Newton C. Braga
BANCODE CIRCUITOS 100 CIRCUITOS DE RÁDIOS E TRANSMISSORES -2 São Paulo - 2016 100 CIRCUITOS DE RÁDIOS E TRANSMISSORES - 2 Autor: Newton C. Braga São Paulo - Brasil - 2016 Palavras-chave: Eletrônica - Engenharia Eletrônica - Componentes – Transmissor Transmissor -Rádio Copyright Copyright by by INTITUTO NEWTON NEWTON C BRAGA. 1ª edição Todos os direitos d ireitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, gráficos, microf microfílmi ílmicos, cos, fotográficos, fotográficos, reprográficos,fonográficos,videográficos,atualmenteexistentes ouquevenhamaserinventados.Vedadaamemorizaçãoe/ouarecuperaçãototalouparcialemqualquer partedaobraemqualquerprogramajuscibernéticoatualmenteem partedaobraemqualquerprogramajuscibernétic oatualmenteemusoouquevenhaaserdesenvolvidoouimplantadonofuturo.Essa usoouquevenhaaserdesenvolvidoouimplantadonofuturo.Essasproibiçõesaplicam sproibiçõesaplicam-setambém -setambém às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal, cf. Lei nº 6.895, de 17/12/80)compenadeprisãoemulta,conjuntamentecombuscaeapreensãoei 17/12/80)compenadeprisãoemulta,conjuntame ntecombuscaeapreensãoeindenizaçãodiversas(a ndenizaçãodiversas(artigos rtigos122,123,124,126daLei 122,123,124,126daLeinº5.988,de14/12/73,Le nº5.988,de14/12/73,Leidos idos DireitosAutorais). Diretor responsável: Newton C. Braga Braga Diagramação e Coordenação: Renato Paiotti
Instituto NCB www.newtoncbraga.com.brl
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BANCODE CIRCUITOS 100 CIRCUITOS DE RÁDIOS E TRANSMISSORES -2 São Paulo - 2016 100 CIRCUITOS DE RÁDIOS E TRANSMISSORES - 2 Autor: Newton C. Braga São Paulo - Brasil - 2016 Palavras-chave: Eletrônica - Engenharia Eletrônica - Componentes – Transmissor Transmissor -Rádio Copyright Copyright by by INTITUTO NEWTON NEWTON C BRAGA. 1ª edição Todos os direitos d ireitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, gráficos, microf microfílmi ílmicos, cos, fotográficos, fotográficos, reprográficos,fonográficos,videográficos,atualmenteexistentes ouquevenhamaserinventados.Vedadaamemorizaçãoe/ouarecuperaçãototalouparcialemqualquer partedaobraemqualquerprogramajuscibernéticoatualmenteem partedaobraemqualquerprogramajuscibernétic oatualmenteemusoouquevenhaaserdesenvolvidoouimplantadonofuturo.Essa usoouquevenhaaserdesenvolvidoouimplantadonofuturo.Essasproibiçõesaplicam sproibiçõesaplicam-setambém -setambém às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos, do Código Penal, cf. Lei nº 6.895, de 17/12/80)compenadeprisãoemulta,conjuntamentecombuscaeapreensãoei 17/12/80)compenadeprisãoemulta,conjuntame ntecombuscaeapreensãoeindenizaçãodiversas(a ndenizaçãodiversas(artigos rtigos122,123,124,126daLei 122,123,124,126daLeinº5.988,de14/12/73,Le nº5.988,de14/12/73,Leidos idos DireitosAutorais). Diretor responsável: Newton C. Braga Braga Diagramação e Coordenação: Renato Paiotti
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ÍNDICE APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO 1 - RÁDIO DE CRISTAL 2 - RÁDIO DE CRISTAL (2) 3 - RÁDIO SEM FONTE DE ENERGIA 4 - GALENATRADICIONAL 5 - GALENA COMPLETO DE 1922 6 - GALENA COM CAPACITOR CAPACITOR VARIÁVEL VARIÁVEL 7 - RECEPTOR A CRISTALPOTENTE 8 - GALENA DE1926 9 - RÁDIO COM DETECTOR DE PERNA DERÃ 10 - RÁDIO DE 1 TRANSISTOR DE 1957 11 - SINTONIZADOR DE AM 12 - RECEPTOR SEMALIMENTAÇÃO 13 - MICRO RECEPTOR DE AM 14 - MINI RECEPTOR DE FM 15 - RÁDIO COM ENERGIAALTERNATIVA 16 - RECEPTOR DEVLF 17 - GALENA DE ONDAS MÉDIAS ECURTAS 18 - RÁDIO ELEMENTAR DE 1 TRANSISTOR 19 - RECEPTOR ELEMENTARDE ONDAS MÉDIAS E CURTAS 20 - RADIO SIMPLES DE ONDAS MÉDIAS ECURTAS 21 - SUP SUPER ER REGENERATIVO A CRISTAL 22 - RECEPTOR AM DE DOIS TRANSISTORES 23 - RÁDIO AM COM O CK722 24 - RECEPTOR REGENERATIVO REGENERATIVO COM O CK722 25 - RECEPTOR AM DE DOIS TRANSISTORES 26 - RÁDIO AM DE DOIS TRANSISTORES 27 - RÁDIO AMSENSÍVEL 28 - RÁDIO DE DOIS TRANSISTORES 29 - RÁDIO AM COM DETECÇÃO EM PUSHPULL 30 - RÁDIO OM E OC COM 1TRANSISTOR 31 - RECEPTOR REC EPTOR PARA 11 11 METROS 32 - RÁDIOCMOS 33 - RECEPTOR REFLE REFLEX X DE TRÊS TRANSISTORES T RANSISTORES 34 - RÁDIO OM E OC SEMALIMENTAÇÃO 35 - RECEPTOR CMOSAM 36 - RÁDIO AM COM O LM3909 37 - RÁDIO AM DE 3 TRANSISTORES 38 - RECEPTOR REGENERATIVO DE ONDASMÉDIAS 39 - RECEPT RECEPTOR OR SUPER HETERÓDINO DE 1957 40 - RÁDIO COMERCIAL DA DÉCADA DE70 41 - RECEPTOR AM PARA FONE SEMFIO 42 - RECEPTOR AM ESTÉREOCOM O MC13024 43 - RECEPTOR REC EPTOR PARA 11 11 METROS 44 - RÁDIO AM COM O TBA820 45 - TRANSMISSOR OM EXPERIMENTAL 46 - TRANSMISSOR DECENTELHA 47 - MICROFONE SEM FIO AM 48 - TRANSMISSOR DEARCO 49 - TRANSM TRANSMISSOR ISSOR ALIMENTADO POR ENERGIA SOLAR 50 - MICRO TRANSMISSOR CW DE ONDASCURTAS 51 - TRANSM TRANSMISSOR ISSOR DE 400 UW 52 - TRANSMISSOR AMCK722
53 - TRANSMISSOR CW AM DE CUR CURTOALCANCE TOALCANCE 54 - TRANSMISSOR CW PARA ONDAS MÉDIAS 55 - TRANSMISSOR TTL SEMBOBINA SEMBOBINAS S 56 - TRANSMISSOR TTL SEM BOBINAS (2) 57 - TRANSMISSORSOLAR 58 - TRANSMISSOR PARA 27MHZ 59 - TRANSMISSORFONOGRÁFICO 60 - TRANSMISSORULTRA-MINIATURIZADO 61 - TRANSMISSOR TRANSMISS OR DE ONDAS CURTAS CURTAS XTA XTAL L 62 - TRANSMISSOR AM DE 4W 63 - TRANSMISSOR DE TELEMETRIA 64 - TRANSMISSOR PARA 15METROS 65 - TRANSMISSOR PARA ESCUTA CLANDESTINA 66 - TRANSMISSOR ESPIÃO DE FM 67 - TRANSMISSOR DEFM 68 - TRANSMISSOR DE FM EXPERIMENTAL 69 - TRANSMISSOR DE 27MHZ 70 - TRANSMISSOR ESPIÃO COM DIODO TUNNEL 71 - TRANSMISSOR DE FM COM FET 72 - MICROFONE SEMFIO 73 - TRANSMISSOR DEFM 74 - TRANSMISSOR DEVÍDEO 75 - TRANSCEPTOR TRANS CEPTOR PARA A FAIXA FAIXA DOS 11METROS 11METROS 76 - TRANSMISSOR DE FM COM FET(9V) 77 - TRANSMISSOR COM DIODO TUNNEL (1) 78 - TRANSMISSOR COM DIODO TUNNEL (2) 79 - TRANSMISSOR ESPIÃO COM DIODO TUNNEL 80 - TRANSMISSOR ESPIÃO COM DIODO TUNNEL(2) 81 - TRANSMISSOR ESPIÃO DE FM COMVARICAP COMVARICAP 82 - TRANSM TRANSMISSOR ISSOR ESPIÃO ULT ULTRAMINI RAMINIATURA ATURA 83 - MICRO TRANSMISSOR DE FM DE 1PILHA 84 - TRANSMISSOR DE FM DE 200 MW 85 - TRANSMISSOR DE FM COM DOISFETS 86 - TRANSMISSOR DE FM DE 300 MW COMFET 87 - TRANSMISSORESPIÃO 88 - TRANSMISSOR INTEGRADO MC833 89 - TRANSCEPTOREXPERIMENTAL 90 - GRID DIPMETER 91 - GATE DIPPER 92 - MONITORCW 93 - OSCILADOR DE 500 MHZ 94 - INJETORFM 95 - OSCILADOR DE 200 MHZ 96 - ETAPA DE ÁUDIOPARA RÁDIOS TRANSISTORIZADOS 97 - OSCILADOR DE RF LM3909 98 - MODULADOR BALANCEADOMC1556G 99 - DECODIFIC DECODIFICADOR ADOR QAM PARA AMESTÉREO 100 - TRANSMISSOR INTEGRADO SEM BOBINAS
A QUALIDADE DOS RÁDIOS AMAJUSTE DE RÁDIOS AMAJUSTANDO TRANSMISSORES
