TEXTOS - CONSTELA\u00c7\u00c3O FAMILIAR SIST\u00caMICA Ana Lucia Braga
Constela\u00e7\u00e3o Sist\u00eamica \u00e9 uma abordagem terap\u00eautica atra poss\u00edvel identific fi ar e solucionar problemas e conflitos fl de pessoas, empresas e organiza\u00e7\u00f5es. Vem da compreens\u00e3o Sist\u00eamica Fenomenol\u00f3gic todo indiv\u00edduo \u00e9 integrante de um sistema, e como tal, sofre influ fl \u00eancias de membros do sistema. Nos sistemas familiares, quest\u00f5es vivenciadas por gera\u00e7\u00f5es anteriores, c exemplo, injusti\u00e7as cometidas, mortes precoces, suic\u00eddios, podem inconscien afetar a vida de seus familiares com enfermidades inexplic\u00e1veis, depress\u00f5es, n suic\u00eddios, rela\u00e7\u00f5es de conflito, fl transtornos f\u00edsicos e ps\u00edquic estabelecer rela\u00e7\u00f5es duradouras com parceiros, comportamentos conflita fl nte familiares, etc. Bert Hellinger, fi fil\u00f3sofo e psicoterapeuta alem\u00e3o, descobriu que por amor, lealda fidelidade \u00e0 fam\u00edlia, quando algum ancestral deixa situa\u00e7\u00f5es por r fi gera\u00e7\u00f5es seguintes trar\u00e3o o sentimento e o comportamento, a a\u00e7\u0 dessas situa\u00e7\u00f5es, \u201cemaranhando-se\u201d e permanecendo, assim, pris eventos pelos quais n\u00e3o s\u00e3o respons\u00e1veis e muitas vezes sequer t\u00ea Esta \u00e9 a heran\u00e7a afetiva, uma transmiss\u00e3o transgeracional de problema que acaba criando uma seq\u00fc\u00eancia de destinos tr\u00e1gicos. Nas Constela\u00 configu fi rando a fam\u00edlia atrav\u00e9s de representantes, \u00e9 poss\u00edvel que \u201cOrdens do Amor\u201d, trazendo solu\u00e7\u00e3o \u00e0s din\u00e2micas fam nas Constela\u00e7\u00f5es que envolvem empresas e organiza\u00e7\u00f5es. Esta abordagem traz vantagens especiais quando comparada com outras formas de terapia, como a rapidez, a profundidade e a simplicidade com que se processa. \u00c9 um trabalho desenvolvido em grupo, onde o processo de aprendizado acontece simultaneamente com o cliente, com os representantes e com quem est\u00e1 apenas assistindo. Na maioria das vezes, s\u00e3o necess\u00e1rias uma ou duas sess\u00f5e interven\u00e7\u00e3o.
CONSTELA\u00c7\u00d5ES SIST\u00caMICAS - O Casal Todo relacionamento de casal \u00e9 um relacionamento entre sistemas. O reconhecime da necessidade um do outro e de que o homem e mulher s\u00e3o diferentes, por\u00e9m equivalentes est\u00e1 na base de todo relacionamento; este tem sucesso quando h\u00e1 equil\u00edbrio entre dar e receber; Ordem e Amor se completam: a Ordem vem primeiro o amor est\u00e1 a servi\u00e7o de uma ordem maior. Essas s\u00e3o algumas afir fi ma\u00 Hellinger sobre casais. Nas Constela\u00e7\u00f5es Sist\u00eamicas, muitas vezes quando se configu fi ra o casa representantes apontam uma indisponibilidade m\u00fatua, inconsciente e percept\u00ed apenas nos atos. \u00c0s vezes at\u00e9 desejam estar juntos, mas algo os impossibilita geral, as dific fi uldades entre um casal est\u00e3o ligadas \u00e0 possibilidade de haver qu anteriores n\u00e3o solucionadas. Quest\u00f5es que nos remetem aos pais, \u00e0 fa origem.
