Índ Í ndicice e É proibido transmitir, afixar, distribuir, armazenar, retransmitir, ou reproduzir, ainda que fragmentados, frag mentados, imagens e textos, marcas registradas e qualquer outro material desta apostila, salvo quando houver consentimento prévio do titular dos direitos autorais. Todos os materiais da Leandro & Stormer são protegidos por direitos autorais.
INTRODUÇÃO INTRODUÇÃ O .................................................... ........................................................................................................ ..................................................................................................7 ..............................................7 1- PSICOLOGIA PSICOLOGIA DOS D OS MOVIMENTOS .............................................................................................................. ..............................................................................................................99 2- FURAFU RA-TETO, TETO, FURA-CHÃO FU RA-CHÃO E CON CONCEITOS. CEITOS................................................... ............................................................................................... .............................................11 11 3- AS A S QUATRO QUATRO FASES BÁSICAS DO MERCADO.................... MERCADO......................................................................... ...................................................................... .................13 13 4- SOBRE REALIZAÇÕ REALI ZAÇÕES ES PARCIAIS ......................................................... .............................................................................................................. ....................................................... 18 5- CUSTOMIZAÇÃO DE SETUPS E FORMA DE TRABALHAR ..................................................................21 6- ROMPIMENTO DA MÁXIMA MÁ XIMA DA SEMANA ANTERIOR. AN TERIOR. .................................................... ...................................................................... ..................25 25 7- ROMPIMENTO DA MÁXIMA DA SEMANA PRÉVIA IFR MENOR QUE 50 ........................................30 8- DUAS SEMANAS DE QUEDA. ................................................................. .....................................................................................................................3 ....................................................344 9- BARRA DE EXAUST E XAUSTÃO. ÃO.................................................. ...................................................................................................... ............................................................................... ..........................38 38 10- TÁ TÁTICA TICA DO PONTO CONTÍNUO. .................................................... ......................................................................................................... ......................................................... 41 11-- TÁ 11 TÁTICA TICA DO IFR AJUST AJUSTADO ADO ................................................ .................................................................................................... ....................................................................... ...................47 47 12- TÁTICA TÁTICA DA VIRADA VIR ADA DO IFR .............................................. ................................................................................................... ....................................................................... ..................53 53 13- SETUP DO RETÂNGULO EM TOPO. .................................................... ........................................................................................................55 ....................................................55 14- TÁTICA TÁTICA DA LATINHA CHACO CHACOALHADA ALHADA ................................................................................................ ................................................................................................57 57 15- COMO ENTRAR ENT RAR DEPOIS DE ATRASADO.................................................... .............................................................................................. ...........................................59 59 16- TÁTICA DO PONTO DE CAT CATACLISM ACLISMO O ...................................................................................................60 ...................................................................................................60 17-- TÁ 17 TÁTICA TICA DA SOMBRA INFERIOR. .................................................................................. ............................................................................................................. ........................... 62 18- TÁTICA TÁTICA DA MÉDIA M ÉDIA MÓ MÓVEL VEL DESLOCADA. ............................................................................................ ............................................................................................64 64 19- TÁTICA TÁTICA FECHOU FORA, FECHOU DENTRO. ..................................................... ......................................................................................... ....................................72 72 20- TÁ TÁTICA TICA DO HARAMI. HA RAMI. ................................................ ..................................................................................................... ............................................................................... ..........................75 75 21-- TÁTICA DA MÉDIA DE 9 PERÍODOS (9.1) 21 (9.1) ............................................................................................... ...............................................................................................77 77 22- TÁTICA TÁTICA DA MÉDIA DE 9 JÁ VIRA VIRADA DA PARA PARA CIMA (9.2)..................................................... ...................................................................... ..................81 81 23- TÁTICA TÁTICA DA MÉDIA DE 9 SUBINDO COM DOIS FECHAMENTOS FECHAMEN TOS MAIS BAIXOS (9.3).................. .................83 83 24- TÁTICA TÁTICA DO D O GAP GA P ESCONDIDO .................................................................................................................85 .................................................................................................................85 25- TÁ TÁTICA TICA DO IGUANA. ................................................. ...................................................................................................... ................................................................................ ...........................87 87
26- REALIZAÇÃO FRUSTRADA.......................................................................................................................89 27- SOBRE O USO DO STOPS E DE STOP MÓVEIS ......................................................................................92 28- THREE LINE BAR ........................................................................................................................................99 29- ACUMULAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO .........................................................................................................102 30- BANDAS DE BOLLINGER: TÁTICAS, ESTRATÉGIAS E OBSERVAÇÕES ..........................................106 31- TÁTICA DO IFR2 ........................................................................................................................................ 111 32- TÁTICA DO IFR2 COM FILTRO ............................................................................................................... 116 33- TÁTICA DA MÉDIA DE 10 E SUA SOMBRA ..........................................................................................120 CONCLUSÃO ....................................................................................................................................................122
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Introdução Nas próximas pginas, irei descrever a forma, a estratégia, o estilo e o método que utilizo para minhas operaões dentro do mercado de renda varivel. Importante que um trader perceba que emular completamente o modelo de outro trader é algo no apenas impossvel, mas também no recomendvel, pois os aspectos emocionais e psicológicos do modelo de operar so absolutamente individuais. Dessa forma, mostrarei, além do modelo que opero com maior frequncia, setups e sistemas operacionais que operei por muito tempo, que por motivos de adaptao pessoal fui modificando e migrando para sistemas mais simples e objetivos. Ou sistemas menos “estressantes”. O motivo de apresentar vrios setups nesse nosso encontro é basicamente para entender que algumas pessoas se adaptam melhor a um modelo do que outro. E que a maior parte dos traders trabalha no sentido de encontrar o “seu” modo de operar, que lhe seja confortvel, rentvel e proveitoso. Espero honestamente que as pginas a seguir possam encurtar o seu tempo de procura e servir de norte para clarear ideias, estratégias e tticas.
Muitos dos setups apresentados podem ser usados nos mais diversos prazos operacionais. Alguns so especficos de position, outros de day trade. Quando isso ocorrer, irei mencionar claramente que aquele setup é só para aquele prazo operacional. Se no o fizer, entenda como se ele fosse opervel em qualquer prazo.
O fura-teto visto no captulo 2 é exclusivamente de uso no grfico semanal. Importante: Eu no acredito em pessoas “normais” conseguindo rentabilidades consistentes usando modelos aleatórios de trade. Eu acredito em sistemas e modelos operacionais que possam ser: testados quanto à efetividade, rastreados estatisticamente, analisados quanto a desempenho e objetivamente descritos. No acredito em anlise técnica subjetiva. No uso nenhuma ferramenta que se valha da expresso “eu acho” ou “pode ser”. 7
Meus pontos de entrada so no centavo. Meus alvos so no centavo. Acredito que a nica forma de uma pessoa no “superdotada” de obter resultados consistentes dentro do mercado de aes é ela utilizar SEMPRE um mesmo sistema, SEMPRE em um mesmo papel e SEMPRE com o mesmo manejo de risco. A forma mais fácil de no chegar a lugar algum dentro do mercado é: Operar vários setups em vários prazos operacionais em todos os papéis do mercado. Acredite, eu tentei esse caminho, por muito tempo. Mias tempo do que eu mesmo gostaria. Leva a uma enorme “cultura” de mercado. Porém, em termos de rentabilidade, no é o melhor caminho. Depois de muitos anos de vivência, minha modesta opinio é que, para “encurtar” o caminho até uma rentabilidade consistente, o trader precisa se especializar. Especializa-se em UM papel, em UM prazo, em UM setup e em UM manejo de risco. Mostrarei o que fao e como fao para que isso possa servir de base.
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Capítulo 1
Psicologia dos movimentos O trader precisa operar a periodicidade que lhe é conveniente conforme seu estilo de vida, disponibilidade de tempo, personalidade e objetivos com o mercado. A maior parte das pessoas não tem o tempo necessário para poder operar nos prazos mais curtos de swing trader e day trader com segurança. Dito isso, passo a apresentar a forma operacional que utili zo para meus trades. Como não desejo e não quero ficar olhando o mercado todos os dias da semana, como desejo fazer outras coisas da minha vida além de ficar grudado na tela de um computador, e, por entender que, para a correta aplicação das táticas de swing trade, há necessidade de acompanhamento full time do mercado, desenvolvi essa forma de operar, que é rígida em termos de setups de entrada e de saída, flexível conforme as condições de mercado e puramente tolhida de emoções. A ideia ao formar esse estilo operacional era de produzir um método replicável por qualquer pessoa, consistente, isento de emoção, intuição ou de qualquer ferramenta individual; um método que pudesse ser facilmente compreendido pelas pessoas e que, ao mesmo tempo, detivesse um elevado índice de acerto. No mesmo sentido, o método precisar ia requerer mínimo consumo de tempo do trader para que este ficasse livre para viver sua vida, atender sua família, trabalhar ou realizar aquilo que tivesse vontade. Dessa forma, um bom trader precisa construir um plano de trabalho. Nesse plano de trabalho, deve estabelecer toda a rotina operacional a ser trabalhada doravante. Fazem parte de um bom plano de negócio: 1-
Capital operacional: definir qual o capital a ser operado e o limite máximo, conduzindo
os lucros e os prejuízos. 2-
Prazo operacional: definir qual o prazo gráfico a ser analisado, qual dia da semana para
realizar as análises e os planos, qual o horário de acompanhamento do mesmo. Eu analiso no sábado, desenho os trades, coloco ordens start na segunda de manhã e olho o fechamento de cada dia daí para frente para colocar stops se houver comprado algo. 3-
Escolha dos ativos: não teremos capital para operar todos os papéis do mercado, tam-
pouco poderemos pegar todos os movimentos maravilhosos que o mercado proporciona. Pre-
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cisamos ter disciplina e virtude para nos atermos a dois ou três papis no mximo, de forma a poder extrair deles os melhores resultados. Entender qual setup funciona melhor, entender seu volume, seu porte mdio, suas ordens, sua volatilidade; queremos, no nosso prazo, papis que tenham poucas sombras superiores e poucas sombras inferiores (que no violem desnecessariamente os limites da semana anterior). As sombras inferiores no podem, via de regra, perder a mínima da semana prvia, salvo início de alguma correo maior. 4- Setups operacionais: so um conjunto de regras que o trader exigir que o mercado cumpra para que ele tome uma posio. No setup, descreve-se o ponto de entrada, o stop, o alvo (se existente) e a forma de realizar parcial ou no. 5- Manejo de risco. 6- Metas e alvos.
Inicialmente, vamos abordar uma ferramenta importante para o position que engloba o furateto e o fura-cho.
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Capítulo 2
Fura-teto, fura-chão e conceitos Fura-teto Para identificar um rompimento verdadeiro de uma resistência no semanal, marcamos o suporte da congestão e a resistência da congestão. Calculamos sua amplitude. Multiplicamos a amplitude da semana por 0,14. Teremos o resultado, que deverá ser adicionado à resistência. O preço resultante é aquele no qual o mercado precisará fechar acima em
Cálculo: [(máxima – mínima) X 0,14] + máxima da semana qualquer dia da semana seguinte para realmente ter rompido a resistência da semana prévia.
Assim, fica estabelecido que qualquer dia na semana que se inicia que feche acima do furateto calculado poderá estar orientando compra no after-market ou na abertura do dia seguinte. Esse é o nosso ponto de ação na semana seguinte. Ficaremos olhando todos os fechamentos da semana seguinte até que algum dia da semana feche acima desse preço e nós possamos montar a nossa entrada.
Fura-chão O fura-chão é um sistema muito sensível de stop que pode ser utilizado de duas formas: 1. Calculando a amplitude de uma congestão formada por mais de um candle semanal (essa forma é mais segura e, ao mesmo tempo, obtém um stop mais longo). 2. Calculando o fura-chão de uma única semana. A primeira idealmente como stop de entrada após ter iniciado uma operação. A segunda forma é ideal para deixar um stop muito curto no ativo
Stop de posição comprada = mínimo – [(máximo – mínimo) X 0,14] que estivermos comprados quando este se aproximar de uma resistência antecipada. O coeficiente 0,14 é o fator de ajuste identificado.
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Podemos colocar nosso stop abaixo do fura-chão ou abaixo simplesmente da mínima da semana. Nosso stop fica nesse ponto ou logo abaixo. Lembre-se: se o nosso stop c air em cima de um número redondo, não coloque nesse valor. Assim, supondo que fizemos o cálculo e o resultado foi R$ 5,00, não coloque o stop exatamente em cima do valor redondo (R$ 5,00); coloque em R$ 4,93. Por quê? Porque, à medida que os preços se aproximam de um número redondo, esse número, psicologicamente, serve de ímã para o mercado. Então, se um preço se aproxima de R$ 5,00, o teste desse número redondo é muito provável. O mercado segue caindo até bater nesse número e, ali, encontrar suporte; da mesma forma, para cima. O Ibovespa subindo, aproximando-se dos 30.000 pontos, leva todo o mercado a querer “ver” esse teste e ir subindo até ali. Ao atingir esse valor, entra a força de venda, e o mercado sente o número. Os números redondos, psicologicamente, funcionam como importantes suportes e importantes resistências. Por exemplo: quando vemos um trader pesado ordenar uma compra forte, ele o faz da seguinte maneira: “Compre tudo até os R$ 50,00”. Não se vê um trader ordenar: “Compre tudo até R$ 49,73”. Mesmo quando se trata de um trader menor no mercado, que pensa em comprar uma ação de valor próximo dos R$ 7,40, sua ideia de venda é arredondada para perto de um número redondo, tipo R$ 9,00 ou R$ 10,00. Exatamente por isso, nossos stops não devem ser compostos de números redondos, mas sim de números fragmentados.
