Geografia
8 ano
CADERNO DE ATIVIDADES
O Projeto Desafios de Geografia destinado ao 8.o ano de escolaridade, 3.o Ciclo do Ensino Básico, é uma obra coletiva, concebida e criada pelo Departamento de Investigações e Edições Educativas da Santillana, sob a direção de Sílvia Vasconcelos. EQUIPA TÉCNICA Chefe de Equipa Técnica: Patrícia Boleto Modelo Gráfico e Capa: Carla Julião Ilustrações: Paulo Oliveira Paginação: Elda Santos e Leonor Ferreira Documentalista: Luísa Rocha Revisão: Ana Abranches e Catarina Pereira EDITOR Jorge Silva
Fontes fotográficas iStockphoto P. P. P. P.
18 Sala de aula em África 37 Subúrbios 40 Cidade de Caracas 44 Família árabe; africanos; nativos americanos P. 47 Jovens Google Earth P. 41 Vista aérea
© 2014 Estrada da Outurela, 118 2794-084 CARNAXIDE APOIO AO PROFESSOR Tel.: 214 246 901 Fax: 214 246 909
[email protected] APOIO AO LIVREIRO Tel.: 214 246 906 Fax: 214 246 907
[email protected] Internet: www.santillana.pt Impressão e Acabamento: Lidergraf ISBN: 978-989-708-585-7 1.a Edição 1.a Tiragem Depósito Legal: 370124/14
A cópia ilegal viola os direitos dos autores. Os prejudicados somos todos nós.
Índice
TEMA 1
População e Povoamento
Ficha 1
Demografia e indicadores demográficos
p. 4
Ficha 2
Indicadores demográficos
p. 5
Ficha 3
A evolução da população
p. 9
Ficha 4
Os modelos demográficos
p. 14
Ficha 5
Distribuição dos indicadores demográficos
p. 16
Ficha 6
A estrutura etária da população
p. 18
Ficha 7
Políticas demográficas
p. 20
Ficha 8
As grandes concentrações da população
p. 22
Ficha 9
Os vazios humanos
p. 24
Ficha 10 Fatores que influenciam a distribuição da população
p. 27
Ficha 11 Tipos de migrações
p. 29
Ficha 12 Causas e consequências das migrações
p. 31
Ficha 13 As migrações em Portugal
p. 34
Ficha 14 Definição e funções da cidade
p. 36
Ficha 15 Os problemas das cidades
p. 39
Ficha 16 As funções das cidades
p. 41
Ficha 17 A relação entre o espaço rural e o espaço urbano
p. 43
Ficha 18 A diversidade cultural
p. 44
Ficha 19 A diversidade cultural no mundo global
p. 46
TEMA 2
Atividades Económicas
Ficha 20 Os recursos naturais
p. 48
Ficha 21 Os setores de atividade económica
p. 51
Ficha 22 A agricultura
p. 52
Ficha 23 Os problemas que afetam a agricultura
p. 54
Ficha 24 Agricultura biológica e outras formas de agricultura sustentável
p. 55
Ficha 25 Agricultura em Portugal
p. 56
Ficha 26 A pecuária
p. 58
Ficha 27 A pesca e os recursos do mar
p. 59
Ficha 28 A evolução da atividade industrial
p. 63
Ficha 29 A indústria e a sua distribuição
p. 68
Ficha 30 Os serviços
p. 71
Ficha 31 O turismo
p. 72
Ficha 32 Planear uma viagem em Portugal
p. 74
Ficha 33 Os transportes e as telecomunicações
p. 76
3
Ficha 1
Unidade 1
evolução da população
Páginas 8-9 do manual
Demografia e indicadores demográficos 1 Faz corresponder os conceitos da coluna A às definições da coluna B, colocando as letras no espaço correto. (META 1.1) Coluna A
Coluna B
A
Demografia
E
De dez em dez anos.
B
Recenseamento
F
Processo de planeamento que visa desenvolver de modo equilibrado as regiões e organizar fisicamente o espaço.
C
Inquéritos
C
Recolha de informações demográficas, económicas e sociais sobre a totalidade ou uma amostra da população.
D
Objetivos dos recenseamentos
B
Forma de recolha de informação quantitativa sobre a população. A sua elaboração obedece a várias regras.
E
Intervalo de tempo de realização dos recenseamentos
D
Visa estabelecer um retrato demográfico do País, respondendo às questões «Quantos somos?» e «Como somos?».
F
Ordenamento do território
A
Ciência que estuda a população no que respeita ao seu tamanho, estrutura e evolução.
2 Lê com atenção o texto seguinte. (META 1.1) Leitura
Breve história dos Censos O termo «censo» vem do latim censos, que quer dizer conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, Estado, nação, etc. Já antes da era de Cristo se faziam 5 recenseamentos, geralmente com objetivos militares e de cobrança de impostos. O primeiro recenseamento de que se tem notícia foi realizado na China, em 2238 a. C. Os Romanos e os Gregos realizaram censos 10 entre os séculos viii e iv a. C. Em 578-534 a. C., o imperador Sérvio Túlio mandou realizar um censo de população e riqueza que serviu para estabelecer o recrutamento para o exército e para o pagamento de impostos.
Nos séculos xvi e xvii, os bispos contavam as famílias das suas dioceses por questões relacionadas com o número de crentes. Em 1666, na província do Quebeque, ocorreu o primeiro censo oficial. 20 Data de 1853, com a realização do Congresso Internacional de Estatística, em Bruxelas, o início da normalização internacional dos recenseamentos da população e a recomendação para a sua realização decenal nos anos terminados em zero. Pode 25 dizer-se que aquele ano marca o nascimento dos Censos da época moderna. 15
www.ine.pt, 2013 (adaptado)
2.1 Com base no texto, explica o significado de «censo».
enso vem do latim censos, que significa o conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, C província, Estado ou nação.
2.2 Refere os objetivos para a realização de censos de população.
s objetivos são vários e têm variado ao longo do tempo. Entre estes incluem-se objetivos militares, de cobrança O impostos ou até de contagem do número de crentes. Atualmente, os recenseamentos permitem um de conhecimento da distribuição da população, que é uma condição essencial na adoção de políticas nacionais. Realizei esta ficha em
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Ficha 2
Unidade 1
evolução da população
Páginas 10-26 do manual
Indicadores demográficos 1 Pesquisa no teu manual, no teu caderno diário ou na Internet as definições para os seguintes conceitos. (META 1.2) Demografia «Demografia» é a ciência que estuda a população no que respeita à sua dimensão, à sua estrutura e à sua evolução.
População absoluta «População absoluta» é o número total de habitantes de uma determinada área (região ou país) num dado momento.
Densidade populacional (ou população relativa) «Densidade populacional» é o número de habitantes por unidade de superfície (km2).
Natalidade «Natalidade» é o número de nados-vivos por ano, numa dada região.
Mortalidade «Mortalidade» é o número de óbitos por ano, numa dada região.
Mortalidade infantil «Mortalidade infantil» é o número total de óbitos de crianças com menos de 1 ano.
Crescimento natural (ou saldo fisiológico) «Crescimento natural» é a diferença entre o número de nascimentos e o número de óbitos.
Taxa de natalidade «Taxa de natalidade» é o número de nados-vivos por cada 1000 habitantes.
Taxa de mortalidade «Taxa de mortalidade» é o número de óbitos por cada 1000 habitantes.
5
Ficha 2 Indicadores demográficos
Taxa de crescimento natural «Taxa de crescimento natural» é a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.
Taxa de mortalidade infantil «Taxa de mortalidade infantil» é o número total de óbitos de crianças com menos de 1 ano por cada 1000 nascimentos (nados-vivos).
Esperança média de vida «Esperança média de vida» é o número de anos que, em média, cada indivíduo tem probabilidade de viver no momento em que nasce.
Índice de renovação de gerações «Índice de renovação de gerações» corresponde à fecundidade necessária para que as gerações mais idosas possam ser substituídas pelas mais jovens. Para existir renovação de gerações, o número de filhos por mulher deve ser superior a 2,1.
Índice de fecundidade «Índice de fecundidade» é o número de crianças que, em média, cada mulher tem durante a sua vida fértil (dos 15 aos 49 anos).
Índice de envelhecimento «Índice de envelhecimento» é o número de indivíduos com 65 e mais anos por cada 100 indivíduos com menos de 15 anos.
Migração «Migração» é a deslocação de população de uma área para outra durante um determinado período de tempo.
Saldo migratório «Saldo migratório» é a diferença entre o número de imigrantes (indivíduos que entraram) e o de emigrantes (indivíduos que saíram) numa dada região ou país, num dado período de tempo.
Crescimento efetivo «Crescimento efetivo» é o valor que resulta da soma do crescimento natural com o saldo migratório, ou seja, é o número de pessoas que existem a mais ou a menos numa população num dado período de tempo.
Taxa de crescimento efetivo «Taxa de crescimento efetivo» é o crescimento real ou efetivo por 1000 habitantes, ou seja, o número de pessoas que existem a mais ou a menos por cada 1000 habitantes.
6
TEMA 1 População e Povoamento
2 Faz corresponder os conceitos da coluna A às definições da coluna B, colocando as letras no espaço correto. (META 2.1) Coluna A
Coluna B
A
Mortalidade
B
Soma do crescimento natural e do saldo migratório.
B
Crescimento efetivo
F
Número de óbitos, num determinado período, por cada mil habitantes.
C
Taxa de mortalidade infantil
E
Número de nados-vivos, num determinado período, por cada mil habitantes.
D
Saldo migratório
A
Número de óbitos de uma população num determinado período.
E
Taxa de natalidade
D
Diferença entre as entradas e as saídas de população de um país ou região.
F
Taxa de mortalidade
C
Número de óbitos com menos de 1 ano de idade por cada mil nascimentos.
3 Analisa o quadro seguinte, que revela alguns indicadores demográficos. (META 2.1) Indicadores demográficos Unidades territoriais
População absoluta (n.º de hab.)
N.º de nados-vivos
N.º de óbitos
N.º de óbitos com menos de 1 ano
Portugal
10 781 459
96 856
102 848
303
Norte
3 666 234
31 525
31 578
80
Centro
2 298 938
18 342
26 356
64
Grande Lisboa
2 818 388
31 127
25 308
103
Alentejo
748 699
6146
10 107
16
Algarve
444 390
4561
4619
20
R. A. dos Açores
247 066
2748
2375
15
R. A. da Madeira
266 640
2407
2481
5
Fonte: INE, Estatísticas Demográficas, 2012
3.1 Calcula, no teu caderno diário, os seguintes indicadores para as diferentes unidades territoriais:
a) Taxa de mortalidade infantil;
b) Crescimento natural;
c) Taxa de natalidade;
Unidades territoriais
TMi
Cn
Tn
Tm
Tcn
Portugal
3,13 ‰
2 5992
8,98 ‰
9,54 ‰
2 0,56 ‰
Norte
2,54 ‰
2 53
8,6 ‰
8,61 ‰
2 0,01 ‰
d) Taxa de mortalidade;
Centro
3,49 ‰
2 8014
7,98 ‰
11,46 ‰ 2 3,48 ‰
e) Taxa de crescimento natural.
Grande Lisboa
3,31 ‰
5819
11,04 ‰
8,98 ‰
2,06 ‰
Alentejo
2,6 ‰
2 3961
8,21 ‰
13,5 ‰
2 5,29 ‰
Algarve
4,39 ‰
2 58
10,26 ‰
10,4 ‰
2 0,14 ‰
R. A. dos Açores
5,46 ‰
373
11,12 ‰
9,61 ‰
1,51 ‰
R. A. da Madeira
2,08 ‰
2 74
9,03 ‰
9,3 ‰
2 0,27 ‰
7
Ficha 2 Indicadores demográficos
3.2 Identifica a unidade territorial com maior taxa de mortalidade infantil.
Região Autónoma dos Açores.
3.3 Menciona a unidade territorial com a taxa de natalidade mais elevada.
Região Autónoma dos Açores.
3.4 Refere a unidade territorial com a taxa de mortalidade mais baixa.
Norte do País.
3.5 Compara os diferentes valores de taxa de crescimento natural.
R esposta livre, referindo que o crescimento natural é positivo apenas na Grande Lisboa e na Região Autónoma
dos Açores, sendo negativo nas restantes regiões.
4 Completa o quadro seguinte, calculando os indicadores que faltam para os dois países. Faz os cálculos no teu caderno diário. (METAS 2.1 E 2.2) Indicadores
Itália
Somália
61 482 297
18 811 731
Natalidade
549 651
718 608
Mortalidade
615 200
267 502
8,94 A‰
38,2 ‰
Taxa de mortalidade
10,01 ‰
14,22 B‰
Crescimento natural
2 65 C549
451D106
Taxa de crescimento natural
2 1,07 E ‰
23,98 F‰
População absoluta ou total
Taxa de natalidade
Fonte: CIA World Factbook
4.1 Menciona o país com a taxa de natalidade mais elevada.
Somália.
4.2 Refere o país com a taxa de mortalidade mais baixa.
Itália.
4.3 Refere o país com a taxa de crescimento natural negativa.
Itália.
4.3.1 Justifica esse valor negativo.
A Itália apresenta um número de óbitos superior ao dos nascimentos.
4.4 Qual dos dois países revela uma maior tendência para o envelhecimento da sua população?
Itália.
4.4.1 Justifica a tua resposta.
A Itália, além de possuir uma taxa de natalidade mais baixa, apresenta uma taxa de crescimento natural
negativa, o que implica uma não substituição das gerações. Realizei esta ficha em
8
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Ficha 3
Unidade
1 evolução da população Páginas 28-33 do manual
A evolução da população 1 Observa a figura, que ilustra o crescimento da população mundial. (META 3.1)
Milhões de habitantes 7000 6000 5000
1.ª fase
4000
2.ª fase
3.ª fase
3000 2000 1000 0 1650
1700
1750
1800
1850
1900
1950
2000 Anos
1.1 Menciona quantas fases podemos considerar na evolução da população mundial.
Podemos considerar três fases.
1.1.1 Marca, no gráfico, utilizando setas, os intervalos em que ocorreram essas fases.
A realizar pelo aluno.
1.1.2 Refere os nomes das diferentes fases.
CAp11h1
Regime demográfico primitivo, revolução demográfica e explosão demográfica.
1.2 Caracteriza, do ponto de vista demográfico, a segunda fase da evolução da população mundial, atendendo às taxas de natalidade, taxas de mortalidade, crescimento natural e esperança média de vida.
A revolução demográfica (segunda fase) caracteriza-se por apresentar a manutenção de uma elevada taxa
de natalidade e a diminuição significativa da taxa de mortalidade, o que implica o aumento do crescimento natural
e da esperança média de vida.
2 Lê o texto seguinte. (META 3.2) Leitura
A Inglaterra é o país onde primeiro se fazem sentir estas mudanças na evolução da população europeia. A mortalidade diminui 10 % a partir de 1750, 5 sendo a quebra da mortalidade infantil a que mais contribui para esta descida do número dos óbitos. No mesmo intervalo, a esperança média de vida passa de 30 para 35 anos.
10
As crises de falta de alimentos e as pestes quase que desaparecem. A Inglaterra está à frente no consumo de carne de vaca e pão branco. No final do século, a vacinação contribuiu para salvar vidas e para o grande crescimento da população ocorrido nesta época. André Corvisier, História Universal — O Mundo Moderno, 1977 (adaptado)
9
Ficha 3 A evolução da população
2.1 Comenta o texto, salientando os aspetos mais importantes nele referidos (as alterações que ocorreram na população europeia a nível da natalidade, mortalidade e crescimento natural), indicando duas das causas que estiveram na base destas alterações.
texto refere as alterações que ocorreram após a Revolução Industrial e que se traduziram na diminuição O das taxas de mortalidade e de mortalidade infantil e no aumento da esperança média de vida e do crescimento natural por via da manutenção das altas taxas de natalidade. As causas destas alterações são, entre outras, a melhoria da alimentação e a vacinação.
3 Lê o texto seguinte. (META 3.2) Leitura
Nos finais do século xvii, a vida de um homem casado pela primeira vez com 17 anos podia ser assim esquematizada: nascido de uma família com cinco filhos […], viveu até aos 52 anos, 5 ele próprio teve cinco filhos, dos quais apenas dois ou três eram vivos à data da sua morte […]; vencera duas ou três fomes […]; conheceu duas ou três epidemias […] que todos os anos provocavam vítimas; constantemente, sobre os seus olhos, esta10 vam os espetáculos da miséria, as subnutrições e o sofrimento. Jean Fourastié, La grande métamorphose du xx e siècle, 1961 (adaptado)
3.1 Descreve como se processou o crescimento da população até ao fim do século xviii, atendendo às condições a que o texto faz referência.
O crescimento da população no período descrito era baixo, uma vez que, apesar de se registarem elevadas taxas
de natalidade, a mortalidade era muito elevada, o que anulava o crescimento natural.
3.2 Justifica o comportamento da natalidade neste período.
A natalidade era elevada e constante, dado que não existia qualquer tipo de contraceção, pelo que a normalidade
era a sucessão de estados de gravidez durante o período fértil da mulher.
3.3 Relaciona a esperança de vida da população durante este período com: • os hábitos alimentares; • as condições de saneamento básico; • a assistência médica e medicamentosa; • os conflitos armados.
10
N este período, a esperança média de vida era bastante baixa, uma vez que a alimentação era pouco abundante e
rica, as condições de saneamento básico eram precárias (falta de esgotos e agua potável sem qualidade), a
assistência médica era insuficiente e era comum a existência de conflitos armados.
TEMA 1 População e Povoamento
4 Observa com atenção a figura alusiva à Revolução Demográfica. (META 3.2)
Estive doente, fui ao médico e tomei um medicamento.
Como já não era preciso tanta gente a trabalhar nos campos, viemos trabalhar nas fábricas da cidade. Na cidade, a vida é melhor. Já não vou à fonte e agora existem esgotos.
4.1 Caracteriza este período quanto aos indicadores demográficos que se seguem:
a) taxa de natalidade; a taxa de natalidade manteve-se elevada;
b) taxa de mortalidade; a taxa de mortalidade diminuiu;
média de vida aumentou. c) esperança média de vida. a esperança CAp12h2
4.2 Refere como evoluiu a população ao longo da Revolução Demográfica.
A população registou um aumento, pois mantiveram-se os valores de natalidade e a mortalidade diminuiu.
4.3 Explica a evolução da mortalidade neste período.
este período, a mortalidade diminuiu significativamente por efeito das melhorias na dieta alimentar, N dos avanços médicos e da descoberta de vacinas, dos avanços no saneamento básico, da existência de água canalizada e da maior estabilidade em termos políticos.
5 A partir do início do século xx, especialmente a seguir à Segunda Guerra Mundial (1939-1945), verificou-se um aumento explosivo da população mundial. Contudo, esse grande aumento apenas se verificou em algumas regiões do Mundo. Os países industrializados e os países não industrializados contribuíram de forma diferente para esse crescimento. Observa o mapa, que representa dois mundos: o industrializado e o não industrializado. (METAS 3.3 E 3.4) N
Oceano Pacífico
Linha divisória entre o Norte desenvolvido e o Sul em desenvolvimento
Oceano Pacífico
Países industrializados Países em vias de industrialização
Oceano Atlântico Oceano Índico 0
3000 km
11
Ficha 3 A evolução da população
5.1 Completa o texto. O mundo em que vivemos é caracterizado por grandes contrastes a nível económico. Por um lado, verifica-se um acentuado desenvolvimento industrial nos países da Europa, EUA Japão Austrália (1) , (2) e (3). Estes países apresentam elevado elevado (4) grau de riqueza e as suas populações um (5) um nível de vida. São, por isso, considerados países ricos ou desenvolvidos. Por outro lado, África Ásia do Sul América Central (6), (7) e (8), os países da elevado (9) grau de pobreza. pouco industrializados, apresentam um São, por isso, considerados países subdesenvolvidos ou em vias de desenvolvimento. 6 Observa a figura, que representa a evolução da população nos países industrializados e nos países não industrializados. (METAS 3.3 E 3.4) Milhões de habitantes 10 000 9000
Países mais desenvolvidos Países menos desenvolvidos
8000 7000 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1950
1970
1990
2010
2030
2050
6.1 Caracteriza a situação demográfica nos países industrializados, para os indicadores que se seguem:
a) taxa de natalidade; taxa de natalidade baixa;
CAp14h2 média com tendência de crescimento (envelhecimento); b) taxa de mortalidade; taxa de mortalidade
c) esperança média de vida. esperança média de vida elevada.