Para que um casal possa permanecer junto \u00e9 necess\u00e1ria a separa\u00e7\u00e3 origem e a liberta\u00e7\u00e3o dos emaranhamentos nos destinos desta fam\u00edlia. As ordens na fam\u00edlia envolvem o direito \u00e0 pertin \u00eancia, ou seja, todos t\u00 pertencer. H\u00e1 uma hi erarquia que deve ser respeitada, e deve haver e quil\u00edb o dar e o tomar em todas as rela\u00e7\u00f5es dentro do sistema familiar. O amor da crian\u00e7a pelos pais e dos pais pela crian\u00e7a tamb\u00e9m faz parte da b relacionamento. Quando um dos parceiros n\u00e3o toma seus pais, tamb\u00e9m n\u00e tomar o outro no casamento. Outras quest\u00f5es percebidas nas Constela\u00e7\u00f5es Sist\u00eamicas: o relacion tem preced\u00eancia com rela\u00e7\u00e3o \u00e0 paternidade ou maternidade; a hie fundamental nas fam\u00edlias mistas - quando h\u00e1 mais de um casamento. Em um casamento com fi filhos, os parceiros anteriores sempre precisam ser respeitados para que uma pr\u00f3xima rela\u00e7\u00e3o d\u00ea certo, n\u00e3o importando os motiv E quando isso n\u00e3o acontece, os parceiros anteriores s\u00e3o representados no cas pelos fi filhos. O relacionamento entre um homem e uma mulher est\u00e1 inserido num contexto maior. Pela sua natureza est\u00e1 direcionado aos fi filhos, \u00e0 forma\u00e7 fam\u00edlia, \u00e0 continua\u00e7\u00e3o da vida. Ana Lucia Braga
Terapeuta de Constela\u00e7\u00f5es Sist\u00eamicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga
CONSTELA\u00c7\u00d5ES SIST\u00caMICAS
O sistema familiar pode ser descrito como um conjunto de pessoas que permanecem unidas ou vinculadas em fun\u00e7\u00e3o de um interesse comum ou de for\u00e7as qu permeiam, independente de que tenham consci\u00eancia. Nossa consci\u00eancia individual atua para nos manter vinculados. Ela manifesta-se qu como uma voz. Essa consci\u00eancia pessoal \u00e9 limitada tanto na sua percep\u00e7 sua dimens\u00e3o. Ela se coloca moralmente acima. A Raz\u00e3o est\u00e1 na consci\u0 Nas Constela\u00e7\u00f5es Sist\u00eamicas \u00e9 preciso deixar de lado a consci\u00ea \u00e9 abandonar a consci\u00eancia individual e ir al\u00e9m, al\u00e9m inclusive do be trabalho sist\u00eamico fenomenol\u00f3gico possibilita uma nova percep\u00e7\u00e3 chega atrav\u00e9s dos sentidos e n\u00e3o necessariamente atrav\u00e9s da compreen raz\u00e3o. Ele nos faz olhar para algo, nos permitindo ser tocados por aquilo, mesmo qu nossa mente n\u00e3o entenda. A Consci\u00eancia do grupo \u00e9 mais ampla e est\u00e1 ligada a necessidades do gru \u00e9 impulsionada pelas for\u00e7as do grupo. Essa consci\u00eancia tem como objetivo grupo. Para se ter acesso a esta consci\u00eancia \u00e9 necess\u00e1rio que se olhe par grupo. Na verdade, n\u00e3o se tem acesso \u00e0 consci\u00eancia do grupo, s\u00f3 \u0 e perceber o efeito atrav\u00e9s de seus resultados. Existem for\u00e7as que atuam sobre a consci\u00eancia de grupo, sobre o que Bert Hellin chama de alma. Essas for\u00e7as s\u00e3o: pertin\u00eancia, ordem ou hierarquia e eq Quando estas for\u00e7as n\u00e3o s\u00e3o respeitadas s\u00e3o criados os emaranha conseq\u00fc\u00eancias do desrespeito \u00e0s ordens, os efeitos desse desrespeito s\u0
de doen\u00e7as, conflitos, sentimentos de infelicidade. As gera\u00e7\u00f5es seguinte reproduzir esses efeitos de forma inconsciente. O trabalho com Constela\u00e7\u00f5es Sist\u00eamicas nos permite acessar algo que e no sistema. Para sair da consci\u00eancia pessoal e ir para a consci\u00eancia grupal \u00 deixar de lado cren\u00e7as, conceitos, verdades e at\u00e9 mesmo a consci\u00eanc Para que a solu\u00e7\u00e3o aconte\u00e7a, v\u00e1rios passos devem ser da Constela\u00e7\u00f5es o primeiro passo \u00e9 a revela\u00e7\u00e3o da din\u00e2m basta. \u201cFinal feliz\u201d n\u00e3o \u00e9 importante. O que importa \u00e9 o reco ordem. E o reconhecimento de que a Constela\u00e7\u00e3o \u00e9 s\u00f3 o primeiro pa alma saber\u00e1 dar. Ana Lucia Braga
Terapeuta de Constela\u00e7\u00f5es Sist\u00eamicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consult\u00f3rio: Rua Abr\u00e3o Caixe, 566 - Jd. Iraj\u00e1 - Ribeir\u00e3o Preto - SP