Apresentação Durante nossa longa carreira como escritor de artigos técnicos, incluindo também informações, abordamos o termo Coletânea de Circuitos. Assim, há diversos anos passados, abordando este tema, publicamos publicamos as séries “Circuitos e Informações” (7volumes) e “Circuitos e Soluções” (5 volumes) contendo centenas de circuitos úteis e informações técnicas de todos os tipos. As séries seesgotaram, o tempo passou, mas os leitores ainda nos cobram algo semelhante atualizado e que possa ser usado ainda em projetos de todos os tipos. De fato, circuitos básicos usando componentes discretos comuns, de transistores a circuitos integrados, são ainda amplamente usados como solução simples para problemas imediatos, parte de projetos mais mais avançados e até com finalidade didática atende atendendo ndo à solicitação de um professor que necessita de uma aplicação para uma teoria,ou de um aluno que precisa fazer um trabalho. Assim, Assim, voltamos voltamos com esta série, mas com uma uma estrutura estrutura diferenciada, novos projetos e nova abordagem. abordagem. O diferencial na abordagem será se rá dividir d ividir os diversos volumes volumes da série por temas. Assim, no nosso primeiro volume tivemos circuitos de áudio, depois circuitos de fontes, no terceiro, circuitos osciladores, e assim por diante. Chegamos ao trigésimo primeiro volume com uma seleção de circuitos de Rádios e Transmissores, a segunda da série, pois na primeira não con conseg seguim uimos os colocar todos os circuitos que temos. temos. Na verdade como temos temos uma uma eno enorme rme quantidade de circuitos em nosso estoque, mais de 9000 deles e a cada dia este estoque aumenta, já fizemos fizemos 1volume 1volume anterior com circuito ci rcuitoss de transmissore transmi ssoress e receptor re ceptores, es, mas temos temos muito muito mais. Muitos dos circuitos apresentados apresentad os podem ser acessados de forma forma dispersa no site do autor autor e também também em outros livros. A vantagem de se ter estes circuitos organizados em volumes, além do acesso em qualquer parte, está na fácil localização de um circuito de determinado tipo. Teremos ainda artigos compleme complementare ntaress de utilidade, relacionados com os temas temas abordados. A maioria destes circuitos, colhidos em publicações que, em alguns casos, podem não ser muito atuais, recebe um tratamento especial com comentários, sugestõese atualizações que viabilizam sua execução mesmo em nossos dias. Enfim, com esta série, damos aos leitores a oportunidade de ter em seus tablets, iPhones, iPads, PCs, notebooks e outras mídias uma fonte de consulta de grande importância tanto para seu trabalho, como para seus estudos ou simples comohobby comohobby.. Newton C. Braga
Introdução Depois do sucesso da seção Banco de Circuitos no meu meu site e das coleções esgotadas esg otadas de Circuitos e Informações e Circuitos e Soluções, levo aos meus leitores uma coletânea de circuitos selecionados de minha enorme enorme coleção de documentos documentos técnicos e livros li vros.. Durante minh minhaa vida toda colecion co lecionei ei praticam praticamente ente todas as revistas técnicas de eletrônica estrangeiras, dos Estados Unidos, Unidos, França, Espanha, Itália, Alemanha, Argentina e até mesmo do Japão, possuindo assim um enorme acervo técnico. Não posso reproduzir os artigos completos que descrevem os projetos que saem nessas revistas, por motivos ditados pela lei dos direitos autorais, mas a mesma lei permite que eu utilize uma uma figura do texto, com citação, citaçã o, comentando comentando seu conteúdo para p ara efeito ef eito de informação ou complementaçã complementaçãoo de um conteúdo maior. É exatamente exatamente isso que faço na minha minha seção no site e também disponibilizo neste livro. Estou selecionando os principais circuitos destas publicações, verificando quais ainda podem ser montados em nossos dias, com a eventual indicação de componentes equivalentes, fazendo fazendo alterações alterações que julgo necessárias e disponibilizando-os dispon ibilizando-os aos nossos leitores. Para o site já existem mais de 9000 circuitos, no momento que escrevo este livro, mas a quantidade aumenta dia a dia. Acesse o site, que ele poderá lhe ajudar a encontrar aquela configuração que você precisa para p ara seu projeto. Os 100 circuitos selecionados para esta edição da série são apenas uma uma pequena pequena amostra amostra do que que você vai encontrar encontrar no site. Para esta edição escolhemos escolhemos mais mais uma uma remessa com 100 circuitos de receptores e transmissores, tais como como rádios AM, transmissores de AM, FM e CW e muito mais. Estes circuitos, na maioria dos casos, podem ser montados com facilidade, já que na maioria usam componentes comuns. Fica por conta do leitor a obtenção das partes necessárias, caso deseje ter uma montage montagem m prática. Newton C. Braga
Volumes Anteriores: Volume 1 - 100 Circuitos de áudio Volume 2 – 100 100 Circuitos de fontes Volume 3 – 100 100 Circuitos osciladores Volume 4 - 100 Circuitos de potência Volume 5 – 100 100 Circuitos com LEDs Volume Volume 6 – 100 100 Circuitos de rádios e transmissores Volume Volume 7 – 100 100 Circuitos de Filtros Volume Volume 8 – 100 100 Circuitos de Alarmes Alarmes e Sensores Volume Volume 9 – 100 10 0 Circuito Ci rcuitoss de d e Testes e Instrume Instrumentaç ntação ão Volume Volume 10 – 100 100 Circuitos de Tempo Volume Volume 11 – 100 100 Circuitos com Operacionais Volume Volume 12 – 100 100 Circuitos de Áudio 2Volume 2Volume 13 – 100 100 Circuitos com FETs Volume 14 – 100 100 Circuitos Diversos Volume Volume 15 – 100 100 Circuitos com LEDse LEDse Displays Volume Volume 16 – 100 100 Circuitos de Potência 2 Volume 17 – 100 100 Circuitos Automotivos Volume 18 – 100 100 Circuitos de Efeitos de Luz e Som
Volume 19 – 100 Circuitos Fotoelétricos Volume 20 – 100 Circuitos de Fontes 2 Volume 21 – 100 Circuitos de Osciladores (2) Volume 22 – 100 Circuitos Ecológicos e Para Saúde Volume 23 – 100 Circuitos com Válvulas Volume 24 – 100 Circuitos de Jogos e Recreação Volume 25 – 100 Circuitos TTL Volume 26 – 100 Circuitos CMOS Volume 27 – 100 Circuitos Para o Lar Volume 28 - 100 Circuitos de Automação e Controle Volume 29 – 100 Circuitos com LEDse Displays Volume 30 – 100 Circuitos com Shields para ArduinoOutros livros recomendados do mesmo autor: - Como Testar Componentes em quatrovolumes - Curso de Eletrônica Digital – Vol. 1 e2 - Como FazerMontagens - Os segredos no Uso doMultímetro - Cursode Eletrônica – EletrônicaBásica - Curso de Eletrônica – Eletrônica Analógica ConserteTudo
1-
RádiodeCristal
Este circuito tradicional de rádio de cristal, mas que tem a versão moderna com diodo foi encontrado numa revista italiana Sperimentarede 1977. O fone também pode ser de cristal e a bobina consta de 100 espiras de fio 28 num tubo que pode deslizar sobre um bastão de ferrite para fazer a sintonia. A antena deve ser bem longa. O diodo pode ser o 1N34 ou 1N60 também.
2 - Rádiode Cristal(2) Este circuito é de um manual de transistores da Raytheon de 1957. O diodo pode ser de germânio de uso geral como o 1N34 e a bobina enrolada com 30 + 70 espiras de fio 28 num bastão de ferrite. A antena deve ser longa e o fone deve ser magnético de alta impedância. O variável pode ser obtido num rádio AMcomum.
C1 – 365 MmF, tuning capacitor C2 – 0.001 Mfd, disc ceramic capacitor L1 – Tapped antenna coil (Miller no. 2000 or 2004 or Meissnerno. 14-9003) Diode – 1 Raytheon 1N295.