RELEMBRE: Quando um trader compra um ativo, ele entende que está fazendo um negócio. E, nesse negócio, como em todos os negócios, existe um risco.
Risco de negócio é quando você perde parte de um capital empregado em uma operação planejada, estruturada e programada.
O trader tem que entender que toda a operação iniciada sempre começa no prejuízo – ou seja, ao abrir uma posição, você já está perdendo. O que você já está perdendo? Os custos de corretagem com certeza; o custo do stop também deve ser considerado perdido. Uma vez entendendo que o risco do negócio feito nessa operação é o valor que existe entre o ponto em que foi efetuada a compra e o ponto onde se encontra o seu stop, o trader começa a compreender o conceito de manejo de risco.
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Capítulo 3
As quatro fases básicas do mercado Agora, vamos falar de horário Primeiro, procurei remover todas as decisões “rápidas” feitas
“Decisões rápidas são decisões inseguras.”
Sófocles
sem planejamento ou durante o pregão.
Assim, todas – repito, todas – as decisões se vou comprar ou não um papel durante a semana seguinte são tomadas no fim de semana: no sábado de manhã, quando realizo minhas análises de preparo. Sempre as realizo no mesmo horário, criando uma rotina. No meu caso, sempre examino os gráficos às 9h30 de sábado para estudar e planejar tudo o que farei ou não na próxima semana. A decisão é tomada com o mercado parado. Isso me dá tempo de, entre um gole e outro de café, pensar exatamente no que farei. O andamento da semana serve apenas para me definir quando executarei o que já foi definido com o pregão parado.
“Manifeste objetividade, Abrace a simplicidade, Reduza o egoísmo, Tenha poucos desejos.” Lao Zi
Muito bem, segunda rotina que programei busca exatamente o que Lao Zi preconizava para a vida como um todo: objetividade, simplicidade e poucos desejos. Objetividade: ao analisar um gráfico, irei buscar exatamente aquele setup que havia combinado comigo mesmo (apresentarei a seguir). Se o ativo não estiver formando nenhum dos setups que adotei, não tenho nada para fazer no mercado na semana seguinte. Simplicidade: os setups que utilizo são extremamente simples e rapidamente identificáveis a olhos até mesmo menos treinados. Se o setup não saltar aos olhos de uma criança, é porque ele não está lá. Poucos
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desejos: em minha rotina, somente avalio cinco ativos para operar. Posso analisar outros papéis, mas operar, apenas aqueles mesmos cinco, que são os mesmos há mais de cinco anos. Isso me
dá um poder de análise muito mais profundo. A cada trs meses, eu reviso a performance dos papéis que estou operando e, se necessário, os modifico. Aquele que tenta operar todos os ativos acaba sem conhecer profundamente nenhum deles. Então, estendo essa recomendação para
voc: opere a menor quantidade possível de ativos. “O homem superior é modesto em seu discurso, mas vigoroso em suas ações.”
Confúcio
O terceiro conceito entra no mérito da ação. Uma vez identificado o que tem que ser realizado na semana seguinte, devo agir quando chegar a hora. Assim, se decidi comprar um ativo na semana seguinte se ele romper o fura-teto da semana anterior, ou mesmo se o setup que estou usando requerer apenas um negócio acima da máxima, vou olhar o ativo em todos os fechamentos da semana seguinte, esperando que feche um dia acima do preço que eu havia estipulado. Quando isso ocorrer, tomarei o ativo no after market, no leilão de abertura do di a seguinte. Se o rompimento tiver ocorrido durante o pregão e eu estiver presenciando o término do dia já com preços indo acima do meu estipulado, posso entrar no leilão de fechamento mesmo. Se o setup requerer um negócio acima da máxima, posso inclusive colocar uma ordem de start. Aqui, resta colocar que a leitura de jornais, revistas e fóruns po de muitas vezes inadvertidamente nos contaminar com medo ou ganância excessivos, que, por sua vez, podem nos impedir de seguir o plano raciocinado durante o fim de semana.
Então, a metodologia é a seguinte:
1. Planejamento, no fim de semana, dos pontos de entrada, do stop e da quantidade de lotes a ser adquirida.
2. Acompanhamento, durante as semanas que estiverem próximas ao acionamento da entrada, de todos os fechamentos do dia para identificar o dia em que será executado o trade ou para a colocação de ordem start nos setups permitidos.
3. Uma vez identificado o dia que acionou entrada, eu observo qual foi o dia da semana em que ocorreu o sinal. Se tiver ocorrido na segunda-feira, efetuo entrada com metade da posição que o manejo de risco permitiu e deixo para tomar mais um terço na sexta se confirmar a entrada. Se tiver ocorrido na terça, quarta ou quinta, eu compro apenas dois terços do que o manejo de risco permitiu. Se ocorrer na sexta-feira, é o único momento em que tomo a quantidade integral permitida pelo manejo de risco.
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A planilha operacional que utilizo calcula o fura-teto e o fura-cho de forma muito efetiva e rpida. Além disso, ela fornece o manejo de risco e a quantidade de aões que poderia ser adquirida.
Quarto princípio: uso o stop no tempo Ao iniciar uma operação, eu executo a entrada, coloco stop loss de 100% do trade, coloco stop gain de parte da posição. Após entrar, eu sei que o trade vai terminar em três pontos possíveis: 1. Integral no meu stop loss. 2. Parte no gain e o resto a conduzir. 3. Parte no gain, parte no loss original.
Na terceira semana, se o trade não evoluir: Se entrar em um trade e o ativo ficar três semanas se enrolando, nem subindo nem estopando, eu, no fim da terceira semana, saio do ativo na sexta-feira, ou seja, no fim da terceira semana, após entrada, o ativo não atingiu meu gain parcial, nem meu loss; eu encerro toda a posição e espero outra oportunidade. Durante esse período em que estou dentro, não vou mais olhar o ativo, justamente para não atrapalhar o trade, ou seja, depois de comprada a posição, coloco os stops automáticos (ligo o piloto automático) e não boto mais a mão no manche para não atrapalhar o voo.
Conceitos e dicas úteis O mercado se movimenta basicamente em quatro fases:
Figura 1 15
Até hoje, não consegui encontrar um sistema que operasse bem todas as fases do mercado.
Usualmente, alguns sistemas so timos para a fase 1 e a 3, enquanto outros so timos para a fase 2 e a 4. É importante reconhecer em que fase estamos executando nossas entradas e de que forma nosso setup corre nessas situaões.
Operando tendências Como position, eu gosto muito de operar tendências. So estáveis, auferem excepcionais lucros e so de facílima identificao. Ao visualizar uma tendência de alta no semanal, eu coloco para mim mesmo o segu inte compromisso: “Vou operar todos os recuos que esse ativo fizer daqui para frente”. RELEMBRE:
As tendências parecem fáceis de ser operadas, mas carregam algumas armadilhas bem maldosas.
Apertões A primeira armadilha que se encontra ao operar uma tendência é o aperto: logo aps uma entrada ter sido acionada, o ativo é empurrado para baixo, muitas vezes
chegando a violar o fundo anterior, sem ter saído da tendência de alta em si. Nesses momentos de retrao do mercado, normalmente as péssimas notícias esto no ápice para nos fomentar a vender o ativo e cometer o erro de no suportar o período de recuo. Exemplo: na figura 2, note que, mesmo na alta da CSNA3 de 170% em 220 dias, houve quatro situaões de estresse, em que o mercado tentou tirar das nossas mos o ativo to duramente conquistado. As setas mostram esses pontos. Pergunto: “Você teria estopado nesses pontos?”.
Figura 2 16
A segunda seta é a mais malvada, em que o ativo chega a perder o fundo anterior, em uma enorme barra de queda. Difícil no estopar ali, no é? Sim e no.
De uma maneira geral, perder o ltimo fundo em si no altera tendência. O que altera tendência é a perda do segundo fundo consecutivo. A partir desse momento, sim, teríamos a modificao da tendência vigente. Se o trader est comprado em todo o lote integral, realmente ser difícil para ele suportar esse recuo. Mas, se ele utilizou a técnica 70-30 ou a técnica 50-50, ele j teria realizado parcialmente seu lucro (abordaremos o conceito de realizaes parciais mais adiante). O resto estaria com o stop extremamente confortvel, e ele poderia se dar ao luxo de esperar um pivot de baixa no semanal, algo que ainda no ocorreu no ativo.
E, por isso, aqui saliento: meu sistema necessariamente usa saídas parciais.
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Capítulo 4
Sobre realizações parciais A ideia da realização parcial é oferecer ao trader a tranquilidade de que o trade executado rapidamente será retirado do risco operacional. Perceba que, enquanto nós estivermos comprados em toda a posição, com stop loss original, mesmo que o papel tenha subido 50%, ainda estaremos com o potencial prejuízo apertando nossa garganta. A solução seria levantar o stop rapidamente. Se fizermos isso, poderemos ser violinados desnecessariamente por barulho do mercado. A outra solução seria, assim que subisse um pouco, vendermos tudo. Com isso, perderíamos os movimentos mais amplos do mercado. A solução que percebo mais apropriada segue o modelo de virtude aristotélico, em que a virtude se encontra entre os dois extremos de uma situação. No caso, vender parte da posição – para permitir que o resto evolua sem a possibilidade eventual de prejuízo daí para frente.
Como planejar tal execução? Digamos que um determinado ativo tenha gerado compra em R $ 10,00. Pelo gráfico, stop em R$ 9,00. Compramos 1.000 ações. Quanto o papel teria que subir para podermos ficar livres de risco em 30% da posição? Se o papel afundar e estopar 30% da posição, perdemos R$ 300,00. Quanto o papel precisa subir para ganharmos R$ 300,00 vendendo 700 ações?
A fórmula sempre é: PAR (Ponto de Anular Risco) = ponto de entrada + X. Onde X = (capital perdido no stop de 30% da posição) / 70% da posição No caso: PAR = 10 + X X = R$ 300,00 / 700 X = R$ 0,42 PAR = R$ 10,42 18
Se vendermos 700 ações compradas a R$ 10,00 por R$ 10,42, anularemos por completo o risco das outras 300 ações na carteira, que podem ficar com stop abaixo de R$ 9,00 com toda a tranquilidade enquanto o papel estiver em tendência de alta. Sim, sem dúvida o fato de alijarmos o risco precocemente irá diminuir o lucro final de toda a operação, mas, ao mesmo tempo, irá diminuir sobremaneira o tempo em que temos nosso capital em risco em cada trade executado, aumentando em muito o nível de segurança do nosso sistema de operar. Outra forma bem inteligente de realização parcial é a definição de um alvo de igual tamanho ao risco para vender metade da posição.
Making money A política de um trader sempre é diminuir ao máximo o risco exposto. O lucro é natural após isso ser obtido.
Assim, no exemplo descrito anteriormente: com compra em R$ 10,00 e stop em R$ 9,00, o risco é de R$ 1,00. Se vendermos 500 ações por R$ 11,00, teremos anulado o risco da outra metade da posição e poderemos usufruir da tendência de alta do ativo sem medo de termos prejuízo no resto dessa posição. Isso facilita muito nosso planejamento, pois, com o gráfico e a ferramenta de expansão de Fibo, podemos rapidamente definir o PAR.
Observe a figura 3:
Figura 3 19
A ideia dos 50% é interessante, pois aumenta o lucro. Porém, ao mesmo tempo, aumenta o tempo que precisaremos esperar para realizar parcial e sair do risco.
Realizar cedo demais Outra dificuldade que operar tendências carrega é o hábito de realizar lucros muito precocemente. É quase impossvel o ser humano não realizar esse erro, visto que o medo, a incerteza e a necessidade de “garantir o dinheiro” são inerentes a todos os humanos. Novamente, o sistema de realizações parciais busca dirimir esse problema, cobrindo esse erro e retirando-o de pauta. Uma vez comprado o papel, imédiatamente coloco o PAR da posição. Sempre me impressiono como as pessoas não conseguem segurar lucros de mais de 10% e, ao mesmo tempo, seguram prejuzos de 20%, 30% e até 40%.
Dinheiro parado Grande equvoco que ocorre é justamente após a venda no lucro a necessidade imperiosa de “não deixar o dinheiro parado”. Essa necessidade impede que a pessoa espere uma boa oportunidade lquida e, com isso, o trader acaba entrando em outro ativo, que quase certamente estará em topo. No momento em que o papel dele estiver no novo ponto de compra, ele não terá capital para comprar. A forma como driblo esse problema é nunca comprar um papel que não esteja no meu setup programado. Meu setup programado me impede de comprar topos. Além disso, entender que dinheiro de renda variável não é o mesmo que dinheiro de renda fixa. Dinheiro lquido em conta corrente de corretora está esperando o timing certo de entrada.
