Novembro/2010
DNIT
NORMA DNIT 147/2010 - ES
Pavimentação asfáltica - Tratamento Superficial Duplo com ligante asfáltico convencional Especificação de serviço Autor: Instituto de Pesquisas Rodoviárias - IPR
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA-GERAL DIRETORIA EXECUTIVA INSTITUTO DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS Rodovia Presidente Dutra, km 163 Centro Rodoviário – Vigário Geral Rio de Janeiro – RJ – CEP 21240-000 Tel/fax: (21) 3545-4600
Processo: 50607.000138/2009-02 Origem: Revisão da Norma DNER - ES 309/97. Aprovação pela Diretoria Colegiada Colegiada do DNIT na reunião de 17/11/2010.
Direitos autorais exclusivos exclusivos do DNIT, sendo permitida reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte (DNIT), mantido o texto original e não acrescentado nenhum tipo de propaganda comercial. comercial.
Palavras-chave: Pavimentação, Tratamento Superficial, TSD, Ligante Convencional
Nº total de páginas 9
Resumo
2
Referências normativas .................................... 2
Este documento define a sistemática empregada na
3
Definição ........................................................... 2
4
Condições gerais .............................................. 2
asfáltico convencional.
5
Condições específicas ...................................... 3
São também apresentados os requisitos concernentes a
6
Condicionantes ambientais ............................... 5
materiais, equipamentos, execução, inclusive plano de
7
Inspeções ......................................................... 5
8
Critérios de medição ........................................ 7
execução do revestimento de pavimentos do tipo Tratamento Superficial Duplo (TSD), utilizando ligante
amostragem e de ensaios, condicionantes ambientais, controle da qualidade, condições de conformidade e não-conformidade e os critérios de medição dos
Anexo A (Informativo) Bibliografia ...... ...................... 8
serviços.
Índice geral..................................................... ........... 9
Abstract
Prefácio
This document presents procedures for pavement of
A presente Norma foi preparada pelo Instituto de
Double Surface Treatments construction with traditional
Pesquisas Rodoviárias – IPR/DIREX, para servir como
asphalt binder.
documento base, visando estabelecer a sistemática
It includes the requirements concerning materials, the
empregada na execução e controle da qualidade de
equipment, the execution, includes also a sampling plan,
revestimento de pavimentos do tipo Tratamento
and essays about environmental management, quality
Superficial Duplo com ligante asfáltico convencional.
control, and the conditions for conformity and non-
Está formatada de acordo com a Norma DNIT 001/2009
conformity and the criteria for the measurement of the
– PRO, cancela e substitui a Norma
performed services.
309/97.
Sumário
1
Prefácio .............................................................. ....... 1
Esta Norma tem por objetivo estabelecer a sistemática a
1
Objetivo............................................................. 1
DNER-ES
Objetivo
ser empregada na execução de revestimento asfáltico do tipo Tratamento Superficial Duplo com ligante
NORMA DNIT 147/2010 –ES
2
asfáltico convencional sobre uma superfície imprimada
l)
DNER-ME 089: Agregados – Avaliação da
ou pintada, de acordo com os alinhamentos, greide e
durabilidade pelo emprego de soluções de
seções transversais de projeto.
sulfato de sódio ou de magnésio – Método de
2
Referências normativas
Os
documentos
indispensáveis
à
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
relacionados aplicação
a
seguir
são
desta
Norma.
Para
m)
n)
o)
p)
IPR. 003:
Material
betuminoso
004:
Material
q) betuminoso
r)
Emulsão
asfáltica
–
s)
001/2009-PRO: de
normas
Elaboração do
DNIT
e –
DNIT 011-PRO: Gestão da qualidade em obras
DNIT 070-PRO: Condicionantes ambientais das
Determinação da peneiração – Método de
áreas de uso de obras – Procedimento. Rio de
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
Janeiro: IPR.
DNER-ME 035: Agregados - Determinação da
t)
DNER-ME 063: Emulsões asfálticas catiônicas –
NBR 6568 - Emulsões asfálticas – Determinação do resíduo de destilação. Rio de Janeiro
de Janeiro: IPR. u)
NBR 14329 – Cimento asfáltico de petróleo – Determinação expedita da resistência à água
Determinação da desemulsibilidade – Método de
(adesividade) sobre agregados graúdos. Rio de
ensaio. Rio de Janeiro: IPR. h)
–
rodoviárias – Procedimento. Rio de Janeiro: IPR.