3-
RádiosemFontedeEnergia
Este receptor usa a própria tensão induzida pelo sinal da estação para alimentar o amplificador com 1 transistor. O transistor é o CK722, o primeiro transistor comercial do mundo, lançado pela Raytheon na década de 50. O fone deve ser de alta impedância e as bobinas têm as seguintes características: L1: 30 espiras de fio 28, L2 60 + 40 espiras de fio 28, as duas no mesmo bastão de ferrite. Qualquer transistor PNP de germâniopodeserusado.
4 - GalenaTradicional Este circuito é de uma publicação do início do século XX. O detector é um cristal de galena e a bobina formada por 100 espiras de fio 28 com a parte em que desliza o cursor raspada. A forma é de 3 a 5 cm. A antena deve ser longa e o fone magnético de alta impedância
5 - Galena
Completode1922
Os planos de construção deste receptor de galena de 1922 foram encontrados numa publicação de Hugo Gernsback. Na figura temos todos os detalhes construtivos do rádio de ondas médias da época. O fone deve ser de alta impedância (acima de 2k) e a antena muito longa. O cristal de galena pode ser substituído por um diodo 1N34 ouequivalente.
6 - Galena com CapacitorVariável Este rádio de galena usa um capacitor variável de construção caseira. O circuito é do início do século XX. A bobina é formada por 100 espiras de fio 28 ou próximo num tubo de PVC oupapelão de 2,5 cm de diâmetro. Pode ser usado um capacitor variável de rádio AM comum a e antena deve ser bem longa. A ligação à terra é importante.
7 - Receptor a CristalPotente O circuitomostrado na figura foi encontrado numa publicação de 1964. Os diodos podem ser de germânio e L2 têm 100 4espiras de fio 28 num bastão de ferrite. L1 é enrolada sobre L2 com 30 espiras. L3 é formada por 22 voltas de fio 22 no mesmo bastão de ferrite em que é enrolada L3. Os diodos podem ser 1N34 e o fone é cerâmico ou magnético de alta impedância. Aantenadeveserlonga.
8 - Galena de1926 Encontramos este circuito na revista La Radio per Tutti da Itália de 1926. A bobina pode ser elaborada com 100 espiras fio 28 num tubo de papelão ou PVC de 2 a 2,5 cm e com tomadas de 10 em 10 ou de 15 em 15 espiras. A antena deve ser longa e o cristal de galena pode ser substituído por um diodo de germânio. O fone deve ser de alta impedância. O capacitor C pode ser de 2n2 cerâmico.
9 - Rádio com Detector de Perna deRã Sim, é isso mesmo: perna de rã. Naquela época os experimentos de Galvani com “eletricidade animal” faziam crer que a eletricidade que se manifestava nos seres vivos era diferente da eletricidade natural e muitos experimentos foram feitos com a excitabilidade das pernas de rã. O circuito mostrado é de uma publicação de 1921 e mostra um detector de sinais de rádio usando uma perna de rã.
10 - Rádiode
1 Transistor de1957
Encontramos este rádio AM num manual de aplicações de transistores de 1957, publicado pela Raytheon. O transistor pode ser um equivalente moderno como o BC558 e a bobina tem20 + 80 espiras de fio 28 num bastão de ferrite. O fonedeveser de altaimpedância.
11 -
SintonizadordeAM
Este circuito foi encontrado num livro americano de 1964. Com ele podemos sintonizar estações de ondas médias e aplicar o sinal a um amplificador de áudio. L1 é formada por 100 espiras de fio 28 num bastão deferrite e o transistor pode ser o BC558. A alimentação pode ser feita por tensões de 3 a 9 V.
12 - Receptor SemAlimentação No receptor apresentado, de uma documentação de 1964, um transistor é usado como detector, funcionando sem alimentação. A antena deve ser muito longa e L1 formada por 100 espiras de fio 28 num bastão de ferrite. L2 é formada por 30 espiras do mesmo fio sobre L1. O fone é de alta impedância. Qualquer transistor pode ser usado, mas melhores resultados são obtidos com tipos antigos de germânio.
13 - Micro Receptor deAM Este circuito experimental que preferivelmente deve usar transistor de germânio foi encontrado numa publicação de 1964. A bobina é formada por 30 + 70 espiras de fio 28 num bastão de ferrite. A antena deve ser longa e o circuito funciona com células fotoelétricas comuns, como as obtidas em velhas calculadoras. O fonedevesermagnéticode altaimpedância.
14 - Mini Receptor deFM Encontramos este circuito de receptor super-regenerativo de FM numa publicação americana de 1964. O transistor original pode ser substituído por NPN BF494 com a inversão da fonte de alimentação. O fone deve ser magnético de alta impedância e os capacitores cerâmicos. A bobina L1 consta de 4espiras de fio 26 ou 28 em formade 1 cm sem núcleo e RFC1 é um choque de 10uH.
15 - Rádio Com EnergiaAlternativa Duas barras de metal numa solução de água e sal fornecem a energia para alimentar este rádio AM, encontrado numa publicação de 1964. L2 é formado por 100 espiras de fio 28 num bastão de ferrite. L1 tem 10 espiras do mesmo fio num bastão de ferrite. O transistor pode ser um BC558, mas o circuito funcionará melhor com transistores de germânio. O Fonedevesermagnéticode altaimpedância.
16 - Receptor deVLF Este receptor experimental, encontrado num livro de 1964, se destina à recepção de sinais entre 4 e 16kHz.AantenadequadroL1consisteem200voltasdefio26ou28numquadrocompelomenos1 m de diâmetro. Os transistores podem ser os BC558 e a saída deve ser aplicada a um fone ou amplificador.
17 - Galena de Ondas Médias eCurtas Este receptor com diodo detector de germânio para a faixa de ondas médias e curtas foi encontrado numa publicação dos anos 80. A bobina de ondas curtas consiste em 30 + 30 espiras de fio 28 num tubo de 2,5 cm de diâmetro e a bobina de ondas médias tem100 espiras do mesmo fio no mesmo tubo. Aantenadeveserbemlonga.
18 - RádioElementarde 1Transistor Encontramos este receptor para ondas médias e curtas numa publicação dos anos 80. A bobina para ondas médias consiste em 100 espiras de fio 28 num tubo de 1 polegada e a bobina de ondas curtas em 30 espiras do mesmo fio no mesmo tubo. O circuito originalmente usa transistor de germânio, mas equivalente de silício pode ser empregado. O foneé magnéticode altaimpedância.
19 -ReceptorElementardeOndasMédiaseCurtas Este receptor à cristal com um diodo detector usa uma bobina para receber ondas médias e curtas. Encontramos este circuito numa documentação dos anos 80. A bobina ½ tem 40 espiras de fio 28 num tubo de 2,5 cm (PVC). A bobina 2,3,4 tem 30+50 espiras do mesmo fio no mesmo tubo. O fonepodesercerâmicoou de cristal.
20 - Radio Simples de Ondas Médias eCurtas Este rádio para duas faixas de ondas, curtas e médias, foi encontrado numa publicação dos anos 70. A bobina de ondas curtas tem 15 + 5 espiras de fio 28 num tubo de PVC de 1 polegada e a bobina de ondas médias tem 20 + 80 espiras do mesmo fio num tubo igual. A antena deve ser longa e a ligação à terra éimportante.
21 - Super
RegenerativoaCristal
Este interessante circuito tem sua frequência sincronizada por um cristal de 10 MHz, por exemplo. L1 determina a faixa de frequências que o circuito sintoniza. Os transistores podem ser os 2N2222. O circuito é de uma documentação de telecomunicações de 1972. O amplificador de áudio pode ser o LM386 obtendo-se saída em alto-falante.
22 - Receptor AM de DoisTransistores Este circuito usa originalmente transistores de germânio tendo sido obtido numa publicação de 1960. No entanto, o circuito pode ser elaborado com transistores de silício e a alimentação feita com dois conjuntos de 3 V (duas pilhas). A antena depende da intensidade dos sinais e a bobina consiste em 100 espiras de fio 28 num bastão de ferrite. O variável pode ser obtido de um rádio de ondas médias abandonado.
23 - Rádio AM com oCK722 O CK722 foi o primeiro transistor comercial do mundo, lançado na década de 50. O projeto abaixo é do próprio manual da Raytheon, que o lançou. Podem ser usados transistores mais modernos. O rádio é para a faixa de AM. As bobinas constam de 80 + 30 espiras de fio 28 em bastão de ferrite. Na época era indicadaumabobinacomercialpronta.
24 - Receptor Regenerativo com oCK722 O CK722 foi o primeiro transistor comercial do mundo, lançado pela Raytheon na década de 50. Este circuito é de um manual de aplicações da Raytheon da época. Podem ser usados transistores equivalentes mais modernos. O fone é de alta impedância e a bobina consta de 80 + 30 espiras de fio 28 num bastão de ferrite.