Ciclo 3-5-7 É condição comum ao mercado corrigir determinada quantidade de candles para, depois, mudar o movimento. Então, muitas vezes, vemos o ativo subindo cinco semanas seguidas para, então, começar a corrigir três semanas. Dessa forma, no fim da terceira semana seguida em uma direção, eu já começo a esperar uma correção. Se não consegui reali zar ainda os 70% (algo difícil de não ocorrer em três semanas de alta), eu trago o stop desses 70% para a mínima da última semana menos o fura-chão. Na quinta semana, provavelmente, já fechei 70%. Mas passo a olhar com atenção, esperando a correção. O ativo em alta que cumpra três semanas de baixa passa a me interessar dramaticamente; cinco semanas, fico ainda mais excitado; sete semanas, começo a salivar.
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Capítulo 5
Customização de setups e forma f orma de tr trab abaalha lhar r Podemos dizer que existem três tipos de traders: aqueles que conhecem anlise técnica escolhem vrias ferramentas, montando montando uma anlise específica específ ica para o papel e decidindo qual o trade a ser executado (podemos cham-los de traders seletivos ou ocasionais) ; aqueles traders que seguem um sistema operacional full time (traders sistemticos), obedecendo literalmente tudo que seu sistema ordenar; e, por último, aqueles que não têm nenhum método ou plano operacional. A meu ver, ver, a forma mais rpida de alcançar consistência em resultados resu ltados est em uma metodologia sistemtica, objetiva e sem nenhuma margem para decisão dec isão intelectual, intelectual , ou seja, a adoção de um conjunto de regras para determinar a entrada e a posterior obediência cega a esse conjunto de regras, não permitindo impressões pessoais que possam interferir no sistema. Muitos desses sistemas são setups prontos. Quando se fala de setup, é preciso definir o que é um setup: uma série de condições grficas que serão exigidas do mercado para se cogitar a tomada de posição.
Os setups possuem características individuais, que poderão ou não torn-los rentveis. As características são: Stop: longo ou curto.
Alvo: longo ou curto.
Índice de acerto: elevado ou baixo.
Frequência de sinais: elevada ou baixa.
O setup ideal teria stop curto, alvo longo, elevado nível de acerto e elevado número de sinais. Note, porém, que que existe contradição nas características. carac terísticas. Stops curtos não funcionam fu ncionam com elevados níveis de acerto. Não d certo. Stop curto é quase sempre associado com elevado número 21
de stops acionados. Alvos longos também no esto associados a muitos sinais, porque nem sempre o mercado faz alvos longos. Portanto, Portanto, um setup que tenha todas as caractersticas c aractersticas ideais é quase impossvel de ser alcançado. Quando analisamos um setup, set up, a primeira pergunta sempre é: quantas vezes ele acerta? Pois bem, o amigo ficará surpreso, mas os setups que mais me dão dinheiro são os que têm baixo nvel de acerto. Isso mesmo: setups que têm stop curto, alvo longo e baixo nvel de acerto. Esses são os set ups mais rentáveis que opero. Setups com elevado elevado nvel de acerto, via de regra, terão alvos curtos c urtos e stops longos, longos, o que em si traduz o seguinte: no primeiro trade tr ade errado, tragédia. Dessa forma, usando um sistema sempre que os sinais sinai s forem capturados, o trader pode manter uma estatstica de acerto. E, depois de algum tempo, obter o que se chama w in/loss. O win/ wi n/ loss é a divisão div isão da média dos trades tr ades que deram lucro pela média dos trades que deram errado. Ele irá nos auxiliar, auxil iar, depois, no cálculo de manejo de risco que uso que se chama c hama Kelly Value. Value. Uma vez de posse do win/loss e do percentual de acerto, eu posso definir qual será o capital ideal a ser colocado no sistema em uma única operação pelo Kelly Value, Value, que pode ser calculado por uma calculadora, c alculadora, ou no site: ww w.hquot .hquotes.com/kelly es.com/kelly.html, .html, ou pela fórmula:
Kelly % = W - (1-W)/R
Onde Kelly é o percentual p ercentual do capital a ser injetado no trade. W = percentual percentual de acerto histórico do setup e R = win/loss ratio
Alguns setups set ups e sistemas permitem alocar de 80% a 90%; outros, até mesmo 100% do capital. Eu limito a um máximo de 70%, mesmo que o sistema de Kelly permita mais.
Método de Kelly O método de Kelly foi criado pelo professor de matemática Edward Thorpe, com o intuito de localizar o percentual ideal de risco a ser assumido para maximizar a lucratividade de um sistema operacional. O método em si foi utilizado pelo trader Larry Williams durante o torneio mundial de traders. Nesse torneio, ele iniciou com um capital de U$ 10.000,00. No final do ano, estava com U$ 1.590.000,00. Um ganho percentual de 15.900% a.a. Durante o torneio, ele usou exatamente esse modelo de controle de risco. Se tivesse utilizado o sistema clássico de percentual, obviamente jamais teria conseguido essa rentabilidade rentabilidade..
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O valor de Kelly é calculado através de uma fórmula:
Kelly = Percen Percentual tual acerto - (Percentual (Percentual de perda / win win/loss) /loss) Onde win/loss é média de ganho / média de perda. Isso nos oferece um valor que é o valor va lor de Kelly. Kelly. Para sabermos, então, qual o capital que poderíamos operar esse sistema, uso a seguinte fórmula:
Capital que pode ser operado = (Kelly X capital presente) / risco máximo Onde risco máximo é a maior perda percentual em um trade obtida durante toda a base histórica. Diante desse modelo, pegamos a base de trades em cima da CSNA3 diário média de 9. Temos um Kelly de 0,31. Temos win/loss de 3,19. E durante todos os trades, o trade que teve percentualmente a maior perda foi de 9,45%. Para um capital de R$ 10.000,00. (0,31 X 10.000) / 0,0945 Temos um capital total que poderia ser operado para maximizar o sistema de R$ 32.804,28. Ou seja, o sistema nos autorizaria a operar um capital 3,2 vezes maior que o que nós temos. Dessa forma, um trader altamente agressivo usaria um sistema de alavancagem para operar MUITO mais capital que ele de fato tem, dentro do limite do Kelly. Bom, essa parte retirada do e-book de manejo de risco é uma rápida explicação do que é o Kelly. Muito bem, digamos que um sistema meu de swing trade, usando 60 minutos, me permita operar com os R$ 32.800,00, sendo que eu tenho 10 k apenas. Como eu procedo? Não uso o Kelly inteiro; como disse, no máximo 70% do que o Kelly permitiria. Logo, posso usar o limite operacional dado pela corretora (70% do capital disponível) e entro comprando todo o capital, MAIS esse limite. Projeto o alvo para vender parcial. Ali, vendo metade do trade, o que traz o capital total posicionado em 85% do meu capital total, em um trade que não tem mais risco. Lembre como estamos falando de uma operação no 60 minutos, geralmente em duas ou no máximo três horas terei batido no alvo de realização parcial.
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Muitos sistemas que utilizo, devido as suas características, permitem um modelo de manejo de risco que se chama Bet it all. Ou seja, o trader usa todo o capital disponível para operar o setup quando ele aparece. No final de cada setup, apresentarei estatísticas.
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Capítulo 6
Rompimento da máxima da semana anterior Esse setup é um dos mais simples que podem ser configurados e, ao mesmo tempo, um dos mais consistentes. A ideia é, a cada semana que passa, marcar a máxima da semana anterior. O rompimento dessa máxima gera minha compra, com meu stop abaixo da mínima da semana que teve sua máxima rompida. O alvo de 8% é atingido em quase 70% das vezes em que isso ocorre. Posso e frequentemente uso o PAR de 70% da posição para diminuir o estresse do trade rapidamente.
Figura 4 25
Note, na figura 4, as entradas ocorrendo a cada rompimento de máxima da semana anterior. Sim, o setup funciona muito melhor em tendências de alta, ou seja, quando os preços operam acima da média de 21 semanas, mas também funciona bem em mercados em baixa, pois, nesses, não se consegue romper a máxima da semana anterior – e, quando se consegue, pelo menos até o PAR se vai.
Resumo: marco limite da máxima da semana passada. Um negócio acima, executo compra, stop na mínima. Uso PAR de 70% da posição. O resto tem alvo de 8%. O stop na mínima da semana é importante quando usamos um ativo com menor liquidez. Num ativo com liquidez maior, eu coloco o stop na retração de 0,61% da semana que teve sua máxima superada. Com isso, passo a ter um stop mais curto, diminuo a média de perda por trade errado e mantenho a média de ganho igual, baixando levemente o nível de acerto do sistema.
A estatística que irei apresentar representa “O rompimento semanal”, operado na PETR4 no ano de 2008, com as operações iniciando em janeiro de 2008 e terminando em dezembro de 2008. Note-se que nesse ano a PETR4 teve um recuo de 43% do início ao final do ano.
Figura 5
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Hmm, ruim, não parece? Acertamos 59% dos trades, mas no final do ano ainda estávamos com prejuzo de 8%. Entretanto, isso foi alocando todo o capital disponvel em cada trade executado. E se tivéssemos usado 2% de manejo de risco?
Figura 6
Melhor. Veja que passamos para lucro mnimo em um ano em que o mercado teve um enorme crash. E se tivssemos usado o stop na retração de 0,61% ao invs da míni ma da semana?
Figura 7 27
Agora sim. Note, estamos com 25,84% de lucro, operando apenas na compra no semanal em pleno ano de 2008, com stop na retração de 0,61%. Bet it all. E se usssemos manejo de risco de 2% por trade com stop na retrao de 0,61%?
Figura 8
Figura 9 Houve piora do desempenho, porém note a importante diminuio no drawdown mximo obtido. No modelo anterior, em um determinado momento da crise, estvamos com 33% de perda em relao ao último topo. 28
Neste modelo, nossa perda máxima foi menor.
Figura 10
Observe o desempenho das duas curvas de capital. Note que o nível de stress do modelo que usa todo o capital em cada trade é bem maior que o nível de stress do modelo clássico. Observe que o sistema, apesar de ser estável, tem um profit factor baixo e um recovery factor mais baixo ainda. Algo que em si traduz dificuldades para sair de situações ruins. O que pode significar que um espectro de risco máximo talvez limitado em 4% ou 6% possa oferecer um equilíbrio entre rentabilidade e nível de stress. Claro, aquele trader que usou 2% ficará com capital ocioso, que pode ser usado em outros papéis e dessa forma possibilitar rentabilidade melhor. Com isso, sem dúvida o nível de exposição a risco (di luindo entre vários papeis em múltiplos trades) diminui bastante mesmo.
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Capítulo 7
Rompimento da máxima da semana prévia IF R menor que 50 Esse setup uma reproduão do prvio; porm, aqui, só iremos tomar o ativo quando romper a mxima da semana prvia e quando o IFR de 14 estiver abaixo de 50. Nesse caso, a entrada ser iniciada. Se o IFR estiver acima de 50, não se procede a compra.
Figura 11 30
Com isso, nosso índice de acerto nos 8% de alta sobe para 82% em média. Dessa forma, com esse tipo de grau de acerto, eu abro mão do PAR e levo metade do trade até os 8% de alta. É simples entender que, usando o filtro, eu dimi nuí a quantidade de sinais confiáveis por ano. O setup anterior chega a oferecer entre 24 e 36 sinais de compra ao ano. Este oferece em média 8,2 sinais ao ano, mais confiáveis, menos frequentes. A figura 11 mostra os sinais ocorridos na VALE5.
Resumo: idem ao primeiro, porém só acionado se o IFR for menor que 50. Usando a retração de 0,61 como stop, analisei a PETR4 nos anos de janeiro de 2008 até marco de 2010. A entrada ocorria na superação da máxima apenas se o IFR de 14 estivesse abaixo de 50. O resultado é o que segue:
Figura 12 Veja como a quantidade de trades caiu. No período de dois anos e três meses tivemos apenas 15 sinais. Desses 15, 73% bateram no alvo de 8%, e não percebo necessidade em usar um ponto de anular risco, ou mesmo realização parcial com esse nível de acerto. O resultado visto foi com todo capital em cada trade executado. Se usássemos 2% de capital em risco no máximo, teríamos:
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Figura 13 Diminuímos como esperado a rentabilidad rentabilidadee e, ao mesmo tempo, dramaticamente o drawdo drawdown. wn. O problema desse setup é que pela baixa quantidade de sinais teríamos que operar muitos papéis para utilizar todo nosso capital no mercado. Analisando apenas o ano de 2008, teríamos terminado usando todo o capital assim:
Figura 14
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Péssimo,, pois tivemos Péssimo t ivemos um lucro pífio para pa ra um drawdown d rawdown elevadíssimo. elevadíssimo.
Figura 15 Agora melhorou, usamos um risco máximo de 2% por trade e nosso drawdown caiu sensivelmente. Sendo bastante crítico, usando o modelo com manejo de 2% o risco é realmente cortado, porém o lucro ao mesmo tempo também o é. Considerando o número extremamente baixo de operações por ano, o sistema não tem um profit factor que compense compense sua utilização. utili zação. Porém, Porém, a grande e mais mai s importante característica desse sistema é a segurança. Mesmo no ano de 2008 com todo ele f luindo em baixa, conseguimos c onseguimos terminá-lo sem prejuízo.