6.2 Justifica o comportamento da natalidade neste grupo de países, na atualidade.
A natalidade nestes países é baixa devido ao uso generalizado dos meios contracetivos, à mudança no papel da
mulher na sociedade, ao predomínio de sociedades urbanas e ao envelhecimento da população, entre outros fatores.
6.3 Justifica os valores da esperança média de vida nestes países.
A esperança média de vida nos países industrializados é elevada devido a fatores como uma alimentação mais rica e variada, cuidados de saúde mais eficazes e mais generalizados, avanços na medicina, maior assistência aos idosos
e melhor qualidade de vida em geral.
6.4 Refere qual dos grupos de países contribui para a explosão demográfica da atualidade.
12
Os países não industrializados são os que mais contribuem para a explosão demográfica.
6.4.1 Justifica a resposta anterior.
Estes países contribuíram para a explosão demográfica através da descida da taxa de mortalidade e na
manutenção de elevadas taxas de natalidade. As elevadas taxas de natalidade devem-se a fatores como
por razões culturais e económicas, à condição social da mulher, a orientações religiosas (poligamia, por
sociedades rurais onde os filhos continuam a ser força de trabalho, a não utilização dos métodos contracetivos exemplo). A diminuição da mortalidade assenta nos avanços na medicina, alimentação, vacinação, entre outras.
TEMA 1 População e Povoamento
7 Lê com atenção o texto seguinte. (META 3.5) Leitura
A população mundial chegará a 9,6 mil milhões em 2050, apontou um relatório da ONU que prevê que o crescimento será principalmente nos países em desenvolvimento. 5 Embora o crescimento da população vá diminuir como um todo, este relatório lembra que alguns países em desenvolvimento, especialmente em África, ainda estão a aumentar a sua população. Embora tenha havido uma rápida queda no 10 número médio de filhos por mulher em grandes países em desenvolvimento, como a China, a Índia, a Indonésia, o Irão, o Brasil e a África do Sul, […] o rápido crescimento deverá continuar ao longo das próximas décadas em países com altos níveis de fer15 tilidade, como a Nigéria, o Níger, a República Democrática do Congo, a Etiópia e o Uganda, onde há mais de cinco filhos por mulher. O relatório observa que a Índia deverá tornar-se o país mais populoso do Mundo, passando a China
por volta de 2028, quando ambos os países terão uma população de 1,45 mil milhões. Depois disso, a população indiana deve continuar a crescer e a da China começará a diminuir. Enquanto isso, a população da Nigéria deve supe25 rar a dos Estados Unidos antes de 2050. Já a população da Europa deverá diminuir 14 %, afirma o relatório, que alerta que o continente já está a enfrentar desafios na prestação de cuidados e apoio para uma população em rápido 30 envelhecimento. No geral, a esperança de vida deverá aumentar nos países desenvolvidos e em desenvolvimento nos próximos anos. Até ao final do século, as pessoas que moram 35 nos países desenvolvidos poderão viver, em média, 89 anos, enquanto as que moram nas regiões em desenvolvimento devem viver cerca de 81 anos.
20
Relatório da ONU, junho de 2013 (adaptado)
7.1 Caracteriza os ritmos de crescimento da população:
a) nos países africanos; a sua população continua a aumentar;
b) nos países em desenvolvimento referidos no texto; quebra no ritmo de crescimento por via da
da população. c) nos países europeus. Diminuição
diminuição da natalidade;
7.2 Refere as causas para o ritmo de crescimento verificado nos países africanos e na Europa. No caso dos países africanos, o aumento da população deve-se à manutenção das elevadas taxas de natalidade
(devido à não utilização dos métodos contracetivos por razões culturais e económicas, à condição social da
mulher, a orientações religiosas, etc.) e à redução da taxa de mortalidade (avanços na medicina, mais alimentação, vacinação). Nos países europeus, o decréscimo populacional deve-se à redução da taxa de natalidade e ao aumento da taxa de mortalidade (envelhecimento da população).
8 Observa o gráfico, que ilustra o número de anos necessário para atingir cada milhar de milhões de habitantes do nosso planeta. (META 3.6) Milhar de milhão (1800)
1.º 130 (1930)
2.º 3.º
30 (1960)
4.º
15 (1975)
5.º
12 (1987)
6.º
12 (1999)
7.º
13 (2012)
8.º
16 (2028)
9.º
26 (2054)
000 (0000) Número de anos necessários para alcançar mais mil milhões
Ano em que foi alcançado
8.1 Explica por que razão, até 1999, o número de anos para atingir o milhar de milhões seguinte diminuiu sempre. Tal aconteceu porque o ritmo de crescimento
da população mundial foi sempre aumentando,
devido à diminuição das taxas de mortalidade e ao aumento das taxas de natalidade.
8.2 Enumera duas consequências provocadas pelo crescimento da população mundial.
A maior pressão sobre os recursos alimentares e o
risco de esgotamento dos recursos energéticos.
Realizei esta ficha em
CAp15h2
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13
Ficha 4
Unidade 1
evolução da população
Páginas 30-33 do manual
Os modelos demográficos 1 Observa a figura seguinte, que ilustra a evolução de dois indicadores demográficos. (META 3.2) 80 ‰
E
Transição demográfica primeira fase segunda fase
70 ‰
A
60 ‰ 50 ‰
C
40 ‰
F
B
30 ‰ 20 ‰
D
10 ‰ 0‰
1.1 Refere como se designa o modelo representado na figura.
Modelo de transição demográfica.
1.2 Utilizando a chave, completa a legenda da imagem no quadro abaixo.
CAp16h1
Chave:
Taxa de natalidade; taxa de mortalidade; taxa de crescimento natural negativa; regime
demográfico primitivo; regime demográfico moderno; taxa de crescimento natural positiva. A
Regime demográfico moderno.
B
Taxa de natalidade.
C
Taxa de crescimento natural negativa.
D
Taxa de mortalidade.
E
Regime demográfico primitivo.
F
Taxa de crescimento natural positiva.
1.3 Caracteriza as taxas de natalidade (Tn), mortalidade (Tm) e crescimento natural (Tcn) do regime demográfico representado na figura com a letra E. Elevada e constante.
Tn:
Tm: Elevada e irregular.
Tcn: Reduzida, por vezes negativa.
1.4 Menciona dois fatores responsáveis pela evolução da mortalidade neste período.
As pestes e as fomes, por exemplo.
1.5 Refere a principal consequência demográfica do regime demográfico moderno.
O envelhecimento da população.
1.6 Localiza os continentes onde o processo de transição se encontra concluído.
14
A Europa, a América do Norte e a Oceânia.
TEMA 1 População e Povoamento
2 Observa os gráficos seguintes, que representam o modelo demográfico dos países de elevado desenvolvimento e dos países de baixo desenvolvimento. (METAS 3.2 E 3.5) ‰ 50
A
‰ 50
40
40
30
30
20
20
10
10
0
1500
1800
1850
1900
1950
2000 Anos
0
B
Taxa de mortalidade Taxa de natalidade
1800
1850
1900
1950
2000 Anos
2.1 Identifica os modelos, colocando a letra na opção correta.
A Modelo demográfico dos países de elevado desenvolvimento.
B Modelo demográfico dos países de baixo desenvolvimento.
2.2 Refere o número de fases do modeloCAp17h1 demográfico representado no gráfico A.
Três fases.
2.3 Explica a diminuição da taxa de natalidade no gráfico A, ao longo do século xx.
A diminuição da taxa de natalidade deve-se a fatores como o uso generalizado dos meios contracetivos, o papel da
mulher na sociedade, o predomínio das sociedades urbanas e o envelhecimento da população, entre outros.
2.4 Indica as causas para a manutenção de elevadas taxas de natalidade no gráfico B.
A s elevadas taxas de natalidade devem-se a fatores como a não utilização de métodos contracetivos por razões
culturais e económicas, a condição social da mulher ou orientações religiosas (por exemplo, a poligamia).
3 Observa a figura seguinte, que representa a evolução da terra arável por habitante no Mundo. (META 3.6) 1950
1987
2005
2050
5,15 ha
2,60 ha
2,02 ha
1,63 ha
Estimativa
1900 7,91 ha
Terra arável por pessoa no Mundo
3.1 Elabora um comentário à figura em que destaques o impacto do ritmo de crescimento da população nos recursos do Planeta.
O comentário é livre, mas o aluno deverá destacar os impactos do crescimento da população sobre a terra arável
e recursos naturais como os recursos hídricos e florestais. Este impacto gera a desflorestação, a erosão dos solos
e a contaminação e sobre-exploração da água potável, entre outros.
CAp17h2
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15
Ficha 5
Unidade 1
evolução da população
Páginas 30-33 do manual
Distribuição dos indicadores demográficos 1 Observa o mapa, que representa a distribuição da taxa de natalidade no Mundo. (META 3.4) N
Oceano Pacífico Taxa de natalidade (‰)
Oceano Pacífico
Oceano Atlântico
> 30 ]20–30] [10–20] < 10
Oceano Índico 0
Fonte: CIA World Factbook, 2013
2250 km
1.1 Refere o(s) continente(s) que regista(m) valores mais elevados da taxa de natalidade.
África (especialmente) e Ásia.
1.2 Explica por que motivos se verificam esses valores elevados.
CAp18h1
O s valores mais elevados da taxa de natalidade decorrem de fatores como o facto de serem sociedades rurais onde
os filhos continuam a ser força de trabalho, a não utilização de métodos contracetivos por razões culturais e
económicas, a condição social da mulher, as orientações religiosas, entre outros.
2 Observa o gráfico seguinte, que mostra a evolução das taxas de natalidade e de mortalidade no Mundo entre 1950 e 2010. (META 3.4) ‰ 40 35 30 25
Taxa de natalidade
20 15
Taxa de mortalidade
10 5 0
1950–1955
1955–1960
1960–1965
1965–1970
1970–1975
1975–1980
1980–1985
1985–1990
1990–1995
1995–2000
2000–2005
2005–2010
2.1 Comenta o decréscimo verificado na mortalidade.
A taxa de mortalidade tem vindo a diminuir, ainda que a um ritmo mais lento nos últimos anos.
2.1.1 Menciona duas causas para este decréscimo.
16
CAp18h2 s causas são diferentes nos países de elevado e de baixo desenvolvimento. Nos segundos, os fatores que A mais contribuem para a mortalidade são a fome e as doenças em consequência desta penúria alimentar. No caso dos países de elevado desenvolvimento, a mortalidade estabilizou, uma vez que as melhorias dos cuidados de saúde, a rede de vacinação e a melhor alimentação são contrabalançadas com o envelhecimento da população.
TEMA 1 População e Povoamento
3 Observa o gráfico seguinte, que representa a evolução da taxa de mortalidade infantil por regiões mundiais, incluindo estimativas para os anos futuros. (META 3.4) ‰ 200 180
África Ásia Mundo América Latina e Caraíbas Regiões mais desenvolvidas
160 140 120 100 80 60 40 20 0 1950–1955
1960–1965
1970–1975
1980–1985
1990–1995
2000–2005
2010–2015
2020–2025
2030–2035
2040–2045
3.1 Descreve o que constatas no gráfico.
O gráfico evidencia que, no Mundo, se assiste a uma diminuição generalizada das taxas de mortalidade infantil.
CAp19h1
3.2 Identifica o continente que apresenta maiores valores de mortalidade infantil.
África.
3.3 Explica os fatores que contribuem para uma descida generalizada das taxas de mortalidade infantil em todo o Mundo.
s cuidados durante a gravidez (realização de exames de diagnóstico, ecografias, etc.), os partos assistidos O em maternidades e hospitais, a melhor alimentação da mãe e dos recém-nascidos, a vacinação infantil as melhores condições de vida (água canalizada, melhores habitações, etc.). e
4 Observa o gráfico, que representa a evolução da esperança média de vida no Mundo, incluindo estimativas para os anos futuros. (META 3.4) Idade 90 Regiões mais desenvolvidas
80
Mundo Regiões menos desenvolvidas
70 60 50 40
1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045
4.1 Explica os valores mais baixos de esperança média de vida registados nos países de baixo desenvolvimento.
F atores como as carências alimentares, a falta de abastecimento de água potável, as precárias condições médico-
sanitárias e de higiene ou os constantes conflitos regionais (guerras).
CAp19h2
4.2 Menciona duas causas para o aumento da esperança média de vida no Mundo.
U ma alimentação mais rica e variada, cuidados de saúde mais eficazes e mais generalizados, avanços na medicina
ou a assistência aos idosos. Realizei esta ficha em
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17
Ficha 6
Unidade 1
evolução da população
Páginas 34-39 do manual
A estrutura etária da população 1 Observa com atenção as pirâmides (A e B) que se seguem. (META 4.1) Afeganistão (2012)
A
Alemanha (2011)
B
+ 100 95–99 90–94 85–89 80–84 75–79 70–74 65–69 60–64 55–59 50–54 45–49 40–44 35–39 30–34 25–29 20–24 15–19 10–14 5–9 0–4
+ 100 95–99 90–94 85–89 80–84 75–79 70–74 65–69 60–64 55–59 50–54 45–49 40–44 35–39 30–34 25–29 20–24 15–19 10–14 5–9 0–4 3
2,4
1,8
1,2
0,6
0
0
0,6
1,2
1,8
2,4
3
4
3,2
2,4
1,6
0,8
População em milhões
0
0
0,8
1,6
2,4
3,2
4
População em milhões
1.1 Classifica as duas pirâmides quanto à sua forma.
Pirâmide A — Jovem ou crescente. Pirâmide B — Idosa ou decrescente.
CAp20h1a
CAp20h1b ).
1.2 Assinala na pirâmide B uma classe oca, utilizando uma seta (
A realizar pelo aluno.
Pirâmide A — Baixo nível de desenvolvimento.
Pirâmide B — Elevado nível de desenvolvimento.
1.3 Relaciona a estrutura etária da população representada nas pirâmides A e B com o nível de desenvolvimento dos respetivos países.
2 Observa a figura seguinte. (METAS 4.2 E 4.3)
2.1 Menciona dois problemas que os países habitualmente enfrentam quando têm uma população jovem.
Os elevados custos com os sistemas de educação e de apoio à infância e a possibilidade de desemprego jovem.
2.2 Refere dois fatores que podem contribuir para o envelhecimento da população.
18
A melhoria dos cuidados de saúde e a quebra da taxa de natalidade.
TEMA 1 População e Povoamento
3 Observa as seguintes pirâmides etárias de Portugal, relativas a diferentes anos. (METAS 5.1 E 5.2) A
400
300
B
+ 100 95–99 90–94 85–89 80–84 75–79 70–74 65–69 60–64 55–59 50–54 45–49 40–44 35–39 30–34 25–29 20–24 15–19 10–14 5–9 0–4 200
100 0 0 100 População em milhares
200
300
400
400
300
C
+ 100 95–99 90–94 85–89 80–84 75–79 70–74 65–69 60–64 55–59 50–54 45–49 40–44 35–39 30–34 25–29 20–24 15–19 10–14 5–9 0–4 200
100 0 0 100 População em milhares
200
300
400
400
300
+ 100 95–99 90–94 85–89 80–84 75–79 70–74 65–69 60–64 55–59 50–54 45–49 40–44 35–39 30–34 25–29 20–24 15–19 10–14 5–9 0–4 200
100 0 0 100 População em milhares
200
300
400
3.1 Coloca as pirâmides na ordem cronológica correta.
B, C, A.
CAp21h1a
CAp21h1b
CAp21h1c
3.2 Faz corresponder as pirâmides anteriores às seguintes, preenchendo os espaços com as letras A, B e C. X
Y
B
Z
C
A
3.3 Classifica a atual estrutura etária portuguesa.
CAp21h2 CAp21h2 CAp21h2
A atual pirâmide etária portuguesa é do tipo idoso ou decrescente.
3.3.1 Enumera duas consequências dessa estrutura etária.
O aumento das despesas com a saúde, a maior carga fiscal sobre a população ativa, a redução do consumo,
entre outras.
3.4 Localiza a(s) região(ões) de Portugal onde este tipo de estrutura etária é dominante.
Especialmente as regiões do interior do País. Destaca-se o Alentejo.
4 Comenta o texto seguinte. (META 4.3) Leitura
A Segurança Social está a falir... O enorme desequilíbrio verificado entre população ativa e número de idosos é cada vez maior. O aumento da esperança média de vida e a diminuição da taxa de natalidade provocaram um envelhecimento da população em alguns países.
Comentário livre, mas no qual deve ser abordada a crise do sistema de segurança social em resultado do aumento do número de idosos e da redução do número de ativos.
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19
Ficha 7
Unidade 1
evolução da população
Páginas 40-42 do manual
Políticas demográficas 1 Observa as figuras seguintes. (META 6.1) A
B
1.1 Refere as características do tipo de população representado na figura A.
População idosa.
1.1.1 Menciona duas consequências (problemas) que resultam dessa situação.
O aumento das despesas com a saúde, a diminuição da produtividade económica, o maior encargo com as
reformas ou uma maior carga fiscal sobre a população ativa.
1.1.2 Sugere três medidas que possam ser tomadas para resolver ou atenuar esses problemas.
A implementação de ações como subsídios às famílias em função do número de filhos, licenças de parto
mais prolongadas ou redução de horário de trabalho da mãe durante a amamentação.
1.1.3 Refere o tipo de política demográfica em que se inserem as medidas que sugeriste.
Política natalista.
1.2 Caracteriza a situação representada na figura B, referindo o tipo de política demográfica a implementar.
A política demográfica a implementar num país com as características demográficas representadas na figura B, com
um predomínio da população jovem, é do tipo antinatalista, uma vez que este tipo de país apresenta elevadas
taxas de natalidade.
2 Classifica cada uma das afirmações seguintes, assinalando as verdadeiras (V) e as falsas (F). (META 6.1)
F A. Uma política natalista estimula a diminuição do número de filhos por família. F B. Os países de elevado desenvolvimento, tendo em vista a resolução do seu processo
de envelhecimento da população, promovem políticas antinatalistas.
V C. O alargamento da licença de parto é uma medida natalista. F D. A Índia promoveu campanhas natalistas para diminuir a taxa de natalidade. V E. A política do filho único é seguida na China.
20
TEMA 1 População e Povoamento
3 Observa a figura seguinte. (META 6.2) 3.1 Interpreta o cartaz, referindo qual é o apelo nele expresso.
O cartaz apela a que cada casal tenha apenas um
filho.
3.2 Insere este apelo num tipo de política demográfica.
Política antinatalista.
3.3 Apresenta três medidas deste tipo de políticas demográficas.
Medidas como a legalização da interrupção
voluntária da gravidez, os incentivos à esterilização
masculina e feminina ou os subsídios aos casais com um só filho.
3.4 Refere em que país se pode encontrar este tipo de cartazes.
Na China.
4 Lê com atenção o texto seguinte. (META 6.3) Leitura
Portugal é um dos poucos países do Mundo que continuam ainda com uma tendência de declínio», lembrou a presidente da Associação Portuguesa de Demografia. Na década de 60, a taxa de 5 natalidade era praticamente o dobro da atual. Nos últimos anos, verificou-se uma situação inédita no País: em 2007, 2009 e 2010 foram menos os que nasceram do que os que morreram. Resultado: «somos um dos países mais envelhecidos do 10 Mundo». A introdução no mercado dos métodos contracetivos veio permitir programar a chegada do primeiro filho. A pílula, por exemplo, surgiu há exatamente cinquenta anos em Portugal, mas nessa altura 15 eram uma minoria as mulheres que a tomavam.
