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SENSORIAMENTO
REMOTO PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
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EVLYN EVL YN M. L. DE MORAES NOVO
SENSORIAMENTO
REMOTO PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
4.ª edição revista
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Sensoriamento remoto – Princípios e aplicações © 201 20100
Evlyn M. L. de Moraes Novo
4ª edição – 201 20100 Editora Edgard Blücher Ltda.
Ficha Catalográfica Rua Pedroso Alvarenga, 1245, 4º andar 04531-012 04531-0 12 - São Paulo - SP - Brasil Tel 55 11 3078-5366
[email protected] www.blucher.com.br
Novo, Evlyn M. L. de Moraes Moraes Sign up to vote on thisprincípios title Sensoriamento remoto: e aplic Useful Not useful L. de Moraes Novo. -- 4. ed. São Evlyn M. Blucher, 201 2010. 0.
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a
Aprese Apr esenta ntação ção da 3 edição
Esta terceira edição do livro Sensoriamento remoto: princípios e ções, de autoria da Dra. Evlyn Novo, lançada na ocasião do 50º aniver Editora Blucher, merece pelo menos dois cumprimentos. Primeiro é à que corajosamente e obediente a seu perfil, editou a primeira edição d vroo na décad vr décadaa de 1980. Nesta época época,, o sensor sensoria iamento mento remoto era do conhecimento relativamente nova no meio acadêmico, porém, dav de que seria promissora, notadamente em função do já consolidado C Pós-graduação do INPE, em São José dos Campos e, do ainda incipie UFRGS, em Porto Alegre. Algumas disciplinas específicas de sensori remoto também tomavam impulso em vários centros de formação aca Apesar desses esforços acadêmicos, houve momento de especial esca livros liv ros na área do sensoriamento sensori amento remoto. A Editora Blucher acreditou no editou o livro liv ro que se tornou material de referência a inúmeros alunos, d e profissionais profissionais no Brasil e na América de língua espanhola.
O segundo cumprimento — com enorme mérito — é feito à auto a qual jamais a obra viria a lume. Pesquisadora do Instituto Nacional quisas Espaciais desde os inícios do sensoriamento remoto espacial no praticamente viu nascer na scer esse campo no País. Dotada de notável senso c sem abrir mão do caráter didático, e também da indispensável disciplin Sign up to vote on this title nizacional, conseguiu fazer este livro técnico em sua primeira edição to useful Useful Not sucesso imediato. imed iato. Veio Veio a segunda edição, com o mesmo acolh acolhimento. imento.
Como é comum no meio acadêmico, com o envolvimento do cient
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a
Prefácio da 3 edição
Relutei em me lançar na aventura de escrever a terceira edição r ampliada amplia da deste livro. liv ro. Um pouco pouco foi por por medo: ele foi tão bem recebido recebido na ra edição, que não quis passar pelo vexame de um retrocesso. Quando consciência de que se marcou um gol por acaso, o melhor é sair discret de campo. E também por falta de motivação. A primeira edição do livro da necessidade premente que tive de me preparar para dar o curso d dução ao Sensoriamento Remoto no Programa de Pós-graduação do I Nacional de Pesquisas Espaciais. Precisava me preparar porque ia rece nos que mereciam mereciam um u m bom curso, ou ou pelo menos, menos, um curso mais ma is organ que aquele que eu tivera. Neste o material de consulta era formado por esparsos, livros l ivros e mais ma is livros, liv ros, nos quais encontrava, depois de muito esf guma informação. i nformação. Os livros e artigos a rtigos de difere di ferentes ntes fontes, fontes, muitas muitas vezes notações e nomenclatura distintas. O esforço de dar nexo ao que se imenso. E, por isso, pensei que o processo de aprendizagem das noções seria mais eficiente e rápido se os alunos não tivessem que refazer o c que eu fizera. Com isso, organizei uma apostila que serviria de ponte, p eles pudessem aprender aprender rapidamente o que eu sabia, e seguir segui r em frente tempo,, surgiu a interne tempo i nternet, t, o inglês in glês virou língua l íngua quase oficial para qualqu de universidade, surgiram vários livros sobre o assunto no mercado. P Sign up to vote on this title não havia mais motivo para escrever escrever uma versão atualizada atual izada desse liv Useful Not useful consultar precisasse de informação atual poderia rapidamente o Googl disso, vários livros foram publicados em português, tratando de muitos
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erros crassos, afirmações datadas, e tudo o que torna a vida de quem esc um pesadelo), pesadelo), mas a defasagem era tão grande gr ande que não me julguei capaz da preitada. A tecnologia e a ciência do sensoriamento remoto tinham avan tanto nesse período, com diversi diversificação ficação em áreas área s de conheci conhecimento mento tão esp cas que eu sentia não ter a competência para responder ao desafio de atua nem mesmo um livro básico, como o da primeira edição.
Mas então, fui convidada para dar um curso de Introdução ao Sens mento Remoto no programa de Pós-graduação em Geografia, na Universi Federal Fed eral de Santa Maria (RS). Para isso precise preciseii preparar material atuali Precisei estudar estuda r e pesquisar pesquisa r coisas novas. Paralelamente, Para lelamente, Dr. Dr. Edgard foi s nando mais insistente, e então eu pensei que se outro professor precisass um curso introdutório de sensoriamento remoto, ele talvez pudesse ter tempo para se dedicar aos exercícios práticos, se não tivesse que pesq livros, artigos, teses, dissertações, páginas da internet, como eu estava n mente a fazer. Descobri também, ao preparar o curso, que o velho livro uma vir v irtude tude – a de ser básico e amplo, amplo, ou seja, ele cobria, cobria, em média ampli a mpli todos os tópicos relevantes relevantes para pa ra a compreensão inicial in icial do assunto. O fato o meu mérito, se existe, tanto na primeira edição quanto nessa, foi apen de organizar o conhecimento tirado de uma infinidade de fontes. Nada n livro é meu. Tudo foi lido e adaptado para que ideias complexas se torna de mais fácil compreensão.