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Capítulo 8
Duas semanas semanas de queda queda Esse setup é muito simples. Procuro ativo que esteja em tendência de alta no semanal, topos e fundos ascendentes, preços acima da média de 21 semanas e das 55 semanas. Tendo visualizado isso, eu espero uma semana de queda. Ao visualizá-la, não faço nada. Mas, no sábado de manhã, ao verificar que a segunda semana de queda ocorreu, eu pego os dados dessa semana para calcular fura-teto e fura-chão para a semana seguinte. Passo a esperar que, em um dia da semana seguinte, segu inte, feche acima do fura-teto para tomar o papel. Entro com stop no fura-chão e com alvo a lvo de vender 70% do trade após 8% de alta do ativo. O resto fica até o pivot de baixa. Caso a semana seguinte não rompa o fura-teto, pego os novos dados e recalculo o novo ponto de entrada com os dados da última semana, reajustando entrada, stop, lotes pelo manejo de risco e alvo. O profit realiza esse cálculo semanalmente para mim, de forma que basta eu aplicar a ferramenta ao gráfico e, após a segunda semana de queda, esperar olhar o gráfico semanal semana l diariamente diar iamente após o fechamento, procurando um momen momento to em que o fechamento fec hamento tenha sido acima da “escadinha” desenhada. Quando isso ocorrer, entro no after af ter market.
Veja no exemplo, a seguir, da BRSR6: tivemos duas semanas de queda seguidas; a partir dessa segunda semana, marcamos o fura-teto, na primeira seta à esquerda, vemos o ponto de entrada. Depois, em setembro, nova entrada, outra em novembro; todas com stop na mínima da semana anterior. Esse setup tem quase 87% de acerto para pa ra um alvo a lvo de 8% nos principais pri ncipais ativos do IBOV IBOV.. Aparece de 4 a 7 vezes ao ano.
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Figura 16 - A escada descendo marca o ponto de entrada.
Resumo: duas semanas de baixa seguidas em ativo com média de 21 subindo. Marco fura-teto. Fechando um dia acima desse na semana seguinte, executo entrada, stop
na mínima, alvo 8% acima, sem PAR. Testei aqui o sistema sem o uso do fura-teto. Ou seja, com duas semanas de queda, a superação da máxima da segunda semana acionou a entrada. Se não rompeu e continuou o recuo, a nova máxima fica marcada. Ao entrar, stop na retração de 0,61.
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Figura 17 Em 2008 foram apenas três trades. O acerto de 66,67% do uso do fura-teto não teria nos salvado do trade que erramos. Mas, como três trades não têm amostragem significativa, ampliei para estudo de janeiro de 2008 até maro de 2010.
Figura 18
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Bom, um pouco melhor, porém ainda não perfeito.
Agora observe: PETR4 – semanal. Preços acima da média de 50! Duas semanas de queda seguidas, adiciono o fura-teto. Fechando um dia acima desse nível, executo entrada, stop fica na mínima da semana anterior. Alvo é 8% para cima. Se não romper na semana seguinte, vou marcando o fura-teto
de cada nova semana, até que feche um dia acima desse ponto e d a entrada, desde que NÃO feche abaixo da média de 50 perodos. Se isso ocorrer, anula o trade.
Período testado de janeiro de 1998 até dezembro de 2009. São 11 anos.
Figura 19 Note que tivemos 91,67% de acerto. Foram pouquíssimos setups. Em 11 anos, tivemos apenas 24 trades. Um drawdown perfeita-
mente aceitável, mesmo usando todo o capital disponível. Muito bem, esse é um sistema que tem elevado nível de acerto, alvo médio e stop igual ao alvo na maior parte dos trades. Poderia ser o sistema perfeito, porém peca na quantidade de sinais.
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Capítulo 9
Barra de exaustão Essa barra ou candle excelente para reverter um movimento prvio com imenso potencial. O setup é fácil. O mercado está fazendo um movimento direcional agudo. Pode ser para baixo ou pode ser para cima, idealmente com barras estreitas, mas o exemplo que tenho aqui tem barras maiores.
Sequência no caso de barra de exausto de venda: 1-
Mercado vem em queda aguda.
2-
Mercado abre uma semana com um enorme gap de baixa.
3-
Mercado fecha a semana próximo da mxima da semana.
4-
Volume forte durante essa semana.
5-
Ainda deixando um gap aberto na parte esquerda, fortalece o sinal.
6-
O romper da mxima dessa semana na semana seguinte aciona minha entrada com meu
stop na mnima dessa semana. 7-
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Alvo de fechar 70% com 8% no bolso e o resto com um pivot de baixa.
Figura 20 Observe o exemplo na GGBR4 no gráfico semanal: a abertura em enorme gap de baixa, o volume forte. Essa tática é interessante para oferecer uma entrada contra a tendência. Ela também funciona bem nos prazos menores, no gráfico diário.
O padrão é raro. O mercado estava fazendo um movimento direcional prolongado. Abre em gap muito longo, favorável ao movimento que vinha fazendo. O ativo, durante esse dia, reverte e começa a subir forte, fechando perto da máxima do dia, não fechando completamente o gap aberto e, de preferência, com forte volume. Esse padrão também recebe o nome de barra de exaustão.
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Figura 21 Veja o exemplo na BBDC4. O trade é iniciado no dia seguinte ao romper a máxima do candle que deu o sinal; o stop fica na mínima desse candle; o alvo do position, 8% acima do preço de entrada.
Resumo: movimento agudo de queda. Segue gap enorme de baixa. Candle fecha na máxima ou perto dela. Entro na semana seguinte ao romper a máxima dessa barra. Stop na mínima. Uso PAR de 50%.
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Captulo 10
Tática do ponto contnuo Apresento essa tática no livro, pois é um dos setups mais confiáveis que utilizo. O setup é fácil, imédiato e simples. Consiste em posicionar uma média móvel de 21 semanas exponencial, aguardar o recuo do ativo até a média móvel de 21 semanas e esperar a formação de um candle de reversão no semanal. Na semana seguinte, ao romper o fura-teto ou a máxima da semana que se formou em cima da média, efetuo a entrada e coloco stop abaixo do fura-chão dessa mesma semana.
Figura 22 41
Importante, nesse setup, esperar o rompimento correto do fura-teto. Outra alternativa, mais agressiva, seria a entrada com um único negócio acima da máxima da semana, que bateu na média de 21; stop na mínima, alvo 8% para cima. Opcional: realizar PAR. Caso ocorra a perda da média de 21 semanas, o mercado irá deslizar para a próxima média, a de 55 semanas.
Resumo: média de 21 semanas. Espero recuo até a média com candle de reversão ali em cima. Se romper a máxima ou o fura-teto, executo entrada, stop na mínima. Não uso PAR. Esse sistema pode ser plenamente utilizado no gráfico diário e até mesmo no semanal. podendo ser usado também para operações vendidas.
A forma como uso-o no diário é assim: Se os preços estão acima da média: 1- Espero um recuo que faça os preços tocarem na média. Marco a máxima do candle que fez isso. 2- Compro a superação dessa máxima, stop na mínima e alvo na amplitude do candle que comprei para cima. Se os preços estão abaixo da média: 1- Espero uma subida que faça os preços baterem na média de 21. Marco a mínima do candle que fez isso. 2- Vendo a perda dessa mínima, stop de recompra acima da máxima do candle que teve sua mínima perdida. Alvo na amplitude para baixo.
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Usando esse modelo no semanal em 2008, teríamos tido apenas 3 sinais.
Figura 23
Uma tima rentabilidade. Isso usando todo o capital. Se usssemos 2%, precisaramos trabalhar mais ativos. Esses trades foram apenas na PETR4.
Vamos estender o prazo. Importante: quando os preos vêm caindo e batem na mdia e perdem-na e fecham UM candle abaixo desta, e na semana seguinte rompem para cima, isso ainda oferece entrada. Agora, se ocorrem dois fechamentos abaixo desta mdia, invalida a compra.
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Operaes de janeiro de 1998 até dezembro de 2009, com todo capital.
Figura 24
Hmm, médio. Esse modelo tem uma relaão de risco/benefício de 1:1. Se conseguir acertar mais de 50%, passou ao lucro. O nível de acerto foi marginal: 60%. Para aperfeioar esse modelo no semanal, teríamos as seguintes alternativas: 1- Encurtar stop. Podemos pensar em um stop na retraão de 0,61% do candle comprado e um alvo de toda a amplitude (com isso estaríamos melhorando o payoff). Talvez diminuísse o percentual de acerto. 2- Podemos encurtar o stop (na retraão de 0,61 da semana superada) e, ao mesmo tempo, encurtar o alvo, para o risco para cima, na expectativa de que, com uma movimentaão menor, aumentássemos o nível de acerto de 60 para 70 ou 80%.
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Podemos usar esse modelo no gráfico diário. Se tivéssemos operado em 2008 esse modelo nas duas pontas, na compra e na venda:
Figura 25
Belo nível de acerto, bom profit factor. Um drawdown elevado. 30,87% em um ano que a PETR caiu 43% parece interessante. E se tivéssemos operado somente na compra de PETR4 nesse modelo em 2008?
Figura 26
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Nosso lucro caiu bastante. Vejam que tivemos elevado nível de acerto. Porém, no único erro, perdeu 13,61%. Isso com todo capital alocado em cada trade. Com um manejo de risco de 2%, reduziríamos o drawdown para no máximo 2%, visto que só tivemos um erro no ano inteiro. E sim, também reduziríamos o lucro para 1,05% no ano. Mas, óbvio, poderíamos trabalhar com outros papéis já que teríamos dinheiro disponível.
Pelos estudos em tempo que realizei, essa tática não tem bom desempenho no prazo de 60 minutos. Portanto, pode ser utilizada no semanal e diário.
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Capítulo 11
Tática do IF R ajustado Essa é uma ferramenta altamente interessante, que oferece a entrada nos fundos de cada ano e a venda nos topos de cada ano. Portanto, é um sistema que uso para trades mais prolongados, trades que terão, em média, 270 dias. A ideia é observar em que nvel de IFR o ativo executa seus fundos no passado, incorporando essa zona como sobrevendido; observar em que nvel de IFR o ativo executou os topos no passado e incorporar essa zona como sobrecomprado.
Figura 27 47
Usando esse tática no BBDC4, observe o efeito. Teríamos sobrevendido em 38,00 e sobrecomprado em 84,50. Normalmente, eu espero o ativo chegar à zona de sobrevenda e, ali, aguardo que o ativo rompa a máxima da semana que fez o IFR chegar ao nível de sobrevendido, com o stop no fura-chão ou na míni ma da semana prévia. Essa tática pode ser usada em qualquer prazo operacional. Quando o ativo se aproximar da zona de 80, começo a trazer stop pela mínima de cada semana até fechar o trade.
Resumo: deixo o IFR de 14 bater na zona de sobrevendido ajustada. Marco máxima do candle que fez isso. Executo entrada na semana seguinte, quando rompe essa máxima; stop na mínima. Vendo somente quando o IFR chegar perto da casa do sobrecomprado ajustado e perder a mínima. Opcional: uso de realização parcial de 50%.
A virada do IFR é uma tática bem interessante. Eu uso esta apenas com o stop na retração de 0,61 do candle que foi superado. Tem efetividade muito interessante no semanal e no diário, feito desta forma. Observe o resultado obtido com PETR4 em 2008 somente na compra.
Figura 28
Dois aspectos ruins: fator de recuperação ruim e fator de lucro fraco.
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Agora, vamos observar um período maior, no semanal, na PETR4 de janeiro de 1998 até dezembro de 2009. Stop na retraão de 0,61% da semana rompida.
Figura 29
Agora, ficou mais interessante. Temos um fator de recuperaão melhor, temos um fator de lucro razoável. O drawdown continua alto. Lembre-se de que estamos operando com todo o capital disponível em cada trade.
Figura 30 49
Aqui colocamos um manejo de risco clássico. 2% do capital em risco em cada trade iniciado. Perceba que houve uma importante reduão no drawdown, melhorou o fator de recuperaão e o fator de lucro. Porém, note como o lucro diminuiu dramaticamente (isso porque muito capital ficava ocioso durante algumas operações. Poderia ser usado em trades em outros ativos). Se subirmos o risco para 4% por operaão, iremos para um netprofit de 97,48% no mesmo perodo, com um drawdown de 9,92% e mantendo o recovery e o profit factor.
Figura 31 Temos aqui os resultados com o uso de 6% de manejo de risco. Note como ficam mais interessantes proporcionalmente que 2%.
Vamos agora analisar o desempenho da virada do IFR no gráfico diário, com stop na retração de 0,61 do dia que teve a sua máxima superada. Alvo em expansão de 100% desse dia, usando todo o capital disponível, avaliando o ano de 2008, inicio das operações em janeiro de 2008 e final das operações em dezembro de 2008 em PETR4 (o ano do crash).