Hoje, vendem-se cerca de oito milhões de embalagens por ano. Para a maioria dos casais portugueses, o nascimento dos filhos passou a ser planeado e, em muitos casos, adiado. «Em Portugal, os jovens saem 20 tarde de casa dos pais, tentam prolongar ao máximo a escolaridade, entram mais tarde no mercado de trabalho», defendeu a especialista. Certo é que as políticas nacionais de incentivo à natalidade «não têm resultado e a fecundidade 25 continua a diminuir», alertou. O «desastre» da baixa fecundidade deve-se à falta de medidas de incentivo à natalidade, como a definição dos esca© lões de rendimentos em função do rendimento per capita ou à diminuição dos abonos. Sapo Notícias, 16/02/2013 (adaptado)
4.1 Classifica a natalidade em Portugal.
A natalidade em Portugal tem vindo a diminuir de forma muito significativa.
4.1.1 Identifica duas causas referidas no texto que contribuem para essa tendência.
introdução de métodos contracetivos, a saída tardia dos filhos de casa dos pais, o adiamento do A casamento e o planeamento do número de filhos.
4.2 Refere o tipo de política demográfica mais adequada à atual situação portuguesa.
Política natalista.
4.2.1 Refere duas medidas a implementar no âmbito dessa política.
Incremento dos abonos de família ou aumento de licenças de maternidade.
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Ficha 8
Unidade 2
distribuição da população
Páginas 50-57 do manual
As grandes concentrações da população 1 Considera a seguinte frase: a população mundial distribui-se de forma irregular. (META 1.1) 1.1 Refere como se designa o indicador que relaciona a população e a superfície de um país ou região.
Densidade populacional.
1.2 Estabelece a diferença entre população absoluta e população relativa.
P opulação absoluta é o número total de habitantes de um país ou região, enquanto densidade populacional é a
relação entre essa população e a superfície do país ou região que essa população habita.
2 Observa o gráfico seguinte. (META 1.2) 2.1 Descreve a distribuição da população evidenciada no gráfico.
2979
(Em milhões de habitantes)
1438
1183 624 241 4,5
30
5630
A população concentra-se primordialmente no hemisfério
norte, especialmente entre os 20 º N e os 40 º N de latitude.
2.2 Identifica o(s) fator(es) do clima que influenciam a distribuição da população.
870
60˚
População do hemisfério sul
40˚
20˚
0˚
20˚
40˚
Neste gráfico, é a latitude.
60˚
População do hemisfério norte
3 Considera o seguinte planisfério, com a distribuição da população mundial. (META 1.2)
CAp24h1
N
C A
Oceano Pacífico
B
Oceano Pacífico
D Oceano Atlântico Oceano Índico
Cada ponto representa 500 mil habitantes
0
2600 km
3.1 Identifica cada um dos focos populacionais assinalados no mapa a partir de cada uma das letras (A, B, C e D).
22
A — Fachada atlântica dos EUA
C — Europa Ocidental e Central.
Ásia Oriental e do Sudeste.
B— CAp24h2
D — Ásia Meridional.
TEMA 1 População e Povoamento
3.2 Completa o quadro, relacionando os fatores condicionantes da distribuição da população com as regiões assinaladas no mapa. Utiliza as letras, mas tem em atenção que há fatores que não se relacionam com nenhuma das regiões assinaladas no mapa. (META 1.3) Fatores condicionantes da distribuição da população
Regiões
Clima temperado
A, C.
Solos férteis
B, C, D.
Crescimento natural elevado
B, D.
Fatores históricos e sociais
A, C.
Industrialização recente (emprego)
B, D.
Desertos quentes
Nenhuma das regiões indicadas.
Imigração
A.
Planícies férteis de grandes rios
B, C, D.
Boas vias de comunicação (acessibilidade)
C.
Proximidade ao litoral
A, B, C, D.
Subsolo rico
A, C.
Bom nível de vida (desenvolvimento)
C.
3.3 Explica o papel dos fatores humanos na concentração assinalada no mapa com a letra B.
N a concentração B, os fatores humanos mais relevantes são a demografia (crescimento natural elevado) e a
industrialização recente, que fez melhorar as vias de comunicação, por exemplo.
4 Lê o seguinte texto. (META 1.3) Leitura
Durante muitos séculos, os EUA foram praticamente despovoados. Só a partir do século xvii se iniciou a colonização, com grandes correntes migratórias a partir da Europa, para o Novo Mundo. 5 Os colonos desconheciam o interior deste continente, pois receavam os índios, e os montes Apalaches, por outro lado, eram uma barreira natural difícil de ultrapassar. Assim, foi entre os Apalaches e o mar que as populações se fixaram, pois o clima
era temperado (atrativo), os solos férteis, o subsolo rico e existia uma enorme disponibilidade de água. A abundância de matérias-primas, as inovações tecnológicas trazidas da Europa e o grande mercado que este continente constituía deram origem ao grande 15 desenvolvimento industrial. O fluxo migratório e o desenvolvimento da indústria originaram o grande crescimento das cidades. Este facto tornou esta região numa das mais densamente povoadas do Mundo.
10
4.1 Explica por que razão se fixou a população junto à costa, no Nordeste dos EUA.
P elo clima temperado, bons solos, subsolo rico e ainda o facto de os Apalaches funcionarem como barreira natural.
4.2 Comenta em que medida a disponibilidade de água foi um fator atrativo para a população.
A disponibilidade de água foi importante, quer para o abastecimento da população quer para a prática da
agricultura.
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23
Ficha 9
Unidade
2 distribuição da população Páginas 52-55 do manual
Os vazios humanos A Humanidade tem uma grande capacidade de adaptação ao meio natural. Contudo, existem algumas regiões cujas características naturais são francamente hostis, impedindo, assim, a fixação de pessoas. 1 Observa o planisfério. (META 1.2) N rtico
lar Á
lo Po
Círcu
Oceano Pacífico
Oceano Atlântico
Trópico de Câncer
Oceano Pacífico
Equador
Trópico de Capricórnio Desertos quentes Regiões polares
Oceano Índico
Florestas equatoriais Altas montanhas
Círculo Polar An
tártico
0
2500 km
1.1 Pinta o mapa dos vazios humanos de acordo com a legenda.
A realizar pelo aluno.
1.2 Identifica as principais cordilheiras montanhosas da Terra e a respetiva localização, preenchendo o quadro seguinte. CAp26h1 Cordilheiras montanhosas
Localização
Himalaias
Ásia
Alpes
Europa
Andes
América do Sul
Montanhas Rochosas
América do Norte
Cáucaso
Europa/Ásia
1.3 Refere três condições que tornam as regiões de montanha repulsivas para a Humanidade. como as baixas temperaturas (gradiente térmico é de – 6 ºC por cada 1000 metros), a rarefação do ar e da Aspetos
pressão atmosférica (torna difícil a respiração), a pobreza dos solos e o elevado declive do terreno (dificulta a
circulação e o desenvolvimento das atividades económicas).
1.4 Apesar de as regiões de elevada altitude serem, salvo raras exceções, meios hostis à vida humana, há lugares permanentemente habitados que se situam a altitudes consideráveis.
1.4.1 Apresenta uma exceção à tendência de diminuição da população com a altitude.
24
Nas regiões equatoriais em que as terras altas possuem um clima mais favorável há fixação humana, pois as temperaturas são mais amenas e a salubridade é maior.
TEMA 1 População e Povoamento
1.5 Menciona uma região cujo fraco povoamento se deva à existência de uma floresta densa.
A região da Amazónia.
1.6 Explica por que razão as regiões de floresta densa são pouco povoadas.
A s causas para o fraco povoamento das regiões de floresta densa são: as temperaturas elevadas, a precipitação
excessiva, os solos pobres (sempre com excesso de água), que tornam impossível a agricultura, a difícil circulação
humana, devido ao desenvolvimento extraordinário da vegetação e ao efeito da sombra por ação da vegetação.
1.7 Identifica os principais desertos do Mundo e a respetiva localização, preenchendo o quadro seguinte. Desertos
Localização
Sara
Norte de África
Deserto Australiano
Austrália
Deserto Arábico
Arábia Saudita
Gobi
Mongólia
1.8 Enumera duas razões para que as regiões de clima desértico sejam pouco povoadas.
A quase inexistência de água e o clima muito adverso.
2 Lê o texto que se segue. (METAS 1.2 E 1.3) Leitura
Os climas frios são dificilmente suportados pelo ser humano, não só pela longa duração do inverno e pelo rigor das suas temperaturas, mas também pelos baixos níveis de luminosidade. Por outro lado, 5 a constante camada de gelo sobre o solo impede o desenvolvimento de uma cobertura vegetal e, como tal, a prática da agricultura. Existem pequenos grupos adaptados a estas condições naturais (Esquimós e Lapões) que vivem sobretudo da pesca e da caça. 2.1 Explica em que medida as regiões polares são repulsivas à fixação humana.
P ossuem condições como as temperaturas muito baixas, as precipitações quase inexistentes, os solos
permanentemente gelados, a ocorrência de longos períodos sem insolação ou os ventos fortes e frios.
25
Ficha 9 Os vazios humanos
3 Lê com atenção o seguinte texto. (METAS 1.2 E 1.3) Leitura
[...] Na paisagem inerte, um gafanhoto viera esborrachar-se contra a parede, entontecido pelo calor. Ninguém atravessava as sombras das casas 5 naquele instante tórrido do meio-dia com os seus 47 °C.
Nenhuma brisa corria de uma esquina para a outra, em contraste com o frio e o vento forte da noite anterior. Miguel Sousa Tavares, Não Te Deixarei Morrer, David Crockett (adaptado)
3.1 Faz um comentário ao texto em que: • identifiques o tipo de vazio humano; • refiras algumas das condições naturais existentes que dificultam a fixação humana. Resposta livre, mas na qual o aluno deve referir que o vazio humano do texto são os desertos quentes
e as condições que tornam este espaço inóspito são a precipitação reduzida, a pobreza dos solos (torna impossível a agricultura), as temperaturas elevadas e amplitudes térmicas diurnas excessivas, assim como os ventos fortes. 3.2 Dos climatogramas seguintes, escolhe o que te parece corresponder ao clima descrito no texto. C A T (˚C)
P (mm) 300
C
250 200 150 50
100
25
50
0
0
B
40 20 0 -20
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
T (˚C)
N
D P (mm)
320 280 240 200 160 120 80 40 0
CAp28h1a J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
40
T (˚C)
P (mm)
70
30
60
25
50
20
40
15
30
10
20
5
10
0
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
T (˚C)
D
P (mm)
50
CAp28h1c
25 0
D
J
F
M
A
M
J
J
A
S
O
N
D
0
250 225 200 175 150 125 100 75 50 25 0
3.2.1 Caracteriza o clima em termos de temperatura anual e de precipitação.
Temperaturas elevadas e quase ausência de precipitação ao longo do ano.
CAp28h1b
CAp28h1d Realizei esta ficha em
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80
35
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Ficha 10
Unidade 2
distribuição da população
Páginas 56-59 do manual
Fatores que influenciam a distribuição da população 1 As áreas pouco povoadas, ou repulsivas, contrastam com as áreas atrativas, fortemente povoadas. Das afirmações que se seguem, assinala com uma cruz (X) as opções que as completam de forma correta. (META 1.3) 1.1 Os climas mais repulsivos à fixação do ser humano são:
A. o equatorial, o temperado marítimo, o polar e o desértico quente. ✗ B. o desértico quente, o polar, o de altitude e o equatorial.
C. o equatorial, o desértico quente, o tropical húmido e o temperado marítimo.
D. o tropical húmido, o tropical seco, o polar e o temperado continental.
1.2 Os fatores favoráveis às grandes concentrações humanas são:
A. clima hostil, solos férteis e relevo montanhoso.
B. fraca industrialização, solos pouco férteis e clima hostil.
✗ C. clima ameno, solos férteis, boa acessibilidade e recursos abundantes.
D. clima ameno, boa acessibilidade e relevo montanhoso.
1.3 Os fatores favoráveis às fracas concentrações humanas são:
A. clima hostil, florestas densas e concentrações industriais.
B. clima ameno, recursos abundantes no subsolo e planícies.
✗ C. falta de recursos no subsolo, clima quente e seco e fraca industrialização.
D. recursos abundantes, clima hostil e boa acessibilidade.
1.4 As seguintes áreas são vazios humanos:
A. Himalaias, Europa, deserto do Sara. ✗ B. deserto do Sara, Himalaias, Amazónia, Sibéria.
C. Nordeste do EUA, Índia, China e Europa.
D. Índia, Amazónia, Sibéria e África.
2 Ao oferecer emprego, a indústria atrai população, que abandona a sua terra para se fixar junto de áreas industriais. Explica de que forma a indústria contribui para as elevadas densidades populacionais. (META 1.3)
O desenvolvimento das atividades económicas
(artesanais e comerciais) nas cidades criou
empregos e levou ao crescimento das áreas
urbanas. Esse processo foi muito acelerado a
partir do século xix, com o aparecimento da
indústria fabril. As cidades atraíram, então, grande
parte da população das áreas rurais (êxodo rural).
27
Ficha 10 Fatores que influenciam a distribuição da população
3 A figura seguinte representa a densidade populacional por concelho em 2012. Das opções que se seguem, escolhe aquelas que transformam cada frase numa afirmação correta. (METAS 2.1 E 2.2) 3.1 A dinâmica demográfica no território nacional…
Hab./km2 > 1000 ]250–1000] ]150–250] ]50–150] [5–50] Fonte: INE (2012)
A. … regista uma crescente concentração populacional nos concelhos do Porto e de Lisboa.
B. … caracteriza-se pelo despovoamento crescente do litoral algarvio.
C. … revela tendência para a concentração de população nos concelhos do interior.
✗ D. … manifesta uma grande tendência para
a concentração populacional ao longo da faixa litoral do País.
3.2 A bipolarização que caracteriza a repartição espacial da população portuguesa traduz-se na…
A. … concentração populacional no litoral ocidental a norte do rio Sado e litoral algarvio. ✗ B. … elevada concentração populacional
observada nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Madeira
Açores
3.3 O despovoamento do interior…
C. … concentração da população na cidade de Lisboa e respetiva área metropolitana.
D. … capacidade de atração populacional exercida, atualmente, por algumas cidades médias do interior.
A. tem melhorado o nível e a qualidade de vida da população residente.
CAp30h1 B. perdeu importância com os movimentos imigratórios entretanto registados. ✗ C. tem potenciado a perda de dinamismo económico dessas regiões.
D. é um fenómeno demográfico recente, com tendência para perder significado.
3.4 O processo de litoralização observado no nosso país…
A. … tem contribuído para o desenvolvimento do interior, na medida em que ajuda a «escoar» a mão de obra excedentária nessas regiões. ✗ B. … traduz-se na diminuição da qualidade de vida da população residente na faixa
litoral.
C. … promove um desenvolvimento mais harmonioso do País, contribuindo para o esbater das assimetrias regionais.
D. … é muito recente, tendo sido detetado no último período intercensitário.
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Ficha 11
Unidade 3
mobilidade da população
Páginas 64-65 do manual
Tipos de migrações 1 Completa o esquema, indicando os diferentes tipos de migrações. (METAS 1.1 E 1.2) Quanto à tomada de decisão Do ponto de vista temporal
M I G R A Ç Õ E S
Livres
Forçadas Permanentes Temporárias Êxodo urbano Permanentes
Êxodo rural Internas Turísticas Temporárias
Pendulares Laborais
Do ponto de vista espacial
Sazonais
Emigração Permanentes Imigração Externas Laborais Temporárias Turísticas
2 Lê o texto e responde à questão. (METAS 1.2 E 1.3) Leitura
Cerca de 10 mil sírios estão à espera de atravessar a fronteira para a Turquia devido à guerra, enquanto as autoridades turcas aceleram a construção de mais campos de refugiados e inspecionam 5 melhor os candidatos (…). A Turquia já acolhe mais de 80 mil refugiados sírios e tem cheios os nove campos ao longo da fronteira. Até há pouco,
os recém-chegados eram instalados em escolas, dormitórios ou centros desportivos próximos da fron10 teira. As autoridades turcas estão a construir mais quatro campos, que vão aumentar a sua capacidade de acolhimento para 100 mil refugiados. Luís Manuel Cabral, DN on-line, 28/08/2012 (adaptado)
2.1 Classifica este tipo de migração:
a) quanto à tomada de decisão; forçada;
b) do ponto de vista temporal; temporária;
c) quanto à causa da saída; bélica;
d) do ponto de vista espacial. externa.
29
Ficha 11 Tipos de migrações
3 Lê os textos que se seguem. (METAS 1.1 A 1.3) 3.1 Relaciona os textos com os diferentes tipos de migrações da tabela através da letra que identifica cada um deles. Nota: Pode existir mais de uma letra por tipo de migração e a mesma letra repete-se várias vezes. Tipos de migrações Migração forçada Migração livre
Textos C, F, G. A, B, D, E.
Migração permanente
B, D, E.
Migração temporária
A, C, F, G.
Migração sazonal
não aplicável.
Movimento pendular Êxodo rural
B. não aplicável.
Texto A O Miguel já tem as malas feitas com livros e roupas para partir de férias para o México, durante 15 dias. Texto B Viver perto de Lisboa é bom. O pior são as duras condições de trabalho: as horas gastas nos transportes públicos entre a casa e o trabalho, todos os dias. Texto C A fuga de população da Síria para os países vizinhos devido aos conflitos étnicos tem vindo a aumentar. Texto D
Êxodo urbano
D.
O Bernardo vai deixar Lisboa. Com as novas tecnologias, é possível viver calmamente no Alentejo e enviar os seus projetos por e-mail.
Migração por causa natural
F.
Texto E
Migração por causa bélica
C.
Migração turística
A.
Migração por causa económica
E, G.
Migração interna
B, D, F.
Migração externa
A, C, E, G.
Emigração
G.
Imigração
E.
A Tatiana veio da Ucrânia em 2001. Está a trabalhar num cabeleireiro perto de Sintra e sente-se feliz, pois trouxe consigo a sua família para viverem em Portugal. Texto F O furacão Isaac provocou vários desalojados no Luisiana, os quais foram alojados temporariamente em escolas e pavilhões desportivos. Texto G A crise económica e o aumento do desemprego que se fazem sentir em Portugal estão a fazer aumentar o número de licenciados a trabalhar no estrangeiro.
3.2 Refere uma outra causa das migrações que não surge designada na tabela.
Migração por causa politica.
3.2.1 Escreve um pequeno texto que ilustre essa causa.
S ão migrações que têm por base perseguições políticas em regimes ditatoriais, como aconteceu em
Portugal antes do 25 de Abril, ou atualmente no caso de regimes como os de Cuba ou da Coreia do Norte.
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Ficha 12
Unidade 3
mobilidade da população
Páginas 66-73 do manual
Causas e consequências das migrações 1 Completa o seguinte esquema sobre as consequências das migrações. (META 1.4) Consequências das migrações para os países de partida
Demográficas
Económicas
Sociais
• Diminuição da população absoluta e da densidade populacional • Envelhecimento da população • Diminuição da taxa de natalidade • Aumento da taxa de mortalidade • Desequilíbrio entre sexos
• Diminuição da população ativa • Entrada de moeda estrangeira (remessas) • Estagnação económica (fecho de comércio e abandono dos campos)
• Diminuição do potencial de criatividadee empobrecimento da sociedade • Modificação de hábitos e tradições
Consequências das migrações para os países de chegada
Demográficas
Económicas
Sociais
• Rejuvenescimento da população • Aumento da taxa de natalidade • Aumento da taxa de crescimento natural • Aumento da população absoluta e da densidade populacional
• Aumento da população ativa • Possibilidade de desemprego • Diversificação da oferta (produtos provenientes dos países de origem dos imigrantes)
• Aumento da diversidade cultural e étnica • Conflitos sociais • Carências habitacionais
2 Observa atentamente a figura. (METAS 1.2 E 1.3)
Fatores atrativos
Fatores repulsivos
maior oferta de emprego;
falta de emprego;
salários mais altos;
estagnação económica;
diversidade de oferta cultural.
envelhecimento da população.
2.1 Completa a figura, com três dos aspetos repulsivos e três dos aspetos atrativos associados, respetivamente, às áreas de partida e de chegada das populações.
CAp34h1na figura. 2.2 Identifica o movimento migratório representado
Êxodo rural.