Constela\u00e7\u00e3o Sist\u00eamica \u00e9 uma abordagem terap\u00eautica atra poss\u00edvel identific fi ar e solucionar problemas e conflitos fl de pessoas, empresas e organiza\u00e7\u00f5es. Vem da compreens\u00e3o Sist\u00eamica Fenomenol\u00f3gic todo indiv\u00edduo \u00e9 integrante de um sistema, e como tal, sofre influ fl \u00eancias de membros do sistema. O sistema \u00e9 um conjunto de pessoas que permanecem unidas ou vinculadas em fun\u00 de um interesse comum ou for\u00e7as que as permeiam, independente de que tenham consci\u00eancia. Quando pensamos em sistema familiar, podemos dizer que \u00e9 um gr pessoas que se mant\u00e9m unido por uma for\u00e7a invis\u00edvel que \u00e9 o Amor. F analogia com o corpo humano, o individuo est\u00e1 para a fam\u00edlia assim como um \u0 est\u00e1 para o corpo. Quando um \u00f3rg\u00e3o n\u00e3o funciona adequadamente, tende a entrar em sofrimento; assim como, quando uma pessoa da fam\u00edlia n\u00e3o e bem, a fam\u00edlia tende a entrar em desequil\u00edbrio. O desequil\u00edbrio sist\u00eamico \u00e9 um desrespeito \u00e0s Ordens, o que caus As conseq\u00fc\u00eancias ou os efeitos deste desrespeito \u00e9 o surgimento de doen sentimentos de infelicidade. As gera\u00e7\u00f5es seguintes passar\u00e3o a reproduz de forma inconsciente. O Trabalho de Constela\u00e7\u00f5es possibilita um novo olhar para o sistema. No s terap\u00eautico, a revela\u00e7\u00e3o da din\u00e2mica do sistema \u00e9 a pr\u00f3pr
Quando a pessoa configu fi ra sua Constelação, ela entra em contato com uma imagem que em parte é fruto de sua consciência individual e outra é fruto de uma consciência maior que ela não conhece, mas que se manifesta na configu fi ração. A partir dos movimentos que acontecem na Constelação, a pessoa pode criar uma nova imagem e essa nova imagem é que atua dentro do sistema. A imagem inicial é limitada e a imagem fi final é ampliada. Quando uma dinâmica é revelada, algo vem à tona. É o ponto mais importante do trabalho. Às vezes é possível dar mais alguns passos e às vezes não. No trabalho Sistêmico de Constelações não se trata de alterar ou mudar algo, se trata do terapeuta encontrar a força que permeia aquela dinâmica, e encontrar posicionamentos dentro do sistema, ou completar frases que de alguma forma não têm sido permitidos. Para que uma cura aconteça, vários passos devem ser dados até que se restabeleça a cura fi final. Nosso primeiro passo é a revelação da dinâmica, e muitas vezes isso basta. O importante é o reconhecimento de uma nova ordem. E, se aquele que assiste chega a uma nova imagem para seu sistema, signifi fica que ele expandiu algo em seu sistema. Ele acompanhou os passos e chegou a uma nova imagem, a alma dele encontrou uma solução e podemos perceber os efeitos que isto causa na pessoa. Quando, em uma Constelação , se acompanha a dinâmica dos fatos e se está em sintonia, isso é o sufi ficiente, e em geral não depende de uma compreensão racional. Ana Lucia Braga Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consultório: Rua Abrão Caixe, 566 - Jd. Irajá - Ribeirão Preto - SP – Tel. 30215490 99947224
CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS COM BONECOS As pessoas procuram um terapeuta em função de suas dific fi uldades pessoais. O trabalho Sistêmico de Constelações também é procurado pelos mesmos motivos. A diferença é que se olha para o todo, com uma visão sistêmico-fenomenológica, para a consciência do grupo, da família, e não para a consciência individual, como nas terapias convencionais. E o trabalho de Constelações pode ser desenvolvido tanto em grupo como individualmente. Muitas pessoas que procuram um terapeuta não desejam um trabalho em grupo. Por este motivo, a Constelação com bonecos (ou fi figuras, ou objetos) é uma possibilidade para o trabalho sistêmico individualmente, no consultório. Os bonecos são colocados sobre a mesa e representam as relações estabelecidas entre as pessoas da família ou as pessoas importantes de um sistema. A orientação fenomenológica não permite que o terapeuta seja levado por associações e caracterizações, ou por semelhanças com membros do sistema, como em muitas abordagens terapêuticas, especialmente as que trabalham com o psicológico. No trabalho sistêmico o importante é olhar os acontecimentos essenciais, os fatos, os destinos e dinâmicas de relacionamentos. E levar em consideração as “Ordens do Amor”, sistematizadas pelo terapeuta alemão