25 - Receptor AM de DoisTransistores Este receptor foi encontrado numa publicação de 1968, mas pode ser montado com um BC548 e um BC558 em lugar dos transistores originais. O fone deve ser de alta impedância. L1 tem um enrolamento com 20+80 espiras de fio 28 num tubo de 2,5 cm e outro enrolamento de 20 espiras. Aantenadeveserlonga.
26 - Rádio AM de DoisTransistores Encontramos este rádio AM numa publicação da Raytheon de 1957. Os transistores podem ser tipos equivalentes modernos como os BC548 e o diodo pode ser o 1N34. A bobina tem 30 + 70 espiras de fio 28 num bastão de ferrite a antena deve ser longa. O fonedevesermagnéticode altaimpedância.
27 - Rádio AMSensível Este circuito é de uma uma publicação de 1977 caracterizando-se por um ajuste ajuste do ponto de polarização do diodo (que pode ser de germân germânio io ousilício) de modo a se obter maior maior sensibilidade. A bobina consta consta de 100 espiras espir as de fio 28 num bastão de ferrite e o capacitor de sintonia é obtido de um rádio transistorizado fora de uso. O fonedeveser fonedeveser de cristal.
28 - Rádiode DoisTransistores Este rádio AM para as estações locais locai s é de uma uma publicação de 1964. 19 64. Podemos montá montá-lo -lo com o uso de componentes equivalentes mais modernos. A bobina é formada por 80 espiras de fio 28 num bastão de ferrite e os transistores podem ser BC558. O fone foneéé de altaimpedânciaou altaimpedânciaou de cristal.
29 - Rádio AM
com Detecç Detecção ão em PushPull Push Pull
Esta configur configuração ação diferent diferentee de rádio AM com detecção e amplificação em pushpullproporciona bom rendimento para as estações locais. O circuito é de uma documentação de 1964 e os transistores podem ser o BC558. Os diodos podem ser do tipo 1N34 ou equivalente, e o transform transformador ador é do tipo de saída encontrado em rádios transistorizados. A alimentação também pode ser feita com 6 Ve L1 é formada formada por 80 a 100 voltas de fio esmaltado 28 num bastão de ferrite.
30 - Rádio OM e OC com 1Transistor Este receptor tradicional com dois jogos de bobinas foi encontrado numa documentação dos anos 70. O circuito funciona tanto com transistores de germânio como silício e o fone deve ser de alta impedância. Para ondas médias enrole 20 + 80 espiras de fio 28 num tubo de PVC de 1 polegada e para ondas curtas 5 + 265 espiras do mesmo fio.
31 - Receptor para11Metros Este receptor recebe os sinais da faixa dos 27 MHz ou 11 metros, podendo ser usado como base para um intercomunicador ou ainda um sistema de escuta. A bobina é formada por 12 espiras de fio 26 ou 28 num bastão de ferrite de 0,5 cm. O capacitor é um variável de rádio de ondas curtas. A escuta pode ser em fone ou em um amplificador.
32 - RádioCMOS L1 é formada por umas 80 espiras de fio 28 em um bastão de ferrite para a captação da faixa de ondas médias. O circuito pode ser alimentado por tensões de 5 a 12 V e a saída pode ser feita numa cápsula piezoelétrica. O circuito é de umadocumentaçãode 1978.
33 - Receptor Reflex de TrêsTransistores Este receptor reflex para três faixas de ondas foi encontrado numa documentação dos anos 70. Os transistores originais são de germânio, mas o circuito pode ser adaptado para usar transistores modernos. As bobinas dependerão das faixas de onda que se deseja captar.
34 - Rádio OM e OC semAlimentação Encontramos este interessante circuito numa documentação dos anos 80. A bobina com os terminais 1 e 2 consta de 30 espiras de fio 28 num tubo de PVC de 1 polegada. A bobina com os terminais 3, 4 e 5 tem 30 + 70 espiras de fio 28 no mesmo tubo. O fone deve ser magnético de alta impedância. A antena deve ser longa e a ligação à terra é importante. Melhoresresultadossãoobtidos com transistoresantigosde germânio.
35 - Receptor CMOSAM Este circuito é de uma revista americana dos anos 70. L1 consiste em 80 espiras de fio 28 num bastão de ferrite e o capacitor de sintonia é obtido de um rádio AM fora de uso. T1 pode ser eliminado sena saída usarmos um fone de alta impedância ou piezoelétrico. O circuitointegradoé o4007.
36 - Rádio AM com oLM3909 O circuito apresentado foi obtido numa documentação técnica da NationalSemiconductor. A bobina consiste em20+80espiras de fioesmaltado28embastãode ferrite de 15a 20cmde comprimento e o capacitor variável pode ser obtido de um rádio AMcomum.
37 - Rádio AM de 3Transistores Este receptor é de uma antiga revista inglesa de 1965. Os transistores usados são de germânio, não mais comuns no nosso mercado, mas adaptações podem ser feitas para funcionamento com transistores atuais de silício silíc io como como os BC558. L1 consiste em 50 voltas vo ltas de fio 28 num bastão de ferrite e L2 em 12 voltas do mesmo mesmo fio. O circuito terá mais sensibilidade com transistores originais de germânio. O fone é piezoelétrico ou de cristal. Uma antena pode ser ligada à bobina.
Receptor Regenerativ Regenerativode ode OndasMédias Ondas Médias 38 - Receptor Este rádio de ondas médias com transistores de germânio é de uma publicação da Raytheon de 1957. Transistores equivalentes modernos podem ser experimentados e o fone de ouvido deve ser de alta impedância. L1 tem 30 + 70 espiras de fio 28 e L2 10 espiras do mesmo fio no mesmo bastão. Aantenadeveserlonga.
39 - Receptor Super Heteródinode1957 Como as bobinas e transformadores usados neste circuito são críticos, não sendo mais fabricado, o esquema serve apenas de orientação ou curiosidade para um trabalho. O receptor para a faixa de ondas médias foi encontrado num manual da Raytheon da época.
40 - Rádio Comercial da Década de70 Este circuito de 6 transistores tinha excelente sensibilidade usando transistores de germânio. A etapa em push-pullusava dois transformadores, sendo um drive e outro de saída como encontramos normalmente nos receptores da época. O receptor é do tipo super-heteródino.
41 - Receptor AM Para Fone SemFio Este simples receptor para sinais de um transmissor AM modulado com áudio de um televisor,por exemplo, alimenta um fone de ouvido de alta impedância. O circuito é do manual de aplicações do CK722 da década de 50 daRaytheon.
42 - Receptor AM Estéreo com oMC13024 O sistema estéreo AM QAM funciona experimentalmente com algumas estações, mas não deve ser adotado, pois o rádio digital deve ocupar seu lugar. O circuito apresentado é do Linear Databook da Motorola de 1990.
43 - Receptor Para 11Metros Este receptor recebe os sinais da faixa de PX ou Rádio Cidadão em 27 MHz. O circuito é de uma publicação americana dos anos 60 e o componente crítico é a bobina. A bobina é formada por 8 + 8 espiras de fio 22 em forma de 1,5 cm sem núcleo. O transformador T1 é de rádios transistorizados (driver) e a saída é em fone de alta impedância.
44 - Rádio AM com oTBA820 Este receptor de AM de baixo custo é do manual de circuitos integrados lineares da SGS. O fio da bobina pode ser de 26 a 30 e o capacitor variável pode ser obtido num rádio AM fora de uso. Pode ser usada antena externa para maior sensibilidade e o diodo pode ser o1N34.
45 - TransmissorOMExperimental Este circuito foi obtido numa revista Italiana Sperimentarede 1975. A bobina consta de 100 espiras de fio 28 num bastão de ferrite e os transistores podem ser equivalentes mais modernos como os BC548. A sintonia pode ser feita em C5, trocando por um capacitor variável de um velho rádio de ondas médias. A antena telescópica pode ser ligada ao coletor de TR3.
46 - TransmissordeCentelha Este circuito é de uma publicação de Hugo Gernsback de 1922. O circuito gera centelhas que produzem ondas determinadas pela bobina TC. SC é um transformador de alta tensão podendo ser usada uma bobina de ignição. A alimentação pode ser feita com tensões de 6 a 12 V.
47 - MicrofonesemFioAM Encontramos este circuito de pequeno alcance para a faixa de ondas médias numa publicação de 1964. L1 consta de 80 espiras de fio 28 num bastão de ferrite e sobre ela é enrolada L2 com 20 espiras do mesmo fio. O transistor pode ser o BC558 e a antena é telescópica de 30 a 90 cm de comprimento. O microfone deve ser de carvão. Se for usado cerâmico, ligue em paralelo um resistor de 10 k.
48 - TransmissordeArco Este primitivo transmissor do início do século 20 usa um arco-voltáico para gerar a RF aplicada à antena. O microfone deve ser do tipo de carvão e muito bem isolado, pois está submetidodiretamente a alta tensão.
49 -
TransmissorAlimentadoporEnergiaSolar
Este pequeno transmissor envia os sinais para a faixa dos 7MHz, mas pode ser modificado para operar em outras frequências. A bobina L1 é formada por 25 voltas de fio 28 num bastão de ferrite e o transistor pode ser o BC558. O circuito é de umadocumentaçãode 1964.