31
Ficha 12 Causas e consequências das migrações
3 Observa o mapa e lê o texto. (METAS 2.1, 2.2, 2.4 E 2.5) N
Ásia
América do Norte
Oceano Atlântico
Europa Israel Oceano Pacífico
Oceano Pacífico
América Central
Correntes migratórias Séculos XVI a XIX
África América do Sul
Oceano Índico
Séculos XVIII a XIX (escravos africanos)
Austrália
1830 a 1939 Depois de 1945
0
2600 km
Leitura
As migrações são fundamentais para explicar as do início do século xix ao século xx, a partir da grandes concentrações populacionais da atualidade. Europa, e que estiveram na base do povoamento 10 dos novos territórios. Na sua origem estão quase sempre uma proCAp34h2 cura de meios que permitam a sobrevivência das Atualmente, verifica-se uma tendência genera5 pessoas ou a melhoria do seu nível de vida. Exemlizada para a emigração dos países pobres para plo disso são os fluxos verificados a partir dos os países mais industrializados (EUA, Austrália Descobrimentos (século xv), mas especialmente e países da Europa Ocidental). 3.1 Menciona os principais fluxos migratórios que aparecem representados no mapa.
F luxos de europeus para o continente norte e sul-americano, de escravos africanos para a América do Norte
e a América do Sul e de europeus para a África do Sul e a Austrália.
3.2 Refere os continentes de onde são originárias as populações migrantes até ao ano 1900.
Com exceção dos escravos africanos, as migrações tinham quase todas a sua origem na Europa.
3.2.1 Indica alguns fatores repulsivos que estão na base da partida dessas populações.
A falta de oferta de emprego até à Revolução Industrial e o espírito de aventura.
3.3 Localiza os continentes de destino das migrações da figura até 1900.
Especialmente a América (Norte e Sul) e a Oceânia.
3.4 Explica a diferença no sentido das migrações internacionais após 1945.
A pós 1945, as migrações deixam de ter (maioritariamente) um sentido norte-sul para passarem a ter um sentido
sul-norte.
3.5 Refere três causas para a alteração dos destinos das migrações mundiais após 1945.
32
ssa alteração deveu-se ao fim da Segunda Guerra Mundial, com a consequente pacificação da Europa. E A paz, a necessidade de mão de obra para a reconstrução e o crescimento económico atraíram os migrantes para este continente.
TEMA 1 População e Povoamento
4 Observa o mapa seguinte, com os fluxos migratórios mundiais. (metas 2.1 A 2.5)
Oceano Pacífico Oceano Atlântico
Áreas de partida devido a conflitos Refugiados do Bloco de Leste Principais áreas de emigração política Áreas de chegada de migrações económicas Principais áreas de partida de migração económica
Oceano Índico
Áreas afetadas pela migração económica pós-Guerra Fria Principais fluxos de migração económica Principais fluxos de migração de mão de obra qualificada Fluxos migratórios pós-Guerra Fria
0
2900 km
4.1 Menciona duas regiões de partida das populações.
A Índia e a África Ocidental (golfo da Guiné), por exemplo.
4.2 Refere duas regiões de acolhimento de imigrantes.
A Europa e a América do Norte.
CAp35h1
4.3 Apresenta três consequências da chegada da população migrante para os países de acolhimento.
O rejuvenescimento da população, o aumento da população ativa e os conflitos sociais de origem étnica.
4.4 Refere dois locais onde existam conflitos e um número significativo de refugiados.
Na região do Sudão e no Médio Oriente (Iraque/Jordânia).
4.5 Com base no mapa, descreve os principais fluxos migratórios do mundo atual.
F luxos com origem em países menos desenvolvidos de África, da Ásia do Sul e da América Central e destino
na Europa, EUA, Canadá, Austrália e alguns países emergentes, nomeadamente do golfo Pérsico.
5 Comenta a seguinte afirmação. (meta 2.5) Os movimentos migratórios internacionais são fundamentais para o equilíbrio da distribuição da população mundial. Resposta livre, mas na qual o aluno deve evidenciar as migrações como processo de regulação entre regiões de forte e fraco dinamismo demográfico (excesso/falta de população) e também de níveis de desenvolvimento diferentes. Realizei esta ficha em
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Ficha 13
Unidade 3
mobilidade da população
Páginas 74-77 do manual
As migrações em Portugal
Milhares
1 Observa o gráfico seguinte, que representa a evolução da emigração em Portugal durante o século xx. (METAS 3.1 E 3.2) 180
Abolição da escravatura no Brasil e consequente intensificação da emigração para este país
160 140 120 100 80
Primeira Guerra Mundial (redução da emigração)
Reconstrução das economias da Europa Ocidental (grande fluxo migratório de mão de obra estrangeira)
Intensificação da emigração para o Brasil e EUA Crise económica mundial
60 40
Desemprego e baixos salários
Crise económica mundial, sobretudo em resultado dos preços do petróleo
Segunda Guerra Mundial
20 2005
2000
1995
1990
1985
1980
1975
1970
1965
1960
1955
1950
1945
1940
1935
1930
1925
1920
1915
1910
1905
1900
0
1.1 Menciona os períodos em que se registaram maiores saídas de população portuguesa no decorrer do século xx.
período entre 1910 e 1915, que coincidiu com a abolição da escravatura no Brasil e a implantação da República O em Portugal; a década de 60, com o período de reconstrução das economias europeias em conjunto com a Guerra Colonial e o regime político em vigor.
CAp36h1
1.2 Refere os principais destinos da emigração portuguesa.
Brasil, França e EUA.
1.3 Menciona duas consequências demográficas da emigração portuguesa.
A quebra da natalidade e o envelhecimento da população portuguesa.
2 Lê com atenção o texto seguinte. (META 3.4) Leitura
Milhares de jovens portugueses qualificados estão a sair do País, o que se traduz numa perda de investimento público superior a 46 mil euros, informa a Lusa. 5 «Quero ir para um sítio onde consiga encontrar oportunidades, o dinheiro não é o mais relevante», defende Vítor Monteiro, de 22 anos, estudante de
Engenharia Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP). «Na minha área 10 é completamente impossível encontrar alguma coisa em Portugal.» As nações que recebem os estudantes portugueses, embora não invistam na sua educação, tiram proveito dos seus conhecimentos. Público, 01/07/2013 (adaptado)
2.1 Com base no texto, caracteriza o atual emigrante português.
O atual emigrante é jovem, maioritariamente urbano e com um elevado nível de formação académica.
2.2 Refere duas causas para a saída da população portuguesa na atualidade.
34
O desemprego e os baixos salários.
TEMA 1 População e Povoamento
3 Lê com atenção o texto seguinte, que documenta a situação da imigração em Portugal na última década. (metas 3.3 E 3.4) Leitura
Imigrantes valem 7 % da riqueza do País A evolução da economia nacional explica o fenómeno da imigração, já que, com a melhoria das condições de vida, os Portugueses deixaram de querer desempenhar uma série de funções que são 5 agora asseguradas pelas populações imigrantes, que, apesar de contribuírem sempre para o Estado português, nomeadamente em termos de Segurança Social e de impostos, mesmo quando não estão numa situação totalmente legal, acabam por não ser 10 os que mais beneficiam. Os dados mais recentes datam de 2004 e revelam que os imigrantes são 6,7 % do total de contribuintes para a Segurança Social e as suas contribuições representam 3 % do total. Mas quando se fala de pensionistas, apenas 15 2,5 % dos pensionistas são imigrantes, sendo que
este valor considera elementos da comunidade europeia e não tanto imigrantes da Europa de Leste, africanos ou brasileiros, que são a maioria. Os imigrantes têm ainda efeitos positivos na economia 20 nacional que não são facilmente quantificáveis. Rui Marques, o alto-comissário para a imigração e minorias étnicas, sublinha o importante papel que os imigrantes têm ao nível do «combate à desertificação». «A utilização intensiva da mão de obra imi25 grante na agricultura é um exemplo», afirma, acrescentando ainda que «uma economia necessita sempre de imigrantes, quer esteja em períodos de expansão ou de estagnação, porque desempenham as funções que os Portugueses não querem». Económico, 04/05/2007 (adaptado)
3.1
Faz um comentário ao texto, referindo: • causas da vinda de imigrantes para Portugal; • consequências (demográficas e económicas) da entrada de estrangeiros no nosso país; • a tua opinião sobre este assunto.
esposta livre, mas na qual o aluno deve referir que as causas para a imigração referidas no texto são a melhoria R das condições de vida e da economia nacional. As consequências demográficas referidas são o combate à desertificação humana e o rejuvenescimento da população. Nas económicas, o aumento da população ativa e o contributo para a sustentabilidade da segurança social, assim como a disponibilidade de mão obra para funções que os nacionais não querem desempenhar. de
4 Observa o gráfico seguinte, que representa as comunidades imigrantes em Portugal. (metas 3.3 E 3.4) São Tomé e Príncipe 2%
Moldova 3% China 4%
Outros 23 %
Reino Unido 4% Guiné-Bissau 4%
Angola 5% Roménia 8%
Brasil 25 %
Cabo Verde 10 %
Ucrânia 11 %
Fonte: Relatório SEF, 2012
4.1 Menciona as três maiores comunidades estrangeiras a residir em Portugal.
Brasil, Ucrânia e Cabo Verde.
4.2 Caracteriza os seguintes períodos em termos de migrações em Portugal, utilizando a chave: PE — país emissor; PR — país recetor. A. 1910/1920 PE.
B. 1960/1970 PE.
C. 1990/2000 PR.
D. 2010/2013 PE.
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Ficha 14
Unidade 4
AS cidades: principais áreas
de fixação humana Páginas 82-89 do manual
Definição e funções da cidade 1 A frase seguinte é uma das muitas definições de cidade. Lê-a com atenção. (META 1.1) Leitura
Cidade pode definir-se pelo seu aspeto exterior, por uma paisagem urbana, que não é uniforme mas se define em cada região pela oposição com o campo circundante: aqui pela existência de monumentos, de edifícios altos... Max Derruau
1.1 Dá a tua própria definição de cidade.
Resposta livre, mas devendo o aluno incluir a elevada densidade populacional e o predomínio de atividades
não primárias.
1.2 Indica três critérios usados para a definição de cidade.
Critérios demográficos, administrativos e funcionais.
1.2.1 Refere o critério associado ao texto.
Critério paisagístico ou arquitetónico.
2 Das seguintes afirmações, assinala com uma cruz (X) a que está correta. (META 1.2) 2.1 As cidades da Antiguidade localizavam-se próximo:
✗ A. dos grandes rios.
B. das altas montanhas.
C. das minas de carvão.
2.2 O desenvolvimento urbano do período medieval foi:
A. elevado.
B. moderado.
✗ C. caracterizado pelo retrocesso.
2.3 O acontecimento histórico que está na base do grande crescimento populacional das cidades é:
36
A. a invenção da roda.
B. a Revolução Industrial.
C. a explosão demográfica.
TEMA 1 População e Povoamento
2.4 O desenvolvimento dos transportes permitiu uma maior distância no percurso casa-trabalho-casa, que grande parte da população urbana realiza diariamente. Estes movimentos designam-se por:
A. êxodo rural.
B. êxodo urbano. ✗ C. movimentos pendulares.
3 Considerando que, atualmente, as cidades são as áreas de maiores densidades populacionais e que estas crescem por si mesmas e por atração da população rural ou de regiões menos desenvolvidas, responde às questões. (META 1.3) 3.1 Escreve o nome de cinco das principais cidades do Mundo.
Tóquio, Nova Iorque, Cidade do México, Bombaim, São Paulo, entre outras.
3.2 Explica os fatores responsáveis pelo processo de crescimento das cidades dos países desenvolvidos.
Fatores em que se incluem a Revolução Industrial, o desenvolvimento dos transportes e a imigração.
3.3 Dos seguintes fatores, assinala com uma cruz (X) aqueles que são responsáveis pelo crescimento das cidades dos países em desenvolvimento.
A. Revolução Industrial. ✗ B. Elevado crescimento demográfico.
C. Imigração.
D. Centros de emprego terciário.
✗ E. Êxodo rural.
F. Melhores condições em termos de infraestruturas (água/eletricidade), escolas e hospitais.
4 Considera a seguinte afirmação: «As cidades não crescem todas ao mesmo ritmo e da mesma forma.» (metas 1.3 E 1.4) 4.1 Explica por palavras tuas o que é uma área suburbana.
Resposta livre, mas no qual o aluno deve
referir que são áreas urbanizadas nas
periferias das grandes cidades, com uma
função essencialmente residencial, cujo
crescimento se encontra ligado ao
desenvolvimento dos transportes.
37
Ficha 14 Definição e funções da cidade
4.2 Explica por que razão os centros das cidades nos países desenvolvidos têm menos população do que os respetivos subúrbios.
Isso acontece devido ao aumento do preço do terreno no centro das cidades, à redução da acessibilidade
e ao desenvolvimento dos transportes e vias de comunicação das áreas envolventes, entre outros fatores.
4.3 Menciona um dos fatores que mais favoreceram a expansão das cidades.
O desenvolvimento dos transportes públicos e a posse de automóvel.
4.4 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem. V A. Os movimentos pendulares existentes nas cidades são uma das consequências da existências de áreas suburbanas.
F B. Uma megalópolis é a área de influência de uma cidade.
F C. Subúrbio é o centro urbano, o centro da cidade.
V D. Conurbação é uma extensa área edificada, formada pela fusão dos subúrbios, de dois ou mais centros urbanos, resultado do crescimento destas.
5 Atualmente, as cidades são as áreas com densidades populacionais mais elevadas. Estas crescem por si mesmas e por atração da população rural ou de regiões menos desenvolvidas. Observa o mapa seguinte. (metas 1.4 E 1.5) N
São Petersburgo Moscovo Montreal Boston Chicago São Francisco Nova Iorque Detroit Filadélfia Los Angeles Washington Dallas Houston Miami Cidade do México Caracas Toronto
Seul Pyongyang y Pequim Teerão Lahore Tóquio Bagdade Nova Deli Tientsin Pusan Yokoama Wuhan Carachi Xangai Argel Casablanca Daca Hanói Guangzhou Ahmadabad A Alexandria Hong Kong Bombaim Cairo Calcutá Hyderabad Riade Manila Rangum Banguecoque Bangalore Madras Saigão Adis Abeba Singapura Lagos Nairobi Kinshasa Jacarta
Bogotá
De 5 a 10 milhões de habitantes De 3 a 5 milhões de habitantes
Santiago
Paris
Madrid
Lima
Mais de 10 milhões de habitantes
Berlim
Londres
Rio de Janeiro São Paulo Buenos Aires
Joanesburgo Cidade do Cabo
Sydney 0
2600 km
Melbourne
5.1 Refere dez das principais cidades do Mundo.
Tóquio, Londres, Calcutá, Bombaim, Lagos, São Paulo, Buenos Aires, Los Angeles, Cidade do México e Nova Iorque.
5.2 Explica as consequências do crescimento das cidades nos países desenvolvidos e nos CAp40h1 países em desenvolvimento.
crescimento das cidades nos países desenvolvidos provocou a perda da qualidade de vida nas cidades, o que O levou ao abandono da sua função residencial e, por essa via, à desertificação e ao envelhecimento da população urbana. No caso dos países em desenvolvimento, o crescimento leva à rutura das infraestruturas e equipamentos urbanos e ao aparecimento de bairros de lata. Realizei esta ficha em
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Ficha 15
Unidade 4
AS cidades: principais áreas
de fixação humana Páginas 88-91 do manual
Os problemas das cidades 1 Observa a fotografia seguinte e identifica o problema apresentado. (metas 1.5 E 1.6) O problema dos resíduos sólidos urbanos.
1.1 Explica as causas deste problema.
A s causas deste problema assentam na elevada
concentração demográfica e de atividades económicas,
que são produtoras deste tipo de resíduos.
Acresce ainda o modo de vida urbano e o comércio,
que aumenta o desperdício.
1.2 Menciona duas consequências resultantes do mesmo problema.
A perda de qualidade de vida (mau cheiro) e a necessidade de elevadas estruturas de recolha e tratamento.
1.3 Propõe algumas formas de o resolver.
Resposta livre, mas que deve incluir a política dos 3 R (Reciclar, Reutilizar e Reduzir) e o tratamento destes recursos
para minorar o seu impacto.
2 Completa o quadro, sintetizando os problemas de cuja existência tenhas conhecimento na tua localidade. A realizar pelo aluno.
Problemas
Na minha localidade
Falta de espaços verdes Excesso de tráfego automóvel Falta de transportes públicos Poluição atmosférica Poluição sonora Problemas de abastecimento Resíduos urbanos Conflitos sociais Desemprego (Outros...)
39
Ficha 15 Os problemas das cidades
3 Nem todas as cidades têm os mesmos problemas. Observa a fotografia da cidade de Caracas. (META 1.5)
3.1 Descreve a fotografia.
R esposta livre, devendo o aluno identificar um bairro
da lata ou favela.
3.2 Refere os contrastes sociais mais evidentes.
O s contrastes sociais mais evidentes são ao nível das
condições de habitação, nomeadamente entre as
favelas e os bairros das classes altas.
3.3 Menciona dois outros problemas característicos deste tipo de cidades.
A rutura nas infraestruturas de educação e saúde, a criminalidade e a mendicidade.
4 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 1.6 E 1.7) Leitura
Se nada for feito para inverter o avanço da poluição ambiental e da degradação da qualidade do espaço público de Lisboa, a breve trecho a capital verá ameaçadas a sua imagem e pretensão em 5 matéria de competitividade no contexto europeu. Especialistas deram o alerta sobre esta situação há ano e meio, lamentando o estado a que a capital chegou. «Lisboa está suja, desordenada, com estacionamento caótico e muito poluída.» A poluição 10 atmosférica é o que mais preocupa. «É bom que as pessoas saibam que, em Lisboa, 80 % da poluição medida tem origem nos combus-
tíveis fósseis utilizados pelos automóveis. Apenas 20 % da poluição é de origem industrial. É a estra15 tégia de desenvolvimento da região metropolitana de Lisboa que está ameaçada. Quem é que vai querer investir numa cidade com estacionamento caótico? Ou quem é que quer visitar uma cidade cada vez mais suja e poluída? A adoção de medidas 20 minimizadoras da poluição ambiental impõe-se rapidamente caminhando para que Lisboa se transforme numa cidade sustentável.» Diário de Notícias, 08/09/2013 (adaptado)
4.1 Menciona duas causas referidas no texto que estão na origem destes problemas.
A poluição atmosférica provocada pelo escape dos automóveis e, em menor escala, a poluição industrial.
4.2 Com base no texto, apresenta possíveis soluções para estes problemas.
A preferência pelos transportes públicos relativamente ao automóvel particular e a substituição de combustíveis
fósseis por energias menos poluentes.
4.3 Dá a tua definição de «cidade sustentável».
R esposta livre, mas na qual deve estar presente a ideia de respeito pelo ambiente e a preservação dos recursos
naturais.
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Ficha 16
Unidade 4
AS cidades: principais áreas
de fixação humana Páginas 92-97 do manual
As funções das cidades 1 Faz corresponder, através das letras, os conceitos da coluna A às definições da coluna B. (metas 2.1 E 2.2)
Coluna A
Coluna B
A
Função científico-tecnológica
D
Relaciona-se com uma importante atividade de troca de produtos e serviços.
B
Função industrial
A
Liga-se à existência de universidades, laboratórios, bibliotecas e residências para estudantes.
C
Função político-administrativa
E
Deve-se à presença de bancos e Bolsas de Valores.
D
Função comercial
B
Define-se pela importância da atividade industrial.
E
Função financeira
C
Relaciona-se com a existência de sedes de governo, tribunais ou ministérios.
2 Completa as frases que se seguem. (metas 2.1 E 2.2) Qualquer cidade alberga muitos habitantes. Deste modo, a função residencial presente em todas as cidades. A função político-administrativa
(1) está
(2) existe em qualquer capital.
Na Idade Média, as cidades fronteiriças desempenhavam uma função militar
(3).
Jerusalém, Meca e Santiago de Compostela desempenham uma função religiosa
(4).
3 Observa a figura seguinte, que representa a cidade tunisina de Tunes. (metas 2.5 E 2.6) 3.1 Identifica o tipo de planta representado na figura.
