4.0 O Porto e o Terminal de Contêiner O porto é uma área costeira onde existe disponível uma infra-estrutura marítima e terrestre garantindo às embarcações, instalações e equipamentos para sua atracação, movimentação e o armaenamento de sua carga! "lém disto, o porto deve ser capa de prover uma concorr#ncia intraporto $entre os terminais de uso p%blico e os operadores portuários que prestam serviços dentro do porto organiado&, o interc'mbio entre os diversos modais existentes e desenvolver seu ( Hinterland ) ou ona de influ#ncia do porto!
A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
(*m porto existe em raão, por um lado, de sua utilidade para a navegação e o tráfego em si mesmo e, por outro, dos serviços serviços que presta à atividade atividade econ+mica de uma região! eve, ev e, portan portanto, to, locali localiar ar-se -se na viin viinanç ançaa das corren correntes tes de interca intercambi mbioo maríti marítimo, mo, isto é, na proximidade das rotas marítimas. mas sua exist#ncia pode também depender das necessidades e riqueas do interior e compreende-se que sua posição este/a então sob esta influ#ncia!) $0élérier, 1234& (5 a denominação geral dada ao complexo composto por vários terminais, equipamentos portuários, fundeadouro, fundeadouro, canal de acesso ao porto, vias de acesso ferroviários, ferroviários, rodoviários e fluviais, etc!) $6eedi, 4778& 4.1 Histórico
Os primeiros portos localiavam-se em rec+ncavos abrigados das ondas e do vento e, com água tranq9ila tranq9ila os barcos podiam atracar nas praias e desta forma, embarcar ou desca descarre rregar gar as merc mercado adori rias! as! "s vii viina nança nçass das das prai praias as torna tornava vam-s m-see bair bairro ro do doss marineiros como acontece o/e em pequenas aldeias de pescadores! 0om o passar do tempo, foram se formando pequenas aglomerações em torno destes pequenos portos e, com isto, aparecendo pequenos mercadores e seus entrepostos enriquecendo a região! 0om o enriquecimento construíram muralas e fortaleas e vieram os soldad soldados os para proteger proteger o ac%mulo ac%mulo de rique riqueaa o porto porto e a cidade! cidade! 0om 0om o passar passar do tempo, os portos foram se desenvolvendo e construindo áreas de armaenamento de carga, berços de atracação, etc!
=> evido o desenvolvimento natural dos povos e das nações, o omem, sentiu a necessidade de movimentar maiores volumes de cargas dentro de praos mais curtos! :osteriormente com o advento do cont#iner e dos navios porta-cont#iner, vários portos passaram a sofrer mudanças com intuito de sobreviver ao novo nico! :ode-se considerar como principais mudanças o aumento do calado no canal de acesso e nos berços de atracação, as obras de infra-estrutura de abrigo e atracação para receber navios de maior capacidade de carga, mão-de-obra especialiada e qualificada para movimentar equipamentos mais modernos, novos equipamentos de movimentação de carga, instalações dedicadas e, por %ltimo, os custos dentro do patamar internacional! evido esta quantidade de exig#ncias, muitos portos, simplesmente, ao longo dos anos foram desaparecendo e sendo, pouco a pouco, transformados em áreas de laer. A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
Outros, devido à necessidade de seu ;interland passaram a trabalar unicamente com navios de pequeno porte como os navios de carga solta e de granéis líquidos provendo mercadorias e combustível para a região e, por %ltimo, aqueles que, continuam a se desenvolver, /unto com as diversas parcerias privadas, na medida em que sua área portuária ainda consegue prover condições naturais para receber e prover os serviços portuários aos navios atuais! 4.2 Hub Port e Feeder Port
Os portos podem ser classificados conforme o tipo de navio e de carga movimentada podendo ser classificados em ( Hub Port ) ou ( Feeder Port )! O ( Hub Port ) ou porto de transbordo são aqueles que possuem a tend#ncia, devido o seu tamano, de concentrar o maior volume de carga e de linas de navegação!