50 - Micro Transmissor CW de OndasCurtas Este micro-transmissor opera numa frequência entre 3,5 MHz e 10 MHz determinada pelo cristal. O transistor pode ser um BC558 ou mesmo um NPN como o BF494 se a alimentação for invertida. A antena é do tipo telescópico com 1 m a 3 mde comprimento.
51 - Transmissorde 400uW Este transmissor, cuja frequência é determinada pelo cristal, pode emitir sinais desde a faixa deondas médias até a faixa de ondas curtas, com alcance de alguns metros. Os transistores podem ser os BF494 ou equivalentes, e a antena pode tercomprimentos de 1 a 5 metros. Aalimentaçãoé feitaporpilhascomuns.
52 - TransmissorAMCK722 Este transmissor de curto alcance usa o primeiro transistor comercial do mundo lançado na década de 50 pela Raytheon. A antena deve ter pelo menos 1 m de comprimento e a entrada de áudio pode ser feita por um microfone de baixa impedância. A bobina consiste em100 espiras de 28 num bastão de ferrite. O ajusteda posição do bastãodeterminaafrequência.
53 - Transmissor CW AM deCurto Alcance Este transmissor, encontrado numa documentação da Raytheon de 1957, tem um alcance de alguns metros. L1 pode ter 30 + 50 espiras de fio 28 e L2 20 espiras sobre L1 com o mesmo fio. CT pode ser um capacitor variável para se sintonizar otransmissor.
54 -
TransmissorCW Para OndasMédias
Este transmissor experimental para a faixa de ondas médias tem um alcance de alguns metros e a frequência é ajustada num capacitor variável de rádio antigo. O transistor pode ser o BC548 e a bobina L1 é formada por 50 + 50 espiras de fio 28 num bastão de ferrite. L2 consiste em 12 espiras do mesmo fio sobre L1. Se não oscilar inverta uma das bobinas.
55 - TransmissorTTL semBobinas Este circuito envia seus sinais à receptores de ondas curtas e até FM fora de estações colocados nas proximidades. Como seu alcance é muito pequeno, ele serve para demonstrações e para escuta através de paredes. A alimentação deve ser feita com tensões de 4,5 a 5 V.
56 - TransmissorTTL SemBobinas(2) Este transmissor experimental de curto alcance emite um sinal com muitas harmônicas, sem modulação. Ele pode ser usado como um mini-localizador e a alimentação deve ser feita com tensões de 4,5 a 5 V.A antena é um fio de 50 cm a 2 metros de comprimento.
57 - TransmissorSolar Este pequeno transmissor de FM pode ser alimentado por células solares na faixa de 1,2 V a 6V. Seu alcance depende das condições de propagação do local chegando a algumas dezenas de metros. A bobina é formada por 1 + 1 + 4 espiras de fio 28 ou 26 numa forma de 0,5 cm com núcleo ajustável. Aantenapodeterde 15 a 30 cm de comprimento.
58 - Transmissorpara 27MHz Este circuito foi encontrado numa publicação japonesa dos anos 70. Os transistores podem ser equivalentes como o 2N2222 para o oscilador e BD135 para a etapa de potência a bobina é formada por 20 espiras de fio 28 em forma sem núcleo de 1 cm de diâmetro.
59 - TransmissorFonográfico Os sons de um toca-discos com fonocaptorde cristal ou cerâmico são transmitidos para um rádio de ondas médias nas proximidades. O circuito é de 1964 podendo ser implementadocom um transistor BC558. Os capacitores são cerâmicos e L1 é formada por 80 espiras de fio 28 num bastão de ferrite. A antena é telescópica ou um pedaço de fio de 50 cma 4 metros.
60 -
TransmissorUltra-Miniaturizado
Se montado com componentes SMD este transmissor ficará tão pequeno que poderá ser instalado dentro de uma canetacomum. A bobina consta de 6espiras de fio 28 numa forma de 0,5 cm sem núcleo. A sintonia é feita apertando-se e distendendo-se as espiras. A alimentação é feita por uma pilha tipo botão. O circuito é de uma publicação sobre espionagem de 1993.
61 - Transmissorde OndasCurtasXTAL Este transmissor operana faixa dos 80 metros, em torno de 3,5 MHz, com valor exato da frequência dado pelo cristal. L1 consta de 15 espiras de fio 28 em um bastão de ferrite de 0,8 cm de diâmetro. A tomada na bobina é central. Os capacitores devem ser cerâmicos exceto o de 2,2 uF. A antenadeveter1,5m.
62 - TransmissorAM de 4W As bobinas deste circuito vão determinar a frequência de transmissão deste aparelho. O circuito é do manual de referência de transistores da Mullard de 1960 e faz uso de transistores de germânio.
63 -
TransmissordeTelemetria
Este circuito emite sinais numa frequência proporcional à resistência do sensor, um NTC, por exemplo. A frequência é determinada pelo cristal que pode estar entre 3 e 15 MHz tipicamente. O transistor de RF pode ser o BD136 e os demais BC558.
64 - Transmissorpara 15Metros Este transmissor para a faixa dos 21 MHz é controlado por um cristal. Encontramos o circuito numa documentação antiga para radioamadores. O cristal não precisa oscilar na frequência fundamental e a bobina L1 é formada por 17 espiras de fio 24 ou 22 numa forma de 2 cm com tomada central. O microfone deve ser de carvão. O circuito pode ser elaborado com um BC558 ou, invertendo-se a alimentação, com um 2N2222.
65 -
TransmissorPara EscutaClandestina
O circuito apresentado emite sinais na faixa de FM, os quais podem ser captados a uma distância de algumas dezenas de metros. Os capacitores devem ser cerâmicos e o microfone deve ser de cristal ou piezoelétrico. O circuito é de uma documentação de 1993. Detalhes das bobinas estão no próprio texto.
66 - TransmissorEspiãodeFM Este circuito transmite sinais para um receptor de FM colocado a uma distância até uns 200 m. A antena deve ter de 15 a 40 cm e os capacitores devem ser cerâmicos. L1 tem 4 espiras de fio 24 a 28 numa forma de 1 cm e L2 consiste em 3 espiras sobre L1.
67 - TransmissordeFM Este pequeno transmissor telefônico utiliza uma cápsula telefônica como microfone. A bobina L1 tem 4 a 5 espiras de fio 28 em forma de 1cm. A alimentação pode ser feita com tensões de 6 a 9 V e o alcance é de algumas dezenas de metros. Os transistores admitem equivalentes. O circuito é de uma NuovaElettronica de 1984
68 - Transmissorde FMExperimental Encontramos este circuito numa publicação francesa dos anos 80. A bobina L1 e L2 são formadas por 4espiras de fio 26 em forma de 1 cm de diâmetro com tomada central. T2 pode ser um 2N2222 e T3 um 2N2218 ou outro de maior potência. O circuito deve ser alimentado por fonte, dado seu consumo, ou ainda por pilhas grandes.
69 - Transmissorde 27MHz Este transmissor foi encontrado numa documentação de 1993, mas pode ser montado com operacionais como o 741. O próprio transistor pode ser o 2N2218. O alcance dependeda sensibilidade do receptor e das condições depropagação.
70 - TransmissorEspiãocom DiodoTunnel Este transmissor emite sinais na faixa de FM, podendo alcançar alguns metros de distância. O ajuste da modulação é feito em P1 enquanto que P2 ajusta o ponto de oscilação do circuito. A antena deve ter de 20 a 50 cm de comprimento e os capacitores menores são cerâmicos. Qualquerdiodo tunnelpode ser usado. L1 e L2 como no projeto 79.
71 - Transmissorde FM comFET Este pequeno transmissor de FM usa um FET comum para gerar sinais que podem ser captados a uma distância de algumas dezenas de metros. A bobina consta de 1 + 1 + 4 espiras de fio 26 ou 28 em forma com núcleo de 0,5 cm. A frequência é ajustada pela movimentação do núcleo. Os capacitores devem ser cerâmicos.
72 - MicrofonesemFio Este circuito, encontrado numa documentação de 1981, pode operar tanto na faixa de ondas médias como curtas, dependendo da bobina. Para ondas médias enrole 30 + 70 espiras num tubinho que pode deslizar sobre um núcleo de ferrite para a sintonia. O transistor podeserum BC558.
73 - TransmissordeFM Este circuito foi obtido numa publicação de 1964, mas pode ser adaptado para funcionar com componentes modernos. T1 é um transformador de áudio de rádios transistorizados. L1 consta de 4espiras de fio 26 ou 24 em forma de 1 cm sem núcleo e L2 3 espiras do mesmo fio sobre L1. Q2 pode ser um BF494 e Q1 um BC548 invertendo a polaridade da fonte de alimentação. A alimentação pode ser feita com tensões de 6 a 9 V.C1 é de 47 pF cerâmico.