Planta irregular.
3.2 Caracteriza este tipo de planta.
Privilegia a casa relativamente à rua, o traçado é incoerente
e mesmo caótico. As ruas são muito estreitas e terminam,
por vezes, em becos e pátios.
3.3 Refere onde se localizam as cidades em que este tipo de planta é mais comum.
No norte de África e outros locais onde existem cidades muçulmanas.
3.4 Menciona os outros tipos de plantas por ti estudadas.
A planta ortogonal e a planta radioconcêntrica.
41
Ficha 16 As funções das cidades
3.5 Explica a importância do planeamento no minorar dos problemas resultantes do crescimento urbano.
O planeamento urbano surge como uma necessidade de a cidade se desenvolver de forma adequada,
minorando problemas de trânsito, de falta de estacionamento ou de escassez de espaços verdes, consequência
do seu crescimento desorganizado.
4 Observa os seguintes perfis de cidades. (metas 2.3 E 2.4) Centro de negócios
A
Centro histórico Subúrbios
(Baixa)
Indústrias
Bairro residencial
Bairro residencial
(antigo)
B
Centro de negócios (Baixa)
Bairro residencial
Indústrias
Bairro residencial
4.1 Enumera os setores existentes numa cidade.
O centro ou «baixa» (ou CBD, do inglês Central Business District), o centro histórico e as áreas residenciais,
entre outras.
CAp44h1
4.2 Refere as principais diferenças encontradas entre os perfis A e B.
perfil A apresenta um centro histórico, um bairro residencial antigo e a indústria na periferia. O perfil B, por ser O uma cidade mais recente, não apresenta centro histórico, tem um CBD mais desenvolvido e as indústrias mais próximas do centro.
4.3 Identifica a que tipos de cidades correspondem os perfis.
A — Cidade europeia.
4.3.1 Justifica a resposta anterior.
Pelas razões evidenciadas em 4.2.
B — Cidade norte-americana.
4.4 No esquema A, explica a diferença em termos de funções entre a Baixa e o centro de negócios.
A Baixa corresponde ao centro de comércio mais tradicional, que está próximo do centro histórico, enquanto
o centro de negócios constitui o centro terciário mais moderno.
4.5 Relaciona o centro de negócios do esquema A com o crescimento deste tipo de cidades e os fatores que levaram à diminuição de importância dos centros históricos.
crescimento da cidade provocou o declínio das áreas centrais por via dos problemas de trânsito e falta de O estacionamento, agravados pela crise do comércio tradicional e o envelhecimento da sua população. Surgem assim centros de negócios secundários em locais mais modernos, servidos por eixos que garantem maior acessibilidade e dotados de maior possibilidade de expansão. Realizei esta ficha em
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Ficha 17
Unidade 4
AS cidades: principais áreas
de fixação humana Páginas 100-101 do manual
A relação entre o espaço rural e o espaço urbano 1 A forma como as casas se distribuem na paisagem dá origem a diferentes tipos de povoamentos nas áreas rurais. Observa as figuras. (metas 3.1 A 3.3) A
B
1.1 Identifica o tipo de povoamento das figuras A e B.
A —
Povoamento disperso.
CAp46h1a
B—
Povoamento concentrado.
CAp46h1b
1.2 Das seguintes afirmações, assinala as que estão relacionadas com o modo de vida rural (MR) e as que têm que ver com o modo de vida urbano (MU). A. Relações de vizinhança.
MR
B. Grandes deslocações casa-trabalho. MR
C. Deslocações feitas a pé.
D. Isolamento e relações superficiais.
E. Ambiente stressante.
MU
MU
MU
F. Atividades de lazer muito relacionadas com a Natureza.
MR
2 Considera a seguinte frase: cidade e campo desenvolvem relações de interdependência e complementaridade que são essenciais para os dois espaços. (metas 3.2 E 3.3) 2.1 Identifica os bens e serviços que têm origem no campo com destino à cidade.
P rodutos alimentares, água, áreas diversificadas de recreio e lazer, contacto com o ambiente natural
e disponibilidade de mão de obra, entre outros.
2.2 Refere os bens e serviços que a cidade produz com destino ao espaço rural.
Tecnologia, produtos culturais, inovações e informação, entre outros.
2.3 Faz um comentário onde refiras as potencialidades do espaço rural em termos ambientais, sociais e económicos.
A realizar pelo aluno. Deve ser referido que o contacto com o meio rural pode ser mais saudável; as relações
pessoais são mais próximas e o ritmo de vida mais lento. Algumas atividades agrícolas podem também trazer
benefícios económicos sobretudo a produção de alimentos frescos.
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Ficha 18
Unidade 5
diversidade cultural
Páginas 106-117 do manual
A diversidade cultural 1 Lê com atenção o texto seguinte e observa as imagens. (METAS 1.1 E 1.2) Leitura
A Humanidade não se caracteriza apenas pela idade ou sexo. Podemos agrupar os seres humanos em diferentes grupos, atendendo a fatores que servem simultaneamente para identificar cada elemento com o seu grupo e distinguir os vários grupos uns dos outros.
1.1 Enumera cinco dos principais fatores de identidade cultural.
A história, o idioma, a etnia, a religião, os costumes e as técnicas, a arte nas suas diferentes vertentes, as instituições
e a organização social, o espaço correspondente a cada cultura (área cultural).
1.2 A partir de cada um dos fatores que enumeraste, dá dois exemplos de povos diferentes.
A realizar pelo aluno.
Fatores de identidade cultural
Exemplos
1.3 Relaciona o conceito de «civilização» com os fatores de identidade cultural.
44
«Civilização» é a grande área cultural da Terra cuja população tem a sua própria conceção do Mundo
e partilha elementos culturais comuns, como a língua, a religião e os costumes, entre outros.
Esses elementos culturais, pela sua diversidade, conferem uma identidade às várias populações.
TEMA 1 População e Povoamento
2 Observa o mapa. (METAS 1.1 E 1.2) Zona russa
N
ÁREA OCIDENTAL América Anglo-Saxónica ÁREA ISLÂMICA
ca éri Am ina Lat
0
ÁREA DA ÁFRICA SUBSARIANA
ÁREA ORIENTAL ÁREA INDIANA
Ins
ulín
dia
ÁREA OCIDENTAL
3800 km
2.1 Completa o quadro com o nome das diferentes áreas civilizacionais representadas e o continente onde se localizam. Áreas civilizacionais Ocidental
CAp48h1
Continentes Europa, América do Norte, Oceânia
Oriental
Ásia
Islâmica
África, Ásia
Indiana
Ásia
África Subsariana
África
2.2 Caracteriza uma das áreas civilizacionais representadas no mapa.
R esposta livre. O aluno deve caracterizar a área civilizacional de acordo com fatores de identidade cultural, como o
idioma, a etnia ou a religião, por exemplo.
3 Lê o texto seguinte. (METAS 1.2 E 1.3) Leitura
O conflito que atualmente abala a Síria tem várias vertentes, mas a religião é uma das mais influentes. A Síria é composta por vários grupos étnicos 5 e religiosos. Cerca de 75 % da população é sunita, mas o regime está solidamente nas mãos da minoria alauita, um ramo do Islão xiita, cujos fiéis constituem cerca de 10 % da população. O atual conflito é, em grande parte, uma luta 10 pelo poder entre sunitas, que formam a esmagadora maioria da oposição, e alauitas, que temem o que lhes pode acontecer caso o regime caia.
No meio deste cenário estão os cristãos, que constituem outros 10 %, divididos entre diversas 15 denominações. Tradicionalmente, os cristãos têm estado próximos do regime, sobretudo na altura em que a Síria estava em paz e era um dos locais mais seguros para os cristãos viverem, uma vez que interessava ao regime impedir o surgimento de 20 qualquer expressão de fundamentalismo islâmico. Devido a essa longa associação, muitos cristãos temem represálias ou simplesmente o caos que poderá seguir-se a uma mudança de regime. Rádio Renascença, 18/07/2012 (adaptado)
3.1 No teu caderno diário, elabora um comentário ao texto em que destaques: • a religião como fator de identidade cultural; • a importância do diálogo religioso como fator de construção de comunidades multiculturais inclusivas. Resposta livre. O aluno deve basear-se na página 110 do manual para a estruturação da sua resposta.
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Ficha 19
Unidade 5
diversidade cultural
Páginas 106-117 do manual
A diversidade cultural no mundo global 1 Lê o texto seguinte. (META 1.3) Leitura
Precisamos de estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como: a liberdade de expressão, a privacidade do indivíduo e o respeito dos direitos humanos; 5 a gestão democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado; a universalidade que assegure o desenvolvimento social e humano e a construção
de sociedades inclusivas e não discriminatórias; a diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores; a neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inad15 missíveis restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza.
10
Dilma Rousseff, discurso na 68.ª Assembleia-Geral das Nações Unidas, 24/09/2013 (adaptado)
1.1 Relaciona identidade cultural com o respeito dos direitos humanos.
A identidade cultural deve ser entendida numa ótica de respeito pelos direitos humanos, desde que sirva
para desenvolver valores de tolerância e respeito pela diversidade, em fatores como a religião ou o idioma,
entre outros, contribuindo para a formação de uma sociedade inclusiva.
1.2 Refere o que entendes por «sociedades inclusivas».
ão sociedades que promovem a participação de todos os seus cidadãos, independentemente de fatores S como o sexo, a idade, a religião, a origem étnica, a raça, a orientação sexual ou a deficiência. Uma sociedade é aberta e acessível a todos os grupos, estimulando a participação de todos. que
2 Lê atentamente o texto seguinte. (METAS 1.2 E 1.3) Leitura
Atualmente, a língua portuguesa é a quinta mais falada no Mundo, com oito países de língua oficial portuguesa: Portugal, Brasil, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique 5 e Timor-Leste. Para não falar em territórios como Macau e Goa, que conservaram uma forte memória desta língua e da cultura luso-indiana. Sete destes países fundaram, em 1996, a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), aos quais se 10 juntou, em 2002, Timor-Leste. A comunidade
tinha por objetivo principal consolidar a identidade própria aos países de língua portuguesa, reforçando, a nível político, a progressiva afirmação internacional do conjunto desses países identi15 ficados por um idioma comum. Esta organização permite, também, que um património histórico e cultural se mantenha vivo e enriquecido. http://celitrad.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_12.html, dezembro de 2004 (adaptado)
2.1 Enumera os países que fazem parte da CPLP.
Portugal, Brasil, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Timor-Leste.
2.2 Explica a importância da fundação desta comunidade de países.
46
A existência desta comunidade visa consolidar a identidade própria aos países de língua portuguesa, reforçando, a
nível político, a progressiva afirmação internacional desse conjunto de países identificados por um idioma comum.
TEMA 1 População e Povoamento
3 Lê atentamente a afirmação seguinte. (META 1.4) Leitura
«A globalização é originária de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transporte e nas telecomunicações, fazendo com que o Mundo “encurtasse” as distâncias.» Eduardo de Freitas, geógrafo
3.1 Dá uma definição de globalização.
esposta livre, mas na qual deve ser abordada a difusão por todo o Planeta de modelos (económicos, políticos R culturais) de forte inspiração ocidental, baseados na economia de mercado e na organização social e política e de tipo liberal, traduzindo-se num fluxo crescente de bens, pessoas, capitais, informações e serviços à escala planetária.
3.2 A partir da afirmação, explica os fatores que estiveram na base da globalização.
O desenvolvimento dos meios de transporte e das telecomunicações.
3.3 Da lista que se segue, distingue as consequências que consideras vantagens (V) das que consideras desvantagens (D) decorrentes da globalização. V A. Mais contactos com outras culturas.
D E. Regras comerciais menos justas.
D B. Agravamento das desigualdades sociais.
V F. Incremento do comércio mundial.
V C. Aumento dos fluxos de informação.
D G. Aumento da poluição e do desperdício.
V D. Aumento das migrações.
D H. Disseminação de culturas dominantes
(hegemonia).
4 Lê com atenção o texto seguinte. (META 1.5) Leitura
alguns investigadores, o multiculturalismo só divide, porque promove uma versão insípida da tolerância. O multiculturalismo não tem nada que ver com a verdadeira tolerância. Promove insistentemente a ideia de «aceitação», mas não leva ao conheci10 mento das crenças e modos de vida dos outros. Consideram estes investigadores que a resposta assenta na tolerância entendida como «o respeito, aceitação e apreciação da diversidade e riqueza das culturas do nosso mundo, das nossas 15 formas de expressão e manifestações da nossa humanidade». 5
Por toda a Europa, o multiculturalismo e o seu legado estão a ser objeto de violentas críticas na sequência de alguns atentados terroristas levados a cabo por minorias étnicas. Mas segundo
Presseurope, 11/02/2011 (adaptado)
4.1 Comenta o texto, referindo algumas medidas que contribuam para a existência de comunidades multiculturais inclusivas.
Resposta livre. O aluno deve consultar as páginas 116 e 117 do manual.
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47
Ficha 20
Unidade
6 os recursos naturais Páginas 124-133 do manual
Os recursos naturais 1 Considerando que existem na Natureza diferentes tipos de recursos, que podem ser classificados de acordo com a sua capacidade de regeneração, responde às questões. (metas 1.1 E 1.2) 1.1 Completa o esquema seguinte, com diferentes tipos de recursos renováveis e não renováveis. Recursos renováveis
Recursos não renováveis
Ar, água, vento, Sol.
Energias fósseis
Marés, ondas.
Minerais não metálicos
Geotermia, biomassa.
Minérios
1.2 Estabelece a diferença entre recursos renováveis e recursos não renováveis.
Os recursos são renováveis quando a sua utilização é inesgotável e as suas reservas são ilimitadas, por via de uma constante renovação. Os recursos denominam-se não renováveis quando existem na Natureza em quantidades limitadas e podem, por excesso de utilização, esgotar-se.
1.3 Menciona três atividades económicas utilizadoras/transformadoras deste tipo de recursos.
A indústria, a atividade mineira e a atividade agrícola.
1.4 Refere três tipos de problemas associados à exploração dos recursos naturais.
Problemas como a desflorestação, a poluição do ar, a contaminação dos recursos hídricos e a destruição
dos ecossistemas.
2 Considerando que os recursos energéticos permitem pôr as máquinas industriais a funcionar, responde às questões. (metas 1.1 E 1.2) 2.1 Completa o esquema seguinte. os recursos energéticos
Não renováveis
Renováveis
Carvão
Energia solar
Petróleo
Energia eólica
Gás natural
Energia das marés
Energia nuclear
Energia das ondas Energia geotérmica
48
Biomassa
TEMA 2 Atividades Económicas
2.2 Refere uma vantagem da utilização do petróleo.
O elevado teor energético.
2.3 Refere duas vantagens das energias renováveis.
Serem inesgotáveis e não poluentes.
3 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 1.1 E 1.2) Leitura
Uma zona de evacuação de 20 quilómetros, afetando 70 mil pessoas, foi estabelecida ao redor da central nuclear e está a ser estendida a outras cinco comunidades fora da delimitação original. 5 Pessoas que vivem a menos de 30 quilómetros de Fukushima foram aconselhadas a deixar a área ou a ficar em casa. Especialistas acreditam que a ação rápida das autoridades japonesas pode ter
10
minimizado os riscos para a saúde humana, mas há preocupação com o nível de radiação a que os fun cionários da central foram expostos e com a possí vel contaminação de água e alimentos. Exposição a níveis moderados de radiação pode resultar em náuseas e vómitos, seguidos de diarreia, dores de cabeça e febre. BBC, 12/04/2011 (adaptado)
3.1 Comenta o texto anterior, fazendo referência aos perigos que a energia nuclear apresenta.
Os perigos da energia nuclear referidos são a contaminação das águas e dos alimentos, os perigos de uma fuga
radioativa e o problema do tratamento dos resíduos.
4 Observa o mapa seguinte, com os países produtores e exportadores de petróleo. (metas 1.3 E 2.1 A 2.4)
12,4 %
N
4,0 % Canadá 5,3 %
7,8 %
Irão EUA Oceano Pacífico
4,0 % México
13,1 %
Rússia 4,8 % Oceano Pacífico
China
Oceano Atlântico Oceano Índico
Principais produtores
Arábia Saudita
Principais consumidores Percentagem de produção sobre o total mundial
Fonte: OPEP e BP Statistical Review 2009 (dados de 2008)
0
2600 km
4.1 Localiza os países com maior produção de petróleo.
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Irão e Iraque, a que se juntam outros grandes produtores,
como a Nigéria, a Argélia, a Venezuela, os EUA e a Rússia.
CAp52h1
49
Ficha 20 Os recursos naturais
4.2 Refere os principais consumidores de petróleo no Mundo.
São os países industrializados da Europa, como a Alemanha, a França, o Reino Unido e a Itália; os EUA; o Japão
e os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).
4.3 Indica três causas para o aumento do consumo de petróleo no Mundo.
O aumento da industrialização mundial, um maior uso de meios de transporte e uma generalizada melhoria
do nível de vida, que faz aumentar o acesso ao uso de eletrodomésticos, por exemplo.
4.4 Relaciona as áreas produtoras e consumidoras de petróleo com o nível de desenvolvimento dos países.
Em geral, os países consumidores são países desenvolvidos ou em desenvolvimento, enquanto os países produtores nem sempre registam elevado desenvolvimento, ainda que nos últimos anos tenham conhecido um forte crescimento económico resultante da venda do petróleo.
4.5 Refere alguns problemas relacionados com a extração, comercialização e transformação do petróleo.
A poluição do ar pela queima do petróleo, a contaminação dos recursos hídricos e a possibilidade de derrame,
a destruição de ecossistemas e a perturbação da fauna e flora, por exemplo.
5 Considerando que as matérias-primas são todos os produtos que possam ser transformados pela indústria com vista à produção de novos produtos, responde às questões. (metas 1.2, 2.1 E 2.4) 5.1 Completa o esquema referente às matérias-primas. AS MATÉRIAS-PRIMAS
Origem animal
Origem vegetal
Minerais metálicos
Minerais não metálicos
Peles
Madeira
Mercúrio
Carvão
Seda
Algodão
Prata
Petróleo
Lã
Borracha
Ferro
Enxofre
Alumínio
Cloro
Estanho
5.2 Relaciona o aumento do consumo de matérias-primas com o aumento da população mundial.
O aumento da população mundial tem provocado uma maior pressão sobre os recursos naturais, em geral,
e as matérias-primas, em particular, que tem levado à sua destruição e até, por vezes, ao seu esgotamento.
5.3 Refere o principal problema da excessiva exploração de matérias-primas.
A contaminação dos recursos hídricos e a destruição dos solos.
50
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Ficha 21
Unidade
6 os recursos naturais Páginas 134-135 do manual
Os setores de atividade económica 1 Observa as seguintes fotografias, que correspondem a diferentes profissões, e identifica o setor de atividade a que pertence cada uma delas. (META 3.1) A
B
Primário D
C
Secundário
Primário
E
Terciário
F
Primário
Terciário
2 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 3.2 E 3.3) Leitura
Metade da população portuguesa é economica mente inativa, revelaram os resultados dos Censos 2011. De acordo com os dados do INE, à data do censo, 21 de março de 2011, 42 % da população 5 residente em Portugal era ativa e 6 % estava desempregada, sendo que 3,3 % da população apontou o subsídio de desemprego como meio de subsistência. Nessa data, os reformados represen tavam 22 % da população residente, as crianças 10 e jovens até aos 14 anos 16 % e os estudantes com 15 ou mais anos 6 %. Os Censos registaram ainda 4 % de pessoas que se declararam domésticas, 98 % das quais eram mulheres. De entre os setores de atividade que mais
dão emprego à população residente, os serviços são os que se destacam, com mais de 70 % dos habitan tes a encontrarem emprego nesta área de atividade. Em contrapartida, os setores da construção, indús tria, agricultura e pescas perderam peso em termos 20 de oferta de emprego entre 2001 e 2011. Entre as profissões mais representativas da população ativa em Portugal, existem cinco subgrupos que empregam 25 % dos trabalhado res: vendedores em lojas, empregados de escri 25 tório, trabalhadores da limpeza, trabalhadores da construção civil e professores do ensino básico e secundário. 15
SIC Notícias, 20/11/2012 (adaptado)
2.1 Estabelece a diferença entre população ativa e população inativa.
A população ativa é a população que trabalha ou está temporariamente desempregada. A população inativa é a população constituída por estudantes, reformados (a partir dos 66 anos), pessoas que não podem trabalhar por incapacidade física (inválidos), domésticas e pessoas que vivem dos rendimentos.