=2 para garantir que a/a um grande volume de movimentação de cont#iner no menor prao possível e com tarifas bastante atraentes! :ara que um porto possa se configurar como um ( Hub Port ) é necessário a analise de tr#s fatores importantes! O seu ( Hinterland ) , o seu (Vorland ) ? ou sua dist'ncia em relação as principais rotas de navegação ou sua área de abrang#ncia marítima e, por %ltimo, o seu (Umland ) que é seu ambiente físico portuário, ou se/a, suas instalações, qualidade de serviço e preços praticados! @á os ( Feeder Port ) são portos considerados como secundários e que não recebem navios de grande porte! Ou se/a, recebem a carga do exportador, embarcando-as em navios de pequeno porte para o porto concentrador de carga onde sofrerá o transbordo para o posterior embarque para o seu destino final! Ocorrendo o fluxo inverso na A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
importação! Aendo que todo o desembaraço aduaneiro para exportaçãoBimportação deve ser efetuado neste porto! 4.3 A Produtividade de um Terminal de Contêiner
:ara que os terminais de cont#ineres possam faer uma avaliação de sua produtividade operacional e possíveis comparações com outros terminais de cont#ineres existem par'metros de produtividade e desempeno que são monitorados anualmente como a análise da taxa de ocupação dos berços do terminal - definida como a raão entre o somatCrio $em fração do dia& do tempo de atracação D tempo de operação D tempo de desatracação e o valor $em fração do dia& do berço disponível - análise do n%mero de escalas anuais por tipo de navio $longo curso e cabotagem&, análise da produtividade dos equipamentos de movimentação no cais por navio, análise da produtividade diária dos equipamentos de movimentação no cais e no pátio sendo calculado por E<*Bora ou E<*Bdia! - E<* dia guindaste F E<* guindaste x ora trabalada dia - análise do n%mero de cont#iner movimentado por berço no ano, análise do tempo de perman#ncia de cont#ineres de importação, exportação ou cont#iner vaio dentro do porto e a análise dos dias e oras operacionais do terminal entre outros!
37 4.4 n!ra"#strutura A$uavi%ria e Terrestre
Eodo porto possui uma infra-estrutura aquaviária e terrestre! Aendo os mais importantes o anteporto ou barra, canal de acesso, bacia de fundeio, área de evolução, bCias, balies, quebra-mar, moles, dolfins, docas, caís, berços de atracação, cabeços, pátios e armaéns entre outros! O anteporto ou barra é o local que demarca a entrada do porto e onde se torna necessário uma adequada condição de sinaliação! Erata-se da área abrigada antes do canal de acesso e das bacias existentes $0élérier, 1234&! @á o canal de acesso é o canal que permite o tráfego das embarcações desde a barra até as instalações de acostagem e vice-versa! A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
" Gacia de Hundeio ou ancoradouro é o local onde a embarcação lança sua 'ncora e que podem permanecer paradas por vários dias faendo reparos ou aguardando atracação no porto sendo, a bacia de fundeio uma área pré-determinada pela autoridade marítima local, no caso a 0apitania dos :ortos! " Gacia de
31 olfin é uma estrutura fora do cais onde se localia um cabeço para amarração do navio! 0abeço é o equipamento localiado no berço de atracação e que tem a finalidade de receber as amarras das embarcações! :átios ou "rmaéns são as áreas utiliadas para acomodação das cargas a serem embarcadas ou aquelas desembarcadas dos navios!
A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
4.& O Porto e o 'P'"Code
O JA:A-0ode é a sigla em ingl#s para o 0Cdigo Jnternacional para Aegurança de Kavios e Jnstalações :ortuárias, cCdigo mundial criado pela Organiação Larítima Jnternacional $JLO&, Crgão das Kações *nidas, aplicado compulsoriamente em mais de 1== países desde o dia 1o de /ulo de 477M, com o intuito de aumentar o nível de segurança nos portos! " criação da norma, que teve o respaldo dos
34 4.( #$ui)amentos e Acessórios )ara a *ovimenta+,o de Car-a
Os equipamentos portuários podem ser divididos conforme sua função e característica! :odendo ser equipamentos para movimentação vertical entre o porto e o navio e localiados na faixa do caís e os equipamentos de movimentação oriontal, para movimentação de carga entre os pátios e armaéns para o berço de atracação!
A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
Higura no74 Eipos de equipamentos para a movimentação de 0arga $Puindaste de pCrtico, torre sugadora, spreader e porteiner, respectivamente&! Honte O autor!