Abrasão “Los Angeles” – Método de ensaio. Rio
g)
asfálticos
Procedimento. Rio de Janeiro: IPR, 2009.
Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. 005:
DNIT
apresentação
–
alta temperatura - Método da película delgada –
f)
Materiais
de Janeiro: IPR.
Determinação da viscosidade Saybolt-Furol a
DNER-ME
131-ME:
Método do anel e bola - Método de ensaio. Rio
–
ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
e)
DNIT
Determinação do ponto de amolecimento –
Determinação da penetração – Método de
DNER-ME
DNIT 095-EM: Cimentos asfálticos de petróleo – Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR.
DNER-ME 002: Emulsão asfáltica – Carga da partícula – Método de ensaio. Rio de Janeiro:
d)
DNER-PRO 277: Metodologia para controle Rio de Janeiro: IPR.
DNER-EM 369: Emulsões asfálticas catiônicas –
DNER-ME
–
estatístico de obras e serviços - Procedimento.
Especificação de material. Rio de Janeiro: IPR.
c)
betuminoso
de ensaio. Rio de Janeiro: IPR.
emendas).
b)
Material
combustão (vaso aberto de Cleveland) – Método
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
a)
148:
Determinação dos pontos de fulgor e de
referências datadas, aplicam-se somente as edições edições mais recentes do referido documento (incluindo
DNER-ME
Janeiro.
DNER-ME 078: Agregado graúdo – Adesividade
3
Definição
a ligante betuminoso – Método de ensaio. Rio de
i)
Janeiro: IPR.
É adotada a seguinte definição:
DNER-ME 079: Agregado – Adesividade a
Tratamento superficial duplo – TSD é a camada de
ligante betuminoso – Método de ensaio. Rio de
revestimento do pavimento constituída por duas
Janeiro: IPR.
aplicações de ligante asfáltico, cobertas cada uma por camada
j)
DNER-ME
083:
Agregados
-
Análise
de
agregado
mineral,
submetidas
à
compressão.
granulométrica – Método de ensaio. Rio de Janeiro: IPR. k)
DNER-ME 086: Agregado – Determinação do
4
Condições gerais
a)
O ligante asfáltico não deve ser distribuído
índice de forma – Método de ensaio. Rio de
quando a temperatura ambiente for inferior a 10
Janeiro: IPR.
ºC, ou em dias de chuva, ou quando a superfície
NORMA DNIT 147/2010 –ES
b)
3
que irá recebê-lo apresentar qualquer sinal de
Método para determinação da adesividade a
excesso de umidade.
ligante (agregado graúdo) - DNER-ME 078/94.
Todo carregamento de ligante asfáltico que
Método para determinação da adesividade a
chegar à obra deve apresentar, por parte do
ligante (agregado) - DNER-ME 079/94.
fabricante/distribuidor, certificado de resultados
5.1.3 Agregados
de análise dos ensaios de caracterização exigidos nesta Norma, correspondente à data de
Os agregados podem ser pedra, escória, cascalho ou
fabricação ou ao dia de carregamento para
seixo rolado, britados. Devem constituir-se de partículas
transporte com destino ao canteiro de serviço, se
limpas, duras, resistentes, isentas de torrões de argila e
o período entre os dois eventos ultrapassar de 10
substâncias nocivas, e apresentar as características
dias. Deve trazer também indicação clara de sua
seguintes:
procedência, do tipo e quantidade do seu
c)
a)
Desgaste Los Angeles igual ou inferior a 40%
conteúdo e distância de transporte entre o
(DNER-ME 035/98), admitindo-se agregados
fornecedor e o canteiro de obra.
com valores maiores, no caso de em utilização
É responsabilidade da executante a proteção dos
anterior terem apresentado comprovadamente,
serviços e materiais contra a ação destrutiva das
desempenho satisfatório;
águas pluviais, do tráfego e de outros agentes
b)
Índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME
que possam danificá-los. 5
Condições específicas
5.1
Material
086/94); c)
Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 89/94);
Os materiais constituintes do Tratamento Superficial
d)
Granulometria do agregado (DNER-ME 083/98),
Duplo são o ligante asfáltico e o agregado mineral, os
obedecendo às faixas da Tabela 1:
quais devem satisfazer o contido nas normas do DNIT.