Bert Hellinger, que implicam um olhar para as forças que atuam dentro dos sistemas, como as leis da Pertinência, da Hierarquia e do Equilíbrio. Os bonecos funcionam como os representantes no grupo e são posicionados pelo cliente do mesmo modo como é feito nas Constelações em Grupo. Vivencia-se no consultório, entre terapeuta, cliente e bonecos, o mesmo tipo de percepções, incluindo todos os canais do sentido, como a visão, a audição e outras sensações experimentadas pelos representantes no grupo, com a diferença de que o terapeuta acaba sendo o maior foco das percepções e tem maior responsabilidade no explicitar dessas percepções, já que o campo morfogenético, responsável pelos efeitos que se observa em uma Constelação , também está presente no trabalho individual. Como nas Constelações em Grupo, no trabalho com os bonecos o cliente pode olhar junto com o terapeuta para suas questões, e ter uma imagem inicial, a partir do modo como posiciona os bonecos e, a partir dela, possivelmente poderão ser percebidos os profundos processos anímicos do seu sistema. Será olhado o contexto amplo do vínculo e da solução para os seus relacionamentos. Muitas vezes, em uma única sessão, pode-se ver com profundidade as dific fi uldades de uma pessoa e de seu sistema, tendo em vista o princípio “tão breve quanto possível e tão efetivo quanto necessário, como um ponto de partida que auxilia um forte processo de ajuda”, como diz Jakob Schineider. Ao olhar calmamente para os bonecos posicionados, cliente e terapeuta podem “ver” o que acontece, sentir, perceber. E o terapeuta comunica ao cliente aquilo que “vê”. A partir daí, os bonecos vão sendo posicionados de outros modos, com a percepção e o acompanhamento do cliente, até uma imagem fi final. Frases de solução são sugeridas pelo terapeuta durante o trabalho, que são verbalizadas pelo cliente, parecendo mesmo uma “brincadeira com bonecos”, como fazem as crianças, mas que trazem solução e alívio, muitas vezes vivenciados corporalmente pelo cliente, podendo este sentir os movimentos da alma. São frases de solução que explicitam a verdade anímica, que evidenciam o amor sistêmico, que liberam e reconciliam. Neste trabalho lidamos com pontes visuais e com a reordenação dentro do sistema da pessoa. No entanto, as Constelações vão além, como afir fi ma Schineider: elas atuam em um campo onde há espaço para imagens anímicas e energias ou forças que conduzem a dimensões difíceis de serem descritas, para vivências de fenômenos de campos anímicos que estão além da mera observação. Ana Lucia Braga Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consultório: Rua Abrão Caixe, 566
- Jd. Irajá - Ribeirão Preto - SP– Tel. 30215490 – 99947224
“CONSTELAÇÃO SISTÊMICA” “Constelação Sistêmica” é um trabalho que busca na família a origem de dific fi uldades, bloqueios, padrões comportamentais que trazem sofrimentos desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida. Destina-se a todas as pessoas que desejam trabalhar suas relações familiares e amorosas, separações, desequilíbrios emocionais, problemas de saúde, comportamentos destrutivos, envolvimento com drogas, perdas e/ou luto, dific fi uldades fi financeiras, dific fi uldades nos relacionamentos, entre outras dific fi uldades.
É uma abordagem terapêutica através da qual torna-se possível identific fi ar as “Ordens do Amor” dentro da estrutura familiar, trazendo à luz os profundos vínculos – conscientes ou inconscientes - que as pessoas têm com sua família. Vem da compreensão Sistêmica Fenomenológica, que preconiza que todo indivíduo é integrante de um sistema, e como tal, sofre influ fl ências de outros membros do sistema. Questões vivenciadas por gerações anteriores, como por exemplo, injustiças cometidas, mortes precoces, suicídios, podem inconscientemente afetar a vida de seus familiares com enfermidades inexplicáveis, depressões, novos suicídios, relações de conflito, fl transtornos físicos e psíquicos, dific fi uldade de estabelecer relações duradouras com parceiros, comportamentos conflita fl ntes entre familiares, etc. E, muitas vezes, por terem essas questões implicações sistêmicas, não mostram melhoras com as terapias tradicionais. Bert Hellinger descobriu que muitos dos problemas vivenciados pelas pessoas têm uma origem sistêmica, ou seja, vêm do seio da família, muitas vezes de outras gerações. Por amor, lealdade e fidelidade à família, quando algum antepassado deixa situações por resolver, pessoas de gerações seguintes trarão o sentimento e o comportamento, a ação para a resolução dessas situações, “emaranhando-se” e permanecendo, assim, prisioneiros a fatos e eventos pelos quais não são responsáveis e muitas vezes sequer têm conhecimento. Esta é a herança afetiva, uma transmissão transgeracional de problemas familiares, que acaba criando uma seqüência de destinos trágicos. Ele diz que há Ordens dentro do sistema familiar e chamou a essas de “Ordens do Amor”. Dentro deste amor, há o amor cego, infantil, que determina os emaranhamentos, que são as origens dos conflitos e das grandes dificuldades de uma pessoa; é o emaranhamento