38 " movimentação oriontal de carga pode ser efetuada de forma convencional com o uso de esteiras, veículos rodoviários $como os caminões& e, empiladeiras $muito comum para a movimentação de pallet& como as do HorQ-Rift, SeacstacQer, Eop Aide, Hront Aide, o transtainer e o stradlle 0arrier! "s empiladeiras do tipo HorQ-Rift Hrontais ou Raterais são equipamentos utiliados em pequenos terminais ou em operações específicas, podendo empilar até cinco cont#ineres de altura! @á a empiladeira do tipo SeacstacQer é uma empiladeira de alcance e é utiliada em pátios de terminais de médio a grande porte de movimentação! E#m como vantagem o baixo custo e a flexibilidade podendo ir a qualquer ponto do terminal e com maior capacidade de empilamento! :ode trabalar empilando até oito cont#ineres de A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
altura! Eodavia necessita de trailers para a movimentação do cont#iner entre as áreas do porto! "lém disto, possui uma velocidade menor que o Eranstainer e o Atradlle 0arrie nas operações de carga e decarga! O Eranstainer é uma grua de pátio montado sobre pneus ou em linas férreas que transferem os cont#ineres dos caminões ou trailers e vice-versas, podendo empilar até quatro cont#ineres de altura! Love-se somente em lina reta! Eodavia, permite uma melor utiliação do espaço /á que pode alinar os cont#ineres lado a lado! O Atradlle 0arrier é um equipamento que possui alta flexibilidade e maior velocidade que as empiladeiras! :ode mover-se em curva e levar os cont#ineres a qualquer lugar, eliminando a necessidade do uso de caminões eBou trailers! Eodavia não pode transferir o cont#iner diretamente para o embarque no portainer sendo necessário colocá-lo no cão para posterior embarque! :ara a movimentação vertical de carga geral são utiliados os guindastes dos navios ou os guindastes de pCrtico elétricos!
3M $equipamento acessCrio utiliado /unto com guindaste de pCrtico na descarga e estiva de caminões quando da utiliação das grabs&! :ara cargas conteineriadas, usam-se os guindastes de bordo ou o porteiner que é um equipamento especial e prCprio para este tipo de movimentação!
" remuneração pelo serviço executado pelo transportador marítimo é conecida A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
como frete e sua base de cálculo é equivalente ao transporte da mercadoria entre dois portos distintos! Os custos de frete são condicionados a algumas variáveis como o peso da carga, a quantidade, o volume, o tipo de carga, o valor venal, a dist'ncia entre os dois portos, o tipo de embalagem a ser utiliado, etc! Os fretes podem ser pagos na origem, no destino, ou em um terceiro lugar! esta forma, no GBR, os fretes são mostrados como ( Freight Prepaid ) ou frete pago na origem. ( Freight Payable at destination) ou ( Freight Collect ) que são opções para que o frete se/a pago no destino! "lém do Hrete Oce'nico ou Hrete Gásico, existem taxas que não estão ligadas diretamente ao transporte da mercadoria, mas sim, na movimentação de carga, descarga eBou estiva no porto de origem eBou no porto de destino e que devem ser pagas pelo exportador ou importador conforme o Jncoterm ou o contrato de transporte utiliado!
:ara o caso de movimentação de cont#iner o custo do E;0 encontra-se incluso no contrato de arrendamento entre a 0ompania ocas e a empresa que administra o terminal de cont#iner sendo que, este valor é repassado as empresas de transporte, através do custo de movimentação de cont#iner e, posteriormente, repassado ao
3= exportadorBimportador através do GR!
e que irão exigir cuidados e equipamentos
especiais!
volumes
de
difícil
com dimensões excepcionais
movimentação em face de suas dimensões
"d Ualorem
fora do padrão normal! 0obrado sobre o valor da mercadoria, em virtude de seu alto valor unitário, pela responsabilidade adicional em que o armador
incorrerá no caso de acidentes, avarias, etc! :ort 0ongestion Aurcarge - Aobretaxa de0obrado pela espera para atracação do navio congestionamento portuário Nar Aurcarge - Aobretaxa de guerra
devido congestionamento do porto! 0obrado quando na região á alguma guerra se desenvolvendo, ou perspectivas de que vena a ocorrer, pois o navio poderá ser envolvido e sofrer avarias ou inviabiliar sua
GunQer
Aurcarge
-
Aobretaxa
combustível, Honte 6eedi e Lendonça, 4778
operação! de0obrado
devido
combustível!