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Figura 32 Tivemos 38 trades gerados no ano inteiro, no diário. Tivemos 47,37% de acerto. Operamos s na compra e a rentabilidade no ano de 2008 foi de 48,54%. Impressionante para um ano em que a Petrobras caiu 45%. O fator de recuperaão não foi dos mais dramticos, nem tampouco o fator de lucro, mas precisamos lembrar que foi um ano pssimo, talvez o pior de todos em termos de volatilidade e de tendncia de bai xa. Donde se conclui que, em outros anos, provavelmente o desempenho teria sido ainda melhor. Como desempenha o modelo dentro do grfico de 60 minutos? Bom, para sua utilizaão nos 60 minutos, modifico o mtodo para: Compra na superaão da mxima do candle que fez o IFR virar. Se houver gap, a compra fica somente dois centavos acima da mxima do candle prvio; se não recuar, não executa a operaão. Stop na retraão de 0,61% do candle de 60 minutos que teve sua mxima superada. Alvo de 161% da amplitude do candle que teve sua mxima superada.
Usando esse modelo, vemos no período de janeiro de 2010 a maio de 2010 (quatro meses de operaões) o seguinte resultado: capital total usado em cada operaão.
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Figura 33
Em 4 meses, 22,53% de rentabilidade, com um drawdown de 4,14%?
Fator de recuperação de 4,26! Fator de lucro de 2,00. Acertamos 46% das vezes, e, quando erramos, perdemos pouco. Belo sistema. Simples, fácil e objetivo.
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Capítulo 12
Tática da virada do IF R Com o IFR de 14, esperamos esse caindo. No momento em que o IFR de 14 virar para cima, executo compra na semana seguinte ao romper a máxima do candle prvio, com stop na mínima. Vendo toda a posição no alvo de 100% do risco do trade, ou seja, ponto de entrada menos ponto do stop, jogo esse valor para cima do ponto de entrada.
Figura 34 53
Na figura 34, podemos ver o setup se alinhando.
Figura 35 A figura 35 demonstra o setup acionado e o trade terminado.
Resumo: espero IFR de 14 virar para cima. Quando isso ocorrer, compro no romper da máxima do candle que fez isso.
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Capítulo 13
Setup do retângulo em topo Esse setup é muito interessante, pena que menos frequente. Mas, enfim, consiste basicamente em procurar um retângulo formado com fina amplitude (menos de 10%) e posicionado próximo ao topo histórico do ativo. Idealmente, esse retângulo precisaria de dois meses de formaço (8 semanas). Marco a zona de resistência e no perco esse rompimento.
Atenço: no perca esse movimento. O stop fica no fura-cho ou na mínima da barra anterior à semana que rompeu.
Figura 36 55
Esse é o padrão, simples e gigantescamente efetivo. O trade geralmente, em questão de duas
semanas, já nos oferece a rentabilidade desejada. Mas, normalmente, o papel irá continuar subindo pelo mesmo tempo que ficou de lado. Podemos usar a forte perna de alta prévia como alvo de 100%.
Resumo: papel, após forte alta, lateraliza por mais de um mês e meio. Rompimento da congestão em topo promove minha entrada, stop na mnima da semana pévia ao rompimento. Alvo: toda a perna de alta prévia à congestão para cima alternadamente.
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Capítulo 14
Tática da latinha chacoalhada Muitas vezes, identificamos o mercado dentro de uma congesto, com barras de lado e indeciso. Logo a seguir, vemos o ativo romper fortemente para um dos lados: ou para cima, ou para baixo. Não seria ideal entrar no início daquela enorme barra que usualmente rompe as
congestões para um desses lados? Eu fao, ou tento fazer isso, da seguinte forma. Antes do ativo explodir para um dos lados, arrebentando a lateralizao e retornando a um forte movimento direcional, ele precisa cumprir uma atitude. Essa atitude diminuir sua volatilidade. Essa diminuio de volatilidade com elevado volume denuncia que compradores e vendedores empataram tecnicamente. Esforaram-se muito, mas isso no levou o preo a lugar algum. Uma dessas duas foras desiste e reverte posio. Assim, a política , ao verificar o ativo em uma tendncia lateral ou congesto, comear a medir a distância entre mxima e mínima de cada candle. Quando tivermos um candle que apresente a menor distância entre a mxima e a mínima dos últimos 4 candles dentro da congesto, teremos o sinal esperado. Podemos esperar, para a semana seguinte, um movimento vigoroso para um dos lados. A partir disso, marcamos mxima e mínima dessa barra que gerou o sinal. Na semana seguinte, ao romper para um dos lados, estaremos assumindo posio junto com esse movimento, com o stop na posio da extremidade oposta (por exemplo: se a posio foi de compra por ter rompido a mxima da semana da latinha, o stop fica na mínima da semana da latinha).
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Figura 37 Na figura 37, vemos a barra mais estreita das ltimas 4 dentro da congesto ser rompida para baixo. Ponta vendida.
Resumo: dentro de congesto, medir amplitude de cada barra. Quando a barra mais estreita das ltimas 4 acontecer, temos trade para o lado que romper.
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Capítulo 15
Como entrar depois de atrasado Digamos que você estivesse observando um padrão de retângulo ou qualquer outro há várias semanas, esperando o rompimento de uma zona. Mas, ao chegar em casa, no fim de semana, você vê que ocorreu um rompimento, mas com uma barra enorme no semanal. Como deve proceder? Comprar a qualquer preço na semana seguinte? Pouco razoável. O que eu faço ao verificar isso é colocar e marcar a retração de Fibonacci da barra enorme da semana, marcando a retração de 50%. Na segunda-feira, coloco, antes do leilão de abertura, uma ordem de compra nesse preço, esperando que um recuo do mercado ao longo da semana traga os preços até a retração de 50% da semana prévia. O stop dessa posição fica na retração de 0,618.
Olhe o exemplo na AMBV4 na figura 38: rompeu a congestão com enorme barra. Marquei a retração de 50% e deixei a ordem ali. Foi executada, coloquei stop na retração de 0,618%.
Resumo:
qualquer
congestão
rompida com enorme candle é um convite à realização. Podemos e devemos colocar nossa ordem de compra na retração de 50% dessa barra enorme, stop curto na retração de 0,61. Figura 38 59
Capítulo 16
Tática do ponto de cataclismo O conceito de ponto de cataclismo é universal. Ele pode ocorrer em qualquer prazo operacional, nos permitindo operar esse padrão. A ideia é esperar que o ativo forme um candle de reversão em cima desse ponto de cataclismo ou, muitas vezes, colocar uma ordem de compra esperando perto daquele preo, com stop muito próximo. A região de ponto de cataclismo é um local do gráfico onde várias estruturas da análise técnica encontram-se, formando um suporte ou resistncia de difícil rompimento.
Assim, como encontrar os pontos de cataclismo? 1-Procure-os sempre perto das médias de 10, 21 ou 55 perodos. 2 - Trace LTAS. 3 - Trace suportes horizontais. 4 - Trace Fibonaccis.
LTA
5 - Procure números redondos. 6 - Suporte 1 ou 2 do PPE. 7 - Banda inferior da Bollinger.
Olhe a BRKM5. Est em tendência de alta no semanal, inicia um recuo – linha de alta, média móvel de 9, topo anterior e número redondo batendo nesse nível. Espero o ativo recuar até ali e, ao
romper a mxima do candle que bateu nessa rea, executo o trade. Figura 39 60
Figura 40 Na figura 40, veja como o ponto de pivot suporte 1 do mês foi efetivo para nos oferecer a entrada. Belo trade. O problema desse modelo é que ele não é um modelo sistemático. Necessita de estudo e subjetividade feita pelo trader em si. Essa tática é mais subjetiva, mais complexa e necessita de maior análise; portanto, eu, que não gosto de subjetividade, não a utilizo com frequência.
Resumo: ativo que atingir zona que reúna três ou mais dos aspectos a seguir: 1- Fundos anteriores respeitados. 2- Topos anteriores rompidos. 3- Retração de 0,38, 0,50 e 0,618 da última alta. 4- Linha de tendência de alta. 5- Média móvel de 21 dias e de 55 dias. 6- Ponto de pivot expandido, com suportes de PPE. 7- Número redondo. Compro ao romper máxima do candle que bateu nessa região, stop na mínima . 61
Capítulo 17
Tática da sombra inferior A ttica consiste em procurar o ativo em cima de um suporte de cataclismo. Quanto mais forte for o suporte, mais sólida será a tática. Quanto mais longa for a sombra inferior, mais importante será o sinal. Assim, ao localizar o suporte do gráfico semanal sendo perfurado por uma sombra inferior longa, temos a tática sendo empregada. Basta, então, esperar o candle seguinte, o rompimento da máxima do candle que furou o suporte com sua sombra inferior. A presença de volume forte potencializa o sinal. Observe o gráfico da figura 41. Temos o ativo no terceiro (lembra do ciclo 3-5-7) batendo no suporte dado pelo fundo anterior e terminando o dia como uma sombra inferior furando o suporte. Volume forte.
O plano, agora, seria esperar o rompimento da máxima desse candle, no dia seguinte, para, então, executar a entrada, com stop na mínima da sombra e alvo de 8%.
Figura 41 62
Figura 42 A figura 42 mostra o seguimento do trade. A mesma tática pode ser empregada para baixo, quando temos uma sombra superior furando uma resistência. Basicamente, o conceito por trás da tática é de que o mercado ameaçou perder o suporte ou romper a resistência durante aquela semana, mas houve entrada de força na direção oposta, que segurou os preços.
É uma tática simples e efetiva. Porém, como um defeito, necessita do trader a identificação da zona de suporte e de resistência, bem como a parcimônia de efetuar a entrada somente quando ocorrer o rompimento.
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Capítulo 18
Tática da média móvel deslocada Essa tática foi descrita pelo Joe Di Napoli, um excepcional trader. A ideia usar uma mdia móvel de três períodos, exponencial, deslocada em três períodos. Essa média, posta dessa maneira, tem três funções. Primeira: serve de trailing – stop móvel de qualquer operação, seja comprada ou vendida. Segunda: se os preços acima da média móvel configuram tendência de alta, devemos favorecer a compra – preços abaixo da média móvel traduzem tendência de baixa, devemos favorecer a venda. Agora, vem a parte interessante: ao encontrar um topo no mesmo nível do topo anterior (não necessariamente no mesmo nível, podendo ser um pouco acima ou, idealmente, um pouco abaixo do topo prévio), vamos procurar um sinal chamado “dupla penetração”. Na figura 43, há a primeira penetração dos preços, que vinham acima da média de 3 deslocada e penetraram para baixo; logo após fechamos acima da média. O próximo
Figura 43 64
candle em que o fechamento for abaixo da média móvel de 3 deslocada irá acionar a venda.
Figura 44 Olhe agora. Tivemos o fechamento desse candle abaixo da média. Isso aciona minha venda para o próximo candle. A que preço devo vender e quando?
Eu, normalmente, faço o seguinte: pego a perna de baixa que acionou a segunda penetraço e ploto uma retraço de Fibonacci. Deixo uma ordem de venda um pouco abaixo da retraço de 0,50 com stop de recompra acima da retraço de 0,618. Nesse exemplo, seria assim: a venda ficaria dormindo em R$ 48,75, a recompra de stop seria acima de R$ 49,45. Também deixo combinado que, se a mínima do candle que acionou a venda for
perdida a qualquer momento, iniciarei a posiço vendida, com metade do manejo de risco permitido, ficando a outra metade para a retraço de 0,50 em caso de repique. Agora, em relaço ao alvo, pego toda a extenso da perna que fechou pela primeira vez abaixo
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Figura 45 da média deslocada. Essa extensão, do topo ao fundo pegando máximas e mínimas, será deslocada para baixo a partir do topo formado no movimento que fechou pela segunda vez abaixo da média. O alvo não será na expansão de 100%. Será na expansão de 161% dessa perna de baixa.
Vamos seguir: Veja, na figura 46, que, após perder a mínima, o ativo ainda subiu por duas semanas, permitindo a venda do resto da posio na retrao de 50%. Agora, se o meu stop colocado na retrao de 0,61 do movimento for acionado, eu vou recomprar a venda e dobrar na compra, pois, nesse caso, o setup se inverte e os vendidos recomprando enfiaram o mercado para cima.
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Figura 46
Vamos ver, ento, um exemplo para alta: 1. Preços abaixo da média deslocada. 2. Espero a primeira penetração para cima da média, fico parado. 3. Deixo penetrar (fechando um candle) de novo para abaixo da média de 3 deslocada, fico parado. 4. Não posso perder o fundo prévio estabelecido. 5. No próximo candle que fechar acima da média, teremos o sinal de entrada. 6. Calculamos retração de 0,50 do movimento que fez a dupla penetração. Colocamos ordem de compra ali, com stop na retração de 0,618.
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Figura 47 Traçamos as retrações, colocamos as ordens. No caso, a entrada ocorreu apenas na metade da operação, quando rompeu a máxima da semana prévia.
Resumo: 1. Preços abaixo da média deslocada. 2. Fecha uma vez acima da média e volta a fechar abaixo. 3. Não perde fundo prévio e volta a fechar acima da média. 4. Entrada acima da máxima da semana que fechou acima da média pela segunda vez ou na retração de 50% desse movimento. 5. Alvo na expansão de 161% da primeira perna.
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A tática pode ser feita no semanal, no diário e alguns têm usado até mesmo nos 60 minutos. Como você captura o possível início de uma onda 3, seu stop acabou sendo curto. Mesmo que erre muitas vezes, nas vezes que acerta a possibilidade de recuperação é enorme. Abaixo, podemos ver as operações realizadas nas duas pontas: compra e venda no ano de 2008 em PETR4 no diário.