Mas o que há de novo nessa edição? Há vários conteúdos novos, emb estrutura dos capítulos tenha sido mantida. O capitulo que sofreu menos rações foi o dois que trata das interações entre a energia e a matéria. Eu baseado esse conteúdo no livro de Slater (1980), e consultando novas ed sobre o assunto, assu nto, achei que o básico deveria ser mantido. Acrescentei, entr to, as interações na região termal e de micro-ondas, cuja fonte principal livro de Elachi (1987). O Capítulo 3, sobre sensores, foi bastante modific porque reduzi o tratamento trata mento de sensores fotográficos e introduzi introdu zi os novos s res que se tornaram tornar am disponíveis dispon íveis a partir parti r de 1990, 1990, como osonsensores hipere Sign up to vote this title trais, os sistemas de radar de abertura sintética, os radares interferomét Useful Not useful e os sensores de alta resolução. O Capítulo 4 sofreu poucas alterações, m Capítulo 5, apesar de deixar intacta toda a parte referente ao Programa
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Espero que esse livro possa contribuir para a ampliação do uso da logia de sensoriamento sensoria mento remoto no Brasi Brasil.l. Antes mesmo de ser publicad que ele já está desatualizado, tal o dinamismo dessa área do conhec principalmente com o aumento da demanda por informações que perm construção de cenários sobre o futuro do planeta. A disponibilidade de tivos de processamento de imagens gratuitos (http://www.dpi.inpe.br www.dpi.inpe.br/>), imagens CBERS e TM (http://www.inpe.br
)) geraram inpe.br/> gerara m uma demanda dema nda por mais conhecimento sobre método nicas de análise de imagens. É a essa nova geração de usuários que talv livro venha a servir. serv ir.
Tenho que agradecer a muitas pessoas pela ousadia de publicar es porém, de forma especial, ao Dr. Edgard pela paciência, ao meu marido tolerado o meu mau humor e a Vivian Rennó, que me ajudou na triste t revisão do texto. Quero oferecer esse livro aos meus filhos e aos meus Uns dão sentido à minha minh a vida. Outros Outro s dão sentido ao meu meu trabalho. trabal ho. São me desafiam e me arrastam para par a o futuro. Evlyn Márcia Márci a Leão Leã o de Mor
Pesquisadora Pesquisadora Divisão de Sensoriamento Instituto Nacional de Pesquisas E
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Lista de Siglas e Acrônimos ................ ................................. ................................... ................................. ...............
1 Introdução ................. .................................. ................................... ................................... .................................. ................. 1.1 O que é Sensoriamento Remoto ............... ................................ ............................... .............. 1.2 Origem e Evolução do Sensoriamento Remoto ............... ....................... ........ 1.3 O Sensoriamento Remoto como Sistema de Aquisição de Informações ................ ................................. .................................. .................................. ..................... ....
2 Princípios Físicos ................. .................................. .................................. .................................. ........................ ....... 2.1 2. 1 As Interações entre Energia e Matéria ............... ................................ ...................... ..... 2.1 2. 1.1 Natureza e Propriedades da Radiação Eletromagnétic 2.1 2. 1.2 Fontes de Radiação Eletromagnética ................ ........................... ........... 2.1 2. 1.3 Medidas da Energia Radiante ................. .................................. ...................... ..... 2.2 Interações na Região Visível e Infravermelha do Espectro Eletromagnético ................. .................................. .................................. ................................... .................. 2.2.1 2.2. 1 Refexão, Transmi Transmissão ssão e Espalha Espalhamento mento ........ ................. ................... ................. ....... 2.2.2 Processos Vibracionais ............... ................................ .................................. ................. 2.2.3 Processos Eletrônicos.................... Eletrônicos..................................... ............................... .............. 2.2.4 Fluorescência ................ ................................. .................................. .............................. ............. Sign up to vote on this title 2.3 Interações na Região do Infravermelho Termal ermal........................ ........................ useful Useful Not 2.4 Interações na Região de Micro-ondas .................. ................................... ................. 2.4.1 2.4. 1 Radiação Emitida
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3.3 3.4
Sensores Não imageadores ................. .................................. .................................. ....................... ...... Sensores Imageadores ............... ................................ .................................. ................................ ............... 3.4.11 Siste 3.4. Sistemas mas Fotográfc Fotográfcos os...................................................... ...................................................... 3.5 Sistemas de Imageamento Eletro-óptico ................. .................................. .................... ... a) Sistemas de Imageamento de Quadro ................ ......................... ......... b) Sistemas de Varredura Mecânica ............... ................................ ................. c) Sistemas de Varredura Eletrônica ............... ................................ ................. 3.5.11 Sensores Multiespectrais ............... 3.5. ................................ .................................. ................. 3.5.2 Sensores Hiperespectrais ................. .................................. ................................ ............... 3.5.3 Sensores Multiangulares ................ .................................. ................................... ................. 3.6 Sensores Termais ................ ................................. .................................. .................................. ....................... ...... 3.7 Sistemas Passivos – Radiômetros de Micro-ondas ................. .................... ... 3.8 Sistemas Ativos – Radares de Visada Lateral (SLAR – Side Looking Airborne Airborne RADAR)...................................... RADAR)...................................... 3.8.11 Radares de Aber 3.8. Abertura tura Sintética (SAR – Sinthetic Aper Aperture ture Radar) .................. ................................... ................. 3.8.2 Radares Interferométri Interferométricos cos de Aber Abertura tura Sintética (InSAR – Interferometric Sinthetic Aper Aperture ture Radar) ......... 3.99 Senso 3. Sen Sensores sore ress de Al Alta ta Re Reso Resolução solu luçã ção o ................ ................................. .................................. ....................... ...... 3.10 3. 10 Vantagens e Limitações dos Diferentes Sistemas Sensores ....... ................................. .................................. .......................... ......... 4 Ní Nív Níveis vei eis s de Aquisição Aqui Aq uisi siçã ção o de Dados Dado Da dos s ................ 4.1 4.1 4.2 4.3
Nível de Laboratório e Campo ................ ................................. .................................. ................. Nível de Aeronave Aeronave......................................................................... ......................................................................... Nível Orbital ................. .................................. .................................. .................................. .......................... .........
.................................. .................................. .................................. ............................. ............ 5 Sistemas Orbitais .................
