eAistir @uando esta passagem 3oi escrita' sendo assim não poderia signi3icar o compndio cristão #& a de3ensi9a de sua interpretação' os protestantes trarão o argumento de @ue 5eus 9 adiante' 9 @ual seria o cVnon da ,íblia' sendo o $pocalipse o Kltimo li9ro da ,íblia' e portanto Ele de3iniu o cVnon com as pala9ras dos 99&(F>(-& as esta interpretação necessita @ue bus@uemos o signi3icado do teAto& $lBm do mais' se tal a3irmação 3or correta' como o cristão pode saber in@uestiona9elmente @ue $p !!'(F>(- est1 selando o cVnon a menos @ue um intBrprete in3alí9el lhe con3irme @ue este B' in@uestiona9elmente' o Knico sentido deste 9ersículo? PorBm' se tal autoridade eAiste' então a doutrina da Sola Scriptura > ispo 3acto > torna>se nula e a ser e9itada& ! > $ mesma ad9ertncia de não acrescentar ou subtrair pala9ras B 9ista em 5t G'!' @ue di): U-ada acrescentareis .s palavras dos %anda%entos &ue vos dou# e nada tirareis/ assi% guardareis os %anda%entos do SE-0R# vosso !eus# &ue eu vos dou O& Se aplicarmos
uma interpretação paralela com este 9erso' logo tudo o @ue est1 na ,íblia alBm dos decretos das leis do $ntigo Testamento de9eria ser considerado ap;cri3o ou não>canYnico > incluindo o o9o Testamento\ ais uma 9e)' todos os cristãos re+eitam' imediatamente' esta conclusão& $ proibição de $p !!'(F>(- contra a adição' portanto' não pode signi3icar @ue os cristãos estão proibidos de buscar algum guia 3ora da ,íblia&
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A#!ar d todo! o! $i*ro! do No*o +!ta"nto á tr" !ido !(rito! n)uanto oão ,ina$i@a*a o A#o(a$i#!7 ainda não !ta*a" organi@ado! (o"o Magrada !(ritura.
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RAZÃO No. 02 $ ,íblia indica @ue de9emos aceitar a Tradição ral
S
ão Paulo recomenda e ordena a manutenção da Tradição ral& Em ( Cor (('!' por eAemplo' lemos: U Eu vos felicito por vos le%'rardes de %i% e% toda ocasião e conservardes as tradi$es tais co%o eu vo3las trans%iti OG& São Paulo est1 claramente recomendando @ue
mantenham a tradição oral' e de9e ser notado em particular @ue ele congratula os 3iBis por 3a)>lo .Eu 9os 3elicito&&&2& TambBm B eAplícito no teAto o 3ato de @ue a integridade desta Tradição oral apost;lica era claramente mantida' da mesma 3orma como osso Senhor ha9ia prometido' sob o auAílio do Espírito Santo .c3& Jo (0'(#2& Tal9e) o mais claro apoio bíblico para a Tradição oral se+a ! Ts !'(I' onde os cristãos são en3aticamente ad9ertidos: U Assi%# pois# ir%ãos# ficai ina'al+veis e guardai fir%e%ente as tradi$es &ue vos ensina%os# de viva vo* ou por carta O& Esta passagem B signi3icante por@ue: a mostra uma tradição oral apost;lica 9i9ente' ! di) @ue os cristãos estarão 3irmemente 3undamentados na 3B se aderirem a estas tradiç*es e " claramente a3irma
@ue estas tradiç*es eram tanto escritas como orais& $ ,íblia distintamente mostra a@ui @ue as tradiç*es orais > autnticas e apost;licas em sua origem > de9eriam ser seguidas como componente 91lido do 5ep;sito da QB' então por @uais ra)*es ou desculpas os protestantes a re+eitam? Com @ue autoridade podem re+eitar uma eAortação clara do ap;stolo Paulo? $lBm do mais' de9emos considerar o teAto desta passagem& $ pala9ra grega 4rateite ' tradu)ida a@ui como UguardarO' signi3ica Uestar 3irmeO' U3orteO' Upre9alecerOI& Esta linguagem B en31tica' e demonstra a importVncia da manutenção destas tradiç*es& b9iamente' de9emos 4
A #a$a*ra tradu@ida (o"o ordnança é ta"'é" tradu@ida (o"o n!ina"nto ou tradição7 #or <"#$o7 a NI tra@ n!ina"nto (o" u"a nota di@ndoJ Qou tradiçãoQ 5 in7 o#. (it.7 #. 54.
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di3erenciar o @ue se+a Tradição .com T maiKsculo2' @ue B parte da re9elação di9ina' das tradiç*es da 6gre+a .com t minKsculo2 @ue' mesmo @ue se+am boas' desen9ol9eram>se tardiamente e não 3a)em parte do 5ep;sito da QB& =m eAemplo de algo @ue se+a parte da Tradição seria o batismo in3antil4 um eAemplo de tradiç*es da 6gre+a seria o calend1rio das 3estas dos santos& Tudo @ue 9enha da Sagrada Tradição B de origem di9ina e são imut19eis' en@uanto @ue as tradiç*es da 6gre+a são cambi19eis pela 6gre+a& $ Sagrada Tradição ser9e>nos como regra de 3B por mostrar no @u a 6gre+a tem consistentemente crido atra9Bs dos sBculos e como ela sempre entendeu uma determinada parte ,íblica& =ma das principais 3ormas pelo @ual a Sagrada Tradição 3oi transmitida a n;s est1 nas doutrinas dos teAtos litKrgicos antigos' o ser9iço di9ino da 6gre+a& Todos +1 notaram @ue os protestantes acusam os cat;licos de promo9erem doutrinas no9as e anti>bíblicas baseadas na Tradição' por a3irmarem @ue tal Tradição contBm doutrinas @ue são estranhas ,íblia& Entretanto' esta acusação B pro3undamente 3alsa& $ 6gre+a Cat;lica ensina @ue a Tradição ral não contBm nada @ue se+a contr1rio Tradição Escrita& $lguns pensadores cat;licos a3irmam' inclusi9e' @ue não h1 nada na Tradição ral @ue não se+a encontrado na ,íblia' mesmo @ue implicitamente ou em 3ormas seminais& Certamente as duas estão em per3eita harmonia e complementam uma outra& Para algumas doutrinas' a 6gre+a 3a) uso da Tradição mais @ue pelas Escrituras para seu entendimento' mas mesmo estas doutrinas estão incluídas nas Sagradas Escrituras& Por eAemplo' as doutrinas seguintes são pre3erencialmente baseadas na Sagrada Tradição: batismo in3antil' o cVnon das Escrituras' o domingo como 5ia do Senhor' a 9irgindade perpBtua de aria e a assunção de aria& $ Sagrada Tradição complementa nossa compreensão da ,íblia ao mesmo tempo @ue não constitui uma 3onte eAtra>bíblica de re9elação' com doutrinas no9as ou estranhas a ela& uito pelo contr1rio: a Sagrada Tradição age como a mem;ria 9i9a da 6gre+a' relembrando>a constantemente o @ue criam os cristãos antigos' como entendiam e interpreta9am as passagens bíblicas0& 5e certa 3orma' B a Sagrada
" <"#$o d!ta ,or"a intr#rtati*a n*o$* A# 12. O! Padr! da Igra ntndra" a "u$r *!tida d !o$ (o"o r,rSn(ia A!!unção da irg" aria. A$gué" a,ir"ar )u !ta doutrina não ! r)ur" u"a n(!!idad o,i(ia$ d d,inir #ar:"tro! !o'r a doutrina " )u!tão.
1
Tradição @ue di) ao leitor da ,íblia: %oc est1 lendo um li9ro muito importante' @ue contBm a re9elação de 5eus aos homens& $gora deiAe>me eAplic1>lo como ela sempre 3oi entendida e praticada pelos cristãos desde o início dos tempos&
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RAZÃO No. 03 $ ,íblia @uali3ica a 6gre+a como Coluna e Qundamento da %erdade
Z
muito interessante @ue em ( Tm #'(I 9emos não a ,íblia' mas a 6gre+a > isto B' a comunidade 9i9a de crentes 3undada sob Pedro e os ap;stolos e mantida pelos seus sucessores > sendo chamada de coluna e funda%ento da verdade & Claramente esta passagem de modo algum signi3ica diminuir a importVncia da ,íblia' mas sua intenção B de mostrar @ue Jesus Cristo de 3ato estabeleceu um magistBrio autori)ado @ue 3oi en9iado a ensinar todas as naç*es .c3& t !F'(-2 Em outro lugar esta mesma 6gre+a recebeu de Cristo a promessa de @ue os port*es do in3erno não pre9aleceriam contra ela .c3& t (0'(F2' pois Ele sempre estaria presente .c3& t !F'!"2 e en9iaria o Espírito Santo para ensin1>la todas as 9erdades .c3& Jo (0'(#2& $o che3e 9isí9el de sua 6gre+a' São Pedro' osso Senhor disse: U Te darei as chaves do Reino dos Cus, Tudo &ue ligares na terra ser+ ligado no cu/ e tudo &ue desligares na terra ser+ desligado no cu O .t (0'(-2& Z e9idente a partir destas passagens
@ue osso Senhor en3ati)a a autoridade de Sua 6gre+a e a norma @ue de9eria seguir para sal9aguardar e de3inir o 5ep;sito da QB& TambBm B e9idente destas passagens @ue esta mesma 6gre+a seria in3alí9el' pois se em algum lugar de sua hist;ria a 6gre+a ensinou o erro em matBria de 3B e moral > ainda @ue temporariamente > cessaria de ser coluna e funda%ento da verdade & Pelo 3ato de todo 3undamento eAistir para ser 3irme e permanente' e de @ue as passagens acima não permitem a possibilidade da 6gre+a ensinar algo contr1rio reta 3B e moral' a Knica conclusão plausí9el B @ue osso Senhor 3oi muito preciso em estabelecer a sua in3alibilidade @uando chamou>a de coluna e funda%ento da verdade & protestante' entretanto' 9 a@ui um dilema @uando a3irma @ue a ,íblia B a Knica regra de 3B para os crentes& [ual a capacidade' então' da 6gre+a > coluna e 3undamento da 9erdade > se não de9e ser9ir para
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estabelecer autoridade alguma? Como a 6gre+a pode ser coluna e 3undamento da 9erdade se não B palp19el' habitualmente pr1tica para ser9ir como autoridade na 9ida do cristão? protestante e3eti9amente nega @ue a 6gre+a se+a o 3undamento da 9erdade por negar @ue ela possua @ual@uer autoridade para ensinar& $lBm disso' os protestantes entendem o termo 6gre+a como sendo algo di3erente do @ue entende a 6gre+a Cat;lica& s protestantes 9em a igre+a como uma entidade in9isí9el' e para eles ela B a coleti9idade de todos os cristãos ao redor do mundo unidos na 3B em Cristo' apesar das grandes 9ariaç*es nas doutrinas e alianças denominacionais& s cat;licos' por outro lado' entendem @ue não somente os cristãos unidos na 3B em Cristo 3ormam seu corpo místico' mas entendemos simultaneamente @ue esta se+a > e somente uma > a Knica organi)ação @ue possa traçar uma linha ininterrupta atB os pr;prios ap;stolos: a 6gre+a Cat;lica& Z esta 6gre+a e somente esta 6gre+a @ue 3oi estabelecida por Cristo e @ue tem mantido uma consistncia absoluta em doutrina atra9Bs de sua eAistncia' e' portanto' B somente esta 6gre+a @ue pode re@uerer ser a coluna e 3undamento da 9erdade& protestantismo' por comparação' tem conhecido hist;ria de 3ortes 9acilos e mudanças doutrin1rias' e nem mesmo duas denominaç*es concordam entre si completamente > mesmo @uanto a doutrinas importantes& Tais mudanças e alteraç*es não permitem @ue se+am consideradas 3undamento da 9erdade& [uando os 3undamentos de uma estrutura alteram>se ou são dispostos inapropriadamente' este mesmo 3undamento B 3raco e sem suporte 3irme .t '!0>!2& Pelo 3ato de o protestantismo ter eAperimentado mudanças tanto intradenominacional @uanto entre as di9ersas denominaç*es @ue surgem continuamente' estas crenças são como uma 3undação @ue muda constantemente& Tais credos então cessam de pro9er o suporte necess1rio para manter a estrutura @ue sustentam' e a integridade dessa estrutura 3ica comprometida& osso Senhor claramente não pretendeu @ue seus discípulos e seguidores construíssem suas casas espirituais em tal 3undamento inst19el&
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RAZÃO No. 04 Cristo nos 3ala para submetermo>nos autoridade da 6gre+a
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m t (F'(I>(F 9emos Cristo orientar seus discípulos em como corrigir um companheiro& Z dito neste eAemplo @ue osso Senhor identi3ica melhor a 6gre+a @ue as Escrituras como sendo a autoridade 3inal a se apelar& Ele mesmo di) @ue se o irmão pecador não ou9ir a pr;pria 6gre+a' se+a para ti co%o o pagão e o coletor de i%postos .9&(2 > isto B' como um eAcluído& $lBm do mais' osso Senhor re>en3ati)a solenemente a autoridade in3alí9el da 6gre+a no 9&(F repetindo Seu pronunciamento anterior sobre o poder de ligar e desligar .t (0'(F>(-2' dirigido desta 9e) aos ap;stolos como um colBgio' um grupo' e não somente a Pedro: UE% verdade eu vos declaro) tudo o &ue ligares na terra ser+ ligado no cu# e tudo o &ue desligares na terra ser+ desligado no cu O .t (F'(F2& Claro @ue eAistem eAemplos na ,íblia onde osso Senhor apela s Escrituras' mas nestes casos Ele' como a@uele @ue possui a autoridade' esta9a ensinando as Escrituras4 Ele não esta9a permitindo @ue as Escrituras ensinassem a si mesmas& Por eAemplo' Ele pre3eriu responder aos escribas e 3ariseus usando as Escrituras precisamente por@ue estes tenta9am apanh1>lo usando as mesmas Escrituras& estes eAemplos' Jesus geralmente demonstra como os escribas e 3ariseus tinham m1s interpretaç*es' então corrigia>os mediante a correta interpretação escriturística&
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A Igra at$i(a a,ir"a )u Qo (or#o do! 'i!#o!Q7 o! !u(!!or! do! a#!to$o!7 ta"'é" go@a d in,a$i'i$idad7 )uando7 " união (o" o Pa#a7 Q<r( !u "agi!tério !u#r"o7 !o'rtudo " u" on(&$io (u"Sni(oQ (,. G no. 91L. Qigar d!$igarQ é u"a tr"ino$ogia ra'&ni(a7 ! r,r autoridad d !u! n!ina"nto! intr#rtaç>!. ri!to ($ara"nt #rtndu7 #ortanto7 )u !u! a#!to$o!7 !o' a $idrança d Mi"ão Pdro (ontudo !o"nt Pdro r('u o #odr da! (a*!L7 #o!!u&!!" a autoridad #ara n!inar a (orrta intr#rtação.