Figura 48
80% de acerto? Bom fator de lucro e de recuperação. Mas isso é operando nas duas pontas. Operando só na compra.
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Figura 49 Diminui bastante nosso lucro. E número de sinais tambm. Lembre, isso grfico dirio.
No semanal da PETR4 no perodo de 1998 at 2009, teramos tido esse resultado:
Figura 50
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Diminuiu nosso ndice de acerto, mas note que os dois indicadores de sade do sistema são bem interessantes. Note tambm como são poucos sinais por ano. Quase 1,8 por ano. Não um sistema nico para se trabalhar. Apesar dos alvos serem bem longos, ficamos muito tempo ociosos.
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Capítulo 19
Tática fechou fora, fechou dentro Essa tática é bem versátil e dá sinais com relativa constância. Seu índice de acerto é elevado, acima de 80% na PETR e na VALE. Esse setup independe da tendência corrente do ativo, assim como os anteriormente descritos. Ele em si funciona em cima da volatilidade do mercado, da seguinte forma: colocamos a banda de Bollinger, média de 20 períodos, com dois desvios padrões. Quando visualizarmos o ativo fechando um candle abaixo da banda inferior da Bollinger, vamos esperar um candle que retorne a ter seu fechamento acima da banda inferior. Quando tivermos isso, vamos executar a entrada quando o candle que fechou dentro das bandas tiver sua máxima rompida pelo candle seguinte ou, no máximo, pelo posterior. Meu stop fica abaixo da mínima do candle que fechou fora da banda inferior por último.
Figura 51 72
O exemplo da figura 51 ocorreu na BRFS3: tivemos um exemplo para baixo, com dois fe-
chamentos acima da banda, que no foram acionados, e, depois, o terceiro sinal foi acionado. Depois, mais embaixo, ocorreu um que a máxima do candle que fechou dentro não foi rompida pelos dois candles seguintes. O próximo sinal funcionou e foi acionado, ou seja, um setup visualmente fácil de ser identificado e que basicamente opera contra uma força cansada.
Resumo: Na compra: um candle que feche fora da banda inferior da Bollinger; espero candle que feche dentro. Rompendo a mxima desse candle, assumo entrada, stop na mínima. Alvo: vendo metade na banda central da Bollinger e a outra metade quando bater na banda superior. Na venda: um candle acima da banda superior da Bollinger, espero um candle fechar abaixo. A perda da mínima desse candle abre venda com recompra de metade da posição na banda central e stop pela máxima de cada semana até fechar o trade. Esse modelo pode ser operado em qualquer prazo operacional. Para fins de análise estatística, irei calcular os resultados, com uma saída única. A saída única, então, irá ser procedida na amplitude de 100% do risco projetada para cima.
Figura 52
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Podemos ver que aqui temos 80% de acerto, no período entre 1998 e 2009. Operações de compra e venda. Mas note como a rentabilidade é pífia. Isso porque, o payoff é baixo. O modelo aqui desse setup acerta muito, ganha pouco em cada acerto e perde pouco em cada erro, porém, são poucos sinais e isso piora muito a rentabilidade. Se a quantidade de sinais fosse maior, poderíamos ter uma rentabilidade mais interessante.
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Capítulo 20
Tática do harami O harami é uma tática tão simples e, ao mesmo tempo, muito efetiva. Eu o utilizo nos mais diversos prazos operacionais, independentemente da tendência do papel. Ao verificar um harami, tenho três pontos de compra possíveis: o primeiro, quando o candle seguinte romper o preço de fechamento do filhote; o segundo, quando o candle seguinte romper a máxima do filhote; e o terceiro, quando o candle seguinte romper a abertura da mãe. Em todos, o stop está abaixo da mínima da mãe. Porém, para que esse seja mais efetivo, costumo sempre associar com pelo menos uma das estruturas que oferece suporte gráfico, ou seja, junto com média móvel, LTA, fundo ou topo anterior, retração de Fibonacci, número redondo ou ponto de pivot expandido.
Para se ter uma rápida ideia, esse setup no semanal tem os seguintes índices de acerto (alta maior que 8%, após rompida máxima do filhote) de 1997 até 2007: PETR4 = 93% VALE5 = 66,67% ALLL11 = 100% BBDC4 = 100% CSNA3 = 72,22% Infelizmente, o padrão tem baixa quantidade de sinais, o que torna as estatísticas não muito confiáveis.
No diário, tem os seguintes índices (alta de 3,5%, após romper máxima do filho) de 2006 até 2007: PETR4= 66,67 % VALE5 = 83,33% BBDC4 = 81,25% 75
E, no intraday, seu índice de acerto fica em torno dos 80% também, ou seja, usando bom manejo de risco, creio que se possa ganhar bom dinheiro com ele. Na figura 53, temos três haramis, contabilizados todos com interessante retorno. Aqui, a tendência de alta colaborou também para as operaões.
Figura 53
Eles so imensamente potencializados se em cima de um cataclismo, mas a estatística que tenho não conta isso. Nem tendência.
Resumo: esperar um candle que tenha corpo vermelho, seguido por um candle que tenha corpo branco menor e envolvido pelo primeiro candle. O rompimento do fechamento do filho, da máxima do filho ou da abertura da me promovem a entrada.
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Captulo 21
Tática da média de 9 perodos (9.1) Esse setup foi criado por Larry Williams. Colocamos uma média de 9 períodos, exponencial no nosso gráfico. Esperamos essa média virar para cima. Quando isso ocorrer, marcamos a máxima do candle que produziu essa virada. Ao romper essa máxima no candle seguinte, tenho minha
entrada, stop na mínima do candle que fez a virada. O mesmo setup pode ser operado para venda. Espero uma virada da média de 9 para baixo, marco a mínima do candle que produziu essa virada. Quando essa mínima for perdida nos candles seguintes, inicio a operação vendida.
Figura 54 77
Na figura 54, temos algumas operações iniciadas por esse padrão. Essa tática é altamente rentável, pois nos mantém dentro da tendência de alta enquanto ela estiver durando. Podemos adicionar aqui um sistema de realização parcial ou, então, seguir a operação com toda a posição do início ao fim. Na ponta vendida, quando a média vira para baixo, a perda da mínima me dá ponto de venda, mas deixo uma recompra 4% abaixo do ponto vendido, como alvo fixo.
Resumo: média de 9 exponencial, espero virar para cima. Ao romper a máxima do candle que fez essa virada, executo entrada, stop na mínima do candle. Vendo tudo quando a média virar para baixo e perder a mínima. Bom, agora começamos a falar do meu sistema carro-chefe. A minha principal forma de operar atualmente é calcada nesse modelo e no IFR2 com filtro. Esse sistema desempenha extremamente bem em todos os prazos operacionais. Pequenas mudanças precisam ser implementadas, dependendo do prazo que você optar por utilizar o método. No prazo semanal: 1 - Todas as vendas têm que ter alvo fixo para recompra. Esse alvo é de 6% abaixo do preço que iniciou a venda.
No prazo diário: 1 - As vendas também têm alvo fixo para recompra de 3,5%.
No prazo de 60 minutos: 1 - Executo a entrada quando a média de 9 vira para cima, stop na mínima da hora que teve sua máxima superada. Calculo a distância para o stop. Jogo a venda de metade da posição na amplitude do risco para cima. E vendo o resto somente quando a média de 9 virar para baixo e perder a mínima.
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Figura 55
Vemos acima o resultado das operaes produzidas em CSNA3 entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, no grfico dirio, usando apenas o modelo.
Usando o manejo de risco de 2%, reduzimos o lucro para 18,35% no perodo, o drawdown caiu para 6,24% e os demais ndices no mudaram. Nos 60 minutos, todas as operaes que ocorreram em janeiro, fevereiro e maro de 2010, na CSNA3.
Figura 56 79
Veja como o fator de recuperação melhora. O drawdown cai bastante. Isso usando todo o capital em cada trade. Se usássemos 2% de risco máximo, os valores NÃO MUDARIAM, pois as entradas, como têm stop mais curto, não chegam a arriscar mais do que os 2%.
Figura 57 No semanal no período de 2008 na PETR4, tivemos três operações apenas no ano de 2008. A rentabilidade final foi de 8,24%. Podemos observar que no prazo mais longo, com muitas operações, o modelo tende a ganhar mais dinheiro ainda, pois esse é um sistema onde você acerta pouco, mas quando acerta produz um violento retorno.
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Capítulo 22
Tática da média de 9 já virada para cima (9.2) Quando tivermos a média virada para cima e um candle que tenha seu fechamento abaixo da mínima do candle prévio, marcamos a máxima desse candle como nosso ponto de compra se rompido no candle seguinte. Caso no rompa no candle seguinte, vamos abaixando nosso ponto de entrada para cada máxima, desde que a média de 9 esteja para cima.
Figura 58 81
Na figura 58, o mesmo modelo pode ser operado na ponta vendida, invertendo a direção da mdia.
Resumo: com a mdia virada para cima, espero um candle que feche abaixo da mínima do prévio. Marco a máxima desse candle como meu ponto de entrada, stop na mínima. Se não romper, sigo descendo a entrada at executar trade ou a mdia virar para baixo.
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Capítulo 23
Táticicaa da méd Tát média de 9 subindo com dois fechamentos mais baixos (9.3) Com a média de 9 subindo, esperamos dois fechamentos que sejam abaixo de um fechamento mais alto. Quando isso ocorrer, marcamos marca mos a máxima desse ltimo ltimo candle como nosso ponto de entrada, caso seja rompido. Se no for no próximo candle, podemos ir abai xando o ponto de entrada, até entrar, ou, se a média virar para baixo, invalida o setup.
Figura 59 83
Resumo: média de 9 subindo, dois fechamentos abaixo de um mais alto. Marco máxima, executo entrada ao romper esse ponto, stop na mnima. Realizaço parcial opcional. As táticas da média de 9 podem ser invertidas para operações na ponta vendida. Porém, é vital que, se isso for executado, um alvo fixo de recompra seja estabelecido, não esperando a virada para cima para par a zerar o trade. A maior parte dos estudos que fiz considera alvos de 4% a 5% como plenamente plenamen te viáveis.
Estratégias de position: Utilizamos gráficos semanais, mais confiáveis, estáveis e funcionais em termos de amplitude.
Manejo de risco: Quando você assume um controle eletivo das operações, nesse modelo, há necessidade premente do uso de manejo de risco, pois as operações serão customizadas uma por uma, com diferentes alvos, stop e setups. Isso torna as operações não padronizadas e não harmônicas. Nesse modelo, o trader precisa de um manejo de risco para alisar exponencialmente as operações e impedir que um ponto fora da curva mude todo o perfil de lucro de outras operações. Minha sugestão para esse trader é usar um risco de 4% em cada operação, limitando a 8% no total do mês, com a primeira operação sendo 4% e as outras duas em 2% cada.
Agora, quando o trader adota um estilo sistemático de operar (digamos a média de 9), esse próprio modelo traz em si uma padronização ao manejo de risco e, ao mesmo tempo, ao risco exposto por operação, ou seja, podemos dizer que o tamanho médio das barras do semanal mantém padronizada a operação. Dessa forma, na média, mesmo que usássemos todo o capital no sistema em cada trade, a própria distância média do ponto de compra para a distância média de stop harmonizaria o risco do sistema, mantendo a mesma quantidade de lotes operados e o risco percentual de forma equânime. Mesmo com o aumento do volume do capital, o risco percentual se manteria estável.
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Capítulo 24
Tática do gap escondido São dois candles reunidos. O primeiro candle é de baixa com fechamento o mais próximo possível da mínima. O segundo candle tem que cumprir as seguintes regras para configurar entrada no próximo candle: abrir acima do fechamento do candle 1, fechar acima da máxima do candle 1 e não pode ter mínima abaixo da mínima do candle 1. Uma vez reunidas todas essas regras, temos o setup de entrada. A minha entrada ocorre no romper da máxima do candle 2, com stop posicionado na retração de 0,61% dessa barra rompida. O alvo fica 8% para cima. É importante mencionar que esse setup normalmente marca fortes viradas de mercado, podendo ser operado e visualizado para baixo. Nesse caso, com a situação invertida.
Figura 60 85
Resumo: 1 - Primeiro candle fecha perto da mínima. 2 - Candle seguinte abre acima do fechamento do anterior e fecha acima da máxima do anterior. 3 - Compro ao romper a máxima do candle 2. 4 - Stop na mínima.
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Capítulo 25
Tática do iguana Criado por Jeff Cooper, o setup é interessante, porém bastante raro. Para que possamos entender o setup, precisamos entender a nomenclatura. A mínima do candle é o percentil 0. A máxima do candle é percentil 100%. Um candle que feche na metade da movimentação fecha na zona de 50%. Visualizando uma semana que tenha feito a mínima das últimas quatro semanas e que tenha, ao mesmo tempo, abertura e fechamento acima do percentil 75% da semana, o setup clássico oferece a entrada apenas quando romper a máxima da semana que tenha seguido exatamente essas condições. Eu estabeleço minha compra imédiata na abertura da semana seguinte, na retração de 50% do iguana, com stop na retração de 0,61% dessa semana. Se não conseguir comprar nesse preço, entro ao romper a máxima do iguana de alta.