altos
valores
de
33 4. Forma+,o dos Custos Portu%rios
" redução da tarifa portuária não é um ob/etivo novo! Jsto se deve as pressões exercidas pelas empresas de navegação que selecionam os portos para as suas operações de carga e descarga, analisando evidentemente, não somente o seu interland e o potencial comercial da região, mas também o tempo de estadia de seus navios e o baixo custo operacional durante sua estada! Keste sentido cabe ressaltar a competitividade entre os portos, cada qual tentando oferecer maior qualidade no manuseio das cargas e preços competitivos nas tarifas portuárias! Os principais custos estão relacionados ao custo de agenciamento, o custo de A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
entrada e saída das embarcações e os custos relativos à movimentação de carga no porto p%blico ou terminal de cont#iner! O custo de agenciamento é o custo relativo ao serviço prestado por uma ag#ncia marítima ao armador do navio antes, durante e apCs a escala do navio no porto! O custo é de responsabilidade do armador e geralmente e pago considerando o volume de carga movimentada neste porto! Os custos de entrada e saída são custos relativos aos serviços prestados por empresas de apoio e taxas que devem ser pagas as autoridades federais para que a embarcação possa ser liberada para operar no porto! entre os serviços de entrada e saída podem ser citados os custos de praticagem, tomada de cabo, vigia, despaco e rebocador! entre as taxas federais existem taxa de farol paga a 0apitania dos :ortos, a taxa de vigil'ncia sanitária paga a "nvisa e a taxa de polícia federal paga a polícia federal!! Os custos relativos à operação e movimentação de carga da embarcação no porto são custos relativos aos serviços prestados pelo porto durante a operação do navio ou pelo terminal de cont#iner! :odem ser Eaxa de utiliação da infra-estrutura marítima Eaxa obrigatCria e cobrada quando o navio entra no porto! 0obrada pela 0ompania ocas ao armador. Eaxa de utiliação da infra-estrutura de acostagem Eaxa obrigatCria e cobrada quando o navio atraca! 0obrada pela 0ompania ocas ao armador.
3V Eaxa de amarração e desamarração Eaxa obrigatCria e cobrada quando da atracação do navio! 0obrada pelo Eerminal de 0ont#iner ao armador. E;0 ? Eerminal andling carge Eaxa obrigatCria e cobrada por cont#iner movimentado! 0obrada pelo Eerminal de 0ont#iner ao armador e, este, repassando ao cliente através do ( Bill of Lading ). Eaxa de infra-estrutura terrestre Eaxa obrigatCria pela utiliação das instalações terrestre do porto organiado para a movimentação das mercadorias como os acessos terrestres, os muros, guaritas, sistema de segurança do porto e instalações em geral! 5 cobrada pela 0ompania ocas ao armador ou ao requisitante! Outras taxas existentes e que são cobrados somente quando requisitados! Eaxa de movimentação de mercadoria 0obrado pela utiliação dos equipamentos A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
de movimentação de carga como os grabs, os guindastes de pCrtico, a moega entre outros. Eaxa de armaenagem 0obrado pelas facilidades de recebimento, movimentação, fiel guarda da mercadoria e entrega. Eaxa dos equipamentos portuários 0obrado pela utiliação dos equipamentos em geral. Eaxa de diversos 0obrado pelos serviços diversos prestados pelo porto como abastecimento de água, de energia, etc! 4. A ei .(303 ei de *oderni5a+,o dos Portos
"té a promulgação da Rei de Loderniação dos :ortos, em 1228, o porto organiado era dominado e explorado unicamente pela "dministração :ortuária, Crgão federal da administração indireta, entidade governamental estadual ou municipal, ou concessão privada! O sistema portuário brasileiro somente iniciou o processo de modificações em sua legislação somente no final do século passado! " começar pela extinção da :ortobrás, em março do ano de 1227, que era a (olding) do sistema portuário brasileiro e também o Crgão normativo e formulador da política nacional para o setor portuário! Ko ano de 1221, por iniciativa das empresas privadas, foi enviado ao 0ongresso Kacional o "ntepro/eto de Rei no >B21, que se tornou :ro/eto de Rei sob o no33 e que
3> dispuna sobre o regime /urídico da exploração dos portos organiados e das instalações portuárias! O :ro/eto de Rei, aprovado na 0'mara em 43 de /uno de 1221 acabou por ser o ponto de partida para a implantação da Rei dos :ortos e, tendo como principal intenção a moderniação da estrutura portuária brasileira que, corroída pelo tempo e pela falta de investimentos, tina seus custos desproporcionalmente superiores aos similares internacionais! "ssim, o ob/etivo principal da reformulação da Rei dos :ortos concentrou-se em baixar os custos portuários e tornar os produtos nacionais mais competitivos!