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Suas aç*es não ser9em de argumento para @ue a Escritura se+a Sola ' ou uma autoridade por si mesma e' de 3ato' a Knica autoridade do cristão& uito pelo contr1rio: em todo lugar @ue Jesus le9a seus ou9intes s Escrituras' Ele tambBm 3ornece o Seu entendimento in3alí9el' uma interpretação com autoridade' demonstrando @ue as Escrituras não podem interpretar a si mesmas& $ 6gre+a Cat;lica prontamente reconhece a inerrVncia e autoridade da Escritura& PorBm a doutrina cat;lica di) @ue a regra imediata de 3B dos cristãos B a autoridade do ensino da 6gre+a > uma autoridade para ensinar e interpretar a Escritura e a Tradição' como mostra t (F'(>(F& TambBm de9e>se notar @ue est1 implícita .ou tal9e) atB eAplícita2 nesta passagem de ateus o 3ato de @ue a 6gre+a de9e ser 9isí9el' uma entidade palp19el estabelecida sob uma linha hier1r@uica& 5e outro modo' como alguBm saberia a @uem encaminhar o pecador? Se a de3inição protestante de igre+a 3osse correta' então o pecador de9eria escutar todos os cristãos @ue eAistem' dese+ando @ue ha+a uma unanimidade entre eles acerca do ob+eto da discussão& Transborda aos olhos o absurdo @ue esta interpretação causaria& Knico modo de tornar a a3irmação de osso Senhor plausí9el B reconhecendo @ue l1 ha9ia uma organi)ação de3inida' com o3ícios hier1r@uicos de3inidos' a @uem um apelo poderia ser 3eito e de onde um +ulgamento decisi9o poderia ser dado&
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RAZÃO No. 05 $ Escritura a3irma @ue não B su3iciente como orientadora
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,íblia mostra em ! Tm #'( @ue o homem de 5eus B per3eito' @uali3icado para @ual@uer boa obra& Como percebemos acima' este 9ersí 9ersícu culo lo pro9 pro9a a some soment ntee @ue o home homem m de 5eus 5eus B plen plename ament ntee suprido com as Escrituras4 isto não B garantia de @ue ele automaticamente saiba saiba como como inter interpre pret1> t1>la la da maneir maneira a corret correta& a& Este Este 9ersíc 9ersículo ulo chama chama a atenção su3icincia material das Escrituras' uma opinião @ue alguns pensadores cat;licos sustentam atualmente&
Su3icincia material signi3icaria @ue a ,íblia de certo modo contBm todas as 9erdades @ue o cristão precisa saber4 em outras pala9ras' os materi materiais ais estão estão todos todos presen presentes tes ou no mínimo mínimo implíc implícito itos& s& Su3ici Su3icinc ncia ia 3ormal' por outro lado' signi3icaria @ue a ,íblia não somente contBm todas as 9erdades @ue são necess1rias' mas @ue ela tambBm apresenta estas mesm mesmas as 9erd 9erdad ades es e um sen sentido ido per3 er3eita eitame men nte claro laro e de pro pronto entend entendime imento nto&& Em outras outras pala9ra pala9ras' s' estas estas 9erdade 9erdadess estari estariam am em uma 3orma 3orma pr1tic pr1tica a tamanh tamanha a @ue não ha9eria ha9eria necess necessida idade de de uma Sagrad Sagrada a Tradição para clari3icar e complementar o entendimento da Pala9ra de 5eus com uma interpretação in3alí9el& 5e9ido a 6gre+a Cat;lica a3irmar @ue a ,íblia não B su3iciente por si mesma' naturalmente ensina @ue esta necessita de um intBrprete& São duas as ra)*es pelas @uais a 6gre+a ensina tal coisa: primeiro' por@ue Cristo estabeleceu uma 6gre+a 9i9a para ensinar com Sua autoridade& Ele simp simple lesm smen ente te não não deu uma uma ,íbl ,íblia ia aos aos seus seus disc discíp ípul ulos os'' comp comple leta ta e encadernada' e lhes disse para ir e 3a)er c;pias para a multidão' para distribuir' e deiAar @ue cada um interprete>a do seu +eito& Segundo' a pr;pria ,íblia a3irma @ue precisa de um intBrprete&
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Sobre a segunda asserti9a' lemos em ! Pd #'(0 @ue São Paulo escre escre9e 9eu u pa pass ssag agen enss di3í di3íce ceis is'' cu+o cu+o sent sentid ido o pess pessoa oass igno ignoran rante tess e sem sem 3ormação deturpam' como tambBm 3a)em para as demais Escrituras' para a pr;pria condenação& este Knico 9ersículo podemos 9er trs pontos muito importantes sobre a ,íblia e sua interpretação: a $ ,íblia contBm passagens @ue não são 3acilm 3acilment entee compre compreend endida idass ou su3ici su3icient entemen emente te claras claras'' um 3ato 3ato @ue demon demonstr stra a a necess necessida idade de de um orient orientado adorr in3alí in3alí9el 9el e com autori autoridad dadee F su3iciente para tornar as passagens claras e compreensí9eis ' ! não B some soment ntee poss possí9 í9el el @ue @ue algu alguma mass pess pessoa oass detu deturp rpem em o sign signi3 i3ic icad ado o da Escritura' mas isto' de 3ato' +1 esta9a sendo 3eito desde o começo da era da 6gre+a' " distorcer o signi3icado da Escritura pode resultar na condenação de um indi indi9í 9ídu duo' o' real realme ment ntee um dest destin ino o desas desastr tros oso& o& Z ;b9i ;b9io o dest destas as consideraç*es @ue Pedro não acredita @ue a ,íblia de9a ser a Knica regra de 3B& as h1 mais& Em $t F'!0>G" lemos o encontro do di1cono Qelipe com o eunuco etíope& este cen1rio' o Espírito Santo le9a Qelipe a se aproAimar do etíope& [uando Qelipe percebe @ue o etíope est1 lendo o pro3eta 6saías' 3a) uma importante pergunta: ser1 @ue compreendes 9erdadeiramente o @ue est1 lendo? ais importante B a resposta dada pelo eunuco: e como poderia eu compreender' respondeu ele' se não tenho guia? esmo @ue este Qelipe .conhecido como o E9angelista2 não se+a um dos ap;stolos' ele 3ora comissionado pelos ap;stolos .c3& $t 0'02 e pregou o E9angelho com autoridade .c3& $t F'G>F2& Conse@]entemente' sua pregação re3l re3let etir iria ia o legí legíti timo mo ensi ensino no dos dos ap ap;s ;sto tolo los& s& $ @ues @uestã tão o a@ a@ui ui B @ue @ue as declaraç*es do etíope 9eri3icam o 3ato de @ue a ,íblia não B su3iciente por si mesma como orientadora de doutrina cristã' e as pessoas @ue ou9em a Pala9ra precisam de uma autoridade @ue as oriente corretamente para @ue possam entender o @ue a ,íblia @uer di)er& Se a ,íblia 3osse de 3ato su3icie su3icient ntee por si mesma' mesma' então então o eunuco eunuco compre compreend enderia eria claram clarament entee a passagem de 6saías&
A a,ir"ação #rot!tant d )u a %&'$ia intr#rta a !i "!"a nada "ai! é do )u u"a ,uti$idad. A,ir"a" )u (ada #!!oa #od (gar a u"a (orrta intr#rtação '&'$i(a (o"#arando !u! *r!&(u$o! (o" outro! da %&'$ia. O #ro'$"a (o" !t argu"nto #od !r a!!i" d"on!tradoJ #ça a d@ #!!oa! #ara dar" !ua intr#rtação !o'r u" (rto *r!&(u$o '&'$i(o7 é #ro*á*$ )u n(ontr d@ intr#rtaç>! di,rnt!. M a %&'$ia #ud!! intr#rtar a !i "!"a7 !"#r ! (garia "!"a (on($u!ão7 ind#ndnt ind#ndnt da é#o(a " )u ! !tuda7 "!"o #$a! "ai! di,rnt! #!!oa!. ! ta$ di,rnça d intr#rtaç>! #od !r *rdadira #ara a#na! d@ #!!oa!7 i"agin ntão o r!u$tado )uando ! "u$ti#$i(a !t nT"ro #or "i$ar! ou "i$>!U A i!tria á d"on!trou ta$ r!u$tado7 !u no" é Prot!tanti!"o.