5.11 Programa Landsat ................. 5. .................................. ................................... ................................... ....................... ...... 5.11.1 Origem do Programa Landsat ................ 5. ................................. .......................... ......... 5.11.2 Componentes do Sistema Landsat ................ 5. .................................. .................. up to vote on this.................. title 5.11.2. 5. .2.11 Satéli Satélites tes Land Landsat sat 1, 2, Sign 3 .......... ................... .................. ......... Not useful 1, 2, 3 Useful doLandsat a) Principais Características b) Características de Órbita dos Satélites Landsat 1, 2, 3
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5.1.2.3 Satélites Landsat 6 e 7 ................. 5.1 .................................. ................. 5.11.2.4 Segmento Solo ................. 5. .................................. ............................... .............. 5.11.2.5 Disponibilidade de Dados ................. 5. ............................... .............. 5.2 O Programa SPOT (Système Probatoire d’Observation de la Terre) ............... ................................ .................................. .................................. ............................... .............. 5.2.11 Características Gerais do Programa SPOT ................ 5.2. 5.2.2 Componentes do Sistema SPOT .................. .................................. ................ 5.2.3 Características Orbitais do Satélite SPOT ............... .................... ..... 5.2.4 Os Sensores de Alta Resolução e Apontamento Perpendicular à Órbita ................ ................................. .................................. ................. 5.2.5 O Sensor de Apontamento ao Longo da Órbita ............ 5.3 O Programa RADARSAT (Radar Satellite) ................ ................................ ................ 5.4 O Programa JERS (Japonese Earth Resources Satellite) ........ 5.5 O Programa ENVISA ENVISAT T (Environmental Satellite) ............... ....................... ........ 5.6 Programa ALOS (Advanced Land Observing Satellite – Satélite Avançado de Observação da Terra) ................. ............................ ........... 5.7 Programa DMC (Disaster Monitoring Constellation) ................ 5.8 Programa EOS (Earth Obser Observing ving System) ................. ............................... .............. 5.9 Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite)..... 5.9.11 Características de Órbita ............... 5.9. ................................ ............................... .............. 5.9.2 Sensores a Bordo dos Satélites CBERSCBERS-11 e 2.............. 5.9.2.11 Imageador de Amplo Campo de Visada 5.9.2. (WFI — Wide Field Imager) ................ .............................. .............. 5.9.2.2 Câmera Imageadora de Alta Resolução (CCD — High Resolution CCD Camera) ......... 5.9.2.3 Imageador por Varredura de Média Resolução (IRMSS — Infrared Multispectral Scanner) ..... 5.9.3 Sensores a Bordo dos Satélites CBERS-2B ................. ............................ ........... 5.9.3.11 Câmera Pancromática de Alta Resolução 5.9.3. (HRC — High Resolution ................ Sign up toCamera) vote on this title 5.9.4 Sensores a Bordo dos Satélites CBERS-3 e 4 ............. Useful Not useful 6 Comportamento Espectral de Alvos
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6.2.6.3 Rochas e Minerais ............... ................................ ................................ ............... 6.2.6.4 Água ................ ................................. .................................. ................................... .................. 6.2.6.5 Superfícies Construídas (concreto (concreto,, asfalto) ........ 6.2.7 Fatores de Contexto que Interferem no Comportamento
6.3
Espectral dos Objetos da Superf Superfície ície ................. ................................ ............... 6.2.8 Variação Temporal do Comportam Comportamento ento Espectral de Alvos................. .................................. .................................. .................................. .......................... ......... 6.2.9 Variação Espacial do Comport Comportamento amento dos Alvos ............ 6.2.110 Variações Intrínsecas ao Alvo ................. 6.2. .................................. .......................... ......... 6.2.111 Variaçõe 6.2. Variaçõess da Locali Localização zação do Alvo em Rela Relação ção à Fonte e ao Sensor ................. .................................. .................................. .................................. ................. Comportamento Comport amento Espectral na Região de Micro-ondas ............... 6.3.11 Comportam 6.3. Comportamento ento Espectral da Vegetação nas Bandas de Operação de Sensores Ativos de Micro-ondas ...........
.................. ................... ................... ................. ........ 7 Métodos de Extração de Informações ......... 7.1 7.2 7.3
7.4 7.5
7.6
Características das Imagens Digitais ................. .................................. .......................... ......... Conceito de Processamento Digital ................ ................................. ............................. ............ Correção de Erros Inerentes à Aquisição de Imagens Digitais de Sensoriamento Remoto .................. ................................... .................................. ....................... ...... 7.3. .3.11 Efeitos Atmosfé Atmosféricos ricos Sobr Sobree as Image Imagens ns de Sensoriamento Remoto e sua Correção ............... ........................... ............ 7.3.2 Erros Instrumentais e sua Correção ............... ................................. .................. 7.3.3 Erros Geométricos e sua Correção ................ ................................. ................. Técnicas de Realce ............... ................................ ................................... ................................... ................. .................................. .................................. .......................... ......... Técnic écnicas as de Classi Classicação cação ................. ................................. ..................... ... 7.5. .5.1 1 Classi Classicação cação Não super supervision visionada ada ............... .................................. .......................... ......... 7.5.2 Classicação Supervisionada ................. a) Seleção de Canais ................ ................................. .................................. ....................... ...... b) Seleção de Amostras ................. .................................. .................................. Sign up to vote on this ................. title .................... ................. ... c) A Aval Avaliação iação da Exatidão da Classicação Useful Not useful A Análise Visual de Imagens ................ ................................. .................................. ....................... ......
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8.2.6 Determinação do Campo de Vent Vento o de Superfície sobre os Oceanos ............... ................................ .................................. ........................ ....... 8.2.7 Outras Aplicações de Sensoriamento Remoto ao Estudo da Hidrosfera ................ ................................. .................................. ................. Aplicação de Sensores de Alta Resolução em Estudos Urbanos ................. .................................. .................................. .................................. ................. Aplicações de Sensores de Alta Resolução em Cartografa Aplicações em Agricultura ................ ................................. .................................. ..................... .... Aplicações em Estudos Florestais ............... ................................ ............................ ........... Aplicações em Geologia ................ ................................. .................................. ........................ .......
Referências Bibliográcas ......... ................... ................... .................. .................. ................... ................... .........
Índice Alfabético ................. .................................. .................................. .................................. .............................. .............