que mantém determinadas dinâmicas de sofrimento dentro do sistema. O envolvimento sistêmico sempre se dá pela conturbação das Ordens, das regras do sistema. Este amor cego, que cria sofrimento na tentativa de trazer solução às dinâmicas familiares, também contém a sabedoria e a solução. E foi através desta sabedoria que Hellinger descobriu, nas “Constelações Sistêmicas”, a possibilidade de restabelecimento da Ordem e do fluxo do amor. Esta abordagem traz vantagens especiais quando comparada com outras formas de terapia, como a rapidez, a profundidade e a simplicidade com que se processa. É um trabalho desenvolvido em grupo, onde o terapeuta, a partir de um problema trazido pelo cliente, configu fi ra o seu sistema, representando os familiares com as pessoas do grupo. O processo de aprendizado acontece simultaneamente com o cliente, com os representantes e com quem está apenas assistindo. Na maioria das vezes, são necessárias uma ou duas sessões de intervenção. As Constelações Sistêmicas Empresariais são configuradas do mesmo modo, mudandose apenas do enfoque familiar para o organizacional.
Ana Lucia Braga Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consultório: Rua Abrão Caixe, 566 - Jd. Irajá - Ribeirão Preto - SP – Tel. 30215490 – 99947224
TEXTO PARA O PEREGRINO
Constelação Sistêmica é uma abordagem terapêutica através da qual torna-se possível identificar e solucio
problemas e conflitos de pessoas, empresas e organizações. Vem da compreensão Sistêmica Fenome que preconiza que todo indivíduo é integrante de um sistema, e como tal, sofre influências de outros do sistema. Nos sistemas familiares, questões vivenciadas por gerações anteriores, como por exemplo, injustiça cometidas, mortes precoces, suicídios, podem inconscientemente afetar a vida de seus familiares co enfermidades inexplicáveis, depressões, novos suicídios, relações de conflito, transtornos físicos e p dificuldade de estabelecer relações duradouras com parceiros, comportamentos conflitantes entre etc. Bert Hellinger, filósofo e psicoterapeuta alemão, descobriu que por amor, lealdade e fidelidade à fam quando algum ancestral deixa situações por resolver, pessoas de gerações seguintes trarão o sentim comportamento, a ação para a resolução dessas situações, “emaranhando-se” e permanecendo, assi prisioneiros a fatos e eventos pelos quais não são responsáveis e muitas vezes sequer têm conhecime é a herança afetiva, uma transmissão transgeracional de problemas familiares, que acaba criando um seqüência de destinos trágicos. Nas Constelações Sistêmicas, configurando a família através de representantes, é possível que se re as “Ordens do Amor”, trazendo solução às dinâmicas familiares. Do mesmo modo ocorre nas Conste que envolvem empresas e organizações. A constelação Sistêmica Familiar possibilita a conscientização do papel e da forma que as pessoas es enredadas dentro do sistema familiar, atuando nos processos de desemaranhamento e harmoni vínculos em famílias que possuem casos de ressentimentos, co-dependência, relacionamentos dest doenças psicossomáticas, alcoolismo, abortos, incesto, suicídio, mortes precoces, pessoas excluídas inexplicáveis etc. O trabalho sistêmico empresarial permite uma visão clara e objetiva dos emaranhados dentro de em organizações, comércios, consultórios, departamentos etc. No campo sistêmico é possível verificar dos conflitos e experienciar novas soluções, possibilitando uma melhor dinâmica de funcionamento empresa. Nas Constelações de Casais, as dificuldades pessoais, assim como problemas de relacionamentos sã possíveis de serem configurados através de representantes, observados os inúmeros emaranhamen afetam o casal e encontrar soluções adequadas para a relação. Esta abordagem traz vantagens especiais quando comparada com outras formas de terapia, como a profundidade e a simplicidade com que se processa. É um trabalho desenvolvido em grupo, onde o p de aprendizado acontece simultaneamente com o cliente, com os representantes e com quem está ap assistindo. Na maioria das vezes, são necessárias uma ou duas sessões de intervenção. Ana Lucia Braga
Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consultório: Rua Abrão Caixe, 566 - Jd. Irajá - Ribeirão Preto - SP – Tel. 30215490 - 9994722
A PERTINÊNCIA NOS SISTEMAS FAMILIARES Sistematizadas por Bert Hellinger, terapeuta alemão, as Constelações Sistêmicas Familiares e Organizacionais cada vez alcançam maior espaço no campo das terapias. São utilizadas no trabalho individual, no consultório, a partir da aplicação da técnica