Tabela 1 – Granulometria dos agregados
5.1.1 Ligante Asfáltico Podem
ser
Peneiras
empregados
os
seguintes
ligantes,
dependendo da indicação do projeto:
Tolerâncias
% passando, em peso
Malha
mm
A 1ª camada
B 1ª ou 2ª camada
C 2ª camada
da faixa de projeto
a)
Cimentos asfálticos CAP-150/200;
½”
12,7
20-55
100
-
7
b)
Emulsões asfálticas, tipo RR-2C.
3/8”
9,5
0-15
85-100
100
7
Nº 4
4,8
0-5
10-30
85-100
5
Nº 10
2,0
-
0-10
10-40
5
Nº 200
0,074
0-2
0-2
0-2
2
Os ligantes devem obedecer às exigências das Normas DNIT 095/2006-EM e DNER-EM 369/97. O uso da emulsão asfáltica somente deve ser permitido quando for empregada em todas as camadas do revestimento.
Nota: A faixa B pode ser empregada na 1ª e 2ª
5.1.2 Melhorador de adesividade
camadas.
Não havendo boa adesividade entre o agregado e o ligante asfáltico deve ser empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto.
5.1.4 Taxas de aplicação e de espalhamento a)
As quantidades ou taxas de aplicação de ligante asfáltico e de espalhamento de agregados devem
A determinação da adesividade do ligante com o
ser fixadas no projeto e ajustadas no campo, por
melhorador de adesividade deve ser definida pelos
ocasião do início dos serviços.
seguintes ensaios: Método
para
b) As quantidades de ligante asfáltico a serem determinação
adesividade - NBR 14329:1999.
expedita
da
empregadas na 1ª e na 2ª aplicação devem ser definidas no projeto.
NORMA DNIT 147/2010 –ES c)
d)
4
Quando for empregado agregado poroso deve ser
a)
Inicialmente, deve-se realizar uma varredura da
considerada a sua porosidade na fixação da taxa
pista imprimada ou pintada, para eliminar todas as
de aplicação do ligante asfáltico.
partículas de pó.
Recomendam-se, de uma maneira geral, as
b)
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico
seguintes taxas de aplicação de agregados
deve ser determinada em função da relação
convencionais e de ligantes asfálticos:
temperatura x viscosidade. Deve ser escolhida a que proporcionar a melhor viscosidade para o
Tabela 2 – Taxas de aplicação
espalhamento.
As
faixas
de
viscosidade
recomendadas são:
Camada
Ligante
Agregado
1ª
2 a /3 ℓ m2
20 a 25 kg/m²
Cimento asfáltico, 20 a 60 segundos, Saybolt-
2ª
2 a /3 ℓ m2
10 a 12 kg/m²
Furol (DNER-ME 004/94); Emulsão asfáltica, 20 a 100 segundos,
5.2
Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94).
Equipamento
Todo equipamento, antes do início da execução do
c)
No
caso de
utilização de
melhorador de
serviço, deve atender ao recomendado nesta Norma,
adesividade deve-se exigir que o aditivo seja
fator que deve condicionar a emissão da ordem de
adicionado ao ligante asfáltico no canteiro de obra,
serviço. Os equipamentos requeridos são os seguintes:
obrigando-se sempre à recirculação da mistura ligante asfáltico-aditivo.
a)
Carros distribuidores de ligante asfáltico, providos de
dispositivos
de
aquecimento,
tacômetro,
calibradores, termômetros com precisão de
d)
vez em toda a largura da faixa a ser tratada.