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Sensoriamento Remoto
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Sensoriamento Remoto
Lista de Siglas e Acrônimos
ACRIM
Active Cavity Radiometer Irradiance Monitor
Radiômetro de Cavidade At Monitoramento da Irradiânc
ACS
Attitude Control Subsystem
Subsistema de Controle de
ADEOS
Advanced Earth Observing Satellite
Satélite Avançado de Obser da Terra
ADPCM
Adaptive Differential Pulse Code Modulation
Modulação de Código de Pu Diferencial Adaptável
AIRS
Atmopheric Infrared Sounder
Sonda para Medição de Temperatura e Umidade da Atmosfera
ALOS
Advanced Land Observing Satellite
Satélite Avançado de Obser da Terra
AlSAT
Algeria Satellite
Satélite da Argélia
ALT
Altimeter
Altímetro
AMS
Attitude Measurement Subsystem
Subsistema de Medida de P
AMSR
Advanced Microwave Scanning Radiometer
Radiômetro Avançado de Varredura de Micro-ondas
AMSU
Advanced Microwave Sounding Unit-A
Sonda para Medir Tempera Sign up to vote on title Umidade dathisAtmosfera
ARGOS
Argos Global Satellite-based Location and Data Collection
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Sistema Argos de Localizaç Coleta de Dados por Satélit
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Sensoriamento Remoto
AVHRR
Advanced Very High Resolution Radiometer
Radiômetro Avançado de Alta Resolução
AVIRIS
Visible Infrared Imaging Spectrometer
Espectrômetro Imageador no Visível e Infravermelho
AVNIR-2
Advanced Visible and Near Infrared Radiometer Type 2
Radiômetro Visível e Infraverm Avançado do Tipo 2
BILSAT
Bil Satellite
Satélite Turco Turco da Constelação Constelaç ão D
BLMIT
Beijing Land View Mapping Information Technology
Tecnologia de Informação para Observação Observaç ão e Mapeamento Terra de Beijing
BNSC
British National Space Center
Centro Espacial Nacional Britân
CALIPSO
Cloud-Aerosol Lidar and Infrared Pathfinder Pathfi nder Satellite Observation
Satélite de observação de Núv e Aerossóis com Sensores Las Infravermelho
CASI
Compact Airborne Spectrographic Imager
Imageador Espectral Compacto Aerotransportado
CBERS
China-Brazil Earth Resources Satellite
Satélite Sino-brasileiro de Recursos Terrestres
CCD
Coupled Charged Device
Dispositivo de Carga Acoplada
CCD
Charge-coupled Detector
Detector de Carga Acoplada
Sheet Music
CDSR
Centro de Dados de Sensoriam Remoto
CERES
Clouds and the Earth Radiant Energy System
Sistema de Medição da Troca d Energia Radiante entre o Sol e Terra.
CloudSat
Cloud Satellite
Satélite de Monitoramento de Nuvens
CNES
Centre National d’Études Spatiales
Centro Nacional Sign up to vote on thisde titleEstudos Espaciais Useful Not useful
CNTS
Centre National des Techniques Spatiales
Centro Nacional de Técnicas Espaciais
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Sensoriamento Remoto ERBE
Earth Radiation Budget Satellite
Satélite de Balanço de Radi Terra
EREP
Earth Resources Experimental Package
Sistema Experimental de R Terrestres
Earth Resources Observation Obs ervation Satellite-A (Israel)
Satélite de Observação Observaç ão de T (Israel)
ERS-1
European Remote Sensing Satellite
Satélite Europeu de Sensor Remoto
ERTS
Earth Resources Technology Satellite
Satélite Tecnológico de Rec Terrestres
ESA
European Space Agency
Agência Espacial Europeia
Sheet Music
EROS A
ETC
Estação Terrena de Cuiabá
ETM+
Enhanced Thematic Mapper Plus
Mapeador Temático Avança Superior
FORMOSAT
Formosa Satellite
Satélite de Formosa (China
FOV
Field of View
Campo de Visada
FSAS
Field Signature Acquisition System
Sistema de Aquisição de Assinatura de Campo
GCMs
Global Climatic Models
Modelos Climáticos Globais
GLAS
Geoscience Laser Altimeter System
Sistema Altímetro a Laser p Aplicação em Geociências
GLAS
Geoscience Laser Altimeter System
Sistema Altímetro a Laser p Geociência
GOME
Global Ozone Monitoring Experiment
Experimento Global de Monitoramento de Ozônio
GPSDR
Global Positioning System Demonstration Receiver
Receptor de Demonstração Sign up to vote de on this title Sistema Posicionamento
GRACE (–)
Gravity Recovery and Climage Experiment
Experimento para Medição Gravidade e Clima
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Sensoriamento Remoto
HRD
High Geometric Resolution
Sensor de Alta Resolução Geométrica
HRS
High Resolution Stereocopic
Sensor de Alta Resolução Estereoscópica
HRV
Haute Resolution Visible
Sensor de Alta Resolução no Visível
HSB
Humidity Sounder of Brazil
Sonda de Umidade do Brasil
ICESat (–)
Ice, Cloud,and land Elevation Satellite
Satélite para Altimetria do Gelo Nuvem e Continente
IGS
International Ground Station
Estação Terrena Internacional
Sheet Music
INP E
I n s ti t u t o N a c i on a l d e Pe s q ui s Espaciais
InSAR
Interferometric Sinthetic Aperture Radar
Radares Interferométricos de Abertura Sintética
IRMSS
Infrared Infrar ed Multispectral Scanner
Imageador Infravermelho por Varredura
IRMSS
Infrared Infrar ed Multispectral Scanner
Varredor Multiespectral Infravermelho
Indian Remote Sensing Satellite
Satélite Indiano de Sensoriame Remoto
JAXA
Japan Aerospace Exploration Agency
Agência Espacial Japonese
JERS-1
Japanese Earth Resources Satellite 1
Satélite Japonês de Recursos Terrestres Número 1
KFA
Photographic Camera
Câmeras Fotográficas
Korean Multi-purpose Satellite
Satélite Coreano de Finalidade Múltiplas
LANDSAT
Land Satellite
Satélite Sign up toda voteSuperfície on this title Terrestre
LASER
Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation
Useful Not Amplificação deuseful Luz Estimulad por Emissão de Radiação
IRS
KOMPSAT
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Sensoriamento Remoto MOC
Mission Operating Center
Centro de Operação de Mis
MODIS
Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer
Espectrorradiômetro Image Resolução Moderada
MOPITT
Measurement of Pollution in the Troposphere