com figuras ou bonecos, e especialmente em intervenções grupais, em workshops com duração de um ou mais dias consecutivos, nos quais são atendidos alguns clientes. Hellinger descobriu as Ordens Sistêmicas dentro da família e de outros sistemas. Quando uma das Ordens ou Leis Sistêmicas é desrespeitada, há emaranhamentos, ou seja, alguém de uma geração seguinte pode envolver-se com essa desordem e entrar em sofrimento (inconscientemente), conhecendo ou não a desordem, numa tentativa de trazer novamente o equilíbrio, a ordem para seu sistema. Essas Ordens envolvem a Pertinência, a Hierarquia e o Equilíbrio. Nos próximos números serão abordadas as Leis da Hierarquia e do Equilíbrio. Aqui será abordada a Lei da Pertinência, que quer dizer que ninguém pode fi ficar fora, que todos os membros do sistema têm direito a pertencer. E quando algum dos elementos fica de fora, é excluído, gerações seguintes emaranham-se com este membro, fi identific fi ando-se com ele, tentando, de algum modo reintegrá-lo ao sistema. É uma tentativa vã, já que o que move este elemento que veio depois é o amor cego e infantil. Fatos como mortes precoces, mortes ocorridas com menos de vinte e cinco anos, morte do pai ou da mãe, deixando fi filhos com idade inferior a vinte e cinco anos, abortos espontâneos ou provocados, mortes durante o parto, suicídios ou tentativas, assim como crimes onde se exclui intencionalmente ou não a vítima ou o agressor, são essencialmente importantes no trabalho de Constelações. São ainda importantes os assassinatos, as crianças abandonadas, os que utilizam drogas, prostitutas, defic fi iências, entre outros fatos que possam estar ligados a pessoas excluídas. Devolver a Ordem, trazer o equilíbrio, restabelecer o fl fluxo energético, assim como a reconciliação e o restabelecimento do fl fluxo amoroso é o objetivo do trabalho com as Constelações Sistêmicas. Ana Lucia Braga Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consultório: Rua Abrão Caixe, 566 - Jd. Irajá - Ribeirão Preto - SP – Tel. 30215490 99947224
A HIERARQUIA NOS SISTEMAS FAMILIARES
A Hierarquia é uma Força, uma Lei que atua em todos os sistemas. Ela tem a ver com a ordem nas posiçõe com o lugar que cada um ocupa dentro do sistema. Nas organizações ou empresas também esta Forç quando não é respeitada, criam-se emaranhamentos. A consciência coletiva, aquela que serve como dentro dos sistemas, diz que o todo é mais importante que a soma de suas partes, e pede por “restaur infrações desta Lei – Hierarquia -, assim como das outras Leis Sistêmicas: Pertinência e Equilíbrio. Nes sentido, quando as pessoas estão fora de seus lugares dentro de um sistema, pode-se olhar para poss emaranhamentos, que têm como efeito o sofrimento vivenciado pelas pessoas, tanto na família como organizações. Nas Constelações Sistêmicas (Familiares ou Organizacionais) pode-se ver a tentativa de rest consciência coletiva. As gerações seguintes, inconscientemente, colocam-se a serviço do que
anteriormente, tentando, por exemplo, corrigir injustiças ou reinserir aqueles que foram excluído depois acaba pagando a conta. Cito como exemplos de situações que envolvem a Hierarquia o filho que se sente mais sábio e mais importante que os pais. Para ele os pais têm muito o que aprender... O que este filho não sabe é que c uma infração contra seu sistema familiar, que possivelmente será cometida também por seus filhos, últimos em defesa de seus avós. Sentir-se grande diante dos pais traz, além desta, outras confusões, perdas e sofrimentos na vida. Pode-se ver os efeitos disto na vida das pessoas, quando estão emaranh a Força da Hierarquia. A precedência é clara: quem vem primeiro tem o lugar especial de primeiro. E os demais, aconteça o acontecer, devem respeitar o lugar desta pessoa. Muitas vezes um filho caçula deseja assumir as responsabilidades do mais velho e paga um preço alto por isto. Muitos casais não respeitam o primei parceiro. Às vezes até o chamam de “falecido”. Isso traz profunda confusão sistêmica. Quando o segu parceiro quer assumir o lugar do primeiro, em geral este relacionamento também não dá certo. As fa mistas atualmente sofrem em profundidade com esta questão, sofrimento este que é estendido tamb filhos. A prevalência quer dizer que o que é atual prevalece sobre o que é anterior, ainda que o que ve não possa perder seu lugar. Por isso, o relacionamento atual prevalece sobre os anteriores. A Hierarquia é clara: o último vem depois dos primeiros. E o primeiro é realmente o primeiro. uma inversão na ordem (filhos agindo como pais, por exemplo), há sofrimento sistêmico.