74 - TransmissordeVídeo Para os canais baixos (2 a 6) a bobina é formada por 5espiras de fio 20 ou 22 numa forma de 1 cm sem núcleo. Para os canais altos (7 a 13) a bobina é formada por 2espiras do mesmo fio na mesma forma. A antena deve ter de 10 a 30 cm e os capacitores devem ser todos cerâmicos. O sinal de vídeo composto tem a modulação ajustada no trimpot. O alcance é de 20 a 50 metros.
75 - Transceptor Para a Faixa dos 11metros Este pequeno transceptor portátil para a faixa dos 11 metros (27 MHz) foi encontrado no manual de transistores da RCA de 1964. Afrequência é determinada pelo cristal. Os transformadores são componentes críticos deste projeto. Transistoresequivalentespodemserempregados.
76 - Transmissor de FM com FET(9V) Este pequeno transmissor de FM com algumas dezenas de metros de alcance, é alimentado por bateria de 9V.A bobina consta de 1 + 1 + 4 espiras de fio 26 ou 28 emnúcleo de ferrite ajustável de 0,5 cm. A antena deve ter de 15 a 50 cm de comprimento. A modulação vem de um microfone cerâmico.
77 - Transmissorcom DiodoTunnel(1) Este circuito de um pequeno transmissor foi encontrado numa documentação técnica de 1964. O diodo tunnelé o componente crítico podendo ser testados equivalentes. O circuito opera na faixa dos 50 MHz (6 metros). A bobina L1 é formada por 4espiras de fio 16 em forma de1,5 cm sem núcleo e L2 por 1 ou 2 espiras sobreL1.
78 - Transmissorcom DiodoTunnel(2) Encontramos este circuito experimental numa documentação de 1964. O diodo tunneladmite equivalente e o cristal é conformea frequência desejada. L1 é formada por 18 voltas de fio 28 ou 30 em bastão de ferrite e L2 é formada por 5 voltas do mesmo fio sobre L1. O transformador tem secundário de 6 + 6 V com 50 mAou mais. O potenciômetrodeveser de fio.
79 - TransmissorEspiãocom DiodoTunnel Este transmissor emite sinais na faixa de FM, podendo alcançar alguns metros de distância. O ajuste da modulação é feito em P1 enquanto que P2 ajusta o ponto de oscilação do circuito. A antena deve ter de 20 a 50 cm de comprimento e os capacitores menores são cerâmicos. Qualquerdiodotunnel podeserusado.
80 - Transmissor Espião com Diodo Tunnel(2) Este transmissor emite sinais na faixa de FM, podendo alcançar alguns metros de distância. O ajuste da modulaçãoé feito em P1 enquanto que P2 ajusta o ponto de oscilação do circuito. A antena deve ter de 20 a 50 cm de comprimento e os capacitores menores são cerâmicos. Qualquerdiodotunnel podeserusado.
81 - Transmissor Espião de FM comVaricap Encontramos este circuito num pequeno manual de espionagem de 1993. Os componentes são atuais e as bobinas fáceis de enrolar. L1 consta de 4espiras de fio 26 ou 28 em forma de 1 cm sem núcleo e L2 mais 3 espiras sobre L1. A sintonia pode ser feita com o deslocamento do núcleo ou apertando-se e distendendo-se as espiras da bobina.
82 -
TransmissorEspiãoUltraMiniatura
Este transmissor pode ser montado numa caixa extremamente pequena, principalmente se forem utilizados componentes SMD. A alimentação é feita com uma pilha botão e o alcance pode superar os 10 metros, dependendo da sensibilidade do receptor. L1 consta de 4 a 6 espiras de fio 26 ou 28 em forma de 1 cm sem núcleo ou com pequeno núcleo de ferrite e tomada na terceira espira para a antena.
83 - Micro Transmissor de FM de 1Pilha Este circuito pode ser alimentado por uma pilha apenas, seja ela comum ou do tipo botão. A bobina consta de 4 + 2 espiras de fio 28 ou 30 em núcleo de ferrite ajustável. A antena tem de 15 a 30 cm de comprimento e o alcance é de algumas dezenas de metros.
84 - Transmissorde FM de 200mW Este transmissor tem um alcance de algumas centenas de metros dependendo das condições do local. Abobina consta de 1+1+4ou5espiras de fio28ou26emforma de 0,5cmcomnúcleoajustável. Aalimentaçãoéfeitacom9Veaantenadetemde60cma1mdecomprimento.
85 - Transmissor de FM
com DoisFETs
O circuito mostrado é de uma documentação de 1993. Ele usa dois FETsnuma configuração osciladora que opera em torno de 100 MHz. A bobina é formada por 4 a 6 espiras de fio 28 ou 26em forma de 0,5cmcomnúcleoajustável.Aantenatemde 30a 80cmde comprimento.
86 - Transmissor de FM de 300 mWcomFET Este potente transmissor de FM com FET pode alcançar mais de 1 km em condições favoráveis. L1 consta de 7espiras, com tomada na terceira espira, de fio 28 ou 26 em forma com núcleo de ferrite ajustável de 0,8 cm e L2 por 3 espiras sobre L1. Os capacitores devem ser cerâmicos e a alimentação feita com tensões de 4,5 a 12 V.
87 - TransmissorEspião Este transmissor emite sinais na faixa de FM, podendo alcançar alguns metros de distância. O ajuste da modulação é feito em P1 enquanto que P2 ajusta o ponto de oscilação do circuito. A antena deve ter de 20 a 50 cm de comprimento e os capacitores menores são cerâmicos. Qualquer diodo tunnelpode ser usado. L1 e L2 como no projeto 79.
88 - TransmissorIntegradoMC833 Encontramos este circuito transmissor com um único chip no Linear Databookda Motorola de 1990. O circuito é alimentado por uma bateria de 9 V e o cristal deve ser de acordo com a frequência transmitida. Detalhesdas bobinassão dados juntoaodiagrama.
89 - TransceptorExperimental Este circuito de pequeno transceptor foi encontrado numa documentação dos anos 70. Para a faixa de ondas curtas o alcance é da ordem de alguns metros ou até uns 20 metros se usada afaixa indicada. A bobina (A) tem 30 espiras de fio 28, a bobina B tem 15 espiras e C tem 10 espiras num bastão de ferrite. O sentido dos enrolamentos é importante. Os transistores podem ser os BC548 e BC558.
90 - Grid DipMeter Este circuito é de uma publicação americana de 1973. Podemos implementá-lo com o NF494 para o transistor de RF e BC548 para os demais. A lâmpada pode ser trocada por um LED em série com um resistor de 220 ohms. A bobina depende da frequência que se deseja detectar. O diodo é de germânio como o 1N34. O circuito opera até uma frequência de algumas dezenas de megahertz.
91 - GateDipper Esta é uma versão com MOSFET de um grid-dipmeter para frequências entre 1,8 MHz e 150 MHz, dependendo apenas da bobina utilizada. O FET pode ser o MPF102 ou BF245 e o instrumento pode ser a escala mais baixa de correntes de um multímetro comum. O circuito é de umapublicação de 1977.
92 - MonitorCW Este é um circuito usado por radioamadores para monitorar as transmissões em telegrafia. Colocado junto ao transmissor, acoplado a bobina de saída, ele produz sons ao se manipular um sinal. O circuito não precisa de alimentação, pois ela vem do próprio sinal monitorado.
93 -
Osciladorde 500MHz
Este circuito pode ser usado como base para um transmissor de UHF ou ainda um equipamento de prova. O circuito é crítico e os capacitores devem ser cerâmicos. A bobina osciladora nada mais é do que um pedaço de cabo coaxial no comprimento que resulte a frequência desejada.
94 - InjetorFM O oscilador apresentado gera um sinal de teste na faixa de FM, para a verificação de receptores. A frequência depende de L1 que pode ter de 3 a 4 espiras de fio 26 ou 28 numa forma de 1 cm de diâmetro sem núcleo, Os capacitores menores devem ser cerâmicos. Encontramos este circuito numa documentação de 1964. Use um PNP de RF ouinverta a alimentação e use um BF494.
95 -
Osciladorde 200MHz
As bobinas deste circuito são elos feitos com fio comum nas dimensões indicadas. O circuito produz um sinal em torno de 200 MHz e aceita modulação externa. Os transistores podem ser substituídos por equivalentes modernos que oscilem bem na faixa de VHF.
96 - Etapa de
Áudio para RádiosTransistorizados
Esta etapa é encontrada em muitos receptores dos anos 70, podendo ser utilizada em rádios e outros aparelhos experimentais. Na versão original são usados transistores de germânio que podem ser encontrados em antigos rádios, dos quais, os transformadores também podem ser aproveitados.
97 -
Osciladorde RFLM3909
Encontramos este circuito numa documentação da NationalSemconductor. Para a faixa de ondas médias a bobina consiste em 50+50 espiras de fio 28 num bastão de ferrite.
98 -
ModuladorBalanceadoMC1556G
Encontramos este circuito no Linear Databook da Motorola de 1990. O componente semicondutor usado não é mais comum em nossos dias.