Medidas de Poluição na T
MOS
Marine Observation Satellite
Satélite de Observação Mar
MSR
Microwave Scanning Radiometer
Radiômetro de Varredura d Micro-ondas
MSS
Multispectral Scanner
Sistema de Varredu Varredura ra Multiespectral
MSU
Microwave Sound Unit
Sonda de Micro-ondas
MUT
Mohanakorn University of Technology (Tailândia)
Universidade Mohanakorn d Tecnologia da Tailândia
MUXCAM
Multispectral Camera
Câmera Multiespectral
MWIR
Midle Wave Infrared
Infravermelho Médio
NASA
National Aeronautics and Space Administration
Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço
NASDA
Nipon Aerospace Development D evelopment Agency (antigo nome)
Agência Espacial Japonesa Desenvolvimento Aeroespa
NASRDA
National Space Research & Development Agency (Nigéria)
Agencia Nacional de Desenvolvimento e Pesquis Espacial da Nigéria
NIR
Near Infrared
Infravermelho Próximo
NLST
National Center for Science and Technology
Centro Nacional para Ciênc Tecnologia do Vietnã
NOAA
National Oceanic and Atmospheric Administration
Administração Nacional do e Atmosfera
OMI
Ozone Monitoring Instrument
OPS
Optical Sensor
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Useful Ozônio Not useful
Sensor Óptico
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Sensoriamento Remoto
PCD
Plataformas de Coleta de Dado
PCM
Plataforma de Coleta de Dados Meteorológicos
PHI
Pushbrum Hyperspectral Imager
Imageador Hiperspectral do Ti Pushbroom
Pleiades
High Resolution Optical Observation System
Sistema de Alta Resolução de Observação Observaç ão da Terra
POAM
Polar Ozone and Aerosol Measurement
Medidas de Ozônio Polar e de Aerossol
POLDER
Polarization and Directionality of the Earth’s Reflectance
Polarização e Direção da Reflectância da Terra Terra
PPI
Plan Position Indicator
Indicador de Posição no Plano
PRARE
Precise Range and Range Rate Experiment
Experimento de Medição Preci de Distância e Variação de Distância
PRISM
Panchromatic Remote-sensing Panchromatic Instrument for StereoMapping
Insrumento de Sensoriamento Remoto Pancromático para Mapeameno Estereoscópico
QuickBird
Quick Bird Satellite
Satélite Quick Bird
QuickScat
Quick Scatterometer
Escaterômetro Rápido
RA
Radar Altimeter
Radar Altímetro
RA22 RA
Radar Altimeter 2
Radar Altímetro 2
RADAR
Radio Detection and Range
Detecção de Objetos e Determinação de Distância com Ondas de Rádio
Radarsat
Radar satellite
Satélite Radarsat (Canadá)
RapidEye
RapidEye Satellite
Satélite RapdEye
RBV
Return Beam Vidicon
Sign up to de voteCâmara on this titlede Vídeo c Sistema Not useful Deflexão Useful de Feixe
REM
Radiação Eletromagnética
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Sensoriamento Remoto Seasat
Sea Satellite
Satélite do Mar
SeaSTAR
SeaStar Satellite
Satélite SeaStar
SeaWiFS
Sea-viewing Wide Field-of-view Sensor
Sensor Oceânico de Amplo de Visada
SeaWINDS
Sea Wind Scatterometer Scat terometer
Escaterômetro para Medida Vento do Mar
SEM
Space Environment Monitor
Sistema de Monitoramento Ambiente Espacial
SLAR
Side Looking Airborne RADAR
Radar de Visada Lateral Aerotransportado
SLAT
Spacecraft Location and Attitude Tape
Registro de Localização de Posicionamento da Espaçon
SMMR
Scanning Multichannel Microwave Radiometer
Radiômetro de Micro-ondas com Sistema de Varredura Multiespectral (Multicanal)
SNSB
Swedish National Space Board
Conselho Nacional Sueco Sueco p Espaço
SOLSTICE
Solar/Stellar Irradi Irradiance ance Comparison Experiment
Experimento de Comparaçã Irradiância Solar e Estelar
SORCE (–)
Solar Radiation and Climate Experiment
Experimento de Radiação S Clima
SPOT
Système Probatoire d’Observation de la Terre
Sistema Experimental de Observação Observaç ão da Terra
SRMT
Shuttle Radar Mapping Mission
Missão de Mapemento com RADAR a Bordo do Ônibus
SSALT
Single-frequency Solid-State Single-frequency Altimeter
Altímetro de Frequência Ún
SSM
Solar Maximum Mission
SSR
Solid State Recorder
STDN
Space Flight Tracking Data
Missão de Observação do M
Sign up to vote on this title Solar
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Gravador de estado sólido
Rede de Conexão de Dados
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Sensoriamento Remoto
TIR
Thermal Infrared
Infravermelho Termal
TM
Thematic Mapper
Mapeador Temático
TMA
Three Mirror Anastigmatic
Espelho Triplo Triplo sem Defeitos D efeitos de Curvatura
TMR
TOPEX Microwave Radiometer
Radiômetro de Micro-ondas TOPEX
TOMS
Total Ozone Mapping Spectrometer
Espectômetro para Mapeamen do Ozônio Total
TopSat
Top Satellite
Satélite de Última Geração
TRMM
Tropical Rainfall Measuring Mission
Missão de Medida da Chuva Tropical
USAF
United States Aerial Force
Força Aérea dos Estados Unido
USDA
United States Department of Agriculture
Departemento de Agricultura d Estados Unidos
USGS
United States Geological Survey
Serviço Geológico dos Estados Unidos
VIS
Visible
Visível
VTIR
Visible Thermal Infrared Radiation
Radiação Infravermelho Terma Visível
WBVTR
Wideband Tape Recorders
Gravador de Banda Larga
WFI
Wide Field Imager
Imageador de Amplo Campo d Visada
WFI
Wide Field Camera
Camara de Amplo Campo
WFIS
Wide Field-of-view Imaging Spectrometer
Espectrômetro Imageador de Amplo Campo de Visada
WNS
Wind Scatterometer
Escaterômetro de Vento Sign up to vote on this title
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Capítulo 1 — Introdução
C a p í t u l o
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Introdução
1.1. O Que é Sensoriamento Remoto
Se fizermos um levantamento das definições de riamento remoto em diferentes autores, verificarem existem pontos de divergência e de convergência ent Charles Elachi em seu livro Introduction to the Phys Techniques of Remote Sensing (Elachi, 1987) define riamento Remoto como “a aquisição de informação so objeto sem que se entre em contato físico com ele”.