Ana Lucia Braga Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consultório: Rua Abrão Caixe, 566 - Jd. Irajá - Ribeirão Preto - SP – Tel. 30215490 – 99947224
A LEI DO EQUILÍBRIO NOS SISTEMAS FAMILIARES O Equi líbrio é uma Força, uma Lei presente em todos os sistemas. Dentro dos sistemas há uma necessidade de compensação entre perdas e ganhos, dar e receber, e como uma Lei Sistêmica, ela atua em todos os níveis. Consciente ou inconscientemente tem-se a necessidade de compensação, e às vezes isso ocorre fazendo com que se perca algo, com que se vivencie algo de ruim, mesmo sem a aparente necessidade ou sem se perceber de onde isto vem. É como se houvesse um sentido de equilíbrio. Ele diz se há crédito ou débito com alguém. É quase matemático: se você deu algo, então você espera receber algo também (ainda que não seja na mesma moeda). O outro, por sua vez, sente uma pressão para retribuir, dar também. Se deve algo, há uma pressão para pagar, para devolver, para quitar. Se esta troca for efetiva, produtiva, positiva, a relação será fértil e rica. E isto ocorre tanto no positivo quanto no negativo. A troca equilibra as relações, tornando possível uma convivência longa e saudável. Se, em uma negociação há equilíbrio, então há também liberdade, alegria e portas abertas para próximas negociações. Os dois lados fi ficam satisfeitos.
Caso contrário, uma das partes não se sente bem. E quando há dívida, uma das partes fica presa. A dívida funciona como uma necessidade de pagar algo para que o fi equilíbrio retorne. Ela muitas vezes atua como um fantasma, retorna, assombra, pode ser transformada em sentimentos de culpa, atuando secundariamente, sem que se perceba sua origem. Os que recebem pouco – injustiçados -, muitas vezes também ficam presos nesse sentimento, que se secundariza, fazendo com que a pessoa se sinta fi uma vítima eterna, transforma sua vida em verdadeira pobreza. No negativo, quando há necessidade de troca, então é necessário que se retribua com menor intensidade: um pouco menos. Isso traz possibilidades para um novo equilíbrio na relação. Se há revide na mesma intensidade, ou em maior escala, então esta relação permanece equilibrada no negativo, o que signifi fica conflito fl e sofrimento. Nos sistemas familiares é comum a observação de sentimentos de vazio ligados a não tomar os pais, o que signifi fica que os fi filhos querem receber apenas o que é bom dos pais, e rejeitar o que não é bom. Para tomar os pais é necessário receber tudo o que eles têm de bom e de ruim. Não é possível selecionar, separar. Muitas vezes os pais estão disponíveis – prontos para se relacionar com o fi filho apenas como são, com o que têm (não é possível dar aquilo que não se tem). E o fi filho critica, julga, condena, nega, reclama e simplesmente não recebe, não toma seus pais. Muitas depressões têm origem nesta dinâmica. O fi filho acaba sentindo-se vazio, só. Esta é uma dinâmica relacionada à Lei do Equilíbrio e que cria outros emaranhamentos. O que traz solução é o bem, o respeito e o amor. Outros tipos de compensação que na maioria das vezes estão vinculados ao sofrimento das pessoas, não trazem solução, apenas causam mais desequilíbrios sistêmicos.