1 °C,
Excedentes ou faltas de ligante asfáltico na pista
em locais de fácil acesso, e espargidor manual
durante as operações de aplicação devem ser
para o tratamento de pequenas superfícies e
evitados e/ou corrigidos prontamente.
correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com
b)
e)
execução das juntas transversais (início e fim de
larguras variáveis de espalhamento do ligante e
cada aplicação de ligante asfáltico) e das juntas
que permitam uma aplicação homogênea;
longitudinais
Distribuidores
de
agregados
rebocáveis
(junção
de
faixas
quando
o
revestimento é executado em duas ou mais
ou
faixas), para se evitar excesso ou falta de ligante asfáltico aplicado nestes locais.
um espalhamento homogêneo da quantidade de
No primeiro caso, geralmente deve ser
agregados fixada no projeto;
utilizado, no início ou a cada parada do
Rolos compressores do tipo tandem ou, de
equipamento de aplicação de ligante, um
preferência, pneumáticos, autopropulsores. Os
recobrimento transversal da pista com papel
rolos compressores tipo tandem devem ter uma
ou outro material impermeável;
carga superior a 25 kg e inferior a 45 kg por
5.3
Cuidados especiais devem ser observados na
dispositivo que possibilite ajustamentos verticais e
automotrizes, possuindo dispositivos que permitam
c)
O ligante asfáltico deve ser aplicado de uma só
centímetro de largura de roda. Seu peso total não
No segundo caso, deve ser realizado pelo
deve ser superior a 10 toneladas. Os rolos
equipamento de aplicação de ligante um
pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados
recobrimento adicional longitudinal da faixa
de pneus que permitam a calibragem de 0,25 a
adjacente, determinado na obra, em função
0,84 MPa (35 a 120 psi).
das características do equipamento utilizado.
Execução
As operações para execução das camadas do TSD são discriminadas a seguir:
f)
Imediatamente após a aplicação do ligante, deve-se realizar o espalhamento da 1ª camada do agregado, na quantidade indicada no projeto. Excessos ou faltas devem ser corrigidos antes do início da compressão.
NORMA DNIT 147/2010 –ES g)
5
Deve-se iniciar a compressão do agregado
01 ensaio de viscosidade a 135 °C Saybolt-
imediatamente após o seu lançamento na pista.
Furol (DNER-ME 004/94);
A compressão deve começar pelas bordas e
01 ensaio de ponto de fulgor (DNER-ME
progredir para o eixo nos trechos em tangente e
148/94);
nas curvas deve progredir sempre da borda mais
01 ensaio de espuma;
baixa para a borda mais alta, sendo cada
h)
i)
passagem do rolo recoberta, na passada
01
subsequente, de pelo menos metade da largura
determinado pelo ensaio de penetração
deste.
(DNER-ME
003/99)
e
de
térmica
ponto
de
01 ensaio de viscosidade “Saybolt -Furol”
material solto.
(DNER-ME
004/94)
a
diferentes
temperaturas, para o estabelecimento da
Deve-se executar a segunda camada de modo
relação viscosidade x temperatura, para cada 100 t de carregamento que chegar à obra.
Não deve ser permitido o tráfego quando da
b)
Emulsões asfálticas
Deve-se liberar o tráfego somente após o término
01 ensaio de determinação do resíduo de
da compressão e de maneira controlada.
destilação
01
e/ou
instituídos,
ensaio
01
respectivos procedimentos específicos atinentes ao definidos,
emulsões
asfálticas
de
peneiramento
(DNER-ME 005/94);
devidamente observadas e adotadas as soluções e os ambiental
de
(ABNT NBR 6568:2005);
Condicionantes ambientais
Objetivando a preservação ambiental, devem ser
tema
susceptibilidade
do agregado, faz-se uma varredura leve do
aplicação do ligante asfáltico ou do agregado.
6
de
amolecimento (DNIT-131/2010-ME);
Após a compressão da camada, obtida a fixação
idêntico à primeira. j)
índice
ensaio
de
desemulsibilidade
(DNER-ME 063/94);
no
instrumental técnico-normativo pertinente vigente no
01
DNIT, especialmente a Norma DNIT 070/2006 - PRO, e
(DNER-ME 002/98);
na documentação técnica vinculada à execução das
01 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol
obras, documentação esta que compreende o Projeto
(DNER-ME
de Engenharia – PE, o Estrudo Ambiental (EIA ou
temperaturas, para o estabelecimento da
outro), os Programas Ambientais pertinentes do Plano
relação temperatura x viscosidade, para cada
Básico Ambiental – PBA e as recomendações e
100 t de carregamento que chegar à obra.