2.2 Com base no texto, indica o setor de atividade que regista o maior número de ativos em Portugal.
O setor terciário.
2.3 Refere os setores económicos que perderam peso, segundo o texto.
Os setores primário e secundário. Realizei esta ficha em
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Ficha 22
Unidade
7 a agricultura
Páginas 140-146 do manual
A agricultura 1 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 1.1 E 1.2) Leitura
A agricultura tem de alimentar atualmente mais de sete mil milhões de seres humanos. No entanto, nem todas as terras do nosso planeta apresentam as condições necessárias ao seu desenvolvimento.
5
Como sabes, a agricultura depende, em grande medida, dos fatores naturais, mas também dos fato res humanos. Da conjugação de todos eles resultam diferentes tipos e formas de agricultura.
1.1 Refere dois fatores físicos e dois fatores humanos que condicionam a atividade agrícola.
Fatores físicos: o clima e o relevo. Fatores humanos: a densidade da população e as técnicas de trabalho.
1.2 Explica de que forma o clima influencia a agricultura.
O clima influencia a atividade agrícola, uma vez que cada cultura necessita de condições naturais que facilitem o seu desenvolvimento. Os elementos climáticos com maior influência na agricultura são a temperatura, a humidade e a luz solar (insolação).
1.3 M enciona duas medidas e procedimentos feitos pelo Homem com o intuito de minorar a influência dos fatores físicos.
Os sistemas de irrigação e as estufas.
2 Tendo em conta as características da agricultura tradicional e da agricultura moderna, assinala com um T as frases correspondentes à agricultura tradicional e com um M aquelas que dizem respeito à agricultura moderna. (METAS 2.1 E 2.2) M A. Caracteriza-se por ser uma agricultura de mercado, especulativa. T B. Recorre, quase exclusivamente, à força de trabalho humana ou animal. T C. Aplica técnicas rudimentares, herdadas do passado. M D. É uma agricultura mecanizada. T E. É caracterizada por uma elevada percentagem de população agrícola. T F. Utiliza um sistema de policultura. M G. É uma agricultura em que predomina, essencialmente, a mão de obra assalariada. M H. É uma agricultura cada vez mais ligada à indústria. T I. É praticada ao sabor das condições físicas e meteorológicas. T J. Assenta em fracos conhecimentos técnicos. T K. Utiliza mão de obra numerosa. M L. É praticada em grandes propriedades. T M. É sempre uma agricultura para o autoconsumo. M N. Usa técnicas muito sofisticadas. T O. A agricultura extensiva recorre ao pousio.
52
TEMA 2 Atividades Económicas
3 Observa o mapa seguinte. (metas 2.3 A 2.6) 3.1 Assinala aproximadamente, utilizando as cores da legenda, as regiões onde predomina a agricultura tradicional e as regiões onde predomina a agricultura moderna. A realizar pelo aluno. Ver páginas 144 e 145 do manual.
Oceano Glacial Ártico
Oceano Glacial Ártico
N
América do Norte
Europa
Ásia Oceano Pacífico
África América do Sul
Oceano Atlântico
Oceano Pacífico
Agricultura tradicional Agricultura moderna
Oceano Índico
Oceânia
Antártida
0
3200 km
3.2 Preenche a tabela abaixo representada, relacionando as características da agricultura com o nível de desenvolvimento dos países onde ela se pratica. Utiliza a chave seguinte.
Chave:
aixo número de ativos/elevada produtividade/baixo rendimento/fraca produção agrícola/ b /elevado número de ativos/baixa produtividade/excesso de produção agrícola/agricultura manual/elevado rendimento/agricultura mecanizada/de autoconsumo/dirigida ao mercado.
CAp56h1
Países em desenvolvimento
Países desenvolvidos
Baixo rendimento.
Baixo número de ativos.
Fraca produção agrícola.
Elevada produtividade.
Elevado número de ativos.
Excesso de produção agrícola.
Baixa produtividade.
Elevado rendimento.
Agricultura manual, de autoconsumo.
Agricultura mecanizada, dirigida ao mercado.
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53
Ficha 23
Unidade
7 a agricultura
Página 146 do manual
Os problemas que afetam a agricultura 1 Os problemas que afetam a agricultura não são iguais para todas as regiões do Mundo. Entre os problemas enumerados no quadro, identifica os que surgem, sobretudo, nos países mais desenvolvidos (D) ou nos países menos desenvolvidos (MD). (META 2.6) Problemas
Países
Degradação dos solos devido ao uso intensivo
D
Fraca produtividade
MD
Superprodução
D
Desertificação física e humana
MD
Carências alimentares
MD
Produção de espécies geneticamente manipuladas
D
Erosão devido ao uso e abandono posterior dos solos
MD
Poluição dos solos e alimentos
D
Dificuldade de escoamento dos produtos
D
Dependência das condições naturais
MD
Irregularidade das produções
MD
Esgotamento dos solos
D
2 Observa o mapa, relativo à utilização de nitratos na agricultura. (META 2.6) Kg/ha de nitratos 220,1–370 75,1–220 40,1–75 20,1–40 10,1–20 5,1–10 2,1–5 0,1–2 0
Quantidade de nitratos no estrume produzido dentro de uma área base a 0,5º. Os valores são expressos em quilogramas por hectare (kg/ha) e vão de 0 a 370. Os dados foram obtidos com base no teor de nutrientes do estrume produzido pelo número total de animais localizados no interior de cada área base.
Fonte: Center for International Earth Science Information Network, 2011
2.1 Refere as regiões do Mundo que mais utilizam este tipo de produto na atividade agrícola.
A Europa Ocidental, a China, o Japão, a Índia e o Brasil.
2.2 Menciona as regiões onde a sua utilização é menor.
África e Médio Oriente.
CAp59h1
2.3 Relaciona essa diferente utilização com o tipo de agricultura praticada (tradicional ou moderna).
A utilização de fertilizantes químicos é maior nos países onde se pratica agricultura moderna (Europa e Japão,
por exemplo) e menor nas regiões de agricultura tradicional.
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Ficha 24
Unidade
7 a agricultura
Páginas 147-149 do manual
Agricultura biológica e outras formas de agricultura sustentável 1 Lê com atenção o texto. (metas 3.1 E 3.2) Leitura
A agricultura biológica tem crescido no nosso país a um ritmo superior ao da média europeia, sendo de assinalar o aumento do número de agri cultores e da produção das explorações que, nos 5 últimos seis anos, quadruplicou. Esta prática, que produz alimentos de forma ambiental, social e economicamente sustentável, reduz a utilização de adubos minerais e pesticidas químicos de síntese e obriga à rotação das culturas, 10 permitindo evitar a esterilidade dos solos e obter alimentos mais saudáveis. Ao contrário da agricultura convencional, a agricultura biológica aplica métodos naturais de controlo de pragas e doenças. Os agricultores uti 15 lizam bacilos e insetos capazes de eliminar infes
tantes, de forma a salvaguardar a saúde humana e a preservar simultaneamente o ambiente. As vantagens desta agricultura residem nas técnicas naturais de cultivo. Não existe uma só 20 produção, mas várias e em pouco espaço. Isto faci lita a circunscrição das pragas e a localização dos problemas. O facto de não se fazer duas vezes seguidas a mesma cultura, no mesmo local, per mite que as pragas capazes de atacar uma cultura 25 não ataquem a seguinte. Os produtos que resultam desta forma de agri cultura alternativa são reconhecidos como de grande qualidade, maior valor alimentar, mais saborosos e menos perecíveis. Correio Agrícola, 2006 (adaptado)
1.1 M enciona duas técnicas utilizadas pela agricultura biológica que a distinguem da agricultura convencional.
O recurso ao pousio, a fertilização orgânica e a rotação de culturas.
1.2 Explica as vantagens deste tipo de agricultura.
Este tipo de agricultura é mais favorável para o ambiente porque não utiliza químicos de síntese, pelo que não
polui os recursos hídricos nem o ar. Gera produtos mais saudáveis.
1.3 Refere dois inconvenientes ou limitações associados a este tipo de agricultura.
A baixa produtividade e, por essa razão, o preço mais elevado dos seus produtos.
2 Nos últimos anos, temos assistido ao aparecimento e desenvolvimento de outras formas de agricultura ambientalmente sustentáveis. Faz uma pesquisa e elabora um quadro com as características de algumas formas de agricultura sustentável (características/vantagens/limitações): (meta 3.2) • agricultura biodinâmica; • agricultura natural; • permacultura. Resposta livre. Ver página 149 do manual.
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Ficha 25
Unidade
7 a agricultura
Páginas 150-151 do manual
Agricultura em Portugal 1 A agricultura em Portugal continua a ser muito influenciada pelos fatores físicos e humanos. Para cada uma das afirmações, seleciona a opção que a completa de forma correta. (metas 4.1 A 4.3) 1.1 A agricultura portuguesa caracteriza-se…
A. … pelo grande rendimento e pela baixa produtividade.
B. … por produzir mais de 80 por cento do que consumimos.
C. … pela pequena percentagem de população agrícola e muito qualificada.
✗ D. … pelo baixo rendimento e pela baixa produtividade.
1.2 O clima é um dos fatores naturais que, em Portugal, mais condicionam a agricultura porque…
A. … a estação mais quente coincide com o período do ano de maior humidade e precipitação. ✗ B. … a precipitação se distribui de forma muito irregular no tempo e no espaço.
C. … as baixas temperaturas que se registam no inverno afetam o desenvolvimento das culturas permanentes.
D. … só permite a prática do sistema de cultura de sequeiro.
1.3 Os solos portugueses…
✗ A. … apresentam, regra geral, fraca aptidão para a atividade agrícola.
B. … que melhor se adequam à prática agrícola encontram-se, frequentemente, por cultivar e estão, geralmente, ocupados com culturas bem adequadas às suas características.
C. … são, na maior parte dos casos, férteis e profundos, como são exemplo os da região agrária do Alentejo.
D. … só permitem cultivar cereais.
1.4 Os fatores humanos que estão na base da pouca produtividade e rendimento são…
✗ A. … a existência de explorações excessivamente grandes ou muito pequenas, o uso
de técnicas agrícolas tradicionais e a baixa qualificação académica e profissional dos agricultores.
B. … a idade avançada dos agricultores e o uso de técnicas agrícolas modernas.
C. … a existência de explorações excessivamente grandes ou muito pequenas, a existência de minifúndios e a deficiente qualificação académica e profissional dos agricultores.
D. … a juventude dos agricultores, o elevado índice de envelhecimento da população e a boa utilização do solo.
1.5 Um dos fatores que mais impede o desenvolvimento do setor agrícola é …
A. … a excessiva dispersão e diversificação dos sistemas de distribuição e comercialização da produção.
B. … o elevado número de jovens sem qualificação profissional a trabalhar no setor.
✗ C. … o facto de os agricultores serem idosos e apresentarem resistência à inovação.
56
D. … a fraca acessibilidade aos meios rurais.
TEMA 2 Atividades Económicas
2 Observa com atenção a figura seguinte. (metas 4.1 A 4.3) 2.1 C om base na figura, caracteriza a agricultura portuguesa em termos de:
• agricultura moderna/agricultura tradicional; • agricultura manual/agricultura mecanizada; • agricultura de elevada/baixa produtividade; • agricultura com população jovem/população idosa.
Agricultura tradicional, essencialmente manual, de baixa
produtividade e com predomínio da população idosa.
2.2 Enumera duas medidas que permitam minorar alguns problemas com que depara o setor agrícola em Portugal.
Medidas como o investimento aplicado na mecanização dos processos de trabalho e no aumento dos sistemas
de irrigação e a formação profissional dos agricultores.
3 Lê com atenção o texto seguinte. (meta 4.3) Leitura
Nada ficou igual na agricultura portuguesa, no passar de um quarto de século, entre os anos 80 e a atualidade. «A agricultura portuguesa vive melhor do que em 1986», diz o presidente da Con 5 federação dos Agricultores de Portugal. «O peso do setor agrícola na riqueza gerada no País dividiu-se por cinco» (pesava 10 % em 1986... e só 2 % em 2010). A perda de importância do setor explica-a com 10 a queda para metade do número de agricultores e explorações agrícolas. «As políticas da PAC [Política Agrícola Comum] arruinaram a agricultura familiar e o mundo rural. Os fundos foram mal
distribuídos e utilizados com critérios errados.» No entanto, o que, por uns, é visto como um sinal de retrocesso — abandono da agricultura familiar e crescimento das grandes explorações — é, para outros, uma prova de evolução. A agricul tura evoluiu muito em Portugal e «modernizou-se, 20 mecanizou-se, tornou-se mais produtiva, mais pro fissional, no fundo, mais empresarial e menos fami liar e de subsistência». E, graças a isso, «a produção agrícola aumentou substancialmente, mesmo exis tindo menos explorações e menos mão de obra». 15
Diário de Notícias, 29/07/2013 (adaptado)
3.1 Elabora um comentário ao texto identificando as potencialidades da agricultura em Portugal.
Resposta livre, devendo o aluno abordar: a valorização dos produtos característicos do clima mediterrânico,
como o vinho e o azeite; o reforço do setor da fruticultura (citrinos do Algarve, pera-rocha do Oeste, cereja da Beira);
a potencialização das condições para a horticultura; o crescimento da agricultura em modo biológico.
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Ficha 26
Unidade
7 a agricultura
Páginas 152-153 do manual
A pecuária 1 Considerando que a pecuária pode ser desenvolvida segundo diversos modos, responde às questões. (metas 5.1 a 5.3) 1.1 Estabelece a diferença entre pecuária em regime intensivo e em regime extensivo.
A pecuária intensiva consiste na criação de gado em regime de estabulação, recorrendo à tecnologia, mão de obra e alimentação não natural. Na pecuária extensiva, o gado encontra-se livre nos pastos, alimentando-se quase exclusivamente das pastagens naturais, o que implica um baixo investimento e pouca mão de obra.
1.2 P reenche o seguinte quadro com as vantagens e desvantagens de cada um destes tipos de pecuária. Tipos de pecuária
Vantagens
Desvantagens
Regime intensivo
Elevada produtividade, garantia de abastecimento alimentar a baixo custo.
Qualidade da carne para alimentação humana, elevada pressão ambiental em termos de desflorestação e necessidades de alimentação dos animais.
Regime extensivo
Equilíbrio ambiental, qualidade dos alimentos.
Baixa produtividade.
2 Observa os gráficos com os maiores produtores de gado bovino, ovino e suíno no Mundo. (metas 5.2 E 5.3)
Gado bovino em milhões 50 100 150 200
Brasil Índia EUA China Etiópia Argentina Sudão Paquistão México Austrália Colômbia Bangladeche Rússia França Tanzânia
0
20
Gado suíno em milhões 40 60 80
China EUA Brasil Vietname Alemanha Espanha Rússia México França Polónia Índia Filipinas Dinamarca Canadá Holanda
450
0
25
Gado ovino em milhões 50 75 100 125
China Austrália Índia Irão Sudão Nigéria Nova Zelândia Reino Unido Paquistão Etiópia África do Sul Turquia Síria Argélia Espanha
Fonte: FAO, EIU e The Economist, 2009
0
2.1 Localiza os maiores produtores mundiais de:
e Índia. a) gado bovino; Brasil
b) gado suíno; China e EUA.
e Austrália. c) gado ovino. China
CAp63h1
2.2 Explica a complementaridade existente entre a pecuária e a agricultura.
A pecuária é uma atividade complementar à agricultura, produzindo estrume, que depois é aproveitado como
fertilizante, complementando o rendimento dos agricultores.
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Ficha 27
Unidade
8 a pesca
Páginas 158-165 do manual
A pesca e os recursos do mar 1 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 1.1 E 1.2) Leitura
A importância dos oceanos As águas oceânicas ocupam 71 % da superfície da Terra, o que significa que desempenham um papel extremamente importante na regulação da vida do Planeta. As interações entre o oceano 5 e a atmosfera condicionam o clima mundial. Não só pela distribuição de calor no globo, através das correntes marinhas, mas também pela sua impor tância no ciclo da água, pois no oceano existe 97 % de toda a água. 10 Por outro lado, o oceano é fundamental para o equilíbrio ecológico do Planeta, pois cerca de 70 % do oxigénio libertado para a atmosfera é produzido pelo fitoplâncton durante o processo fotossintético.
Do fundo do mar são extraídos minerais, como o magnésio, que é utilizado em ligas metálicas, especialmente com o alumínio. O bromo é utilizado na indústria alimentar, farmacêutica e fotográfica. O sal de cozinha (cloreto de sódio) é o mineral mais importante obtido diretamente a partir da 20 água do mar. A energia da água do mar é aproveitada de diversos modos. Em alguns locais, a força das marés é convertida em energia elétrica. 15
http://www.oceanario.pt (adaptado)
1.1 Menciona alguns dos recursos que existem nos oceanos.
Pescado, bivalves, sal e algas.
1.2 R efere algumas medidas de preservação ambiental que devem ser desenvolvidas em defesa dos oceanos.
O controlo das capturas e combate à sobrepesca, a defesa dos ecossistemas marinhos, a política de prevenção
contra marés negras e derrames petrolíferos
2 Tal como em terra, também no mar se verifica uma distribuição muito irregular dos seres vivos, existindo maior quantidade e variedade de fauna marinha nas plataformas continentais, devido à conjugação de várias condições. Responde às questões. (metas 2.1 A 2.4) 2.1 Faz a legenda da figura seguinte.
A
B
C
A — Plataforma continental.
B — Talude continental.
C — Planície abissal.
2.2 Enumera três fatores físicos que condicionam a atividade piscatória.
A profundidade, o grau de salinidade e as correntes marítimas. CAp64h1
59
Ficha 27 A pesca e os recursos do mar
2.3 Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem.
V A. As águas mais frias apresentam mais nutrientes.
F B. Quando aumenta a salinidade, aumentam as capturas.
V C. Os estuários apresentam elevado potencial piscícola.
F D. As águas quentes apresentam maior quantidade de plâncton.
V E. As águas mais agitadas são mais ricas em oxigénio.
F F. As correntes quentes apresentam maior potencial piscícola do que as correntes frias.
3 Observa com atenção o mapa seguinte, com as capturas de pescado no Mundo. (META 2.5) N
3291
3079
9931 26 310
Oceano Pacífico
1792 1705
Capturas por zonas (milhares de toneladas)
3291
15 311
Grandes zonas de pesca Áreas de pesca costeira
7077
1705
991
2758
2095 2254 Oceano Atlântico
Oceano Pacífico
Oceano Índico 0
2700 km
3.1 Localiza as regiões onde se registam maiores capturas de pescado no Mundo.
As principais áreas de pesca localizam-se nos oceanos Atlântico e Pacífico, designadamente no Atlântico Nordeste (região da Noruega), Atlântico Noroeste (Terra Nova), Pacífico Norte, banco canário-sariano (região da Mauritânia), Atlântico Sul (África do Sul) e banco peruano.
3.1.1 Menciona algumas espécies mais comuns nessas regiões.
CAp65h1
As espécies mais comuns neste tipo de águas são o atum, a sardinha, a anchova, o salmão e o peixe-espada.
3.2 Relaciona a quantidade de capturas com a distribuição das correntes marítimas no Mundo (consulta a página 160 do teu manual).
As regiões atingidas por correntes marítimas frias são as mais ricas em pescado, porque são as áreas do oceano
onde há plâncton em maior abundância e maior agitação das suas águas, a qual garante mais oxigenação ao peixe.
4 Considerando que a atividade piscatória apresenta grandes contrastes em termos das tecnologias que utiliza, responde às questões. (metas 3.1 A 3.3) 4.1 D as técnicas de pesca seguintes, identifica as que são artesanais (A) e as que são modernas (M).
60
M A.2Sonar.
A C. Flecha.
A E. Anzol.
A B.2 Arrasto.
A D. Arpão.