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TambBm h1 ! Pd ('!"' @ue a3irma: nenhuma pro3ecia da Escritura B ob+eto de interpretação pessoal& $@ui 9emos a pr;pria ,íblia a3irmar de 3orma ine@uí9oca @ue suas pro3ecias não são ob+eto pelos @uais o indi9íduo de9a de9a comp compre reen ende derr pelo peloss seus seus pr;p pr;pri rios os meio meios& s& Ta Tamb mbBm Bm B de gran grande de impo import rtVn Vnci cia a @ue @ue este este 9ers 9erso o se+a se+a prec preced edid ido o por por uma uma seçã seção o sobr sobree o testemunho apost;lico .99&(!>(F2 e seguido por uma seção sobre 3alsos mestres .!'(>("2& Pedro est1 contrastando o ensino apost;lico genuíno com os 3als 3alsos os pro3 pro3et etas as e 3also 3alsoss mestr mestres es'' e 3a) 3a) a re3er re3ern nci cia a inte interp rpre reta taçã ção o pessoal como o pi9Y entre os dois& $ implicação imediata e clara B @ue a interpretação pessoal B um caminho por onde o indi9íduo perde>se do autntico ensino dos ap;stolos e passa a seguir 3alsos mestres&
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RAZÃO No. 0 s primeiros cristãos não tinham uma bíblia completa
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studiosos bíblicos nos re9elam @ue o Kltimo li9ro da ,íblia não ha9ia sido escrito atB o 3inal do primeiro sBculo' isto B' atB meados do ano ("" d&C&-& Este 3ato demonstra um inter9alo ineAato de cerca de 0I anos entre a ascensão de Cristo aos cBus e o tBrmino da redação da ,íblia como a conhecemos& $ pergunta @ue de9e ser 3eita B a seguinte: [uem ou o @u ser9iu como autoridade 3inal e in3alí9el durante este tempo? Se a doutrina protestante da Sola Scriptura 3osse 9erdade' então hou9e disputas e discuss*es dentro das comunidades @ue não ti9eram a oportunidade de ser resol9idas de3initi9amente' atB @ue os li9ros do o9o Testamento 3ossem escritos' mesmo +1 eAistindo uma 6gre+a antes @ue a ,íblia esti9esse completa& barco 3icou sem comandante' por assim di)er' pelo menos por um determinado tempo& PorBm isto 9ai de encontro s a3irmaç*es e promessas @ue Jesus 3e) sua 6gre+a: UEis &ue estarei convosco todos os dias# at a consu%a$ão dos te%pos O .t !F'!"2' sem mencionar @ue Ele garantiu a seus discípulos: U não vos dei(arei órfãos O .Jo (G'(F2 Este B um assunto de particular importVncia' pois as primeiras dBcadas da eAistncia da 6gre+a 3oram repletas de tumultos& $s perseguiç*es +1 ha9iam começado' cristãos esta9am sendo martiri)ados' a no9a 3B esta9a lutando para crescer' e alguns 3alsos mestres +1 ha9iam aparecido .c3& ^l ('0>-2& Se a ,íblia 3osse a Knica regra de 3B dos cristãos' sendo @ue ela ainda não ha9ia tomado 3orma > muito menos de3inido seu 9
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cVnon > durante pelo menos 0I anos depois da ascensão de Jesus' como a 6gre+a primiti9a poderia resol9er @uest*es doutrin1rias sem uma autoridade @ue a condu)isse? este momento os protestantes buscam o3erecer duas possí9eis respostas: # s ap;stolos eram temporariamente a Kltima autoridade en@uanto o o9o Testamento esta9a sendo escrito' e 2 @ue o Espírito Santo 3oi dado 6gre+a e @ue a sua direta orientação 3oi o @ue preencheu a lacuna entre a ascensão e a de3inição do o9o Testamento& Sobre a primeira resposta' B 9erdadeiro @ue Jesus re9estiu aos ap;stolos da Sua autoridade4 contudo' a ,íblia em local algum indica @ue esta autoridade dentro da 6gre+a iria cessar com a morte dos ap;stolos& Pelo contr1rio' a ,íblia B bastante clara @uando: # em lugar algum di) @ue uma 9e) morto o Kltimo ap;stolo' a Pala9ra de 5eus escrita tornaria>se a autoridade 3inal e4 2 os ap;stolos claramente escolheram sucessores @ue' por sua 9e)' possuíram a mesma autoridade de ligar e desligar& $ substituição de Judas 6scariotes por atias .c3& $t ('(I>!02 e a transmissão da autoridade apost;lica de Paulo a Tim;teo e Tito .c3& ! Tm ('04 Tt ('I2 são eAemplos de sucessão apost;lica& Sobre a segunda resposta > @ue o auAílio direto do Espírito Santo preencheu a lacuna > o problema com este entendimento B @ue o auAílio direto do pr;prio Espírito Santo B uma conclusão eAtra>bíblica& aturalmente' a ,íblia nos 3ala da clara presença do Espírito Santo entre os cristãos e sua missão de ensinar aos ap;stolos toda a 9erdade' porBm se a direção direta do Espírito Santo 3oi' de 3ato' a autoridade 3inal durante estes 0I anos' então a hist;ria da 6gre+a conheceu duas autoridades 3inais sucessi9as: primeiro' o Espírito Santo' sendo @ue esta autoridade 3oi substituída pela Escritura' @ue então tornaria>se sola ' ou a Knica autoridade 3inal& E se esta situação de uma autoridade 3inal eAtra>bíblica B permissi9a pelos protestantes' não o B pelos cat;licos' @ue a3irmam @ue a autoridade do ensino da 6gre+a B a autoridade 3inal direta > deri9ando sua autoridade de Cristo e seu ensino da Escritura e da Tradição' guiada pelo Espírito Santo& Espírito Santo 3oi dado 6gre+a por Jesus Cristo' e B eAatamente este mesmo Espírito @ue protege o che3e 9isí9el da 6gre+a' o Papa' e a autoridade do ensino da 6gre+a +amais permitindo @ue ele ou ela caiam em erro& cat;lico acredita @ue Cristo de 3ato en9iou seu Espírito Santo 6gre+a e @ue este Espírito este9e sempre presente na 6gre+a' ensinando toda
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a 9erdade .Jo (0'(#2 e continuamente protegendo sua integridade doutrinal' particularmente pelo o3ício do Papa& Com isso o E9angelho pode continuar sendo pregado > com autoridade e in3ali9elmente > mesmo sem um s; 9ersículo do o9o Testamento&
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RAZÃO No. 06 $ 6gre+a 3oi @uem deu origem ,íblia' não o contr1rio
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doutrina da Sola Scriptura não d1 importVncia > ou pelo menos grosseiramente desmerece > ao 3ato de @ue a 6gre+a surgiu antes da ,íblia' e não o contr1rio& Qoi a 6gre+a' com e3eito' @ue escre9eu a ,íblia sob a inspiração do 5eus todo>poderoso: os israelitas como a 6gre+a do $ntigo Testamento .ou prB>cat;licos2 e os cat;licos da 6gre+a do o9o Testamento& as passagens do o9o Testamento notamos @ue osso Senhor d1 certa prima)ia autoridade do ensino de Sua 6gre+a e sua proclamação em Seu nome& Por eAemplo' em ateus !F'!" 9emos Jesus ordenando os ap;stolos a ir e ensinar em Seu nome' 3a)endo discípulos em todas as naç*es& Em arcos (0'(I 9emos @ue os ap;stolos são en9iados a pregar a todo o mundo& E em ucas ("'(0 9emos @ue a@uele @ue escuta os setenta e dois escuta o Senhor& Estes 3atos são muito importantes' pois em lugar algum 9emos osso Senhor ordenando @ue seus ap;stolos e9angeli)em o mundo escre9endo em Seu nome& $ n3ase est1 sempre na pregação do E9angelho' não na sua impressão e distribuição escrita& Então segue @ue o comando e a autoridade do ensino da 6gre+a são elementos indispens19eis como meios pelos @uais a mensagem do E9angelho de9e alcançar os con3ins do mundo& Pelo 3ato de a 6gre+a ter escrito a ,íblia' B l;gico e racional di)er @ue somente a 6gre+a detBm a autoridade para interpret1>la e aplic1>la& E sendo assim' por causa de sua nature)a e origem' a ,íblia não pode ser9ir como Knica regra de 3B para os 3iBis cristãos& Em outras pala9ras' por ter produ)ido a Escritura' a 6gre+a não elimina a necessidade de ela mesma ser9ir como mestre e intBrprete destas Escrituras&
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$lBm do mais' não B errado di)er @ue somente por colocar a autoridade apost;lica no papel' a 6gre+a de alguma 3orma 3a) com @ue esta mesma autoridade se+a superior ao ensino oral? Semelhantemente organi)ação @ue osso Senhor estabeleceu' Sua pala9ra B autoridade' mas por@ue esta pala9ra est1 posta em uma 3orma di3erente da outra não signi3ica @ue uma 3orma se+a superior outra& Pelo 3ato de a Knica Pala9ra de 5eus ser dim;r3ica em sua organi)ação' negar a autoridade de uma B negar a autoridade da outra& $s 3ormas da Pala9ra de 5eus são complementares' não eAcludentes& Portanto' se h1 necessidade das Escrituras' tambBm h1 necessidade da autoridade @ue as produ)iu&
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RAZÃO No. 0 Z completamente estranha 6gre+a primiti9a
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idBia da autoridade da Escritura eAistindo separada da autoridade do ensino da 6gre+a B completamente estranha 6gre+a Primiti9a&
Se buscarmos os escritos dos Pais da 6gre+a Primiti9a' encontraremos re3erncias Sucessão $post;lica("' aos bispos como guardi*es do 5ep;sito da QB ((' e ao primado e autoridade de Roma (!& precioso 9alor destas re3erncias torna claro o 3ato de @ue a igre+a primiti9a entendeu a si pr;pria como uma hierar@uia necess1ria para proteger a integridade da 3B& Em lugar algum encontramos alguma indicação de @ue os primeiros 3iBis cristãos discorda9am da autoridade da 6gre+a e a considera9am in91lida como regra de 3B& 5o contr1rio' 9emos nestes escritos @ue a 6gre+a' desde a sua mais longín@ua origem' entendeu sua autoridade para ensinar como uma combinação insepar19el entre Escritura e Tradição $post;lica > sendo ambas ensinadas e interpretadas com autoridade pelo agistBrio da 6gre+a' cu+a cabeça B o bispo de Roma& 5i)er @ue a 6gre+a primiti9a acredita9a na noção de somente a ,íblia' seria o mesmo @ue di)er @ue homens e mulheres poderiam alegar @ue as leis ci9is não necessitam de um Congresso @ue as legisle' ou de uma corte @ue as interprete e de polícia alguma @ue as eAecute& Tudo @ue seria necess1rio seria o li9ro de 5ireito Ci9il em todas as casas para @ue cada cidadão possa determinar por si mesmo como entender e aplicar as leis& Tal a3irmação' claro' B absurda' pois ninguBm esperaria @ue as leis ci9is 3uncionassem bem deste modo& $ conse@]ncia de tal escVndalo inad9ertidamente le9aria anar@uia total& 10
a7 #or <"#$o7 Manto Irinu7 ontra a! Kr!ia! 373 +rtu$iano7 Pr!(rição (ontra o! rg! 327 Or&gn!7 Pri"iro! #rin(io!7 17 #r,á(io. 11 a7 #or <"#$o7 Manto Iná(io7 arta ao! !"irnn!! -9 arta ao! /i$adé$,o!7 introdução (a#.1-4 arta ao! agné!io!7 6. 12 a7 #or <"#$o7 1 $"nt 17575759 Manto Iná(io7 arta ao! Ro"ano!7 introdução (a#.3 Manto Irinu7 ontra a! Kr!ia! 373 +rtu$iano7 Pr!(rição (ontra o! rg! 22 u!é'io7 Ki!tria ($!iá!ti(a 572479.