99 - Decodificador QAM
Para AMEstéreo
Se bem que o sistema seja experimental e não deve ser adotado pela vinda do rádio digital, para os que desejam saber como é um circuito decodificador encontramos um no Linear Databook da Motorola de 1990.
100 -
TransmissorIntegradoSemBobinas
O TAA131 usado neste circuito não é muito fácil de encontrar atualmente, mas pode ser usado um amplificador de áudio de baixa potência equivalente em seu lugar. O transmissor não utiliza bobinas, tem curto alcance e sua faixa de sintonia, bastante precária émuito ampla com a emissão de muitas harmônicas. Trata-se de circuito experimental.
A Qualidade dos Rádios AM Com o final das transmissões da faixa de ondas médias terminando, com a migração das emissoras para a faixa de FM, devemos fazer algumas considerações sobre a tecnologia antiga do AM que dominou por muitos anos a radiodifusão e as novas tecnologias que estão chegando como, por exemplo, o rádio digital. Sempre gostei de ouvir rádios AM, pois é ainda nesta modalidade de transmissão que temos a maioria das transmissões de jogos de futebol e também noticiários. Se bem que as notícias possam ser vistas no computador, ainda é agradável para muitos não precisar ficar olhando para a tela, pois desejam descansar, numa rede, por exemplo, ou simplesmente sem se preocupar com nada. No interior, as emissoras de AM ainda têm bastante força, pois em alguns casos, elas chegam nossítios e fazendas onda a internet ainda não chegou, consistindo sua audição num hábito das pessoas mais velhas. No entanto, mesmo podendo encontrar rádios AM à venda, tem nos preocupado a perda de qualidade desses aparelhos. Antigamente, era possível comprar um bom rádio AM com excelente sensibilidade e seletividade capaz de sintonizar emissoras distantes ou fracas sem problemas. Tais rádios utilizavam a tecnologia do super-heteródino com diversos circuitos sintonizados (FIs) capazes de aumentar a seletividade e com muitas etapas de amplificação, tinham excelente sensibilidade. Rádios como o Transglobe, Moto-Rádio eram comuns e os preferidos por quem desejava uma boa recepção.
FIGURA 1 – RÁDIOS TRANSGLOBE DA PHILCO E MOTO-RADIO AM Hoje, o que temos são rádios AM de procedência chinesa que, para maior economia, usam chips únicos com amplificadores de RF e Áudio simples, para reduzir custos e etapas de amplificação direta.
FIGURA 2- RADIO AM DE BAIXA SELETIVIDADE E SENSIBILIDADE Essas etapas simplesmente detectam o sinal de áudio captado pela antena de ferrite sem que eles passem por outros circuitos sintonizados.
O resultado disso é uma perda de seletividade e de sensibilidade que afetam em muito a qualidade de recepção. A faixa de ondas curtas de tais rádios é péssima, e a de ondas médias muito ruins quando se deseja sintonizar uma estação mais fraca ou mesmo separar estações próximas. A não disponibilidade de bons receptores é talvez uma das causas da alegação de que o AM “está sujeito a muitas interferências e ruídos”, que está levando justamente a migração para o FM. Sim, está sujeito a mais interferências e ruídos, mas isso foi minimizado durante muito tempo com bons receptores. Fiz uma experiência muito simples, para mostrar isso. Liguei meu Moto-Rádio antigo perto de meu computador e mesmo assim, pude ouvir com clareza a maioria das estações de AM que costumo sintonizar, facilmente “driblando” as interferências que estavam presentes. No entanto, meu rádio chinês de baixo custo não conseguiu sintonizar sequer a mais forte das estações que costumo ouvir. Sim, vamos mudar para o FM e depois para o digital, mas não há necessidade de desativar o AM que ainda pode ser recebido em muitos locais, sem problemas, desde que estejam disponíveis bons receptores...
AJUSTE DE RÁDIOS AM Muitos ainda possuem rádios e FM com circuitos tradicionais (super-heteródinos) com boninas de FI, osciladora e antena que precisam estar corretamente ajustadas para se obterum bom funcionamento. Os técnicos que recebem estes receptores eventualmente, dependendo do componente trocado, precisam refazer o ajuste. Damos a seguir os procedimentos possíveis:
Procedimento 1: O primeiro procedimento de ajuste que vamos dar é “de ouvido”, sendo indicado para o caso do
leitor não possuir um gerador de sinais. a) Sintonize uma estação fraca no meio da escala (em torno de 900 a 1000kHz). b) ajusteos núcleos dos transformadores de FI, começando pelo terceiro (que está ligado ao
detector) de modo a obter o melhor nível desinal. c) Os ajustes devem ser feitos com ferramentas não magnéticas (plástico ou madeira) conforme
mostra a figura1.
FIGURA 1 – USANDO FERRAMENTAS NÃO METÁLICAS PARA O AJUSTE. Use o diagrama do receptor para identificar os transformadores de FI do receptor, lembrando que o vermelho não deve ser tocado, pois é a bobina osciladora. d) Procure agora sintonizar uma estação no extremo superior da faixa de ondas médias (entre 1300 e
1600 kHz). Procure umaestação de frequênciaconhecida, depreferência. e) Mova o trimmerdo oscilador junto ao variável até que, retocando a sintonia você consiga levar a
estação sintonizada para a frequência correta, se ela estiverincorreta. Na figura 2 mostramos a localização deste trimmer(veja que o trimmerdo oscilador “muda” a frequência do sinal sintonizado, enquanto que o outro trimmerdo variável, que é de sintonia, atua sobre a intensidade do sinal).
FIGURA 2 – LOCALIZAÇÃO DO TRIMMER DE AJUSTE DO OSCILADOR. f) Sintonize agora uma estação de frequência conhecida no extremo inferior da faixa de ondas médias, entre 520 e 700 kHz. g) Ajuste o núcleo da bobina osciladora (vermelha) para que o sinal seja captado no ponto correto da
escala, se estiver fora dela (indicação errada). Isso será necessário, por exemplo, se a estação transmitir em 550 kHz e você a captar em 600kHz. h) Sintonize agora novamente uma estação no extremo superior da faixa e ajuste o trimmerdo
capacitor variável para que seu sinal seja captado com máximaintensidade. i) Volte asintonia para a estação do extremo inferior e mova o núcleo da bobina de antena (de núcleo
de ferrite) até obter o melhor sinal. Este ajuste é feito deslocando-se levemente a bobina sobre o bastão de ferriteconforme mostra a figura3.
FIGURA 3 – AJUSTANDO A BOBINA DE ANTENA PELA POSIÇÃO DO NÚCLEO DE FERRITE. j) refaça todos os ajustes algumas vezes até obter o melhorrendimento. k) Fixe a posição da bobina de antena no núcleo de ferritepingando algumas gotas de cera devela.
Procedimento 2: O procedimento que vamos ver agora faz uso de instrumentos, no caso o gerador de sinais ou RF que produza sinais na faixa de 100 kHz a 10 MHz pelo menos. Ajustesdas FIs: a) Coloque o gerador de sinais em 455 kHz e aplique seu sinal ao receptor de uma das formas
indicadas no procedimentoanterior. b) Ajuste os núcleos das bobinas com uma ferramenta não magnética até obter o máximo de sinal no
alto-falante (maior nível deapito). c) Refaça os ajustes várias vezes, pois eles sãointerdependentes.
Ajustes de RF:
a) Certifique-se que o receptor a ser calibrado está com a chave seletora na posição de ondas médias
(OM) de 520 ou 550 a 1600 ou 1630kHz. b) Conecte o gerador ao receptor usando para isso a antena ou ainda um elo de acoplamento,
conforme mostra a figura4.
FIGURA 4 – ACOPLANDO O GERADOR DE SINAIS OU FUNÇÕES AO RECEPTOR QUE DEVE SER AJUSTADO. c) Coloque a sintonia no extremo superior da faixa (1600kHz). d) Ajuste o gerador para fornecer um sinal modulado na frequência máxima sintonizada pelo
receptor. e) Ligue o receptor e retoque o trimmerdo oscilador (junto ao variável) até ouvir o sinal do gerador.
Ajuste sua intensidade para que o sinal não sature o receptor, mas seja apenas audível, pois devemos nos orientar pelo aumento de sua intensidade nareprodução. f) Coloque gora a sintonia do receptor no extremo inferior da faixa de ondas médias, em torno de 540
kHz. g) Coloque o gerador de sinais para produzir um sinal na mesma frequência em que o receptor está
sintonizado. h) Ajuste o núcleo da bobina osciladora até que o sinal sejacaptado.