Figura 61 87
Na figura 61, vemos candle, que é a mínima das últimas quatro semanas, abertura e fechamento acima do percentil 75%.
Resumo: NA ALTA 1 - Mínima das últimas quatro semanas. 2 - Abertura e fechamento acima do percentil 75%. 3 - Rompe a máxima do iguana. NA BAIXA 1 - Máxima das últimas quatro semanas. 2 - Abertura e fechamento abaixo do percentil 25%. 3 - Perde a mínima do iguana na semana seguinte.
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Capítulo 26
Realização frustrada Em uma tendência de alta, que pode ser avaliada pelos topos e fundos ascendentes ou pela mdia de 21 semanas subindo, eu espero três candles que tenham a seguinte sequência: baixa, alta e baixa. Marco mxima e mnima desse conjunto. Ao romper a mxima desse conjunto, eu compro,
Stop na mínima do conjunto, e alvo na amplitude dos três candles para cima.
Figura 62
Na figura 62, temos a sequência desejada de baixa, alta e baixa. Duas semanas após o rompimento esperado, entrada e stop. O rompimento pode ocorrer semanas ou até mesmo meses após o setup ter aparecido. 89
Podemos ter uma realização frustrada para baixo. Com o papel em tendência de baixa (topos e fundos em queda ou mdia mvel de 21 para baixo), esperamos uma sequência de alta, baixa, alta. A perda da mínima desses três candles abre a minha venda, com meu stop acima da máxima dos três. Alvo: toda a amplitude para baixo.
Figura 63
Resumo: ALTA 1- Candle de baixa, seguido por alta, seguido por baixa. 2- Ao romper a máxima, entro na compra, stop na mínima, alvo na amplitude. BAIXA 1- Candle de alta, seguido de baixa, seguido de alta. 2- Ao perder a mínima, aciono venda, stop na máxima dos três candles, alvo na amplitude. Sistema muito interessante de ser trabalhado no prazo mais longo e nos 60 minutos. No semanal, vemos na VALE de 1998 at 2009 o seguinte desempenho:
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Figura 64
Todo trade sendo aplicado em cada operação. O que eu gosto nesse modelo é o elevado nível de acerto: 74%. Com os preços acima da média de 21, uma estratégia que executo é observar o sinal sendo apresentado no semanal e acionado, ploto, então, um pequeno termo do ativo, com alvo definido e stop limitado. O termo que uso é no máximo 50% do capital que disponho para operar. ( NOTE... ALTAMENTE ARRISCADO) Observe o elevado drawdown de quase 50,87% que o modelo apresentou.
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Capítulo 27
Sobre o uso do stop e de stops móveis Muito bem, qual a verdadeira finalidade de um stop? Existem basicamente duas funes principais em um stop. A primeira é limitar perdas em um ativo quando da mudança de tendência do papel. Essa muitos dizem ser óbvia, mas poucos utilizam de fato dessa forma. Usando dessa maneira, jamais levantaríamos o stop antes de termos um fundo acima do anterior. Com isso, executaríamos nossa entrada, depois apenas subiríamos o stop depois de alta e de uma queda que o ativo fizesse dentro da tendência de alta, apenas acionando o stop se ocorresse um pivot de baixa.
Figura 65 92
Na figura 65, temos a mdia de 9 virada para cima, executamos a entrada, stop na mnima.
Assim, no exemplo, executamos a entrada, colocamos stop loss e esperamos o movimento a seguir, que deve ser de alta, seguida de baixa, sem perda do fundo anterior. Depois disso, formaão
de fundo acima do prévio, com consecutiva colocação do novo stop abaixo desse novo fundo.
Figura 66 Note o novo fundo se formando. Podemos colocar nosso stop loss, agora, nesse novo fundo. Sim, depois de ver o papel subir tanto, ter que “aguentar” um recuo desses dói muito psicologicamente. Mas perceba: a remuneração de um trader ser tanto maior quanto maior for a sua capacidade de aguentar apertões.
Quando e se o ativo fizer novo ciclo de alta e depois novo recuo, nosso stop sobe para esse novo fundo formado.
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Figura 67 Novamente, mudamos o stop para esse novo ponto. Lembro que um fundo é um fechamento precedido de dois fechamentos mais altos e seguido de dois fechamentos acima também. Logo, esse último ponto marcado na figura 67 ainda não é um fundo mesmo, pois precisa de mais um fechamento acima desse ponto.
Figura 68 94
Agora, temos mais um fechamento precedido de dois acima e seguido de dois acima na figura 68. Colocamos nosso stop nesse nível.
Figura 69 Veja, na figura 69, como terminamos o gráfico e ainda estamos dentro do papel durante toda a tendência de alta do ativo. Note que, aqui, usamos o conceito de só levantar o stop se houver um novo fundo formado. Com isso, sairemos do ativo apenas se esse fundo for perdido; um método simples, porém efetivo para nos deixar dentro do papel enquanto sua tendência for de alta. Se tivéssemos usado o próprio sistema da média de 9 para levantar stop, teríamos saído antes sim – e precisaríamos reentrar. A grande dificuldade que existe aqui é aguentar os períodos de recuo de forma serena, impassível e observadora. A única forma de conseguir isso é com um adequado uso do manejo de risco. Mas a maior parte das pessoas não consegue usar esse princípio, faltando-lhes a serenidade necessária. A dúvida que sempre existiu é:
Como levantar o stop na velocidade e na distância apropriada para que eu proteja a posição e saia do mercado apenas quando ele iniciar um processo corretivo maior? Buscando essa resposta, foram criadas ferramentas de stop móvel, ou seja, ferramentas que nos indicariam quando levantar o stop e para qual distância.
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A primeira ferramenta existente é o Parabólico ou SAR, criado por J. Welles Wilder, uma ferramenta que faz parte de inúmeros sistemas automticos e que tem uma consistência muito interessante.
Figura 70 O estudo plota pontos abaixo ou acima do preço corrente. Esses pontos são o local onde o stop deveria estar. A regra de uso é muito clara: quando os preços caem abaixo do SAR, precisamos fechar a posição, bem como assumir compra quando os preços forem para acima do SAR. Detalhe muito importante é que essa ferramenta precisa que o ativo esteja em tendência direcional para que funcione adequadamente, ou seja, precisa estar em tendência de alta ou de baixa. Vamos ver como o SAR se sairia no exemplo da VALE dado? Podemos perceber que o ativo estava em tendência de alta; podemos notar também que o uso do SAR foi em si inferior ao uso da tendência clssica. Em algumas situações, o SAR ir apresentar melhor performance que a tendência clssica; em outras, pior – como foi o caso aqui.
De uma maneira geral, é um bom sistema de stop móvel. O bom desse indicador é que tem boa margem de confiana nos mais diferentes prazos operacionais. No semanal, seu uso é bem interessante. Podemos ver que, nos momentos de lateralização, ele perde eficcia, passando a assumir enorme importância nos momentos de tendência direcional.
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Muitos acusam o SAR de ser relativamente lento. À medida que o movimento vai perdendo seu impulso direcional, o SAR vai aumentando sua velocidade de subida para que possa se aproximar dos preos mais rapidamente. O problema é que, em mercados com maior volatilidade, os
Figura 71 movimentos mais amplos no do tempo suficiente do SAR se aproximar e, com isso, ele torna-se menos efetivo. Logo, o cenário ideal de utilização dessa ferramenta é em um mercado em tendncia direcional, com volatilidade média ou baixa, algo normalmente visto em papéis de segunda linha, como SLCE3 , FJTA4, FFTL4. Exemplo nesses ativos:
Na FJTA4, vemos como a ferramenta capturou boa parte do movimento, retirando-nos apenas quando foi necessário. Belíssimos movimentos muito bem capturados pela ferramenta. Novamente, é vital – muito importante – que o ativo esteja em topos e fundos direcionais; se não, o uso é ruim. Podemos usar o gráfico de linha para decidir se existe tendncia, ou as médias mais curtas.
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Note, na figura 41, a seguir, como o HILO activator é um sistema de stop móvel bem interessante também; a meu ver, mais rpido e sensvel que o SAR. Outras ferramentas podem ser empregadas, como o HILO, a média de 3 deslocada, o VSS, o stop safe zone e, no prazo semanal, o fura-cho. Na semana que vem, falaremos de cada um deles com calma.
Figura 72
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Capítulo 28
Three line bar É um método de identificação de reversão de tendência. Estamos, hoje em dia, com um mercado mais voltil, instvel e complexo que no início do século passado. A quantidade de traders técnicos e de sistemas automticos e de métodos desenhados tornou o mercado uma estrutura diversa daquela vista nos tempos anteriores. Em vista disso, precisamos, de alguma forma, observar mudanças de tendência de uma maneira mais gil e precoce do que o clssico pivot de alta. Sendo assim, um trader americano chamado Joseph B. Stowell desenhou um método rpido, dinâmico e interessante de identificar a mudança de uma tendência.
Mudando tendência de baixa para tendência de alta: 1- Com o mercado caindo, procure a barra que fez a menor mínima. Marque essa como barra número 1. Marque a mxima dessa barra. 2- Compare essa mxima com a mxima mais recente que encontrar antes dessa. Marque essa barra como número 2. 3- Procure a mxima imédiatamente maior que a mxima da barra número 2. Essa é a barra número 3, sendo a mxima dessa barra a linha que reverte a tendência de baixa para a tendência de alta. Assim que fechar uma barra acima dessa linha, tem a virada da tendência. Desconsideramos qualquer inside day. Se fizer nova mínima, temos que modificar a linha three.
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Figura 73 Na figura 73, temos o exemplo do mercado no momento atual.
No sentido inverso, para mudança para tendência de baixa: 1- Mercado subindo, procuramos a barra que tenha a maior máxima. Marcamos sua mínima e a chamamos de barra 1. 2- Procuramos a mínima imédiatamente inferior e chamamos essa barra de número 2. 3- A partir dessa, procuramos mínima imédiatamente abaixo da barra 2. 4- Essa é a barra 3, e assinalamos em sua mínima a three bar line. Fechando abaixo dessa linha, a tendência de alta reverte para baixa.
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Figura 74 Na figura 74, vemos a mudana da tendência de baixa para alta. Posteriormente, pelo mesmo mtodo, vemos a nova mudana para baixa ocorrendo no fim do grfico. É um mtodo simples e efetivo de localizar um possvel momento de mudana de tendência. Esse sistema pode ser usado em qualquer prazo operacional.
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Capítulo 29
Acumulação e distribuição Vrios indicadores existem hoje para nos mostrar o fluxo de volume dentro de um determinado ativo. A ideia desse tipo de indicador seria perceber momentos em que o volume se acumula
no ativo, antes que os preços se desloquem, buscando, dessa forma, divergências clássicas entre o preço e o indicador. O primeiro indicador criado foi o OBV, em 1963, feito por Joe Granville. Esse indicador é simples: ele adiciona o volume do período quando o fechamento é positivo e subtrai quando o fechamento é negativo. O indicador acumulação e distribuição (AC/DD) foi criado por Marc Chaikin. No OBV, compara-se o fechamento de hoje com o de ontem para verificar qual deveria ser a atitude. Se fechar acima de ontem, adiciona-se. Porém, mesmo que o dia tenha sido de forte alta, mas fechado abai xo do dia anterior, no OBV o volume seria subtraído. No AC/DD, ignora-se a mudança de um período para o outro. Observa-se a ação do preço para cada barra, procurando verificar onde foi o fechamento em relação à máxima do período. Utilizase a fórmula abaixo para verificar o valor de fechamento: ( ( (fech. – mín.) - (máx. – fech.) ) / (máx. – mín.) ) = valor de fechamento
Assim, se fechar na máxima, o resultado será 1. Se fechar na mínima, teremos -1 como resultado. Se fechar no intervalo, terá algum valor entre -1 e 1. Esse resultado será multiplicado pelo volume do período. Basicamente, ao utilizarmos essa ferramenta procuramos por divergências altistas e baixistas. É importante que essas divergências tenham um período mais prolongado de duração – de preferência, várias semanas a meses. Exemplos: Note, na figura 44, a PETR4 semanal trabalhando de lado e se movimentando em um retângulo nos preços. Perceba, porém, a acumulação sendo cada vez mais alta e já tendo inclusive rompido o topo anterior. 102
Figura 75
Esse movimento deve deixar o trader muito alerta para o rompimento da resistência dos preços e, quando isso ocorrer, a ideia seria permanecer junto com o capital.
Figura 76 103
Observe que interessante: o gráfico, na figura 77, é um retângulo em topo. Temos o retângulo nos preços e no AC/DD. Perceba que o AC/DD perdeu seu suporte. Qual a sua opinião? Os preços irão segurar no suporte? Vale uma entrada aqui?
Figura 77 Muito arriscado. Perceba como os preços repicam rapidamente para, depois, testar pela terceira vez o suporte e perder... Note o pull back do AC/DD. O AC/DD perde primeiro o suporte e rompe primeiro a resistncia.