Essa definição, entretanto, é muito ampla, pois p obter informações sobre objetos sem entrar em cont co com eles, ouvindo, por exemplo, a uma partida de Para estreitar estreita r um pouco mais a sua definição definiçã o de senso to remoto, Elachi qualifica o modo pelo qual a inform Sign up Elachi, to vote on this title bre o objeto é adquirida. Para sensoriament Useful Not to implica na obtenção de informação auseful partir da det mensuração mensuraç ão das mudanças que um determ determinado inado objet aos campos de força que o circundam, sejam estes
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Sensoriamento Remoto
Sob o ponto ponto de vista lógico, essa realmente seria a definição defin ição mais adeq de sensoriamento sensoria mento remoto, remoto, visto que os sensores que operam com ondas son permitem a aquisição de informações sobre objetos, os mais diversos, sem entremos em contato com eles, através da simples detecção e mensuraçã alterações que provocam no campo acústico.
Os Sonares, Sonare s, por exemplo, exemplo, são sensores que permitem per mitem a detecção de ob submersos a partir da mensuração das alterações que estes provocam no po acústico (ondas sonoras). O tempo gasto entre a transmissão de um p sonoro e a recepção do som refletido (eco) (eco) por um objeto é usado us ado para det nar sua distância. Os sonares se baseiam no princípio de que as ondas son se propagam a velocidades constantes em meios homogêneos, e que em rentes meios, a velocidade do som é diferente. di ferente. Sabendo-se Sabendo-se que a velocidad som na água (para uma u ma dada temperatura) temperatura) é de 1 450 ms –1 pode-se dete a profundidade em que se encontra o objeto medindo-se o eco, ou seja, a sonora por ele refletida. Os primeiros ecobatímetros, embora bastante sim em sua concepção, permitiram o mapeamento das fossas oceânicas bem c a determinação de sua profundidade.
Os sistemas mais sofisticados operam com pulsos de diferentes freq cias e permitem perm item o mapeamento mapeamento detalhado dos fundos oceânicos. A anál intensidade, frequência e outras características dos ecos permite determ a localização, composição e tamanho de diferentes objetos. O nível de so cação dos sistemas atuais é tal que existem bibliotecas de sons que perm distinguir distin guir diferente diferentess tipos de sinais emitidos por submari submarinos nos de diferen pos, incluindo sinais de alerta em casos de acidentes. O uso das variaçõe campo acústico para aplicações em navegação e em medicina se tornou lilinha nha autônoma de conhecimento, com métodos métodos e abordagens distintas disti ntas da englobam hoje a tecnologia de sensoriamento remoto de recursos terrestr
Outro tipo de sensor que perm permite ite extrair extra ir informações in formações sobre fenômeno fenô meno Sign up to votepermitem on this title ocorrem à distância são os sismógrafos. sismógrafos. Os sismógrafos dete useful Not a velocidade de propagação de ondas elásticas nasUseful rochas e estruturas geo cas. Os estudos est udos sismológicos permitem desenvolver teorias sobre a compo
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Capítulo 1 — Introdução
São diversas as razões pelas quais o termo sensoriamento remoto nou restrito ao uso de sensores de radiação eletromagnética. Em p lugar, a radiação eletromagnética não necessita de um meio de prop como os demais campos. Assim sendo, os sensores puderam ser co cada vez mais distantes dos objetos a serem medidos, até que passara colocados em satélites, dando também uma conotação de distância palavra palav ra “remoto” “ remoto”..
Além desses aspectos, todo o embasa mento teórico que envolve envolve a in desses diferentes campos de força com os objetos encontram-se dist em disciplinas tão diversas, e tecnologias tão distintas, que o desenvol de sensores, teorias e aplicações das informações derivadas das mudan diferentes campos de força passaram a constituir ramos distintos do c mento científico.
Mas se adotarmos esse conceito, ainda estaremos dando ao estudo soriamento remoto um escopo muito amplo, porque existem sensores utilizados para o levantamento de propriedades de estrelas, planetas priedades do espaço cósmico. Desde 1980 praticamente todos os plan sistema solar já foram “visitados” por espaçonaves com sensores que ram o levantamento de suas propriedades.
Há também um grande número de satélites que possui sensores e cos para medir propriedades da atmosfera, tais ta is como umidade, tempera topo das nuvens, ou ainda sua composição química. Esses satélites são cidos como satélites ambientais, e fazem medidas remotas também. As de análise desses dados, com uso de modelos numéricos de previsão de fizeram com que o termo sensoriamento remoto ficasse limitado aos s voltados ao levanta leva ntamento mento de propriedades proprieda des da superfície superf ície terrestre. terre stre. Sobr todos de extração extraç ão de informações in formações de sensores a bordo de satélites mete cos consultar Ceballos e Bottino, 2007; 2007; Ferreira, 2004; Carvalho Car valho et al Sign up to vote on this title
Não é esse o conceito de Sensoriamento Remoto adotado aqui. Os Useful Not useful pios e técnicas a serem estudados no âmbitodeste livro se limitam à aq de informações sobre objetos da superfície terrestre, ou seja, serão enf
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Sensoriamento Remoto
campo) não é relevante na sua definição. O aspecto chave na definição é o de sensores de radiação eletromagnética para inferir propriedades de ob da superfície terrestre.
Podemos, então, a partir de agora, definir Sensoriamento Remoto c sendo a utilização conjunta de sensores, equipamentos para processamen dados, equipamentos de transmissão de dados colocados a bordo de ae ves, espa espaçonaves, çonaves, ou outra outrass plata plataforma formas, s, com o objetivo de estu estudar dar eve fenômenos e processos que ocorrem na superfície do planeta Terra a part registro e da análise a nálise das da s interações entre a radiação eletromagnética eletromagnética e as tâncias que o compõem em suas mais diversas d iversas manifestações.
1.2. Origem e Evolução do Sensoriamento Remoto
A história do Sensoriamento Remoto é um assunto bastante controv do. Alguns autores limitam o Sensoriamento Remoto ao desenvolvimento sensores fotográficos e ao seu uso para atividades de defesa e reconhecim do terreno. Esta é, por exemplo, a visão da Amer America ican n Soci Society ety of Photo metry met ry. O Manual of Remote Sensing ASP (1975, 1983) dividia a históri Sensoriamento Remoto em dois períodos principais: o período de 1860 a 1 no qual o Sensoriamento Remoto era baseado na utilização de fotografia reas e o período de 1960 até os nossos dias, caracterizado pela multiplici de sistemas sensores. Na realidade, a partir de 1990, houve algumas mu ças de paradigma na aquisição de dados de sensoriamento. Não houve ap avanços na tecnologia de construção de sensores que ficaram mais sens houve avanços também na capacidade de transmissão, armazenamento e cessamento graças aos avanços das telecomunicações e da informática. isso, muitas missões passaram a ter cargas úteis complexas, como é o caso plataformas do programa Earth Observation System (EOS) da National A Sign up to vote on this title nautics and Space Administration (NASA).