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[uão mais absurdo' então' B pretender @ue a ,íblia possa 3uncionar por si mesma sem a 6gre+a @ue a organi)ou? Z somente esta 6gre+a > e não somente @ual@uer cristão > @ue possui a autoridade di9inamente transmitida para a interpretar corretamente' assim como legislar sobre os problemas decorrentes da conduta de seus membros& Se este não 3osse o caso' @ual@uer ní9el de situação > local' regional ou global > rapidamente desen9ol9er>se>ia em anar@uia espiritual' onde cada cristão pode 3ormular um sistema teol;gico e desen9ol9er uma moral simplesmente baseadas em sua pr;pria interpretação da ,íblia& E desde a tão chamada Re3orma não B isto @ue estamos 9endo? 5e 3ato' um eAame do escVndalo na Europa @ue imediatamente seguiu a gnese da re3orma > particularmente na $lemanha > ir1 demonstrar @ue o resultado das doutrinas da re3orma são uma desordem tanto espiritual @uanto social(#& esmo utero se mostrou desapontado pelo 3ato de @ue in3eli)mente' B de nossa costumeira obser9ação @ue agora sob o E9angelho o po9o est1 mais amargo' in9e+oso e a9arento @ue antes sob o papado(G&
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!r. Patri(V /. OEKar7 .G7 + /a(t! a'out utr in(innatiJ Pu!tt7 191 Ro(V,ord7 I +AN7 196L7 ##. 215-255. 14 Ba$(7 ?III7 21957 (itado " + /a(t! a'out utr7 #. 15.
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RAZÃO No. 09 s heresiarcas basearam>se na interpretação bíblica sem o agistBrio da 6gre+a
s heresiarcas e os mo9imentos herBticos basearam suas doutrinas na interpretação da ,íblia separada do agistBrio e da Tradição&
$o longo da hist;ria da 6gre+a primiti9a' 9emos @ue ela lutou continuamente contra as heresias e contra @uem as promo9ia& %1rios 3oram os concílios @ue responderam aos desa3ios dos detratores(I e recorreram Roma para dar um 3im s disputas doutrin1rias e disciplinares& Por eAemplo' o Papa Clemente inter9eio em uma discussão na comunidade de Corinto no 3im do primeiro sBculo e acabou com um cisma por l1& o segundo sBculo' o Papa %itor eAcomungou uma grande parte da 6gre+a no riente por moti9os de di9is*es sobre @uando a p1scoa de9eria ser celebrada& o início do sBculo trs' o Papa CaliAto condenou a heresia sabeliana& estes casos' @uando estas heresias ou con3litos disciplinares ocorrem' as pessoas en9ol9idas de3endem seus erros atra9Bs de sua pr;pria interpretação das Escrituras' eAcluindo a participação da Tradição e do agistBrio da 6gre+a& =m bom eAemplo disto B o caso de _rio' sacerdote do @uarto sBculo @ue declarou @ue o Qilho de 5eus era uma criatura e não co>substancial ao Pai& _rio e todos os seus seguidores cita9am 9ersículos da ,íblia para pro9ar seus argumentos(0& s debates @ue chegaram por causa desta doutrina tornaram>se tão 9olumosos @ue 3oi con9ocado o primeiro Concílio Ecumnico' em icBia' em #!I d&C& Concílio' sob a autoridade do Papa' 15
8 r$*ant )u o! d(rto! d u" on(&$io (u"Sni(o não #orta autoridad a "no! )u !a" rati,i(ado! #$o Pa#a. 1 Goi! *r!&(u$o! ,a*orito! do! ariano! #ara r!#a$dar !ua (rnça !ão Pro* 722 o 1472.
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declarou serem as doutrinas arianas herBticas e elaborou declaraç*es de3initi9as @uanto pessoa de Jesus' e 3e) isso baseada no @ue a Sagrada Tradição tinha a di)er sobre os 9ersículos bíblicos em @uestão& $@ui 9emos a autoridade da 6gre+a sendo utili)ada como Kltima e eAtremamente importante pala9ra em matBria doutrin1ria& Caso não eAistisse autoridade alguma a @uem apelar' a heresia de _rio poderia ter se apossado da 6gre+a& $ maioria dos bispos da@uela Bpoca 3oi sedu)ida pela heresia ariana& $pesar de _rio ter 3undamentado sua doutrina nas Escrituras > e pro9a9elmente comparou a Escritura pela Escritura > o 3ato B @ue chegou a uma conclusão herBtica& Qoi somente a autoridade do ensino da 6gre+a > hierar@uicamente constituída > @ue o 3reou e declarou @ue esta9a errado& $ implicação B ;b9ia& Se 9oc perguntar a algum protestante se _rio esta9a ou não correto em sua doutrina de @ue o Qilho 3ora criado' ele ir1' claro' responder @ue não& En3ati)e' então' @ue mesmo @ue ele tenha utili)ado as Escrituras pelas Escrituras' mesmo assim ele chegou a uma conclusão errada& Se isto 3oi 9erdadeiro para _rio' o @ue garante ao protestante @ue este não B o caso acerca de sua interpretação de uma dada passagem bíblica? 3ato de os protestantes reconhecerem @ue a interpretação de _rio esta9a errada implica di)er @ue de 3ato hou9e uma base bíblica para seus argumentos& Este 3ato' portanto' trans3orma>se em um @uestionamento acerca do @ue se+a uma 9erdadeira interpretação bíblica& $ Knica eAplicação possí9el B @ue de9e ha9er' por necessidade' uma autoridade in3alí9el @ue no>la diga& Esta autoridade in3alí9el' a 6gre+a Cat;lica' declarou _rio um herege& Se a 6gre+a Cat;lica +amais 3oi in3alí9el ou possuiu alguma autoridade em suas declaraç*es' então os cristãos não teriam ra)ão alguma em re+eitar _rio e aceitar a autoridade da 6gre+a' e a maioria do cristianismo atual seria baseado nos ensinamentos de _rio& Z e9idente' portanto' @ue usar somente a ,íblia não B garantia de se chegar a uma doutrina 9erdadeira& resultado acima descrito B o @ue acontece @uando a 3alsa doutrina da Sola Scriptura B utili)ada como princípio guia' e a hist;ria da 6gre+a e das inKmeras heresias @ue te9e de combater são testemunhas ineg19eis deste 3ato&
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RAZÃO No. 10 CVnon da ,íblia não esta9a 3ormado atB o sBculo 6%
=
m dos 3atos hist;ricos @ue B um eAtremo incon9eniente aos protestantes B o 3ato de @ue o cVnon da ,íblia > a lista sagrada dos li9ros @ue 3a)em parte das Escrituras inspiradas > não 3ora de3inido atB o 3inal do sBculo G& $tB esta data' ha9ia larga disc;rdia sobre @uais seriam os li9ros considerados inspirados e de origem apost;lica& cVnon bíblico antigo 9aria9a de local a local: algumas listas continham li9ros @ue mais tarde 3oram reconhecidos como ap;cri3os' en@uanto outras listas não tra)iam li9ros @ue ho+e constam entre os li9ros canYnicos& Por eAemplo' eAistiam li9ros cristãos @ue eram considerados por alguns inspirados e apost;licos e @ue eram lidos nos cultos pKblicos' mas @ue 3oram mais tarde omitidos do o9o Testamento' entre eles' Pastor de Xermas' Epístola de ,arnabB' 5idachB (& Somente nos Concílio de Roma .#F!2' Xipona .#-#2 e Cartago .#-2 podemos encontrar uma lista de3initi9a dos li9ros canYnicos sendo descrita' e cada um destes concílios reconheceu a mesma lista do anterior(F& $ partir de então' não hou9eram mais disputas sobre o cVnon bíblico' a Knica eAceção 3icando a cargo dos re3ormadores protestantes' @ue entraram em cena em (I(' inacredit19eis (( sBculos depois& ais uma 9e)' mais duas @uest*es 3undamentais por@ue alguBm não de9e buscar respostas @ue se+am consoantes com a Sola Scriptura : a 16
KnrF W. Wraa"7 Br H got t %i'$J our d't to t ato$i( ur( Mt oui!J %. Krdr7 1911 Ro(V,ord7 IJ +AN7 19667 16t diçãoL7 ##. 34-35. 1 8 a "!"a $i!ta dada #$a d($aração ,ina$7 <#$&(ita in,a$&*$ da Igra !o'r )uai! o! $i*ro! a !r" in($u&do! na %&'$ia7 ,ita #$o on(&$io d +rnto7 na !!!ão I7 " 154. i!ta! ini(iai! do! $i*ro! (anXni(o! ra" a! $i!ta! do QG(rto W$a!ianoQ7 dado #$a autoridad do Pa#a G:"a!o " 327 o (:non do Pa#a Ino(Sn(io I7 n*iada a u" 'i!#o ,ran(o " 405. Nnu" do! doi! do(u"nto! #rtndia (o"#or u"a a,ir"ação in,a$&*$ a toda a Igra7 "a! a"'o! in($u&a" o! "!"o! 63 $i*ro! da $i!ta d +rnto 11 !é(u$o! ant!. + ato$i( n(F($o#dia CNH YorVJ + n(F($o#dia Pr!!7 1913D7 *o$. 37 #. 262L.
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[uem ou o @u ser9iu como autoridade cristã 3inal durante o tempo em @ue o o9o Testamento não tomou 3orma? ! E se ha9ia alguma autoridade 3inal @ue os protestantes reconhecem antes da de3inição do cVnon' com @ue bases esta autoridade desapareceu uma 9e) @ue o cVnon bíblico tenha sido 3echado?
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RAZÃO No. 11 CVnon da ,íblia 3oi de3inido por uma autoridade UeAtra>bíblicaO
5
e9ido a ,íblia não 9ir com um índice inspirado' a doutrina da Sola Scriptura criou um outro dilema: como alguBm pode saber @uais são os li9ros @ue pertencem ,íblia > principalmente' ao o9o Testamento? =m 3ato in@uestion19el B @ue ninguBm pode saber disso' a menos @ue alguma coisa 3ora da ,íblia mostre a resposta& E sem dK9ida' este detalhe a mais de9e ser' por necessidade' in3alí9el' pois a possibilidade ha9er erro na de3inição dos li9ros inspirados (- signi3ica @ue todos os cristãos estariam correndo o risco de estar lendo li9ros não> inspirados' uma situação @ue tornaria a Sola Scriptura de3eituosa& PorBm' se hou9e tal autoridade NeAtra>bíblicaN' a doutrina da Sola Scriptura desaba da mesma 3orma& utro 3ato hist;rico @ue di3iculta ainda mais a aceitação desta doutrina B @ue não hou9e @ual@uer outra instituição @ue tenha identi3icado e rati3icado o cVnon da ,íblia& s trs Concílios mencionados anteriormente' todos' eram concílios cat;licos& $ 6gre+a Cat;lica deu a sua de3inição 3inal do cVnon da ,íblia no Concílio de Trento em (IG0 > nomeando os mesmos # li9ros @ue +1 ha9iam sido incluídos desde o sBculo 6%& Se a 6gre+a Cat;lica B capa)' então' de conceder uma de3inição autorit1ria e in3alí9el de tão importante assunto sobre @uais li9ros de9e conter a ,íblia' logo com @ue bases alguBm pode @uestionar sua autoridade em outros assuntos acerca de 3B e moral? s protestantes' no mínimo' de9em' assim como o seu 3undador' artinho utero' reconhecer @ue a 6gre+a Cat;lica protegeu e organi)ou a 19
O $itor d* notar )u a Igra at$i(a não a,ir"a )u a idnti,i(ação do! $i*ro! da %&'$ia não o! tornara" (anXni(o!. Gu! é )u" é o autor da (anoni(idad. A Igra at$i(a a,ir"a7 i!to !i"7 )u !o"nt $a dté" a autoridad r!#on!a'i$idad #or idnti,i(ar in,a$i*$"nt )uai! !ão o! $i*ro! (anoni@ado! #or Gu! )u d*" (o"#or a %&'$ia (ri!tã.
3
,íblia: Somos obrigados a reconhecer muitas coisas aos cat;licos > .como por eAemplo2' @ue eles possuem a Pala9ra de 5eus' @ue n;s recebemos deles4 de outro modo' não saberíamos nada sobre ela!"&
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o""ntarF on on7 (a#. 17 (o"o (itado " Pau$ Mtnou!7 ato$i( An!Hr! to Q%i'$Q ri!tian! n!ingtonJ *a$ir Pr!!7 1993L7 #. 31.