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Figura 78
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Capítulo 30
Bandas de Bollinger: táticas, estratégias e observações As Bandas de Bollinger so uma ferramenta criada por John Bollinger. Ao utilizar essa ferramenta, estaremos operando a volatilidade do mercado. Não estaremos dando importância para a tendência, mas sim para a movimentação volátil que ele executa nas idas e vindas. A ferramenta em si tem uma série de utilizações, e poucos traders a usam em sua plenitude. Primeiro, precisamos descrever em parte sua confecção para que possamos, dela, derivar suas informações. A ferramenta é composta por três bandas: uma superior, uma central e uma inferior. A central, normalmente, é uma média móvel (as mais utilizadas são as de 20 ou 21). A banda superior e a inferior, basicamente, são traçadas como desvios padrões da banda central. Basicamente, elas formam um envelope de movimentação dos preços.
Figura 79 106
Procuramos sempre usar, de banda central, uma média que descreva um tempo intermediário. Uma vez plotadas, as bandas servem para nos orientar se o preço atual do ativo está “caro” ou “barato” em relação ao preço médio usual pelo qual se negociou o ativo no período representado pela banda central. Veja, na figura 79, como as bandas nos mostraram pontos de afastamento crítico e inversão de mercado.
Uma vez que o ativo tenha atingido uma das bandas, a superior ou a inferior, podemos começar a procurar sinais de atuação na contraparte. Logo, se vemos um candle de reversão totalmente acima da banda superior da Bollinger, podemos começar a estruturar ponta vendida, com stop acima da máxima desse candle, o alvo podendo ser a banda central ou a banda inferior. A banda pode ser associada ao IFR ou ao estocástico lento para configurar um timing ainda mais apropriado de topo ou fundo de mercado.
Logo, uso-a para as seguintes situações: 1- Precificar “caro” ou “barato”. 2- Localizar possível topo ou fundo. 3- Setup operacional de compra ou venda (fechou fora, fechou dentro). 4- Prenúncio de fortíssima movimentação. Vamos direto ao setup operacional. O fechou fora, fechou dentro é um setup operacional muito simples e altamente efetivo. Denomino-o de setup multioperacional, pois pode ser utilizado em qualquer prazo operacional negociável com elevada probabilidade de acerto.
Fechou fora, fechou dentro para compra: 1- Espero um candle que tenha seu fechamento fora da banda inferior de Bollinger. 2- Se o candle seguinte fechar acima da banda inferior de Bollinger, marco a máxima desse segundo candle como meu ponto de compra. 3- Stop na mínima que for a menor desses dois candles. 4- Uso a banda central como alvo de vender 70% do trade. 5- O resto eu levo com stop na mínima de cada candle até, se possível, a banda superior, onde fecho o resto.
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Figura 80
Fechou fora para venda: 1- Espero um candle que tenha seu fechamento acima da banda superior de Bollinger. 2- Se o candle seguinte fechar abaixo da banda superior de Bollinger, marco a mínima desse segundo candle como meu ponto de venda alugada.
3- Stop na máxima que for a maior desses dois candles. 4- Uso a banda central como alvo de vender 70% do trade. 5- O resto eu levo com stop na máxima de cada candle até, se possível, a banda inferior, onde fecho o resto. Usualmente, após o fechou fora ser acionado, o alvo mesmo fica na banda oposta, sendo, então, alvos bem amplos. Na figura anterior, em que demonstrei um fechou fora para cima, temos anteriormente um fechou fora para baixo. Procure-o. A outra forma importante de ver as bandas reside na observação de seu estreitamento. O estreitamento das duas bandas demonstra diminuição da volatilidade. Essa diminuição impli108
ca o preparo do mercado para um fortíssimo movimento explosivo.
Figura 81 Podemos ver, na figura 81, os movimentos vigorosos que tivemos após o estreitamento das bandas na TCNO4. Se os preços, durante o estreitamento, estiverem abaixo da banda central, o mais provável seria um rompimento forte para cima. Se os preços, durante o estreitamento, estiverem acima da banda central, a explosão mais provável é para baixo.
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Figura 82
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Capítulo 31
Tática do IF R2 Uma forma muito interessante de uso do IFR é a redução do período do IFR, utilizando-o de forma mais curta e com amplitudes diferenciadas. Observe que a ideia principal do mercado é comprar depois que caiu e vender depois que subiu. A maior parte dos setups usa comprar depois que subiu e vender depois que subiu mais. Quando usamos o IFR2 sem filtro, estamos executando a entrada exatamente no momento em que o ativo caiu bastante e iremos vender assim que ele subir. Por isso, esse setup consegue fortíssimos resultados financeiros e elevado nível de acerto. Em verdade, esse é um dos setups que apresenta a melhor rentabilidade financeira que já estudei.
Como funciona? Usando um IFR na periodicidade de 2. 1- Iremos esperar que o nível do IFR2 caia abaixo de 5. 2- Compramos o fechamento do candle que fez o IFR2 chegar a esse nível. 3- Nosso stop fica em 130% da amplitude do candle comprado projetado para baixo. 4- A média de 49 é auxiliar. A figura 52 demonstra, em um ativo de menor liquidez, as entradas assumidas pelo setup no gráfico semanal. No fechamento de sexta-feira dessas semanas, assumem-se as compras.
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Figura 83
Figura 84 112
A figura 84 demonstra a evolução das compras assumidas. O setup tem ig ual efetividade em ativos mais ou menos líquidos. Vamos olhar um exemplo na VALE semanal na figura 85.
Figura 85 A entrada ocorre no fechamento de sexta-feira, quando se verifica o IFR2 abaixo de 5. O
stop fica na expanso de 130% da amplitude do candle comprado. É um stop longo, justamente porque não queremos ser estopados, vender um papel que est na iminência de um repique ou de uma respirada para cima.
Após a compra, iremos conduzir o trade da seguinte forma: 1- Metade da posição iremos vender no primeiro candle que fechar com um lucro maior que 3% (na primeira sexta-feira que eu computar um lucro maior que 3% no trade, eu vendo no after market metade da posição). 2- Em relação à outra metade, vamos incluir uma média móvel exponencial de 5, esperar que ela vire para baixo e vender essa metade apenas quando perder a mínima do candle que fez essa média virar para baixo.
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Figura 86 A figura 86 mostra a evolução do trade após a compra. Na sexta-feira seguinte, computamos mais de 3% de lucro do ponto de compra e, portanto, vendemos metade do trade no after. Trazemos o stop da outra metade para a mínima desse candle que permitiu a realização parcial. E só iremos levantar o stop dessa outra metade quando a média de 5 virar para baixo.
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Figura 87 A figura 87 demonstra o término do trade. Quando a média virou para baixo, elevamos o stop.
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Capítulo 32
Tática do IF R2 com filtro Algumas pessoas têm dificuldade em executar a compra após uma queda muito grande. Ficam paralisadas pelo medo e não conseguem executar a entrada. Elas se sentem mais confortáveis comprando após um reinício de alta. Para isso, desenho uma média aritmética de 13 períodos no IFR. Não realizo a entrada quando o IFR vai para baixo de 5. Quando o IFR romper de baixo para cima a média de 13, marco a máxima desse candle que produziu isso. Entro em seu rompimento, com stop na mínima do candle. Vendo metade na primeira sexta que fechar com mais de 3% de lucro; o resto, quando a média de 5 virar para baixo. A média de 49 é auxiliar.
Figura 88 116
Na figura 88, o romper da máxima da semana que fez o IFR ir para acima da mdia promo-
ve minha entrada. Outras entradas podem ser promovidas dentro da movimentação do papel. Venda de metade com a primeira sexta com lucro.
Figura 89 A f igura 89 demonstra três pontos de entrada executados pelo IFR2 com filtro. Nesse modelo, a realização parcial é importante. Pois bem, o IFR2 é o modelo operacional que pode ser operado em qualquer prazo. No semanal e dirio, segue o padrão enunciado. Em que pese a primeira realizaão no semanal, ocorre na sexta feira que fechar com lucro maior que 4%. No dirio, o primeiro dia que fechar com lucro maior que 2%.
Nos 60 minutos, mudo os alvos. Os pontos de entrada são os mesmos j mencionados. Porm, alvo da primeira metade na amplitude inteira do candle que teve sua máxima superada para acima. E a segunda metade, tem alvo de 300% dessa amplitude.
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Alm disso, nos 60 minutos, NUNCA uso os sinais de compra se os preos estão abaixo da mdia de 49. Nesse caso, uso apenas os sinais de venda.
Dez anos de operações com IFR2 semanal, com filtro na PETR4, todo capital.
Figura 90 Usando o modelo com manejo de risco de 2%:
Figura 91 Diminui dramaticamente o drawdown.
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Vamos analisar o IFR2 com filtro no diário na CSNA3 no período entre 2008 e 2009 (o mes-
mo período analisado pela média de 9 diário).
Figura 92
Ops, vemos um modelo que produziu uma rentabilidade MUITO maior que a média de 9, com um drawdown muito menor. Um modelo bem mais interessante. Mais complexo, mais difícil de ser operado, porém mais rentável e seguro. Esse modelo, podendo ser operado no diário ou no 60 minutos é o sistema mais rentável e seguro que pesquisei até hoje.
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Capítulo 33
Tática da média de 10 e sua sombra Essa tática foi criada por Larry Williams. É uma tática muito interessante e fácil. Colocamos uma média de 10 exponencial. A seguir, aplicamos uma média de 10 exponencial deslocada em 1.
Figura 93
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Quando a média exponencial for para acima da média deslocada, marcamos a máxima do candle que fez isso ocorrer. Ao romper essa máxima, tenho minha compra com meu stop na mínima da semana que fez isso. A realização parcial pode ser executada ou conduzir toda a operação até que a média normal siga para abaixo da deslocada. O stop fica na mínima da semana que fez isso.
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Conclusão Para um trader poder operar no mercado de forma consistente, ele precisa escapar de uma serie de “tentações” que irão de tempos em tempos aparecer e destruir os incautos que sucumbam a seus encantos. A primeira tentação: 1 - Ter várias amantes: Premissa: operar muitos ativos, acreditando que a ação do vizinho sempre é melhor do que a que eu tenho no momento.
Fato: na maior parte do tempo, o mercado NÃO est oferecendo boas entradas ou bons pontos de início de operação. Ampliar o leque só irá aumentar o stress, as dificuldades e a ansiedade
do trader, alm de conduzir o trader ao NÃO exercício da disciplina operacional. Consequncia: não consegue conhecer, nem aprender bem nenhuma das ações. 2 - Ter vários Mestres: Premissa: existe um sujeito que sabe tudo sobre o mercado e ele já descobriu a forma de enriquecer, mais rápido, mais objetivo e mais simples que a minha. Fato: os traders mais vitoriosos são aqueles que, após procurarem, encontraram um modelo de operar que se encaixou com o seu estilo de viver a vida, de operar e se adaptou com seu nível de stress máximo e exposição ao risco aceitável. Para cada trader, existirá um modelo individual que deve ser procurado através de: testes, estudos de modelos, revisões estatísticas e reflexão individual. Consequncia: anos inteiros podem ser perdidos, pulando de setup em setup. Estudando um, depois outro, por fim ainda outro. Ora usando um, ora usando outro. A perda da consistncia do setup ocorre quando voc pula de setup em set up e de papel para papel. 3 - Subestimar a si mesmo: Premissa: não sou tão bom. Fato: não há necessidade de ser um mestre em analise técnica para se ganhar dinheiro no mercado. Para se obter resultados positivos, tudo o que precisamos é adotar um modelo binário de operar e seguir este modelo de forma religiosa. A opinião de outros, chats, fóruns e outras coisas são totalmente irrelevantes frente ao modelo que voc estudou, testou e referendou. Consequncia: insegurança gerada ao entrar em fóruns, por medo, ou receio de que a análise 122
dos outros esteja mais correta que a sua, com perda de sinais dados pelo seu sistema e automtica perda de estatística. Enfim e resumindo: O que eu gostaria de ter ouvido onze anos atrs, quando iniciei no mercado? Eu gostaria honestamente que algum tivesse-me dito:
“Cara, análise técnica subjetiva não leva ninguém a lugar algum. Realizar trades esporádicos e aleatórios, deixando um critério subjetivo no seu modelo, irá abrir espaço para emoções, ganância e medo influenciarem em suas decisões. Isso acaba produzindo resultados não consistentes, com os quais você irá ganhar em alguns meses e perder em outros e, na melhor das hipóteses, terá sua curva de capital de lado. Além disso, cara, manejo de risco a 2% por operação só pode ser usado por quem quiser ser aleatório (e esse sujeito a meu ver estará fadado mesmo a NÃO IR a lugar algum). O que você precisa fazer? Escolha um modelo sistemático de operar: média de 9 ou IFR2. Escolha um prazo. Escolha um papel. Opere todo capital a cada sinal gerado. Evite ficar olhando outros setups. Se decidir por testar ou usar outro setup, defina um capital para esse setup. Via de regra, essas mudanças mais atrapalham que ajudam. Respeite e use todos os sinais que o seu sistema definir. “E viva melhor a vida assim.”” Isso eu gostaria de ter ouvido há muito tempo. Teria me encurtado o caminho. Perdi muito do meu tempo estudando setups complexos, lendo dezenas de coisas, operando de diversas formas. Gostaria de ter sido apresentado somente a um setup. Um método, uma forma e operado ela somente. Desejo ao amigo, paz, saúde e prosperidade. Alexandre Wolwacz
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