exigências dos órgãos ambientais. 7
Inspeções
7.1
Controle dos insumos
7.1.2
ensaio
de
carga
004/94),
da
a
partícula
diferentes
Agregado Realizar os seguintes ensaios: análises granulométricas para cada jornada
Os materiais utilizados na execução do Tratamento
de
Superficial Duplo devem ser rotineiramente examinados,
amostras coletadas de maneira aleatória;
de acordo com as metodologias indicadas, e aceitos em conformidade com as normas em vigor. 7.1.1 Ligante asfáltico
trabalho
(DNER-ME
083/98),
com
ensaio de índice de forma, para cada 900 m³ (DNER-ME 086/94); ensaio
de
adesividade,
para
todo
Todo carregamento de ligante asfáltico que chegar à
carregamento de ligante asfáltico que
obra deve ser submetido aos seguintes ensaios:
chegar à obra, e sempre que houver
a)
Cimentos asfálticos 01 ensaio de penetração a 25 °C (DNER-ME 003/99);
variação da natureza do material (DNERME 078/94).
NORMA DNIT 147/2010 –ES
6
7.1.3 Melhorador de Adesividade
7.3
Realizar o seguinte ensaio nos cimentos asfálticos que
Os resultados de todos os ensaios devem atender às
não apresentarem boa adesividade:
normas, de acordo com a seção 5.1 e às normas de
01 ensaio de adesividade, toda vez que o
7.2
Verificação do produto
materiais aplicáveis.
aditivo for incorporado ao ligante asfáltico
A verificação final da qualidade do Tratamento
(NBR 14329:1999).
Superficial Duplo (Produto) deve ser exercida mediante as seguintes determinações, executadas de acordo com
Controle da execução
o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4):
O controle da execução do Tratamento Superficial Duplo deve ser exercido mediante as determinações a seguir
7.3.1 Acabamento da superfície
indicadas, feitas de maneira aleatória, de acordo com o
O acabamento da superfície dos diversos segmentos
Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4):
concluídos é verificado com duas réguas, uma de 1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento, colocadas em
7.2.1 Temperatura
ângulo reto, sendo uma delas paralela ao eixo da
A temperatura de aplicação do ligante asfáltico deve ser
estrada, nas diversas seções correspondentes às
medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes
estacas da locação. A variação da superfície, entre dois
da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo
pontos quaisquer de contato, não deve exceder 0,5 cm,
definido pela relação viscosidade x temperatura.
quando verificada com qualquer uma das duas réguas.
7.2.2 Taxas de aplicação e de espalhamento
7.3.2 Alinhamentos
a)
Ligante asfáltico
A verificação do eixo e das bordas, nas diversas seções
O controle da quantidade de ligante asfáltico
correspondentes às estacas de locação, é feita à trena.
aplicado deve ser feito mediante a colocação de
Os desvios verificados não devem exceder ± 5 cm.
bandejas, de peso e área conhecidos, na pista
7.4
onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de material asfáltico aplicada. A tolerância admitida na taxa de aplicação é de ± 0,2 l/m2 . b)
controle
e
a
frequência
de
determinações
correspondentes aos diversos ensaios para o controle tecnológico dos insumos, da execução e do produto devem ser estabelecidos segundo um Plano de acordo com os preceitos da Norma DNER-PRO 277/97.
da
quantidade
de
agregados
espalhados longitudinal e transversalmente deve ser feito mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos na pista onde estiver
O tamanho das amostras deve ser documentado e previamente informado à Fiscalização 7.5
Condições
de
conformidade
e
não-
conformidade
sendo feito o espalhamento. Por intermédio de
c)
número
Amostragem aprovado pela Fiscalização, elaborado de
Agregados O
O
Plano de amostragem – Controle tecnológico
pesagens, após a passagem do dispositivo
Todos os ensaios de controle e determinações relativos
espalhador, tem-se a quantidade de agregado
aos insumos, à produção e ao produto, realizados de
espalhada. A tolerância admitida na taxa de
acordo com o Plano de Amostragem citado em 7.4,
aplicação é de ± 1,5 kg/m2.
devem cumprir as Condições Gerais e Específicas desta
O número mínimo de determinações por segmento (área inferior a 3.000 m 2) é de cinco. A frequência indicada para a execução dessas determinações é a mínima aceitável, devendo ser compatibilizada com o Plano de Amostragem Variável (vide subseção 7.4).