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RAZÃO No. 12 ão h1 3undamento em crer @ue a ,íblia B auto>autentic19el
P
rocurando uma resposta satis3at;ria ao problema de como 3ora determinado o cVnon bíblico' os protestantes costumeiramente apelam para o argumento de @ue a ,íblia B auto>autentic19el' ou se+a' os pr;prios li9ros da ,íblia dão testemunho de @ue eles são inspirados& grande problema com esta a3irmação B @ue uma boa eAcursão pela hist;ria da 6gre+a demonstra @ue esta teoria B 3alha& Por eAemplo' 91rios li9ros do o9o Testamento > Tiago' Judas' ! Pedro' # João e $pocalipse > receberam @uestionamentos acerca de seu status canYnico por algum tempo& Em alguns lugares eram aceitos' en@uanto simultaneamente em outros eram re+eitados& esmo grandes pensadores' como Santo $tan1sio .!->##2' São JerYnimo .#G!>G!"2 e Santo $gostinho .#IG>G#"2 apresentaram listas de li9ros do o9o Testamento @ue re3letiam o @ue era reconhecido como inspirado em seus tempos e lugares' porBm nenhuma destas listas correspondia ao o9o Testamento @ue 3ora identi3icado pela 6gre+a Cat;lica no 3im do sBculo G e @ue atB ho+e corresponde ,íblia @ue os cat;licos possuem!(& Se a ,íblia B auto>autentic19el' por@ue' então' ha9ia tamanha disc;rdia e incerte)a sobre tantos li9ros? Por@ue a disputa? Por@ue o cVnon não 3oi identi3icado logo do início' +1 @ue os li9ros são prontamente discerní9eis? $ Knica resposta a estes @uestionamentos B @ue o cristão de9e aceitar @ue a ,íblia não B auto>autentic19el& ais interessante tambBm B o 3ato de @ue alguns li9ros da ,íblia não identi3icam seu pr;prio autor& $ idBia de auto>autenticação > se 3osse 9erdade > seria mais plausí9el se cada um dos autores bíblicos identi3icassem a si mesmos' pois eAaminaríamos mais 3acilmente suas 21
Wraa"7 o#. (it7 #. 31.
3
credenciais' ou' no mínimo' @uem era @ue alega9a 3alar em nome de 5eus& as @uanto a isso a ,íblia nos deiAa ignorantes' com poucos eAemplos& Tome o E9angelho de ateus como eAemplo: não h1 indicação de @ue 3ora ateus' o cobrador de impostos' @uem o escre9eu& X1 duas possibilidades' então' para conhecermos o autor deste li9ro: # atra9Bs da Tradição4 2 por estudiosos bíblicos& Em ambos os casos' a 3onte da conclusão B NeAtra>bíblicaN' e' portanto' condena a doutrina da Sola Scriptura completa incompetncia e 3racasso& as os protestantes respondem a este argumento di)endo @ue não B necess1rio conhecer se ateus escre9eu ou não este E9angelho' pois a sal9ação não depende de conhecer se 3oi ele ou outro @uem o escre9eu& PorBm' tal ponto de 9ista guarda uma di3iculdade& @ue os protestantes estão di)endo B @ue' en@uanto um E9angelho autntico B a Pala9ra de 5eus e B o meio pelo @ual o cristão ad@uire um conhecimento sal9í3ico de Jesus Cristo' o mesmo cristão não tem como saber com certe)a' no caso do E9angelho de ateus' se este B de origem apost;lica e' conse@]entemente' não possui meios para saber se este E9angelho B autntico .ou se+a' a Pala9ra de 5eus2 ou não& E se a autenticidade deste E9angelho B @uestion19el' então por@ue est1 incluído na ,íblia? Se sua autenticidade B certa' como se pYde saber com a ausncia do aut;gra3o de ateus? $ Knica saída coerente B admitir @ue a ,íblia não B auto> autentic19el& protestante então recorrer1 asserção bíblica de auto> inspiração' citando a passagem de ! Tm #'(0 > Toda Escritura B inspirada por 5eus' e Ktil&&& > Contudo' a alegação de inspiração não B por si s; garantia de inspiração& Considere o 3ato de @ue os escritos de ary ,aer Eddy' a 3undadora da seita Cincia Cristã' aleguem ser inspirados& s escritos de Joseph Smith' o 3undador da seita ;rmon' a3irmem serem inspirados& São apenas dois eAemplos' entre muitos' @ue demonstram @ue @ual@uer escrito particular pode reclamar a autoridade sobre @ual@uer coisa& b9iamente' para reconhecermos se um escrito B inspirado de 9erdade ou não' necessitamos mais do @ue tal a3irmação escrita no papel& $ garantia de inspiração de algum escrito de9e 9ir de 3ora deste escrito' senão ser1 um eterno argumento circular& o caso da ,íblia' a garantia de9e 9ir de uma 3onte 3ora da ,íblia& PorBm a autenticação eAtra>bíblica B uma possibilidade eAcluída pela Sola Scriptura &
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RAZÃO No. 13 enhum dos escritos bíblicos originais eAistem mais
=
ma importante consideração > tal9e) uma das mais 3atais doutrina da Sola Scriptura > B a de @ue não possuímos ao menos um manuscrito original de nenhum li9ro da ,íblia& Claro @ue eAistem milhares de manuscritos @ue são c;pias dos originais > e mais pro919el B @ue se+am c;pias das c;pias >' e este 3ato em nada auAilia a Sola Scriptura pela simples ra)ão de @ue sem os originais' ninguBm pode garantir @ue possuímos atualmente a ,íblia real' completa e sem corrupç*es!!& s aut;gra3os originais são inspirados' as c;pias não&&& s protestantes argumentam @ue não h1 problema em não ter os escritos originais' pois 5eus protegeu a ,íblia protegendo sua duplicação ao longo dos sBculos!#& Entretanto' eAistem dois problemas com esta linha de pensamento& Primeiro' @ue a3irmar @ue a pro9idncia de 5eus mante9e a integridade das c;pias B a3irmar algo @ue não encontra nem de longe suporte nas Escrituras' logo não pode ser tomada como regra de 3B' pela pr;pria de3inição de Sola Scriptura & Em outras pala9ras' não se encontra 9ersículo algum @ue demonstre @ue 5eus protegeria a transmissão dos manuscritos' logo esta conclusão est1 eAcluída& $ ,íblia nada di) a respeito&
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N" a! #ri"ira! (#ia! da %&'$ia7 o od< ati(anu! o od< Minaiti(u!7 a"'o! datado! do )uarto !é(u$o d..7 n" )ua$)ur outra (#ia (onté" a %&'$ia intira7 #oi! #art! do! "anu!(rito! ,ora" #rdido! ou d!tru&do!. A grand "aioria do! "anu!(rito! )u ! ,a$!a! !#Tria!7 ,ora" !ta! *r!>! )u ,ora" d!tru&da! ou )ui"ada! #ara *itar )u ,a$!o! *ang$o! (ir(u$a!!.
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Segundo' se 9oc a3irmar @ue 5eus protegeu a transmissão da Sua Pala9ra escrita' então podemos concluir @ue tambBm protegeu a transmissão de Sua Pala9ra oralmente .releia ! Ts !'(I e a dim;r3ica estrutura da Pala9ra de 5eus2& $tB por@ue a pregação do E9angelho começou pela Tradição ral .c3& c ('(>G e Rm ("'(2& Somente muito tempo depois uma parte da Tradição oral 3ora posta na 3orma escrita > tornando>se a Sagrada Escritura > e somente muito tempo ap;s este mesmo e9ento os escritos 3oram reconhecidos e de3inidos com canYnicos& =ma 9e) @ue 9oc possa reconhecer @ue 5eus protegeu a transmissão oral de Sua mensagem' 9oc automaticamente admite as bases da Sagrada Tradição e +1 começou a compreender a posição cat;lica&
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RAZÃO No. 14 s manuscritos bíblicos possuem milhares de 9ariaç*es
P
ercebeu>se @ue' eAistindo milhares de manuscritos da ,íblia' estes manuscritos continham milhares de 9ariaç*es teAtuais4 um autor estima @ue de9am eAistir mais de !""&""" 9ariaç*es!G& $pesar de muitas destas 9ariaç*es re3erirem>se a temas menores > tais como escrita' ordem das pala9ras e etc& > tambBm eAistem 9ariaç*es das mais importantes nature)as: a os manuscritos demonstram @ue algumas 9e)es os escribas modi3ica9am o teAto para harmoni)ar passagens' acomod1>las a 3atos hist;ricos' e para estabelecer uma correta conduta doutrin1ria !I4 ! eAistem partes de 9ersículos .isto B' mais @ue simples pala9ras2 @ue possuem leitura di3erente em di3erentes manuscritos' como Jo '#-' $t 0'F' Cl !'! e ( Ts #'!!0& Estes 3atos le9am o protestante a não saber se a ,íblia @ue possui B a mesma ,íblia @ue 3oi escrita pelo autor inspirado& E se este B o caso' então como o protestante pode pro3essar a base de sua crença somente na ,íblia @uando ele não consegue determinar com certe)a a autenticidade teAtual desta mesma ,íblia? !& ais importante' eAistem muito mais 9ariaç*es entre os manuscritos do o9o Testamento& s dois eAemplos seguintes ilustrarão este ponto:
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RaF"ond /. o$$in!7 Introdu(tion to t NH +!ta"nt Wardn itF7 NYJ Gou'$daF [ o"#anF7 In(.7 193L7 #. 66. 25 I'id.7 ##. 100-102. 2 %ru( . at@gr C#rot!tantD7 + +! no! "anu!(rito! '&'$i(o!7 nnu" a'orda a! doutrina! #rin(i#ai!. !"o )u ,o!! *rdadira !ta a,ir"ação7 não a$tra o ,ato d )u o! #rot!tant! !tão *rdadira"nt ad"itindo7 ao "no! indirta"nt7 )u a(ita" a$gu"a! doutrina! )u !ão di,rnt! da %&'$ia Qra$Q. ! i!to é *rdadiro7 ntão o #r#rio #rot!tant (o"ça a d!"r(r a Mo$a M(ri#tura.