Ana Lucia Braga Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consultório: Rua Abrão Caixe 566 - JD IRAJÁ - RIBEIRÃO PRETO – Tel. 30215490 – 99947224
CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS E OS CAMPOS MÓRFICOS I Constelação sistêmica familiar é um trabalho que busca na família a origem de dificuldades, bloqueios, padrões comportamentais que trazem sofrimentos desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida. Destina-se a todas as pessoas que desejam trabalhar suas relações familiares e amorosas, separações, desequilíbrios emocionais, problemas de saúde, comportamentos destrutivos, envolvimento com drogas, perdas e/ou luto, dificuldades financeiras, dificuldades nos relacionamentos, entre outras dificuldades. Atende, ainda, às organizações de todos os
tipos, empresas, escolas etc. que desejam diagnosticar e/ou resolver problemas organizacionais. É um trabalho realizado em grupo ou individualmente. No grupo há a participação das pessoas como representantes da família (isto é, do sistema familiar) do cliente. Individualmente, realizase a intervenção com o auxílio de figuras ou bonecos. A representação é parte do fenômeno que ocorre neste tipo de trabalho, onde o terapeuta e os participantes disponibilizam suas percepções para "ver" o que acontece na dinâmica do sistema do cliente. Este "ver" dá-se de diversos modos: as pessoas têm sensações físicas como tremores, arrepios, dores, calor, frio, suores; sentimentos diversos como alegria, raiva, tristeza, desconfia fi nça, entre tantos outros. E há, na maioria das vezes, o reconhecimento pelo cliente do comportamento, dos sentimentos, do modo como a pessoa representada é ou foi na realidade, por vezes com a detecção de sintomas físicos, mesmo não tendo o representante dado nenhuma informação sobre o que ocorre em seu sistema e sobre as pessoas representadas. A representação ocorre não em nível psíquico, mas em um nível que a ciência ainda não consegue explicar. O terapeuta, então, faz a sua leitura do que está física e espacialmente colocado no campo da representação do sistema familiar do cliente e dá o direcionamento que julga adequado ou necessário, buscando não a expressão de sentimentos e sim a ordem sistêmica, segundo as leis sistematizadas pelo terapeuta e filósofo alemão Bert Hellinger, visando a reconciliação e o restabelecimento do fluxo amoroso no sistema. A percepção dos representantes, utilizando a mente expandida, é a mesma que o te rapeuta utiliza dentro deste campo energético que se abre ao se configu fi rar um sistema, seja ele familiar ou empresarial. É a partir dele que se abre também a possibilidade de movimentos e do restabelecimento da ordem e do equilíbrio, o que significa possivelmente a eliminação do sofrimento da pessoa e também de outros elementos do sistema. (continua no próximo número)
CONSTELAÇÕES SISTÊMICAS E OS CAMPOS MÓRFICOS II Constelação Sistêmica Familiar é um trabalho que busca na família a origem de dificuldades, bloqueios, padrões comportamentais que trazem sofrimentos desenvolvidos pelas pessoas ao longo da vida. No número anterior falamos sobre a representação e concluímos dizendo que a mente expandida é que possibilita o fenômeno da percepção dos representantes e do terapeuta dentro do campo energético que se abre ao se configu fi rar um sistema, seja ele familiar ou empresarial. Abre-se também a possibilidade de movimentos e do restabelecimento da ordem e do equilíbrio, o que significa possivelmente a eliminação do sofrimento da pessoa e também de outros elementos do sistema, mesmo que esses elementos não estejam presentes no momento da constelação, é o que tem sido observado em depoimentos de inúmeras pessoas que constelaram. Este fenômeno ocorre em função dos “campos”, dos quais fazemos parte. O biólogo Rupert Sheldrake propõe a idéia dos campos morfogenéticos, que nos auxiliam na compreensão de como os sistemas adotam suas formas e comportamentos característicos, no caso das famílias, padrões de sofrimento que muitas vezes se repetem geração após geração. “O campos morfogenéticos são campos de forma; campos padrões ou estruturas de ordem. São campos que levam informações, não energia, e são utilizáveis através do espaço e do tempo sem perda alguma de intensidade depois de terem sido criados. Eles são campos não físicos que
exercem influ fl ência sobre sistemas que apresentam algum tipo de organização inerente.” Estes campos organizam não só os campos de organismos vivos mas também de cristais e moléculas, instinto ou padrão de comportamento. (...). Estes campos são os que ordenam a natureza. Há muitos tipos de campos porque há muitos tipos de coisas e padrões dentro da natureza...", afir fi ma Sheldrake. Isso também significa que em cada nível, o total de energia é mais que a soma das partes, o que ainda necessita de muitos estudos a serem realizados pela ciência. Por este motivo – a existência dos campos morfogenéticos – é que, nas Constelações Familiares, podemos conceber as repetições de padrões de sofrimento, pois o modo como foram organizados no passado influ fl encia taxativamente o modo como as pessoas no seio da família funcionam hoje. Há uma espécie de memória integrada nos campos mórfic fi os. E os fatos, os eventos ocorridos na família, por exemplo, podem tornar-se regularidades, “hábitos”. Na intervenção Sistêmica Fenomenológica de Constelações, há a possibilidade de uma interação inteligente, do acesso em outros níveis energéticos, da consciência e da mudança no sistema, pois o campo mórfic fi o é uma estrutura alterável, a partir do que Sheldrake chama de ressonância mórfic fi a e, neste sentido, não apenas o cliente que constela benefic fi ia-se, mas todo o sistema pode benefic fi iar-se das Constelações Sistêmicas. Ana Lucia Braga Terapeuta de Constelações Sistêmicas Terapeuta Corporal Neo Reichiana Psicopedagoga Consultório: Tel. 30215490 – 99947224