Reduza a intensidade do sinal do gerador se ele estiver se tornando muito forte. i) Reajuste onúcleodabobinaosciladora até obteramáximaintensidade,agoracomumnívelde sinal
menor dogerador. j) Ajuste a sintonia do receptor para o extremo superior dafaixa, em torno de 1450kHz. k) Coloque o gerador na mesma frequência. Ajuste levemente a sintonia do receptor até que o sinal
seja localizado. Se estiver muito longe da frequência desejada refaça os ajustes iniciais até conseguir isso. l) Ajuste o trimmerde antena para que haja maior intensidade desinal. m) Coloque o gerador de sinais para produzir um sinal em 700 kHz.
n) Ajuste a sintonia do receptor para a mesma frequência do sinal. Se esse sinal não for captado,
desloque a bobina de antena sobre o núcleo de ferriteaté que ele sejasintonizado. o) Obtida a sintonia fixe a bobina com um pouco de cera devela. p) Refaça os ajustes pelo menos duas vezes, pois eles sãointerdependentes.
AJUSTANDO TRANSMISSORES O máximo rendimento de um transmissor, e também a menor possibilidade de se irradiar sinais indesejáveis, só se consegue com um ajuste perfeito de todos os seus circuitos. No entanto, não basta ter um transmissor e se fazer sua conexão a uma boa antena para se garantir que o bom funcionamento esteja garantido. Como ajustar um transmissor e como obter o máximo de seu rendimento é o que veremos agora. Um transmissor ideal, corretamente ajustado, deve emitir sinais numa única frequência e com a máxima intensidade possível. Porém, na prática, não é isso o que ocorre. Os circuitos não são perfeitos, gerando sinais espúrios e harmônicas; o acoplamento a antena e o próprio cabo não são perfeitos, gerando reflexões responsáveis por ondas estacionárias e a própria antena não é perfeita, não irradiando 100% da energia que recebe de um transmissor. Tudo isso faz com que o sinal que realmente sai de uma estação fique reduzido em diversas proporções, levando transmissores de igual potência, com o mesmo circuito, quando instalados a apresentarem desempenhos completamente diferentes.
Até a própria topografia do local em que o transmissor é instalado pode influir no seu desempenho, dependendo de sua faixa de frequências, com a dificuldade que os sinais podem encontrar para passar por determinadosobstáculos ou se propagar em função de um terreno de baixa condutividade elétrica. Colocar um transmissor em condições de funcionar com o máximo rendimento não é simples, exigindo-se um profundo conhecimento técnico de quem vai fazer isso. Para cada modalidade de operação, para cada tipo de instalação, para cada tipo de antena existem procedimentos típicos que vão desde o ajustes dos circuitos, até a instalação dos cabos e posicionamento da antena. Neste artigo falaremos especificamente dos ajustes dos circuitos, mostrando como devem ser feitos.
MODULAÇÃO Os transmissores mais comuns usados por radioamadores, em transmissores de radiodifusão e em alguns serviços públicos operam com modulação em amplitude ou modulação em frequência (AM ou FM). Na modulação em amplitude, a intensidade do sinal varia com o sinal de áudio que deve ser transmitido, ou ainda o sinal de vídeo se for uma emissão de TV analógica, conforme mostra a figura 2.
Nesta figura mostramos um sinal sem modulação, ou seja, um sinal portador de alta frequência puro ou sem modulação e um sinal modulado. Veja que o sinal de áudio que vai modular a portadora e queportantocorresponde à informação transmitida faz com que a amplitude do sinal de alta frequência varie de 50% sua intensidade. Nos pontos de menor amplitude temos 50% da intensidade dos pontos de maior amplitude. Dizemos, neste caso, que este sinal tem uma modulação de 50%. Para que uma transmissão tenha o máximo rendimento, o ideal é que ela tenha uma porcentagem de modulação maior, ou seja, 100%. Isso significa que, nos pontos de menor intensidade o sinal praticamente deve ser cortado quando nos pontos de maior intensidade temos a amplitude máxima do sinal que o transmissor pode gerar, conforme mostra a figura 3.
Tudo seria simples no ajuste se aplicando uma boa potência a um transmissor conseguíssemos chegar aos 100% de modulação com facilidade. Mas, não é isso o que ocorre. Se a potência do sinal modulador for muito pequena teremos uma modulação de menos de 100% e o rendimento do transmissor não será dos melhores. No entanto, se excedermos a potência que o circuito precisa para modulação, ocorre uma sobremodulação, ou seja, mais de 100% de modulação, conforme mostra a figura 4.
O problema da sobremodulaçãonão é apenas a distorção que ocorre com a informação que o sinal carrega, mas também a produção de sinais espúrios que causam fortes interferências. Parte da potência do transmissor é então desviada para estes sinais e com issoo rendimento do equipamento na frequência que se deseja transmitircai. Como medir a porcentagem de modulação?
OSCILOSCÓPIO O osciloscópio é um instrumento de grande utilidade também no ajuste de transmissores. Com ele podemos ver a porcentagemde modulação de um sinal modulado em amplitude com facilidade, conforme mostra a figura 5.
Basta fazer um elo de captação de sinal e colocá-lo junto à bobina do tanque de saída do transmissor, conforme mostra a figura, e aplicar um sinal de áudio senoidal na entrada do transmissor, por exemplo1kHz. Podemos visualizar na tela do osciloscópio o sinal modulado e fazer os ajustes no sentido de obter 100% de modulação. Uma outra maneira de se medir a porcentagem de modulação de um transmissor é com o arranjo mostrado na figura 6.
Neste arranjo, a varredura horizontal é desativada, ou seja, colocada na posição de “varredura externa” ou EXT,.
O sinal de varredura vai então ser fornecido pelo transformador de modulação do próprio transmissor conforme indicado no mesmo diagrama. O sinal do transmissor será então aplicado à entrada vertical do osciloscópio sendo retirado da saída do transmissor com a ajuda de um elo de captação. Este elo pode ser formado por algumas espiras de fio comum colocado próximo da bobina tanque de saída do transmissor. Veja que o transmissor deve estar conectado a uma carga fantasma nestes testes já que sem antena corre-se o perigo de provocar a queima dos transistores de saída. As formas de imagem obtidas com este arranjo são mostradas na figura 7, indicando as porcentagens de modulação.
A porcentagem de modulação será obtida dividindo-se o comprimento relativo da base menor do trapézio pelo comprimento da base maior. Se o padrão trapezoidal tiver deformações como as mostradas na figura 8, isso indica que os circuitos de RF podem ter problemas de linearidade.
A presença de barras verticais no padrão mostrado, por exemplo indica que a etapa de potência do circuito não está devidamente neutralizada com tendência à oscilação.
AJUSTE DE TRANSMISSORES DE FM A verificação do funcionamento dos transmissores de FM é um pouco mais complexa, exigindo métodos diferentes. Duas quantidades devem ser analisadas quando examinamos o funcionamento de um transmissor de FM: desvio de frequência e linearidade. verificandoafrequência A frequência de um transmissor de FM, sem modulação, deve ser estável e mantida num valor determinado, mesmo quando as condições ambientes variam (temperatura, umidade, etc.). Os transmissores comerciais, para que isso realmente ocorra, são controlados por cristais, os quais são mantidos em câmaras térmicas, conforme mostra a figura 9. a)
Nestas câmaras a temperatura é mantida constante graças a um sensor e a um elemento de aquecimento.
O ajuste da frequência é simples, já que hoje pode-secontar com frequencímetrosde precisão que medem as frequências produzidas pelos circuitos com facilidade. Mesmo os frequencímetros mais baratos podem ser usados com a ajuda de um prescaler. Este dispositivo, conforme mostra a figura 10, divide a frequência de um sinal por um valor inteiro (10 por exemplo) possibilitando assim o uso de frequencímetrosde menoralcance na medida de frequências mais altas.
b) Desvio
Um sinal modulado em frequência tem sua frequência variando coma informação (áudio, por exemplo), conforme mostra a figura 11.
Isso significa que, com a máxima intensidade de modulação, este sinal deve ter sua frequência variando em torno do valor central entre dois valores muito bem determinados. Veja que não é a frequência do sinal que determina a frequência que o sinal de alta frequência se deslocamassim sua amplitude. Esta largura de faixa é que vai determinar a eficiência na recuperação da informação nos circuitos discriminadores do receptor. Se o transmissor estiver mal calibrado, com um desvio muito pequeno do sinal, a tensão na saída do discriminador será pequena e o sinal de áudio recuperado fraco. Do mesmo modo, se o desvio for muito grande, o sinal “satura” o discriminador e a informação não é recuperada da forma desejada, conforme mostra a figura12.
Na figura 13 temos um circuito simples que permite a medida do desvio de frequência de um sinal modulado em frequência.
Este circuito foi originalmente sugerido no Radio AmateurHandbook(edição de 1987) e os transistores usados podem ser substituídos por equivalentes como os BC548 ouequivalentes/ O circuito é ligado na etapa discriminadora de qualquer receptor de FM antes do circuito de ênfase. O transformador usado pode ser qualquer um do tipo encontrado em velhos rádios transistorizados com impedâncias de 100 a 1000 ohms de primário e 8 ohms de secundário. O que se faz então é sintonizar o sinal de um transmissor de FM e ligar este circuito observando a indicação do instrumento. O instrumento deve ser ajustado com base num sinal que tenha uma modulação-padrão. Normalmente esta modulação é feita com um sinal que provoque um desvio de 15 kHz de frequência na frequência do sinalcentral.