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Primeiro' de acordo com os manuscritos @ue possuímos' eAistem @uatro possí9eis 3inais para o E9angelho de arcos: o menor' @ue inclui os 99&(>F do capítulo (0' o longo' @ue inclui os 99&(>F mais os 99&->!"4 o intermedi1rio' @ue inclui duas ou trs linhas entre o 9&F e o 3inal longo' e o 3inal longo eApandido' @ue inclui 91rios 9ersículos ap;s o 9&(G do 3inal longo!F& melhor @ue podemos concluir sobre estas di3erenças B @ue não podemos saber' apenas pela ,íblia' onde termina o E9angelho de arcos' e' dependendo de @ual 3inal est1 .ou estão2 incluído.s2 na ,íblia protestante' o publicador corre o risco de estar distribuindo ,íblias acrescentando ou omitindo 9ersículos do teAto original > portanto 9iolando a doutrina da Sola Scriptura ' @ue re@uer @ue somente a ,íblia' e a ,íblia inteira se+a a Knica regra de 3B& esmo se uma ,íblia protestante incluir todos os @uatro 3inais com notas de rodapB e coment1rios' mesmo assim não terão a certe)a de @ual 3inal B o genuíno& Segundo' h1 algumas e9idncias para leituras alternadas de alguns teAtos centrais da ,íblia' tal como Jo ('(F' onde ocorrem dois possí9eis signi3icados!-& $lgumas ,íblias .como a `ing James %ersion2 tra)em este 9ersículo como est1 na 5ouay>Rheims: enhum homem 9iu a 5eus em @ual@uer tempo' o 3ilho Knico @ue est1 no seio do Pai o re9elou& utras acompanham a eD 6nternacional %ersion: inguBm +amais 9iu 5eus& Qilho Knico' @ue est1 direita do Pai' 3oi @uem o re9elou& $mbas as 3ormas estão sustentadas por manuscritos' e 9oc encontrar1 eAegetas bíblicos debruçarem seus mais preciosos +ulgamentos @ue crem se+a a NcorretaN& =ma situação similar ocorre em $t !"'!F' onde os manuscritos mostram @ue Paulo poderia estar se re3erindo tanto 6gre+a do Senhor .gr& `urion2 ou 6gre+a de 5eus .gr& Theou2#"& Este assunto pode parecer simpl;rio primeira 9ista' mas suponha @ue 9oc este+a tentando e9angeli)ar um membro de uma seita @ue nega a di9indade de Jesus Cristo& $inda @ue Jo ('(F e $t !"'!F não se+am as Knicas passagens @ue possam de3ender a di9indade de osso Senhor' 9oc 3icar1 incapacitado de utili)1>los com esta pessoa' dependendo de @ual manuscrito sua ,íblia 3oi reprodu)ida& 6sto le9aria>o a uma possibilidade redu)ida de de3ender uma doutrina bíblica 3undamental' e este 3ato tornaria problem1tica a perspecti9a da doutrina da Sola Scriptura &
2
t@gr7 o#. (it.7 ##. 22-22. o$$in!7 o#. (it.7 #. 102. 30 t@gr7 o#. (it.7 #. 234. 29
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RAZÃO No. 15 EAistem centenas de 9ers*es bíblicas
C
omo mencionado no t;pico anterior' eAistem milhares e milhares de 9ariaç*es nos manuscritos bíblicos& $crescentado a isto o 3ato hist;rico de @ue eAistiram centenas de 9ers*es bíblicas' 9ariando cada uma tanto em tradução @uanto em 3ontes teAtuais& $ @uestão B: @ual B a 9ersão correta? u @ual B a 9ersão mais 3idedigna ao original? $ possí9el resposta depender1 de @ual lado 9oc esti9er' ou de cat;licos ou de protestantes& utra saída depender1 de @ual especialista bíblico 9oc depositar1 sua con3iança e credibilidade& Z 3ato @ue algumas 9ers*es são in3eriores a outras& s a9anços nos campos ar@ueol;gicos possibilitaram descobertas .como os manuscritos do ar orto2 @ue alteraram nosso conhecimento sobre locais e linguagens bíblicas antigas& Sabemos mais ho+e pelos a9anços dos estudos bíblicos @ue nossos antepassados de (""' !""' (""" anos atr1s& 5este ponto de 9ista' 9ers*es bíblicas contemporVneas pro9a9elmente possuem certa superioridade em relação s suas 9ers*es mais antigas& Por outro lado' ,íblias transcritas a partir da %ulgata latina de São JerYnimo .@uarto sBculo2 > em língua inglesa' a 5ouay>Rheims > são baseadas em teAtos originais @ue não eAistem mais' portanto estas 9ers*es passaram por de)esseis sBculos de possí9eis corrupç*es& 6sto causa um problema consider19el aos protestantes' pois signi3ica @ue os protestantes modernos possuem' por assim di)er' uma 9ersão bíblica melhor ou mais acurada @ue a ,íblia de seus antecessores' @ue' portanto' possuíram ,íblias de menor @ualidade > @ue por sua 9e) le9a a concluir @ue os protestantes modernos possuem uma bíblia Nmais completaN como autoridade 3inal @ue a bíblia Nmenos completaN @ue dos antigos protestantes& S; @ue esta discrepVncia entre autoridades começa a diminuir a doutrina da Sola Scriputra ' pois esta signi3ica @ue uma bíblia não B mais ou menos autorit1ria @ue outra' e se uma não B autntica e completa' a probabilidade de produ)ir doutrinas erradas B imensa' logo a
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3unção particular da bíblia como autoridade 3inal 3alha' pois não pode mais ser uma autoridade 3inal& utro ponto a considerar B @ue traduç*es bíblicas' como produtos humanos' não são completamente ob+eti9as e imparciais& =m pode se sentir mais 9ontade de incluir notas a uma passagem de uma maneira @ue corresponda melhor doutrina @ue dese+a transmitir& =m eAemplo disto B a ocorrncia da pala9ra grega paradoseis nas bíblias protestantes& Como negam a eAistncia da Sagrada Tradição' algumas traduç*es tra)em esta pala9ra como ensinamentos ou costumes e não tradiç*es' sendo @ue esta Kltima B a @ue mais se encaiAa na tradução correta e posição cat;lica& $inda outra consideração B @ue algumas 9ers*es são corrupç*es bíblicas not19eis' como B o caso da ,íblia dos Testemunhas de Jeo91' a -e5 6orld Translation & ela os NtradutoresN manusearam passagens bíblicas para propagar doutrinas erradas#(& $gora' a menos @ue ha+a uma autoridade 3ora da ,íblia para declarar tais traduç*es como 3alsas e perigosas' com @ual autoridade e re9elação di9ina os protestantes podem considerar esta ou a@uela tradução como 3alsa? Com @ual autoridade os protestantes podem impedir os Testemunhas de usar esta tradução para di3undir suas doutrinas? s protestantes responderiam @ue este caso pode ser encontrado na ,íblia' atra9Bs dos estudos de pes@uisadores bíblicos& Contudo isto ignora o 3ato dos Testemunhas tambBm basearem sua tradução em estudos NespecialistasN& Qorma>se um +ogo de 9ai>e>9olta' colocando as conclus*es de um especialista contra outro' uma autoridade humana contra outra& Este problema somente pode ser resol9ido pela inter9enção de um magistBrio in3alí9el e com autoridade de 3alar por Cristo& cat;lico sabe @ue esta autoridade B a 6gre+a Cat;lica e a autoridade de seu magistBrio& o eAercício desta autoridade' os bispos cat;licos con3erem o i%pri%atur .N6mprima>seN2 @ue de9e constar nas primeiras p1ginas de certas 9ers*es bíblicas e outros tipos de literatura religiosa para alertar os leitores @ue
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ntr o! *ário! <"#$o! )u #odria" !r (itado!7 #or "oti*o! d !#aço7 *a"o! (on!idrar !o"nt a$gu"a! i$u!traç>! !o'r !t a!!unto. " o 1717 a NB+ tra@7 Q... a Pa$a*ra ra u" du!Q não Q a Pa$a*ra ra Gu!Q7 i!to #or)u o! +!t"una! rita" a di*indad d ri!to. " $ 1715-207 a NB+ a(r!(nta a #a$a*ra outro no t
45
a@uele li9ro não contBm nada contr1rio ao ensinamento de Cristo ou dos ap;stolos#!&
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A$é" do "ai!7 a *r!ão $atina u$gata r('u u"a a#ro*ação #arti(u$ar #$o on(&$io d +rnto ntr toda! a! d"ai! *r!>! $atina! ! #T'$i(a!7 na! di!(u!!>!7 #rgaç>! <#o!iç>! !a tida #or $g&ti"a a antiga dição da u$gata7 )u #$o $ongo u!o d tanto! !é(u$o! ! (o"#ro*ou na Igra )u ningué"7 !o' )ua$)ur #rt
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RAZÃO No. 1 $ ,íblia não esta9a disponí9el atB o sBculo <%
E
ssencial doutrina da Sola Scriptura B a idBia de @ue o Espírito Santo guia cada crente na interpretação in3alí9el de @ual@uer passagem bíblica& Esta idBia' no mínimo' re@uer @ue todos possuam ,íblias ou acesso a ela& $ di3iculdade de tal pensamento est1 no 3ato de @ue a ,íblia não era um produto de massas disponí9el para todo mundo atB o ad9ento da imprensa no sBculo <% ##& esmo depois disso' custa9a certo tempo atB @ue um nKmero ideal de ,íblias 3osse impressa para suprir a população& $ di3ícil situação @ue esta idBia coloca B @ue milh*es e milh*es de cristãos 3icaram sem uma autoridade 3inal atB o sBculo <%' na total con3usão espiritual' a menos @ue eles pudessem possuir uma ,íblia manuscrita& [ual@uer um consideraria 5eus um tanto cruel por causa disto' pois teria re9elado sua mensagem de sal9ação para a humanidade por Cristo' mesmo sabendo @ue esta mensagem não estaria disponí9el a esta mesma humanidade por @uin)e sBculos& PorBm sabemos @ue 5eus não B cruel' mas tem um amor in3inito por n;s& Por esta ra)ão não nos deiAaria na escuridão& os en9iou Seu Knico Qilho para nos mostrar o Reino de 5eus' como de9eríamos agir e crer' e este Qilho estabeleceu uma 6gre+a para promo9er esses ensinos atra9Bs da pregação aos letrados e iletrados: assim a 3B 9em da pregação' e a pregação B o anuncio da Pala9ra de Cristo .Rm ("'(2& Cristo tambBm deu Sua 6gre+a a garantia de @ue Ele sempre estaria com ela' nunca permitindo @ue ensine o erro& 5eus' por essa ra)ão' não abandonou Seu 33
Not"o! )u o in*ntor da i"#rn!a - oann! Wutn'rg - ra (at$i(o7 )u o #ri"iro $i*ro i"#r!!o ,oi a %&'$ia (ir(a 1455L. +a"'é" d* !r notado )u !ta #ri"ira %&'$ia (ontina o! 63 $i*ro! )u até o (o"#>" a %&'$ia (at$i(a. Portanto7 o! #rot!tant! rtirara" o! 6 $i*ro! da %&'$ia )uando !ta á
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po9o e 3e) com @ue antes da in9enção da imprensa estes chegassem ao conhecimento de Seu Qilho& 5e 3ato' deu>nos um mestre in3alí9el' obra di9ina' a 6gre+a Cat;lica' para nos dar toda a in3ormação necess1ria sobre a ,oa o9a > e da 3orma certa&
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RAZÃO No. 16 $ Sola Scriptura não eAistia antes do sBculo <6%
Z
uma realidade dura' mas de9e ser encarada pelos protestantes' o 3ato de @ue esta doutrina não surgiu antes do sBculo <6% e não se di3undiu antes do sBculo <%6 > um tempo longo' muito longo' desde a era dos ap;stolos e da 3undação da 6gre+a de Cristo& Este 3ato' claro' B simplesmente ignorado pelos protestantes' mas so)inho B ra)ão para re3utar a Sola Scriptura & Esta doutrina não eAistia antes de John Xuss .precursor do protestantismo2 no sBculo <6% e somente ganhou di3usão @uando artinho utero' no sBculo <%6' 9eio tra)er suas Ntradiç*es de homensN para por no lugar da autntica doutrina cristã& Esta doutrina' portanto' não somente surgiu do nada' mas tambBm representa uma mudança abrupta e radical no ensino dos ap;stolos& Claro' os protestantes a3irmam @ue a pr;pria ,íblia ensina a Sola Scriptura e por isso esta doutrina B tão antiga @uanto a 6gre+a& Contudo' como mostramos nos primeiros t;picos' a ,íblia não ensina esta doutrina em lugar algum& $ insistncia nesta a3irmação B uma tentati9a de 3orçar um conteAto bíblico @ue mais se adB@]e ao @ue se pretende& =m eAame acurado da hist;ria re9ela se uma crença 3oi ou não originada por Jesus e pelos ap;stolos ou se apareceu em algum outro lugar no tempo& 3ato B @ue' apesar dos es3orços protestantes' os registros hist;ricos são silenciosos @uanto doutrina da Sola Scriptura antes do <6% sBculo&
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RAZÃO No. 1 Produ) maus 3rutos como di9is*es e disputas
S
e esta doutrina 3osse correta e santa' então todos os protestantes de9eriam concordar em todos os pontos doutrin1rios' pois a ,íblia não pode ensinar doutrinas contradit;rias simultaneamente& as a realidade B @ue eAistem milhares#G de seitas protestantes' cada uma proclamando ser a ,íblia sua Knica regra de 3B' cada uma garantindo @ue est1 pregando a 9erdade do E9angelho' embora muitas preguem assuntos totalmente di3erentes umas das outras& s protestantes' mestres da 3uga' di)em @ue tais doutrinas discordantes não são essenciais' são secund1rias' porBm B realidade tambBm @ue em assuntos' então' centrais' mesmo estes' os protestantes discordam& $ sal9ação do homem' os sacramentos e a +usti3icação são somente alguns eAemplos& EAempli3icando: algumas seitas pregam @ue Jesus est1 simbolicamente presente na Eucaristia& utros' como os luteranos' crem o contr1rio' @ue Jesus est1 realmente presente na Eucaristia& $lgumas denominaç*es pregam @ue uma 9e) sal9o' o crente não poder1 +amais perder a sua sal9ação' não importa se 3aça o bem ou o mal& utros pregam @ue o pecado pode causar a condenação do homem' mesmo ap;s +usti3icado& $lgumas seitas a3irmam @ue o ser +usti3icado B apenas declarado +usto' en@uanto outras a3irmam @ue o ser +usti3icado B tornado +usto& Jesus +amais @uis @ue seus discípulos esti9essem di9ididos' desunidos' mergulhados num caos doutrin1rio como est1 o protestantismo
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A$gun! !ti"a" )u ! #rot!tant! di,rnt!. ontando-! a #artir d 500 ano! d i!tria #rot!tant7 d!d utro 1516L7 !t nT"ro !igni,i(a u"a "édia d u"a no*a dno"inação #rot!tant no*a #or dia\ Ma'"o!7 (ontudo7 )u !t! dado! !ão d!atua$i@ado!7 !]!ita! #rot!tant! di,rnt!.