Norma, e estar de acordo com os seguintes critérios: Quando especificado um valor mínimo e/ou máximo a ser(em) atingido(s), devem ser verificadas as seguintes condições: a)
Condições de conformidade:
X - ks ≥ valor mínimo especificado;
NORMA DNIT 147/2010 –ES
7 Qualquer serviço corrigido só deve ser aceito se as
X + ks ≤ valor máximo especificado. b)
correções executadas o colocarem em conformidade
Condições de não-conformidade:
com o disposto nesta Norma; caso contrário, deve ser rejeitado.
X - ks < valor mínimo especificado;
8
X + ks > valor máximo especificado.
Critérios de medição
Os serviços considerados conformes devem ser medidos de acordo com os critérios estabelecidos no Sendo:
Edital de Licitação dos serviços ou, na falta destes critérios, de acordo com as seguintes disposições
n
i 1
X
gerais:
x i
n
a) O Tratamento Superficial Duplo deve ser medido em metros quadrados, considerando a área efetivamente executada. Não devem ser motivos
( xi
s
X )
2
de medição em separado: mão-de-obra, materiais (exceto ligante asfáltico), transporte do ligante
1
n
dos tanques de estocagem até a pista,
Onde:
armazenamento
xi – valores
e
encargos,
devendo
os
mesmos serem incluídos na composição do
individuais
preço unitário; X
– média da amostra
b) A quantidade de ligante asfáltico aplicada é
s - desvio padrão da amostra
obtida pela média aritmética dos valores medidos
k - coeficiente tabelado em função do número de determinações
na pista, em toneladas; c)
n - número de determinações(tamanho da amostra).
Não devem ser considerados quantitativos de serviço superiores aos indicados no projeto;
d) O transporte do ligante asfáltico efetivamente
Os resultados do controle estatístico devem ser
aplicado deve ser medido com base na distância
registrados
entre o fornecedor e o canteiro de serviço;
em
acompanhamento,
relatórios de
acordo
periódicos com
a
de Norma
DNIT 011/2004-PRO, a qual estabelece que sejam tomadas
providências
para
tratamento
das
“Não -
conformidades”.
e) Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações
Os serviços só devem ser aceitos se atenderem às
devidamente
interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado.
prescrições desta Norma. Todo detalhe incorreto ou mal executado deve ser corrigido. _________________/Anexo A
NORMA DNIT 147/2010 –ES
8
Anexo A (Informativo) Bibliografia
a)
BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura
b)
______. Manual de restauração de pavimentos
de Transportes. Diretoria de Planejamento e
asfálticos. 2. ed. Rio de Janeiro, 20 06. (IPR. Publ.,
Pesquisa. Coordenação Geral de Estudos e
720).
Pesquisa. Instituto de Pesquisas Rodoviárias. Manual de pavimentação . 3. ed. Rio de Janeiro,
2006. (IPR. Publ., 719). _________________/Índice geral
NORMA DNIT 147/2010 –ES
9
Índice geral Abstract
1
Inspeções
7
5
Acabamento da superfície
7.3.1
6
Ligante asfáltico
5.1.1, 7.1.1
3, 5
Agregado
7.1.2
5
Material
5.1
3
Agregados
5.1.3
3
Melhorador de adesividade
5.1.2, 7.1.3
3, 6
Alinhamentos
7.3.2
6
Objetivo
Anexo A (informativo) Bibliografia
8
Plano de amostragem –
Condicionantes ambientais 6
5
Controle tecnológico
Condições de conformidade
1
1
7.4
6
Prefácio
1
e não-conformidade
7.5
6
Condições específicas
5
3
Condições gerais
4
2
Controle da execução
7.2
6
Controle dos Insumos
7.1
5
Critérios de medição
8
7
Definição
3
2
Equipamento
5.2
4
espalhamento
5.1.4, 7.2.2
3, 6
Execução
5.3
4
Temperatura
7.2.1
6
9
Verificação do produto
7.3
6
Índice geral
Referências normativas
2
2
Resumo
1
Sumário
1
Tabela 1 – Granulometria dos agregados
3
Tabela 2 – Taxas de aplicação
4
Taxas de aplicação e de
_________________