M F. Satélite.
TEMA 2 Atividades Económicas
4.2 Compara a pesca tradicional com a pesca moderna, no que respeita a:
• equipamento; • tamanho das embarcações; • objetivos da produção.
A pesca tradicional é praticada junto à costa, em barcos de pequena envergadura e utilizando técnicas tradicionais.
Por sua vez, a pesca moderna é praticada em águas internacionais, o que exige que os barcos façam campanhas
de longa duração, sejam de grande dimensão, com tripulações numerosas e recorrendo a técnicas sofisticadas.
4.3 Na pesca tradicional, a permanência no mar tem de ser forçosamente curta (algumas horas ou um dia), enquanto na pesca industrial pode durar semanas ou até meses. Explica essa diferença.
A duração da estadia no mar nestes dois tipos de pesca decorre da tecnologia utilizada, do número de ocupantes
e da dimensão das embarcações, que, no caso da pesca tradicional, não permite estar afastada de terra longos períodos.
4.4 Menciona dois tipos de problemas resultantes da utilização de técnicas avançadas na pesca.
Os principais problemas das técnicas avançadas de pesca são o seu carácter intensivo, bem como o tipo de malhas
utilizadas, que provocam graves impactos nos stocks das espécies, comprometendo a renovação das mesmas.
4.4.1 Apresenta soluções para os problemas referidos na questão anterior.
As soluções podem passar por penalizar práticas de pesca demasiado intensivas, como a do arrasto;
proibir malhagens de pequena dimensão, que não garantam a preservação dos indivíduos jovens;
estabelecer períodos de defeso para o crescimento; proibir a captura de espécies em perigo de extinção;
apostar na aquicultura como alternativa ao fornecimento de peixe para alimentação humana.
5 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 4.1 A 4.3) Leitura
As reservas do consumidor relativamente ao peixe de aquicultura são enormes. O consumidor ocidental tem um gosto requintado: por exemplo, não come carpa, peixe de água doce cultivado na 5 China. Prefere o robalo, a dourada ou o salmão (para não falar no bacalhau ou no atum, peixes em vias de extinção ou perto da rutura, cuja elevada procura só poderá ser suplantada pela aquicultura). Diz-se que o peixe de aquicultura deixa um 10 rasto de destruição nos ambientes marinhos. A pro dução de camarão nas Filipinas devastou 109 mil hectares de mangais pantanosos desde os anos 70, o equivalente a dois terços da área de mangal do país. No entanto, num relatório de 2009, a Green 15 peace coloca Portugal no ranking dos países que mais consomem peixe de origem não sustentável.
Isto quer dizer que a maioria dos supermercados portugueses não olha a meios para vender o peixe: muito vem de práticas ilegais de pesca. 20 Diz-se que o peixe de aquicultura tem um ele vado nível de antibióticos e hormonas. Que as rações contêm demasiado peixe ou demasiada soja. Que, para não se dar peixe de comer ao peixe (apesar de, no mar, o peixe comer naturalmente 25 outro peixe), se alteraram as dietas. Na Europa, a aquicultura começou na Idade Média. A partir dos anos 80, a aquicultura euro peia desenvolveu-se com fins comerciais, no Mediterrâneo (robalo e dourada) e na Noruega 30 (salmão), ainda hoje as regiões com maior produ ção na Europa. Público, 25/10/2012 (adaptado)
61
Ficha 27 A pesca e os recursos do mar
5.1 Faz um comentário ao texto, em que refiras:
• o que é a aquicultura; • os países produtores; • as vantagens da atividade; • as suas desvantagens.
Resposta livre. Ver página 163 do manual.
6 Considerando que a pesca em Portugal foi muito influenciada pela integração na União Europeia, responde às questões. (metas 5.1 A 5.3) 6.1 Caracteriza a pesca em Portugal antes da integração na União Europeia.
Antes de 1986, a pesca em Portugal era uma atividade artesanal, assente em fatores humanos que lhe retiravam
viabilidade económica.
6.2 Refere algumas transformações ocorridas no setor após 1986, ano de adesão à União Europeia.
Após a adesão, em 1986, ocorreu um incentivo à modernização da frota pesqueira, com a atribuição de subsídios que permitiram a aquisição de barcos mais modernos e de equipamentos de navegação, de deteção e de captura. Este desenvolvimento tecnológico tem sido um fator fundamental para o aumento da produtividade e da competitividade da pesca portuguesa, tornando possível a passagem da prática da pesca costeira para outros tipos de pesca, como a do alto e a de longa distância.
6.3 Refere dois fatores condicionantes da atividade piscatória em Portugal.
Fatores de ordem natural, como a pequena dimensão da plataforma continental, a existência de uma grande superfície de águas profundas ou a pouca riqueza de espécies. Fatores humanos, como a quebra dos ativos no setor e o difícil rejuvenescimento dos mesmos.
6.4 Observa atentamente a imagem seguinte, que representa a ZEE portuguesa, e justifica a importância que esta pode ter para a economia nacional, tendo em consideração:
• a gestão de recursos piscatórios; • as potencialidades do oceano.
Portugal possui uma grande ZEE, o que lhe confere
um grande potencial em termos de recursos marítimos,
nomeadamente piscatórios, energias renováveis,
minérios, entre outros. A gestão deste grande espaço
obriga a uma forte vigilância para a preservação destes
recursos e o combate a problemas como o tráfico
de droga ou a contaminação das águas, por exemplo.
Arquipélago dos Açores
N
Oceano Atlântico
Portugal continental Arquipélago da Madeira
0
390 km
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Ficha 28
Unidade
9 A indústria
Páginas 171-173 do manual
A evolução da atividade industrial 1 Observa o esquema e completa o texto que se segue. (metas 1.1 E 1.2) Energia
Tecnologia
Produtos acabados Produtos acabados Transformação
Produtos acabados
Matérias-primas Mão de obra
Mercado
Produtos acabados
Capital
Transformação A indústria consiste na (1) de matérias-primas em produtos semiacabados ou acabados, ou seja, com características diferentes das matérias-primas. mão de obra (2) (trabalhadores Para que essa transformação seja possível, é necessária energia (3) (carvão, petróleo, eletricidade…) mais ou menos especializados), tecnologia (4) (máquinas, das mais simples às mais sofisticadas). Tudo isso requer e capitalCAp68h1 (5). um grande investimento em
Deve ainda ter-se em conta que a produção industrial é feita em grandes quantidades mercado (6). (produção em massa), que se destina ao 2 A sociedade moderna assenta na produção industrial. Contudo, esta forma de produção é relativamente recente na história da Humanidade. Tempo houve em que a produção assentou no trabalho manual, nomeadamente no artesanato e na manufatura. Lê os textos seguintes. (metas 1.1 E 1.2)
Leitura
A produção artesanal No início do século xviii, grande parte da pro dução de tecidos, roupas e outros objetos caseiros era, na Europa continental e mediterrânica, feita em casa do artesão, com recurso a ferramentas 5 simples, em que a energia utilizada era a força
muscular, o vento e a água. O artífice produzia um pequeno número de peças que se destinavam fun damentalmente ao uso doméstico. Os excedentes eram vendidos no mercado pelo próprio artífice. Esta era a produção artesanal.
Leitura
A manufatura O grande crescimento demográfico implicou um aumento da produção, o que levou a uma alte ração do processo de produção. Utilizando as mes mas fontes de energia, os artífices passam a agru 5 par-se em oficinas com o objetivo de dividir tarefas. Agora, cada artífice executa apenas uma parte do trabalho. Embora continue a ser funda
mentalmente manual, a especialização de tarefas leva a um aumento do ritmo de trabalho e, conse 10 quentemente, a um aumento da produção. Agora é o comerciante quem distribui pelas várias oficinas as matérias-primas e vende no mer cado os produtos finais, dedicando-se, assim, o artífice unicamente à produção.
63
Ficha 28 A evolução da atividade industrial
2.1 Completa o quadro seguinte, com a distinção entre artesanato e manufatura. Formas de produção manual Características da produção Número de artesãos
Artesanato Número reduzido de artesãos
Divisão de tarefas
Oficina
Ferramentas simples
Ferramentas simples
O artesão não divide tarefas
Fonte de energia
Número elevado de artesãos
Casa do artesão
Local de produção Instrumentos de trabalho
Manufatura
Força muscular como fonte de energia
Divisão de tarefas Água e vento como fontes de energia
Volume da produção
Fraco
Elevado volume de produção
Tempo de aprendizagem do ofício
Longo
Curto
3 Observa a figura e lê os textos seguintes. (metas 1.1 E 1.2) Leitura
N
A ilha, os portos e os rios Glasgow
Edimburgo
Oceano Atlântico Liverpool
Newcastle Manchester Leeds Sheffield
Birmingham
Leitura
Cardiff LONDRES 0
Jazidas de hulha Têxteis de algodão Metalurgia Canais Densidade das enclosures
A Inglaterra era dotada de características naturais que muito contri buíram para a eclosão da Revolução Industrial. Por se tratar de uma ilha, apresentava uma extensa costa muito recortada com inúmeros portos naturais, abrigados dos ventos e das 5 correntes marítimas. Possuía uma densa rede hidrográfica, que consti tuía um importante meio de ligação entre o interior e o litoral, numa época em que o principal meio de transporte de mercadorias continuava a ser o barco.
140 km
Matérias-primas e fontes de energia A Inglaterra dispunha, no seu próprio território e nas suas colónias, de fontes de energia e de matérias-primas indispensáveis à industrialização. Possuía no seu subsolo a hulha (carvão de pedra) — fonte de ener gia indispensável para pôr a trabalhar as máquinas a vapor — e como 5 matérias-primas a lã, que retirava dos grandes rebanhos que povoavam os campos de pastagens ingleses, e o algodão, que vinha das colónias inglesas na Índia e na América. Possuía também minas de ferro que forneciam a matéria-prima necessária para a indústria metalúrgica.
Leitura
A hulha e os meios de comunicação Não é que os outros países da Europa não CAp69h1 tenham carvão, mas não podem utilizá-lo porque as montanhas impedem o seu transporte. Em Inglaterra, pelo contrário, as minas de 5 hulha são fáceis de explorar e encontram-se perto do mar ou dos grandes rios. As fracas diferenças
64
de nível entre os rios permitem completá-los com um sistema de canais, que tornavam rápida e barata a deslocação de pessoas, de matérias-primas e de 10 produtos industrializados, facilitando muito o desen volvimento da indústria inglesa.
TEMA 2 Atividades Económicas
3.1 R efere as condições geográfico-naturais que a Inglaterra possuía e que facilitaram a sua Revolução Industrial.
A Inglaterra apresentava uma extensa costa, muito recortada, com inúmeros portos naturais, abrigados dos ventos e das correntes marítimas. Possuía uma densa rede hidrográfica, que constituía um importante meio de ligação entre o interior e o litoral.
3.2 Menciona os principais recursos minerais de que a Inglaterra dispunha.
Hulha (carvão) e ferro.
3.3 Enumera as indústrias representadas no mapa.
Indústrias têxtil e metalúrgica.
3.4 Relaciona a localização das jazidas de hulha com a distribuição da indústria na Inglaterra.
Devido à sua dificuldade de deslocação, as indústrias localizavam-se nas proximidades das minas de carvão.
3.5 Explica em que medida os rios, os canais e o carvão facilitaram o desenvolvimento da indústria inglesa.
Os rios e os canais foram importantes para o desenvolvimento industrial inglês porque constituíam um importante meio de ligação entre o interior e o litoral, numa época em que o principal meio de transporte de mercadorias continuava a ser o barco.
4 Lê os textos seguintes. (metas 1.1 E 1.2) Leitura
O aumento da população e o êxodo rural A Revolução Agrícola inglesa permitiu que a agricultura deixasse de ser de subsistência e pas sasse a ser uma agricultura onde se investia para obter lucro, libertando uma grande quantidade de 5 mão de obra, que se viu obrigada a abandonar as ter ras e a dirigir-se para as cidades. Estas pessoas foram engrossar a mão de obra disponível para trabalhar nas indústrias, que surgiram na periferia das cidades. Todas as transformações produzidas no setor 10 agrícola contribuíram para uma produção de recur
sos alimentares, não só em quantidade mas também em qualidade, que vieram provocar um aumento da população. Este aumento demográfico permitiu arranjar mão de obra disponível para trabalhar na 15 indústria e, ao mesmo tempo, aumentar o mercado interno de consumidores dos produtos industriais. A Inglaterra contava também com um vasto mer cado externo de consumidores da sua indústria no extenso império colonial que possuía.
Leitura
Fatores políticos e económicos Em Inglaterra, a revolução de 1648-1688 pôs fim ao absolutismo e impôs um novo regime, o parla mentarismo, que permitiu que a burguesia e a média nobreza ascendessem ao poder. 5 Esses grupos sociais eram dotados de uma men talidade capitalista (tudo o que faz é em função do lucro) e empreendedora, que os levou a investirem na indústria, aproveitando a liberdade de iniciativa
económica e a livre concorrência que o Parlamento garantia. Os lucros da produção agrícola e do comércio colonial permitiram uma grande acumulação de capitais (dinheiro), que eram posteriormente investidos nas minas, nas fábricas e na construção 15 de vias de comunicação, conseguindo-se assim mais lucros, isto é, mais capitais.
10
65
Ficha 28 A evolução da atividade industrial
4.1 Relaciona a Revolução Agrícola com o aumento da população.
Todas as transformações produzidas no setor agrícola conhecidas como «Revolução Agrícola» contribuíram
para uma produção de recursos alimentares em quantidade e também em qualidade, provocando um aumento
da população.
4.2 Explica de que forma o aumento da população contribuiu para a Revolução Industrial.
O aumento populacional foi importante para a Revolução Industrial, uma vez que gerou mão de obra disponível
para trabalhar na indústria e fez aumentar o mercado interno de consumidores dos produtos industriais.
4.3 Refere qual era o destino dos agricultores afetados pela Revolução Agrícola.
Muitos agricultores vinham trabalhar para as fábricas.
4.3.1 Menciona o nome que se dá a este fenómeno.
Êxodo rural.
4.4 Refere o sistema político existente em Inglaterra que permitiu o desenvolvimento industrial.
Parlamentarismo.
4.4.1 Menciona o fator económico que esse sistema político ajudou a promover.
O capital.
5 Lê com atenção os textos seguintes. (metas 1.1 E 1.2) Leitura
Progressos técnicos Os progressos técnicos introduzidos no século xviii vieram incrementar bas tante a produção, sobretudo a invenção da máquina a vapor, que deu início ao 5 processo da maquinofatura. Esta máquina, utilizando o carvão como fonte de energia, permitiu pela pri meira vez a produção artificial de energia. Esta energia foi utilizada para bombear 10 água das minas e para fazer trabalhar máquinas nos setores dos têxteis (tear e máquina de fiar), da metalurgia (martelopilão) e dos transportes. A máquina a vapor aplicada ao barco e ao comboio per 15 mitiu uma mais rápida e mais barata deslo cação de produtos e pessoas, tão necessá rios ao desenvolvimento da indústria.
66
TEMA 2 Atividades Económicas
Leitura
Da oficina à fábrica A manufatura foi substituída pela fábrica, um espaço necessariamente grande para se colocarem as máquinas e para se concentrarem os muitos operários que irão trabalhar com elas. 5 O artesão, profissional qualificado, foi substi tuído pelo operário, que passou a ter como função principal o controlo das máquinas (desqualificação do seu trabalho). Os operários passaram a ter as suas funções 10 cada vez mais especializadas. As máquinas obriga ram a uma seleção e organização dos operários conforme as suas capacidades de adaptação às diferentes características do trabalho. 5.1 M enciona a alteração que se deu no volume da produção com a introdução da máquina na indústria.
A mecanização veio aumentar o volume da produção. As máquinas obrigaram a uma seleção e organização
dos operários, o que aumentou a sua produtividade.
5.2 Relaciona o volume da produção com o preço dos produtos.
O aumento da produção levou à diminuição dos custos dos produtos.
5.3 Justifica o pagamento de baixos salários aos operários das indústrias.
Os salários dos operários eram baixos porque estes passaram a ter como função principal o controlo das máquinas
(desqualificação do seu trabalho).
5.4 Completa o texto seguinte, preenchendo os espaços vazios.
m Inglaterra, a procura de produtos manufaturados incentivou os donos das manufaturas E Máquinas industriais (1) (2), que lhes a investirem dinheiro na criação de produção (3), para poderem ganhar dinheiro. permitiu aumentar a
vapor máquina (4) a (5) permitiu a passagem A invenção da maquinofatura (6). A aplicação da máquina a vapor aos meios da manufatura à comboio barco (7) e o (8), fez com que de transporte, como o mercadorias (9) e pessoas, tão necessárias ao desenvolvimento a deslocação de barata rápida (10) e mais (11). da indústria, fosse mais
5.5 Refere a nova fonte de energia utilizada na Revolução Industrial.
Carvão (hulha).
5.6 Enumera as principais aplicações da máquina a vapor.
A máquina a vapor foi aplicada para fins industriais e nos transportes.
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Ficha 29
Unidade
9 A indústria
Páginas 171-181 do manual
A indústria e a sua distribuição 1 São diversas as classificações das indústrias. Responde às seguintes questões, considerando o destino da produção. (META 1.1) 1.1 R efere dois exemplos de indústrias de bens de equipamento.
A indústria de máquinas industriais e a de tratores, por exemplo.
1.2 E xplica o que entendes por «indústrias de ponta».
Indústrias «de ponta» são aquelas que utilizam tecnologia de vanguarda, altamente sofisticada.
1.2.1 M enciona dois exemplos deste tipo de indústrias.
Indústria aeroespacial e biomédica.
2 Observa o esquema. (META 1.2) Proximidade às matérias-primas: transformação de tomate e cimenteira.
Fontes de energia: Fatores físicos
siderurgia.
Transportes:
Proximidade ao mercado:
refinação de petróleo e siderurgia.
panificação e tipografia.
Fatores demográficos
Fatores económicos e políticos
Ação estatal:
Proximidade à mão de obra:
indústria automóvel e nuclear.
indústria têxtil e de montagem de aparelhos eletrónicos.
2.1 Enumera os fatores de localização industrial representados no esquema.
Fatores físicos: matérias-primas e fontes de energia. Fatores demográficos: mão de obra e mercado. Fatores económicos e políticos: transportes e ação estatal.
CAp73h1 2.2 Completa o esquema, mencionando dois tipos de indústrias suscetíveis de serem influenciadas por cada um destes fatores. 2.3 Refere o principal fator de localização para os seguintes ramos industriais.
68
A. Têxtil. Mão de obra.
D. Automóvel. Mão de obra.
B. Laticínios. Matéria-prima.
E. Cerâmica. Matéria-prima.
C. Refinação de petróleo (país importador). Transportes.
F. Alimentar (produtos de consumo diário). Mercado.
TEMA 2 Atividades Económicas
3 Observa a figura seguinte. (metas 1.3 E 1.4) 3.1 M enciona a consequência da atividade industrial representada na figura.
A poluição atmosférica.
3.2 Refere duas outras consequências ambientais desta atividade.
A poluição dos recursos hídricos e a produção de resíduos.
3.3 Aponta soluções para os problemas ambientais referidos.
A construção de ETAR e a reciclagem e tratamento dos
resíduos.
4 Observa atentamente o mapa. (metas 2.1 E 2.2) N
2
1
3 Oceano Pacífico
Oceano Pacífico Oceano Atlântico Oceano Índico Principais áreas industriais
4
0
2800 km
4.1 Identifica, através dos números, as áreas industriais assinaladas no mapa.
1 — Nordeste dos EUA.
2 — Europa Ocidental.
3 — China.
4 — Austrália.
CAp74h2
4.2 Refere um setor industrial dominante para cada uma das áreas.
1 — Metalúrgica.
2 — Farmacêutica.
3 — Têxtil.
4 — Siderúrgica.
4.3 Localiza o continente que apresenta menor presença de atividade industrial.
Continente africano.
4.3.1 Refere duas causas para essa escassez de atividade industrial.
A fraca qualificação profissional, a debilidade das infraestruturas (estradas, portos e aeroportos).