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desde a sua origem#I& Jesus' pelo contr1rio' pediu a união de seus seguidores: para @ue todos se+am um' assim como tu' Pai' est1s em mim e eu em ti' @ue tambBm eles este+am em n;s .Jo ('!(2& E São Paulo eAorta aos cristãos a unidade doutrin1ria com estas pala9ras: U u% só corpo e u% só Esp7rito ,,, u% só Senhor# u%a só f# u% só 'atis%o O .E3 G'G>I2& Como' então' as milhares de seitas protestantes podem ser denominadas de N6gre+as 9erdadeirasN @uando as suas simples eAistncias +1 re3utam tal presunção? Como doutrinas tão heterodoAas e contradit;rias podem ser9ir de instrumento di9ino de união' dese+ada por Jesus? Sobre isto' o leitor de9e lembrar das pala9ras de Jesus: pela 1r9ore se conhece os 3rutos .t (!'##2& Por este 9ersículo' 9emos @ue a 1r9ore da hist;ria do protestantismo e da Sola Scriptura est1 recheada de maus 3rutos&
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!"o o! #ri"iro! r,or"ador! - artino utro7 oão a$*ino $ri( ZHing$i - não (on(orda*a" " a!!unto! doutrinário! ($a!!i,i(ara" a! doutrina! un! do! outro! (o"o réti(a!.
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RAZÃO No. 19 ão permite a interpretação de3initi9a da ,íblia
$
doutrina da Sola Scriptura não permite a interpretação de3initi9a de nenhuma passagem bíblica
Como temos 9isto' a Sola Scriptura sup*e @ue basta uma ,íblia como regra de 3B para se obter a 9erdadeira interpretação de @ual@uer passagem bíblica simplesmente comparando este 9erso com o restante da ,íblia& a pr1tica' contudo' o remendo saiu pior @ue a 3ratura' pois acaba por impedir @ue o crente possa chegar a uma certa e de3initi9a interpretação de @ual@uer passagem bíblica& protestante' na 9erdade' interpreta a ,íblia mais a partir de uma opinião sub+eti9a @ue de uma 9erdade ob+eti9a& Por eAemplo' digamos @ue o protestante $ estudou a determinada passagem bíblica e chegou conclusão <& protestante , estudou a mesma passagem' mas concluiu & Então' o protestante C estudou a mesma passagem dos outros dois' mas chegou a uma interpretação #0& $s interpretaç*es <' e são contradit;rias' entretanto cada um acha @ue chegou 9erdadeira interpretação bíblica por@ue cada um estudou e comparou a ,íblia pela ,íblia& EAistem' agora' somente duas saídas para estes trs protestantes: # todos estão errados4 2 somente um est1 correto& Trs interpretaç*es contradit;rias +amais podem estar simultaneamente corretas#& 3
+rS! a)ui é u!ado a#na! (o"o i$u!tração. A )uantidad i!tri(a i!to é7 o nT"ro da! *ariaç>! na! intr#rtaç>! d *ária! #a!!agn!L é i"n!a"nt "aior. 36 Não é ngado )u u"a #a!!ag" da !(ritura #o!!a tr di,rnt! n&*i! d intr#rtação ou )u #o!!a tr di,rnt! n&*i! d !igni,i(ado " tr"o! d !ua a#$i(ação na *ida do (ri!tão. O )u é ngado a)ui7 (ontudo7 é o ,ato d u"a #a!!ag" #o!!uir "ai! d u" !igni,i(ado doutrinário ou to$gi(o o#o!to a outro. Por <"#$o7 ! dua! #!!oa! a,ir"a"7 r!#(ti*a"nt7 Q?Q Qnão-?Q #ara u"a dtr"inada intr#rtação7 a"'o! não #od" !tar (orrto!. +o" a doutrina da Ra$ Pr!nça na u(ari!tia. M o #ri"iro a,ir"a )u
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problema a@ui B @ue' sem ha9er uma autoridade in3alí9el @ue diga @ual das trs interpretaç*es B a 9erdadeira .ob+eti9amente 9erdadeira2' não h1 meios para se saber @ual das trs B a correta seguramente& Cada protestante est1' portanto' em meio a uma interpretação pessoal baseada meramente em opinião pessoal& Estudos e mais estudos são 9ãos& Cada protestante torna>se' com isso' sua pr;pria autoridade 3inal' ou se+a' seu pr;prio Papa& a pr1tica o pr;prio protestantismo nos mostra @ue este raciocínio B 9erdadeiro& Pelo 3ato de somente a ,íblia não ser su3iciente como regra de 3B .se 3osse' todos os protestantes concordariam em interpretação2' cada denominação tm @ue se render e aderir 3iAamente s suas pr;prias interpretaç*es bíblicas& ogo' se eAistem 91rias possí9eis interpretaç*es da ,íblia' nenhuma B de 3ato de3initi9a& E se não h1 interpretação de3initi9a da ,íblia o protestante não tm como saber se sua interpretação B 9erdadeira ou 3alsa& =ma boa comparação seria com a lei moral& Se cada um pudesse determinar por sua pr;pria opinião o @ue B certo e errado' não restaria nada mais @ue um relati9ismo moral' e cada uma 3iAaria seus pr;prios padr*es morais& Entretanto' 5eus de3iniu leis morais absolutas para n;s .em adição s @ue conhecemos pelas leis naturais2' e por isso podemos analisar cada ato e reconhecer se B moralmente bom ou mal& mundo seria impratic19el sem moral absoluta& Cada denominação protestante a3irma' l;gico' @ue possui a 9erdadeira interpretação bíblica& Todas 3a)em isso& Se não 3i)essem' perderiam membros& Entretanto' se a3irmam @ue possuem a 9erdadeira interpretação bíblica' em detrimento s demais' então est1 se auto> proclamando autoridade 3inal& problema a@ui' se os leitores ainda não notaram' B @ue este detalhe 9iola o princípio da Sola Scriptura ' @ue re+eita @ual@uer autoridade 3inal @ue não se+a a pr;pria ,íblia& Che@ue>mate& Por outro lado' se uma denominação reconhece @ue sua interpretação bíblica não B mais correta @ue a de outra' então 9oltamos ao eterno dilema: @ual interpretação est1 correta? eAiste alguma' então' @ue est1 correta? e se todas são 3alsas?& osso Senhor disse: Eu sou o caminho' a 9erdade e a 9ida .Jo (G'02& problema a@ui B @ue cada denominação' na pr1tica' a3irma possuir a Knica interpretação correta& !u! !tá #r!nt no #ão no *ino7 "a! a !gunda #!!oa a,ir"a )u ri!to não !tá #r!nt no #ão no *ino7 é i"#o!!&*$ )u a"'a! a! doutrina! !ta" (orrta! ao "!"o t"#o.
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Conclusão' milhares de interpretaç*es corretas di3erentes' @ue em uma total impossibilidade de se conhecer a real e interpretação a uma passagem bíblica @ual@uer& Em outras nenhuma seita protestante pode di)er a autoridade est1 a@ui em uma interpretação bíblica&
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resultam de3initi9a pala9ras' relação a
RAZÃO No. 20 Qaltam sete li9ros na ,íblia protestante
$
doutrina da Sola Scriptura não permite a interpretação de3initi9a de nenhuma passagem bíblica
Para sua decepção' os protestantes são culpados de 9iolar sua pr;pria doutrina& A Sola Scriptura proíbe @ue algo se+a acrescentado ou subtraído das Escrituras' porBm os protestantes retiraram sete li9ros das Escrituras do $ntigo Testamento' assim como por*es de outros dois& Estes são erroneamente chamados de $p;cri3os .não>autnticos2 pelos protestantes' e de deuterocanYnicos .segundo cVnon2 pelos cat;licos: Tobias' Judite' ( e ! acabeus' Sabedoria' Eclesi1stico' ,aruc' partes de 5aniel e Ester& 5e3endendo seu cVnon incompleto' os protestantes apresentam alguns argumentos' tais como: # cVnon menor' chamado cVnon 3arisaico#F ou palestinense do $ntigo Testamento' 3oi aceito por Jesus e seus ap;stolos' pois eles nunca citaram nenhuma 3onte dos li9ros deuterocanYnicos4 2 $ntigo Testamento 3oi 3echado no tempo de Jesus' e este era composto pelo cVnon menor4 $ s pr;prios +udeus aceitaram o cVnon menor no sínodo de JVmnia .ou Ja9neh2 em -" d&C&4 % s li9ros deuterocanYnicos contBm doutrinas anti>bíblicas& %e+amos cada um destes argumentos: (2 Sobre este' @ue Jesus e seus ap;stolos aceitaram o cVnon menor' um eAame das citaç*es neotestament1rias do $ntigo Testamento demonstrar1 a 3al1cia& o9o Testamento cita o $ntigo cerca de #I" 9e)es' e em aproAimadamente #"" destas .F0\2 3oram retiradas da septuaginta' a tradução grega do $ntigo Testamento' largamente usada no 3
O (:non ,ari!ai(o7 u!ado #$o! udu! da Pa$!tina7 não (ontina o! $i*ro! dutro(anXni(o!. O (:non a$! $n&!ti(a! ,ora da Pa$!tinaL7 (ontina o! $i*ro! dutro(anXni(o!.