Useful
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Com o avanço tecnológico, entretanto, paralelamente a essas missões demandavam grandes investimentos em lançadores, satélites de grande
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Capítulo 1 — Introdução
Independentemente das tendências atuais, o desenvolvimento in sensoriamento remoto é cientificamente ligado ao desenvolvimento da fia e à pesquisa espacial. As fotografias aéreas foram o primeiro mé sensoriamento remoto a ser utilizado, tanto é assim que a fotograme fotointerpretação são termos muito anteriores ao termo sensoriamento propriamente dito.
A primeira primeir a fotografia de que se tem notícia foi obtida obtida por Daguerre e em 1839 e já em 1840 1840 o seu uso estava est ava sendo recomendado recomendado para levanta topográficos. topográ ficos. O desenvolvimento nesta direção d ireção foi tão rápido, que já em Corpo de Engenhar Engenharia ia da França estava utilizando utili zando fotografias fotografias tomadas de balões para o mapeamento topográ topográfico. fico. As primeiras pri meiras fotografias fotografi as aérea tomadas em 1909 pelos irmãos Wright sobre o território italiano. As fot aéreas coloridas se tornaram disponíveis a partir de 1930, enquanto na época já haviam se iniciado os estudos para a produção de filmes s à radiação infravermelha. O desenvolvimento da aviação simultaneam aperfeiçoamento dos sistemas fotográficos (lentes, filtros, filmes e mec de sincronização da operação da câmara com o deslocamento do avião) um grande gra nde impulso ao uso de fotografia fotografiass aéreas, principalmente principalmente duran meira guerra mundial. Com o fim da primeira pri meira grande guerra parte dess ços foram foram canalizados can alizados para o uso de sistemas fotográficos fotográficos para a cartog car tog pequena peque na escala. Dentre os sistemas mais utilizados nesse período dest câmara trimetrogon (um sistema compreendido por três câmeras, uma e duas oblíquas, para obtenção simultânea de imagens do terreno) e amplamente utilizada para o mapeamento topográfico de pequena esca câmara foi utili utilizada zada pela força aérea aérea Americana (US Army A rmy Air Fo Force rce)) em missões de aerolevantamento não só internamente, como em diverso nos anos que antecederam antecedera m à segunda guerra guer ra mundial mundia l (1931 (1931). ). Existem re que foram foram tomadas sobre o Canadá mais ma is de 200 mil mi l fotografia fotografiass com est ra com o objetivo objetivo de gerar gerar carta ca rtass na escala 1: 1.000.000. 1.000.000. (http:// (http ://ww www w.ma ing.com/apty ing.co m/aptypes. pes.php/; php/; http://w http://www. ww.mapna mapnavigation.n vigation.net/aeria et/aerial-p l-photo hotograph graph Sign up to vote on this title http://www. http://w ww.rb-29 rb-29.net/HTM .net/HTML/ L/991stSRS 1stSRSHistory/ History/00.25. 00.25.991stsrshist-cvr 1stsrshist-cvr.htm .htm
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Com a invasão da Polônia em 1939, as forças armadas americanas c raram como uma missão estratégica de defesa a obtenção de mapas d
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Sensoriamento Remoto
Com o fim da guerra, toda essa tecnologia ficou disponível para uso Isto deu um grande impulso às aplicações de fotografias para o levantam de recursos naturais, visto que permitiu a obtenção de dados sob cond controladas, e com o recobrimento de áreas relativamente amplas. Em foram iniciadas iniciada s as pri primeiras meiras aplicações sistemáticas de fotogra fotografias fias aéreas fonte de informações para o mapeamento de formações vegetais nos Est Unidos da América. No Brasil, datam de 1958 as primeiras fotografias aé na escala 1:25.000 obtidas com o propósito de levantar as característica Bacia Terciária do Vale do Rio Paraíba como parte de um extenso prog de aproveitamento de seus recursos hídricos que culminou com a retific de seu médio curso entre Jacareí e Cachoeira Paulista, e com a construçã reservatório hidrelétrico de Paraibuna.
Embora a radiação radiaç ão de micro-ondas fosse conhecida desde o início do sé e existissem sistemas de radar em operação desde a Segunda Grande Gu apenas na década de 1960 o uso de radares como sistemas de sensoriam remoto se tornou operacional.
O termo sensoriamento remoto apareceu pela primeira vez na litera científica em 1960 e significava simplesmente a aquisição de informações contato físico com os objetos. Desde então esse termo tem abrigado tec gia e conhecimentos conheci mentos extremamente complexos complexos derivados de diferentes ca que vão desde a física até a botânica e desde a engenharia eletrônica cartografia.
O campo de sensoriamento remoto representa a convergência de con mento derivado de duas grandes linhas de pesquisa. De um lado, como j dito, os métodos de sensoriamento remoto são tributários de todos os ava no campo da aerofotogrametria aerofotogrametri a e fotointerpretação, de outro lado, seu pro so se deve muito à pesquisa espacial e aos avanços tecnológicos por ela i zidos que resultaram em novos sensores baseados em fotodetectores e na não sibilidade de obter informações sobre a superfície terrestre a partir Sign up to vote on this title de aviões, mas sim de satélites. Esse foi um grande po useful Useful salto Nottecnológico induziu avanços em vários campos do conhecimento. Tornaram-se necess sensores mais sensíveis, regiões espectrais ampliadas, novos métodos r
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Geológicas: minerais, petróleo, gás natural. Ecológicas (regiões alagadas, solos, florestas, oceanos, água nentais). Florestais (produção de madeira, controle de desflorestamen mativa de biomassa). biomass a). Cartográficas (mapeamento topográfico, mapeamento temático zação de terra). Oceanográficas (produtividade primária, monitoramento de óle dos costeiros, circulação oceânica etc.). Hidrológicas (mapeamento de áreas afetadas por inundações ção de consumo de água por irrigação, modelagem hidrológica) Limnológicas (caracterização da vegetação aquática, identific tipos de água; avaliação do impac i mpacto to do uso da terra em sistema ticos). Militares, Mil itares, e muitas outras.