69
Ficha 29 A indústria e a sua distribuição
5 Considerando que o crescimento industrial e económico dos países asiáticos deu origem a um novo polo designado por NPI, responde às questões. (metas 2.3 E 2.4) 5.1 Nomeia os «quatro dragões asiáticos».
N
Coreia do Sul, Taiwan, Singapura e Hong Kong.
5.2 Refere duas causas para o desenvolvimento industrial destes países. Oceano Pacífico Oceano Índico
0
1250 km
O desenvolvimento registado no setor dos transportes,
a crescente importância do Japão na economia mundial,
a mão de obra disponível, de baixo custo.
6 Sabendo que, atualmente, se considera a China como a «fábrica do Mundo» e os produtos chineses chegam a todos os lugares deste mundo global, responde às questões. (metas 2.5 E 2.6) 6.1 Refere o que entendes por deslocalização industrial.
É a deslocação das unidades industriais que utilizam muita mão de obra (sobretudo) para países onde os salários
são mais baixos e os encargos sociais menores.
CAp75h1
6.2 Relaciona a segmentação da produção com o fenómeno da globalização.
A globalização, enquanto processo de intercâmbio económico entre as várias regiões do Mundo, veio permitir a designada segmentação da produção. Esta consiste em repartir as várias partes do produto por várias unidades fabris, por vezes em diferentes países, de forma a reduzir os custos de produção e aumentar os lucros.
6.3 Indica os quatro outros países que integram os denominados BRICS.
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
7 Lê com atenção o texto seguinte, relativo à indústria em Portugal. (metas 3.1 A 3.3) Leitura
A Salvador Caetano inicia em novembro a pro dução de peças para a indústria aeronáutica, no âmbito do contrato assinado com a Airbus, pre vendo faturar 70 a 80 milhões de euros até 2018 5 nesta nova área de negócio. Instalada num edifício com 7000 metros quadrados, a unidade de aero náutica tem já «uma máquina montada» e aguarda a chegada das restantes em novembro, para então arrancar a produção «em volume». «Este vai ser
o nosso grande salto na área da aeronáutica», considerou, salientando que esta tecnologia vai ser, depois, adaptada à produção de peças para autocarros, que são o negócio central da Caetano Bus. Além da aeronáutica, na área da indústria, a 15 Salvador Caetano tem em curso vários projetos no exterior, nomeadamente na Colômbia e na China.
10
Público, 01/09/2013 (adaptado)
7.1 Caracteriza a evolução da indústria portuguesa, referindo:
• os ramos industriais em declínio e os ramos industriais que têm crescido na última década; • a localização das principais áreas industriais no nosso país; • os problemas estruturais da atividade industrial em Portugal. Resposta livre. Ver as páginas 180 e 181 do manual.
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Ficha 30
Unidade
10 Os serviços
Páginas 186-189 do manual
Os serviços 1 Classifica as seguintes profissões segundo as categorias de serviços da chave seguinte. (metas 1.1 E 1.2) Chave:
F — serviços financeiros; SE — serviços a empresas; SA — serviços administrativos; S SS — serviços sociais; TH — turismo e hotelaria; TT — transportes e telecomunicações; CL — cultura e lazer. A. Enfermeiro. SS B. Polícia. SA
I. Juiz. SA
F. Cozinheiro. TH
C. Assistente social. SS D. Advogado. SA
E. Motorista. TT
J. Médico. SS
G. Angariador de seguros. SF
H. Bancário. SF
K. Escultor. CL L. Professor. CL
1.1 Estabelece a diferença entre serviço vulgar e serviço raro.
Serviços vulgares são facilmente acessíveis aos consumidores/utilizadores, pois existem em grande número e em muitos locais. Serviços raros existem em poucos locais, quase sempre apenas nos mais importantes (grandes cidades, por exemplo).
1.1.1 Refere um exemplo para cada um destes tipos de serviços.
Um café (vulgar) e uma galeria de arte (raro).
2 Observa as figuras seguintes e identifica cada uma das causas da proliferação dos serviços na sociedade. (META 1.3) A
B
C
A existência de um Estado-providência. A concorrência entre as empresas.
A melhoria do nível de vida da população.
3 Observa o mapa da página 188 do teu manual e responde às questões. (metas 1.4 E 1.5) 3.1 Localiza as regiões onde se verificam valores mais elevados de ativos no setor dos serviços.
O norte da Europa, o Canadá e a Austrália.
3.2 Relaciona essa localização com o nível de desenvolvimento dos países e regiões.
Em regra, o número de ativos no setor dos serviços aumenta com o desenvolvimento dos países. Estes são,
portanto, dos países mais desenvolvidos do Mundo.
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71
Ficha 31
Unidade
11 O turismo
Páginas 194-201 do manual
O turismo 1 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 1.1 E 1.3) Leitura
Uma série de fatores conjugaram-se e possibi litaram um aumento do turismo, como forma de ocupar o tempo de lazer. A melhoria das condições de vida, a redução do tempo de trabalho e o conse 5 quente alargamento do tempo de lazer, a redução da idade da reforma, a ampliação da esperança
de vida, aliados às rápidas e profundas inovações tecnológicas e nos sistemas de transportes, nas acessibilidades e comunicações, bem como o aumento 10 dos rendimentos disponíveis, possibilitaram um aumento significativo do turismo. Turismo de Portugal (adaptado)
1.1 Distingue turismo de lazer.
Turismo consiste em deslocações com fins diversos, mais ou menos longas e mais ou menos afastadas dos lugares de residência.
Lazer é o conjunto de ocupações às quais o indivíduo se pode entregar de livre vontade, seja para se divertir ou para repousar.
1.2 Refere alguns fatores responsáveis pelo aumento da atividade turística no Mundo.
Entre outros, o aumento dos tempos livres, o alargamento da mobilidade e a expansão do poder de compra
das populações.
2 Observa o mapa seguinte, que representa as receitas do turismo em 2012. (metas 1.2 E 1.6) N
457
milhões (dólares americanos)
EUROPA
Oceano Atlântico
Oceano Pacífico
MÉDIO ORIENTE
Oceano Pacífico
ÁSIA E PACÍFICO
AMÉRICAS
ÁFRICA
Oceano Índico
215
milhões (dólares americanos)
47
milhões (dólares americanos)
34
milhões (dólares americanos)
0
2.1 Ordena de forma crescente as regiões do Mundo em receitas do turismo.
África, Médio Oriente, Américas, Ásia e Pacífico, Europa.
2.1.1 M enciona, de entre essas regiões, aquela que mais tem crescido ao nível da emissão de turistas.
Ásia e Pacífico.
CAp77h1
2.2 Refere os principais destinos turísticos no Mundo.
72
323
milhões (dólares americanos)
A Europa Ocidental, a América do Norte, a China e o Japão.
3000 km
TEMA 2 Atividades Económicas
2.3 Menciona as regiões onde têm origem os principais fluxos turísticos.
As mesmas da resposta anterior.
3 Classifica as imagens segundo os diferentes tipos de turismo. (META 1.5) A
B
Turismo de compras ou de cidade.
Turismo de montanha.
C
D
Turismo balnear.
Turismo cultural.
4 Considerando que a atividade turística é influenciada por fatores muito diversificados, responde às questões. (metas 1.4 E 1.5) 4.1 Refere dois fatores físicos e dois fatores humanos que influenciam a atividade turística.
Fatores físicos: relevo (turismo de montanha), clima (turismo balnear, de montanha, de aventura).
Fatores humanos: oferta de alojamento, publicidade e marketing.
4.2 Completa o quadro com os locais que escolherias para realizar as atividades que constam na tabela. Resposta livre. Atividades
Em Portugal
No Mundo
Observar animais em liberdade Escalar montanhas Fazer vela Ir a uma praia paradisíaca Visitar monumentos Descansar
5 Considerando que o turismo é responsável por vários tipos de impactos sobre o território, responde às questões. (metas 1.7 E 1.8) 5.1 Menciona dois tipos de impactos ambientais e socioeconómicos.
Socioeconómicos — Criação de emprego e promoção dos produtos locais.
Ambientais — Aumento dos resíduos, excesso de construção e falta de ordenamento do território.
5.2 Refere o que entendes por «turismo sustentável».
Turismo que não destrói o ambiente e que utiliza corretamente os recursos, valorizando-os pelo uso que lhes
confere.
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73
Ficha 32
Unidade
11 O turismo
Páginas 200-203 do manual
Planear uma viagem em Portugal Material necessário: um folheto de uma agência de viagens ou região de turismo. Imagina que estás a escolher as tuas férias… (metas 2.1 A 2.3) A realizar pelo aluno, que deve consultar as páginas 194 a 203 do manual.
Parte 1 1 Refere a região de Portugal escolhida. 2 Justifica a escolha do destino (em termos pessoais e/ou ao nível das opções do catálogo). 3 Identifica o fator físico e/ou humano que influenciou a tua escolha. 4 Localiza no mapa essa região.
N
Porto e Norte
Parte 2 5 Refere a duração das férias: 6 O custo destas férias é de:
Centro de Portugal
dias. euros. Lisboa
7 Menciona o mês escolhido para as tuas férias.
Alentejo 0
8 Justifica a altura do ano para a realização destas férias.
85 km
Algarve Açores Madeira
9 Identifica o tipo de alojamento que utilizarás durante as férias.
0 0
75 km
10 Enumera os meios de transporte que utilizarás para lá chegar. 11 Refere os meios de transporte que usarás durante as férias.
74
CAp79h1
65 km
TEMA 2 Atividades Económicas
12 Pesquisa e transcreve indicações relativas ao clima ou aos estados de tempo na região das tuas férias, nessa altura do ano. 13 Tendo em conta as características do clima, enumera duas peças de roupa fundamentais para a tua viagem. 14 Refere duas atividades propostas pelo pacote de férias escolhido. 15 Descreve o tipo de património natural que poderás visitar. 16 Descreve o tipo de património construído (monumentos e locais de interesse) que poderás visitar.
Parte 3 17 Classifica, com base na página 197 do teu manual, o tipo de turismo que escolheste.
Parte 4 18 Para concluir, elabora, no teu caderno, um comentário final sobre o turismo em Portugal, referindo: • a evolução da entrada de turistas em Portugal; • os destinos mais procurados pelos turistas em Portugal; • o potencial turístico de algumas regiões portuguesas no contexto mundial.
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Ficha 33
Unidade
12 AS redes e modos de transporte
e telecomunicação Páginas 208-223 do manual
Os transportes e as telecomunicações 1 Observa com atenção a seguinte figura, que representa a rede ferroviária no Mundo. (metas 1.1 A 1.3) N
Oceano Pacífico Oceano Atlântico Oceano Pacífico
Oceano Índico
0
2500 km
1.1 Refere onde se localizam as redes ferroviárias mais densas do Mundo.
CAp81h1
Na Europa, América do Norte, Japão, Índia, China e Brasil.
1.2 R elaciona a distribuição da rede ferroviária mundial com as condições físicas dos territórios (mais plano ou mais acidentado, por exemplo).
A rede ferroviária predomina em regiões planas, sendo pouco representativa nas altas montanhas ou nas florestas
densas, por exemplo.
1.3 M enciona a(s) região(ões) do Mundo que apresenta(m) uma rede ferroviária menos desenvolvida.
Na quase totalidade de África, nas altas montanhas e nas regiões de elevada latitude.
1.3.1 Justifica o menor desenvolvimento nessa(s) região(ões).
São regiões que têm tido historicamente menores acessibilidades. Também o facto de possuírem menos
população leva a que as redes ferroviárias destas regiões sejam menos densas.
1.4 R efere de que forma o desenvolvimento dos transportes é responsável pela transformação do território.
76
As características naturais dos territórios levaram ao isolamento de muitas regiões, dificultando o seu
desenvolvimento económico. Atualmente, as redes de transportes podem superar os condicionalismos físicos
através da construção de túneis e a navegabilidade dos rios pode ser melhorada com a construção de canais.
TEMA 2 Atividades Económicas
2 O bserva com atenção o gráfico seguinte. (metas 2.1 a 2.3) Custo
2.1 Define acessibilidade. éreo orte a
p Trans
io te rodoviár Transpor ferroviário Transporte
Transporte marítimo
Distância
É a relativa facilidade com que se pode alcançar
um lugar a partir de outros lugares.
2.2 Estabelece a diferença entre distância-tempo e distância-custo.
Distância-tempo é a distância entre dois lugares medida através do tempo necessário para percorrer esse trajeto.
Distância-custo é a distância entre dois lugares medida de acordo com o custo dessa deslocação.
CAp82h1
2.3 Indica em que consiste a «intermodalidade».
Consiste na conjugação de vários modos de transporte, associando vantagens e ajudando a ultrapassar
as desvantagens, contribuindo para deslocações mais rápidas, económicas e menos agressivas para o ambiente.
2.4 Relaciona o conceito de «intermodalidade» com os conceitos de «distância-tempo» e de «distância-custo».
A intermodalidade permite a redução do tempo nos percursos através da potencialização dos vários modos
de transporte. Esta articulação está na base da redução dos custos.
3 Estabelece a relação entre os diferentes meios de transporte e as características dos mesmos (usa as letras). (metas 3.1 a 3.6 e 4.1 a 4.5) Meios de transporte A
Ferroviário
B
Rodoviário
C
Marítimo
D
Fluvial
E
Aéreo
Características B
É o meio de transporte com maior mobilidade.
A
É muito rígido e envolve infraestruturas com elevado custo de instalação.
B
É pouco cómodo para longas distâncias e não possui uma capacidade de carga muito grande.
C
Tem pouca velocidade, sendo, por isso, pouco utilizado no transporte de passageiros.
D
Está condicionado exclusivamente à rede hidrográfica e canais.
E
É caro e implica infraestruturas técnicas e humanas muito dispendiosas.
C
É o meio de transporte com maior capacidade de carga.
A
É o meio de transporte de passageiros mais eficaz nas áreas suburbanas.
77
Ficha 33 Os transportes e as telecomunicações
4 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 3.1 a 3.6 e 4.1 a 4.5) Leitura
O primeiro comboio de carga proveniente da cidade de Zhengzhou, no Leste da China, em dire ção à Europa, chegou esta sexta-feira a Hamburgo, na Alemanha.
5
A viagem de dez mil e duzentos quilómetros, concluída em apenas 15 dias, reduziu para metade o tempo normalmente necessário para transportar a mesma carga por mar. Euronews, 03/08/2013 (adaptado)
4.1 Refere as principais vantagens deste meio de transporte.
Não está sujeito a congestionamentos, o que o torna rápido, em especial nas áreas urbanas. É menos poluente
do que outros modos de transporte.
4.2 Menciona os inconvenientes do caminho de ferro.
A grande rigidez da rede, que obriga, quase sempre, a uma complementaridade com os transportes rodoviários,
e os elevados custos de instalação e manutenção das ferrovias.
4.3 Explica a complementaridade existente entre o transporte ferroviário e o marítimo.
A complementaridade entre o modo ferroviário e o modo marítimo é mais importante ao nível das mercadorias,
sendo muito comum a distribuição final de contentores transportados por via marítima por comboios a partir
de portos, que constituem plataformas intermodais por se articularem com os terminais ferroviários.
4.4 Recorrendo ao gráfico da página anterior, assinala a opção mais correta.
A.
✗ B.
… o transporte ferroviário.
C.
… o transporte rodoviário.
D.
… o transporte aéreo.
… o transporte marítimo.
4.4.2 A redução da distância-tempo nos transportes de mercadorias é uma consequência de fatores como…
A.
… a introdução de tecnologias para aumentar a segurança.
B.
… a modernização das vias e os transportes cada vez mais rápidos.
C.
… os avanços no domínio da flexibilidade dos percursos.
✗ D.
78
4.4.1 Para percursos de média distância, o modo de transporte mais económico é…
o aumento da capacidade de carga e a modernização dos processos … de carga/descarga.
4.4.3 O transporte de carvão da Rússia para a Alemanha deveria ser feito de…
✗ A.
… comboio.
B.
… avião.
C.
… camião.
D.
… automóvel.
TEMA 2 Atividades Económicas
4.5 Explica a importância do transporte ferroviário de passageiros no crescimento das áreas suburbanas.
O transporte ferroviário foi de grande importância no alargamento das áreas metropolitanas (linhas ferroviárias suburbanas), transportando diariamente muita população no seu percurso casa-trabalho-casa e, desse modo, contribuindo para o crescimento das periferias das áreas urbanas. Continuam ainda a ser os mais adequados nas áreas suburbanas para o transporte de passageiros, já que é o mais rápido e não está sujeito a atrasos e congestionamentos.
4.6 Refere duas especializações do transporte ferroviário.
O transporte de passageiros nas áreas urbanas e suburbanas e ainda, no setor da alta velocidade, de passageiros
em médias distâncias, em estreita competição com o avião.
5 Observa com atenção o gráfico seguinte, que representa a repartição do transporte de mercadorias no Mundo. (metas 3.1 a 3.6 e 4.1 a 4.5) Fluvial 3%
Tubular 3% Ferroviário 11 % Rodoviário 13 %
Marítimo 70 %
5.1 Refere o transporte mais utilizado no movimento de mercadorias.
O transporte marítimo.
5.1.1 Justifica essa elevada utilização.
CAp84h1
É aquele que apresenta maior capacidade de carga, fazendo reduzir o custo de transporte das mercadorias.
5.2 Relaciona o conceito de «distância-custo» com este tipo de transporte.
Quanto maior for a capacidade de carga, menor é o custo de transporte, logo, menor a distância-custo.
5.3 Identifica o meio de transporte que não está representado no gráfico.
Transporte aéreo.
5.3.1 Explica a ausência desse transporte no gráfico.
Apresenta uma baixa capacidade de carga, o que torna muito dispendiosa a sua utilização no transporte
de mercadorias.
79
Ficha 33 Os transportes e as telecomunicações
6 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 5.1 a 5.5) Leitura
A caminho da «aldeia global» Com as novas tecnologias de informação e de comunicação, o Mundo parece mais pequeno. Um número crescente de pessoas recebe as mesmas notícias, vê os mesmos programas, usa as mesmas
5
marcas, joga os mesmos jogos de computador. No entanto, para muitos, esta é uma realidade ainda muito distante. Instituto das Telecomunicações
6.1 Refere o que entendes por «aldeia global».
«Aldeia global» é o mundo entendido como uma grande aldeia, onde o espaço relativo é menor devido
ao desenvolvimento progressivo das telecomunicações.
6.2 Explica a importância das telecomunicações no aproximar dos espaços mundiais.
A evolução dos sistemas de comunicação a longa distância tem sido rápida e à escala global. O mundo moderno não pode existir sem as telecomunicações. O estabelecimento de contacto entre dois pontos afastados por milhares de quilómetros faz-se hoje em simultâneo, pelo que as informações dos mais diversos tipos (económicas, políticas ou desportivas) são conhecidas, ao mesmo tempo, em todos os locais do Mundo.
7 Lê com atenção o texto seguinte. (metas 6.1 E 6.2) Leitura
Revolução na mobilidade no Grande Porto São 380 milhões de passageiros transportados em dez anos ao longo da rede de 67 quilómetros. O maior investimento — 2400 milhões de euros — feito de seguida num sistema de metropolitano 5 na Europa. Passada uma década, não há dúvidas
de que o metro revolucionou o espaço do Grande Porto, a mobilidade dos seus cidadãos e o funcio namento de todo o sistema de transportes. Público, 07/12/2012 (adaptado)
7.1 R efere duas transformações que o transporte ferroviário conheceu em Portugal desde a adesão à União Europeia.
A modernização geral da rede ferroviária: eletrificação, construção de vias duplas e melhoria do material circulante.
7.2 Menciona algumas melhorias que as redes de transportes conheceram em Portugal.
A melhoria da rede rodoviária (extensão, renovação e modernização), a modernização das infraestruturas portuárias
(ampliação, equipamento e estabelecimento de ligações entre portos) e a ampliação e melhoria do serviço nos aeroportos.
7.3 Relaciona a posição geográfica de Portugal com o transporte aéreo e marítimo no Mundo.
A posição geográfica de Portugal — central nas ligações entre a Europa e a América do Norte e do Sul
e o continente africano — torna o papel dos portos e aeroportos nacionais importante ao nível das rotas
internacionais.
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