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tempo de Cristo& Esta 9ersão' a septuaginta' continha os deuterocanYnicos& ão h1 ra)ão para di)er @ue Jesus e os seus discípulos aceitaram o cVnon menor' @uando na maioria das 9e)es utili)aram 3ontes do $ntigo Testamento @ue continham os deuterocanYnicos& Tomemos o eAemplo de Paulo' cu+as cartas mission1rias eram dirigidas a regi*es 3ora da palestina& 5e9e>se notar' por eAemplo' @ue seu sermão em $ntio@uia na Pisídia presumiu um conhecimento' entre seus ou9intes' da Septuaginta e uma 9e) @ue a comunidade 3ora 3ormada' o conteKdo de suas cartas a estas era baseado na Septuaginta#-& b9iamente' Paulo assim não re+eita9a' mas se utili)a9a do cVnon maior' com os li9ros deuterocanYnicos& $lBm do mais' B errado di)er @ue estes li9ros não 3oram citados no o9o TestamentoG" e @ue tal citação de9e ser prB>re@uisito para a canonicidade de um li9ro bíblico& $lgumas 3ontes di)em @ue os deuterocanYnicos são citados no o9o Testamento' no mínimo' (I" 9e)esG(& $crescido a isto' li9ros do cVnon menor' como Eclesiastes' $bdias e Ester não são citados por Jesus ou seus ap;stolos' e nem por isso os protestantes retiraram>nos do seu cVnon& b9iamente este argumento não ser9e para determinar a canonicidade de um li9ro& !2 $ e9idncia hist;rica mostrar1 @ue o argumento protestante de @ue o cVnon do $ntigo Testamento 3oi 3echado no tempo de Jesus B 3also& Primeiro @ue não ha9ia nenhum cVnon palestino o3icial' pois eAistia neste tempo trs cVnons em circulaçãoG!' alBm da Septuaginta& Segundo' as e9idncias mostram @ue o +udaísmo durante os Kltimos dois sBculos antes de Cristo e o primeiro sBculo depois de Cristo não era uni3orme em seu entendimento sobre @uais li9ros de9eriam ser considerados sagrados& EAistiam muitas opini*es dentro e 3ora de 6srael sobre esta @uestãoG#&
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B.K.. /rnd C#rot!tantD7 + Ri! o, t ri!tianitF Pi$ad$#ia7 PAJ /ortr!! Pr!!7 194L7 ##. 99-100. 40 Para a$gun! <"#$o!7 (o"#ar a! !guint! #a!!agn!J t 714-15 ($o 272 t 76 ($o 6715 t 6712 +' 4715-1 ( 1271-20 ($o 11719 At 10734 ($o 35715 At 1072 M' 671 t 711 %r 4736. 41 artin (Gona$d C#rot!tantD7 + /or"ation o, t %i'$i(a$ anon7 A#Sndi( A Na!*i$$7 +NJ + Partnon Pr!!7 19L i!ta ntitu$ada QNH +!ta"nt (itation! and a$$u!ion! to a#o(rF#a$ and #!udo#tgra#a$ Hritting!Q7 ada#tado d + +
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#2 =sar o sínodo de JVmnia para +usti3icar o cVnon menor B problem1tico por algumas ra)*es: a tal decisão' tomada cerca de I" anos ap;s a morte de Cristo' não tem relação alguma com o cVnon dos li9ros cristãos' pois os rituais 9eterotestament1rios .como não comer carne de porco2 não tm relação com o cristianismo4 ! B @uestion19el se de 3ato este sínodo possuiu uma 9isão de3initi9a e autorit1ria sobre o cVnon do $ntigo Testamento das Escrituras' pois a lista continuou a 9ariar dentro +udaísmo atB o sBculo 6% d&C&GG4 " o sínodo 3oi' de certo modo' 3ormado de9ido a polmica contra a seita dos cristãos' portanto em total oposição ao cristianismo& Estes +udeus aceitaram o cVnon menor por@ue os cristãos aceita9am o cVnon maior da Septuaginta4 d as decis*es deste sínodo representaram a decisão de apenas um ramo do +udaísmo 3arisaico' o da palestina' e não do +udaísmo como um todo& G2 Por 3im' para os protestantes a3irmarem @ue os deuterocanYnicos possuem doutrinas anti>bíblicas B decididamente um caso de insegurança dogm1tica& Esta conclusão 3oi tomada por@ue os re3ormadores' claramente em antagonismo com a 6gre+a Cat;lica' toma9am a ,íblia a priori como um li9ro de doutrinas protestantes& 5escartaram os deuterocanYnicos por@ue continham doutrinas cat;licas' como ! ac (!'G!>G0' @ue claramente baseia a oração pelas almas do purgat;rio: santo 3oi e piedoso o seu pensamento' e 3oi essa a ra)ão por @ue mandou @ue se celebrasse pelos mortos um sacri3ício eApiat;rio' para @ue 3ossem absol9idos de seus pecados& utero' claramente' @uis retirar tambBm do o9o Testamento li9ros como $pocalipse' Xebreus e Tiago' este merecendo o nome de epístola de palha' onde nada de e9angBlico B encontrado GI' isso de9ido' sem dK9idas' o 3ato de @ue Tiago a3irma9a @ue somos sal9os pela 3B e pelas boas obras .Tg !'(G>!02' re3utando a doutrina recBm>criada por utero de @ue somos sal9os somente pela 3B' sem participação das obras& utero 3oi con9encido por seus correligion1rios a não retirar mais este li9ro da ,íblia& $lBm deste 3ato acima' eAiste o testemunho hist;rico da continuidade do cVnon bíblico& en@uanto 9imos @ue eAistiam disputas em relação ao cVnon bíblico' duas consideraç*es são e9identemente 9erdadeiras: a2 com certe)a os deuterocanYnicos eram usados pelos cristãos do primeiro sBculo' a começar por Jesus e seus ap;stolos4 b2 desde @ue 3oi de3inido o cVnon no sBculo G' não 9emos mudança alguma em relação ao conteKdo da ,íblia& a pr1tica' a Knica disputa @ue surgiu 44
I'id7 #. 0. Kart"ann Wri!ar7 M7 artin utrJ Ki! $i, and HorV %. Krdr7 1930J B!t"in!tr7 GJ + NH"an Pr!!7 191L7 #. 42. 45
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ap;s este e9ento 9eio com a re3orma protestante' somente no sBculo (0' @ue decidiram @ue poderiam simplesmente lançar no liAo a continuidade de (( sBculos do cVnon bíblico em sua eAistncia 3ormal' e (I sBculos de eAistncia pr1tica& 3ato de @ue @ual@uer pessoa possa 9ir e simplesmente alterar a continuidade de um tema tão central como o conteKdo dos li9ros da Escritura de9eria le9ar o cristão a pensar seriamente sobre um detalhe& Este cristão de9eria se perguntar: com @ue autoridade esta pessoa pYde 3a)er esta alteração? Tanto a hist;ria como os pr;prios escritos de utero mostram @ue suas aç*es 3oram baseadas em nada mais @ue sua opinião pessoal& Certamente' tal Nautoridade 3inalN 3alha grosseiramente no @ue se re@uer para @ue alguma alteração canYnica se+a 3eita' especialmente @uando se considera @ue o processo de identi3icar o cVnon bíblico en9ol9eu um processo guiado pelo Espírito Santo' le9ou sBculos' e en9ol9eu algumas das maiores mentes do cristianismo assim como alguns Concílios da 6gre+a& ais interessante B o 3ato de @ue outros chamados re3ormadores > e desde então todos os protestantes > aceitaram a alteração do cVnon de utero' mesmo @ue todos dissessem @ue eram 3iBis ,íblia e insistiam @ue nada de9eria ser acrescentado ou retirado de suas p1ginas
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RAZÃO No. 21 riginou>se dos problemas emocionais de utero
S
e algo de9e ser dito com relação a artinho utero B o 3ato de @ue ele era cronicamente assolado por uma combinação de dK9idas e inseguranças @uanto a sua pr;pria sal9ação e uma sensação de eAtrema impotncia em 3ace as tentaç*es do pecado& Ele pr;prio escre9eu: U%eu esp7rito est+ co%pleta%ente partido e estou e% eterno estado de %elancolia/ pois# fa$a o &ue fi*er# %inha retidão e %inhas 'oas o'ras não %e tra*e% ajuda ou consola$ão algu%a OG0&
lu) desta realidade' pode>se acessar o per3il emocional e psicol;gico do pensamento de utero e seu impacto na origem de sua Sola Scriptura & =ma pe@uena an1lise pode mostrar @ue esta doutrina nasceu da necessidade @ue utero tinha de se 9er li9re de seus sentimentos de culpa' insegurança e tentação @ue o Ntortura9amN& Considerando @ue o pr;prio utero admite uma tendncia obsessi9a ao pecado' assim como uma inabilidade de resistir a ele' 3ica claro @ue ele so3reu de NescrupulosidadeN' e todos os estudiosos luteranos admitem issoG& Escrupulosidade signi3ica @ue uma pessoa 3ica eAtremamente ansiosa @uanto a ter cometido um pecado @uando na 9erdade não h1 ra)ão para tal' e uma pessoa escrupulosa B a@uela @ue geralmente super9alori)a seu pecado' com uma correspondente con3iança em 5eus& TambBm B rele9ante notar @ue a escrupulosidade parece ser baseada em alguma dis3unção psicol;gicaGF&
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an!n7 o$ III7 #. 47 (o"o (itado " OEKar7 o#. (it.7 #. 51. ,. /r Bi$$ia" o!t7 QMo"o! !a$*o! !o"nt #$a ,éUQ ,ita (a!!t da ato$i( An!Hr!7 PO %o< 1649007 Man Gigo7 A 92166. 4 /r. Ptr Mtra*in!Va!7 d.7 ato$i( n(F($o#dia Kuntington7 IndianaJ Our MundaF i!itor7 In(. 1991L7 #. 63.L 46
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Em outras pala9ras' utero pro9a9elmente nunca des3rutou de pa) espiritual e psicol;gica' pois a 9o) de sua NconscinciaN sempre o alcança9a sobre @ual@uer assunto' real ou imagin1rio& Z natural @ue alguBm tão atordoado bus@ue re3Kgio nesta 9o)' e para utero este re3Kgio 3oi encontrado na doutrina da Sola 8ide ' ou a sal9ação somente pela 3B& as desde @ue resistir ao pecado e praticar boas obras são componentes essenciais para nossa sal9ação' e desde @ue estes 3atos são satis3atoriamente componentes e de3endidos pela 6gre+a Cat;lica' utero se encontrou diametralmente oposto doutrina da 6gre+a& Pelo 3ato de a 6gre+a ensinar a necessidade de algo @ue ele eAatamente não podia 3a)er' tomou uma decisão dr1stica > uma @ue Nresol9eriaN sua escrupulosidade: re+eitou a autoridade da 6gre+a' contida no seu agistBrio cu+o Papa B o che3e' e a3irmou @ue era algo contr1rio ,íblia& Em outras pala9ras' por di)er @ue a Sola Scriptura de9eria ser a 9erdadeira doutrina cristã' utero repugnou a autoridade @ue o 3a)ia reconhecer @ue sua pr;pria espiritualidade era dis3uncional&
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Consideraç*es Qinais
P
or todas estas ra)*es' então' B e9idente @ue a doutrina protestante da Sola Scriptura B eAtremamente anti>bíblica' humana e errYnea crença @ue de9e ser desacreditada e re+eitada completamente& Todos os @ue são genuinamente cristãos e seguem as 9erdades @ue Jesus ensinou > mesmo @ue contradiga o seu sistema religioso atual > de9em reconhecer a 3alha desta doutrina' 3alha esta ;b9ia pelas Escrituras' pela hist;ria e pela l;gica& $ plenitude da 9erdade cristã' sem erro' B encontrada somente na 6gre+a Cat;lica' a mesma 6gre+a @ue o pr;prio Cristo estabeleceu sobre a terra& 5e acordo com esta 6gre+a' a Sola Scriptura B uma distorção da autoridade cristã& a realidade' a 9erdadeira e direta regra de 3B do cristão B a 6gre+a' @ue por sua 9e) absor9e o @ue ensina da Re9elação 5i9ina > a Tradição Escrita e a Tradição ral' @ue +untas 3ormam a regra indireta de 3B& $ Escritura e a Tradição são as 3ontes inspiradas da doutrina cristã' en@uanto @ue a 6gre+a > entidade hist;rica e 9isí9el em sucessão ininterrupta desde Pedro e os demais ap;stolos > B a intBrprete in3alí9el da doutrina cristã& Somente aceitando completamente esta regra de 3B @ue os seguidores de Cristo podem aderir a todas as coisas @ue Ele ordenou aos seus ap;stolos ensinar .t !F'!"2& Somente aceitando completamente esta regra de 3B o cristão pode conhecer a 9erdadeira doutrina pregada por Cristo' e nada alBm da 9erdade&
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