Cada uma dessas aplicações têm requisitos de frequência de revi solução espacial, espectral e radiométrica, faixa imageada diferentes e Esses requisitos precisam ser adaptados aos diferentes dados disponí gumas aplicações, como as voltadas ao monitoramento dos oceanos, re aquisição frequente, mas não têm requisitos rígidos de resolução espac que o fenômeno a ser estudado compreende grandes massas de água, mente homogêneas.
As informações derivadas de sensores remotos podem também s zadas para alimentar e/ou validar modelos numéricos tais como os m climáticos cli máticos globais (Global Climatic Models – GCMs) GCMs) desenvolvidos desenvolvidos para os processos ambientais ou fazer previsões de mudanças derivadas Sign up to vote on this title antrópica. Useful Not useful
Recentemente o desenvolvimento de tecnologias de geoprocess aproximou os usuários de dados de sensoriamento remoto do processo
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Sensoriamento Remoto
pela superfície terrestre (mede o fluxo de radiação eletromagnética em pela superfície superf ície)) a resolução espacial espacia l desse sensor é baixa, bai xa, ou seja, o meno mento men to que o sensor consegue distinguir disting uir na superfície tem uma área pró 1,0 3 1, 1,00 km no centro da cena.
A energia emitida em itida pela superfície pode ser convertida em Temperatu superfície através de modelos modelos físicos. Com isso, esse sensor permite per mite regi temperaturas que estejam acima de certo limiar (definido por especial em combustão) e relacionar a presença dessas regiões como áreas em ocorrem focos de calor. Um foco de calor não é necessariamente um foc fogo ou incêndio. incênd io.
Para que um dado foco de calor seja interpretado como um possível de fogo, ou ocorrência de incêndio, a informação extraída do satélite pr Sistem ema a de Inform Informaçõe açõess Geo ser associada a outras informações em um Sist cas. As informações relevantes a serem associadas precisam ser definida meteorologistas (que vão informar se uma dada região apresenta as cond de precipitação, temperatura e umidade favoráveis à ocorrência de incên por Engenheiros Florestais Floresta is e Biólogos Biólogos (que (que vão informar inform ar sobre a susceptib de da cobertura vegetal à combustão natural ou induzida por queimadas) Geógrafos (que vão informar sobre a distribuição de usos da terra em dife tes áreas, sobre as práticas agrícolas, culturas dominantes etc.).
Quanto maior o número de “camadas” de informações agregadas à d buição de focos de calor, mais precisa será a previsão sobre a ocorrênc focos de fogo, e mais eficiente torna-se a ação dos órgãos de fiscalização.
Muitas das outras informações agregadas à distribuição de focos de são também ta mbém derivadas de sensores remotos. O uso da terra ter ra atual, atua l, por exe pode ser obtido em imagens de satélites de recursos naturais.
Quando se associa uma ampla área de solo preparado para oplanti Sign up to, vote title verão (mapeado em uma u ma im imagem agem do satél s atélite ite La Landsat ndsat, p oronexemplo por ethis xemplo) ) a um Useful Not useful probabilidade de calor, pode-se deduzir que esse foco tem alta de ser um de fogo, fogo, porque a queimada é uma u ma prática tradicional tr adicional de preparação prepar ação do sol
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Capítulo 1 — Introdução
minutos após a passagem pa ssagem dos vários vár ios satélites. Esse exemplo exemplo permite a a natureza multidisciplinar da tecnologia de sensoriamento remoto obtenção do dado dado de satélite até sua transformação tran sformação em informação in formação par fício da sociedade (http://www.cptec.inpe.br/queimadas/).
1.3. O Sensoriamento Remoto como Sistema de Aquisição de Informações
O sensoriamento sensoria mento remoto remoto como sistema de aquisição de informações in formações p dividido em dois grandes subsistemas: 1) Subsistema de Aquisição de D Sensoriamento Remoto; 2) Subsistema de Produção de Informações. (Fi
O Subsistema de Aquisição de Dados de Sensoriamento Remoto é do pelos seguintes componentes: Fonte de Radiação, Plataforma (Saté ronave), Sensor, Centro de Dados (Estação de Recepção e Processam Dados de Satélite e Aeronave). O Subsistema de Produção de Inform composto por: Sistema de Aquisição de Informações de Solo para Cal dos Dados de Sensoriamento Remoto; Sistema de Processamento de I Sistema de Geoprocessamento.
A análise da Figura 1.1 permite verificar que cada um dos comp do sistema envolve vários campos de conhecimento que abrangem do Estado Sólido que permitiu o desenvolvimento de semicondutores, aperfeiçoamento contínuo que possibilitou em poucos anos a substitu sistemas fotográficos pelos atuais sensores de alta resolução, com cap de identificar, a partir de satélites com órbitas a mais de 400 km de objetos menores que 50 cm.
Os avanços da Física e da Química permitiram o desenvolvimento d materiais, que foram sendo incorporados pelaSignEngenharia Espacial, pel up to vote on this title nharia nha ria de Telecomunicações, Telecomunicações, pela Engenharia Engenha riada Computação para o des Useful Not useful mento de satélites, sensores, sistemas de transmissão e comando autom
Paralelamente, para que houvesse um maior aproveitamento das i
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Sensoriamento Remoto
Aquisição de dados
Produção de informação
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Informação qualificada Banco de dados
Geop Ge opro roce cess ssam amen ento to
Mo
Informação primária
Calibragem Estação de recepção
Centro de dados
Processamento Geração de catálogos Arquivo Distribuição
Dados colaterais Imagens Dados de campo
Processamento de imagens Correção atmosférica Radiométrica Geométrica Realce Classificação
Figura 1.1 Subsistemas que compõem o sistema de informações deriva de sensoriamento remoto.
tal envergadura, que o uso final dos dados era apenas um benefício adici Trinta anos depois das primeiras missões o grande desafio da tecnolo transformar a Informação Primária, derivada do processamento das imag em Informação Qualificada, ou seja, uma informação passível de ser in porada prontamente pelos usuários, sejam eles empresas privadas ou ór governamentais. Em muitas áreas de aplicação Sign essa incorporação up to vote on this title já é efe Em outras áreas o desafio ainda está para ser vencido. Useful Not useful
Nos próximos capítulos iremos estudar cada um desses componente
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