A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
(0om o ob/etivo claramente definido de garantir melores condições de exploração do setor portuário, visando, sobretudo, adequar os portos brasileiros para inserir o :aís no cenário de economia globaliada, a Rei >!387, trouxe, decerto, avanços significativos, permitindo a formação de um novo orionte, com expectativas bastante animadoras!) $Haria, 122>&!
e acordo a lei >!387B28, o porto organiado é o porto construído e aparelado para atender às necessidades da navegação e da movimentação e armaenagem de mercadorias, concedido ou explorado pela *nião, cu/o tráfego e operações portuárias este/am sob a circunscrição de uma autoridade portuária! esta forma, iniciou-se no país um novo modelo de gestão e de investimentos para o setor, no qual desapareceu o & (!!!Jn teorT, at least, te neW laW Would bring someting resembling a level plaTing field to te Grailian port scenario! 0ross-subsidies Would be eliminated and te empasis Would be on regional development and inter-port competition! 0ross-subsidies almost invariablT arise as a result of local lobbTing bT narroWer interests tan tose represent in te 0":s!) $reWrT, 122V&!
0om a lei, os portos passaram a operar mediante duas modalidades de exploração das instalações o de uso p%blico e o de uso privativo! "s de uso p%blico encontram-se
32 dentro do porto organiado e o de uso privativo pode ser encontrado dentro ou fora do porto organiado! Aendo que, na exploração de uso privativo, a empresa privada detém maior autonomia no uso da instalação observando o contrato de arrendamento celebrado com a administração do porto! " instalação portuária privativa pode ser de uso exclusivo $movimenta sua prCpria carga& ou de uso misto $movimenta cargas de terceiros&! Eodavia é importante considerar que apesar da entrada do setor privado, os portos, mantém a concepção de porto p%blico e a propriedade da área em mãos do
e acordo Peipot $4771&, o sistema portuário nacional da atualidade encontra-se dentro de um modelo p%blicoBprivado, inspirado no modelo ( Land Lord )M que, com exceção dos terminais de uso privativo, localiados fora da área do porto organiado, apenas a operação X transferida para o setor privado, permanecendo a propriedade do aparelo portuário com o poder p%blico! 0om a nova lei, os avanços mais significativos foram à criação dos 0onselos de "utoridade :ortuária $0":&. a extinção do monopClio das administrações portuárias nos serviços de movimentação de cargas nos cais p%blicos, a criação da figura do operador portuário. o estímulo à concorr#ncia intra e entre portos e a quebra do monopClio dos sindicatos de trabaladores portuários avulsos no fornecimento e a escalação da mão-deobra para as operações portuárias que passam para uma nova entidade, o Crgão gestor de Lão-de-Obra ? OPLO!
-------------------------------M- O conceito Rand Rord nasceu nos países onde os portos locais foram desenvolvidos baseados numa figura de autoridade p%blica atuando apenas na oferta de instalações comerciais para o segmento privado, com influ#ncia regional ou local, visando atrair negCcios e atividades econ+micas para a sua área de atendimento, ordenando, assim, o uso do solo de sua propriedade! Y parte essencial de sua atividade a promoção do porto e a atração de empresas para se instalarem nos distritos industriais ligados a ele ou nos escritCrios de sua viinança! $Peipot, 4771&!
V7 O aspecto mais pol#mico e, ao mesmo tempo, mais inovador desta Rei, refere-se à quebra do monopClio de fornecimento dos trabaladores da orla marítima, que se encontrava sob controle dos sindicatos de estivadores e demais categorias de trabaladores avulsos, passando para a direção do OPLO! "s autoridades e Crgãos mais importantes apCs a Rei de Loderniação dos :ortos são " 0ompania ocas são os atuais administradores do porto p%blico organiado!
O Pempo ? Prupo !387 para a moderniação do sistema portuário nacional. " "g#ncia Kacional de Eransportes "quaviários ? "KE"I que foi criada com a intenção de sanar a falta de um Crgão regulador apropriado para o subsetor no 'mbito federal foi criado, através da lei no17!488, a "g#ncia Kacional de Eransportes "quaviários ? "KE"I! Aendo que as principais atribuições são !387, da seguinte forma Gaixar o regulamento de exploração. ;omologar o orário de funcionamento dos portos. Opinar sobre a proposta de orçamento dos portos. :romover a racionaliação e a otimiação do uso das instalações portuárias. Homentar a ação industrial e comercial dos portos. [elar pelo cumprimento das normas de defesa da concorr#ncia entre outros!
V1 OPLO ? \rgão de Lão-de-Obra, também criado pela Rei >!387 é responsável em fornecer mão-de-obra para o serviço portuário /á que, anteriormente à Rei de moderniação, os portos ocupavam uma posição de monopClio da mão-de-obra avulsa frente a movimentação de mercadorias nos portos organiados! Eem como responsabilidade, cadastrar, prover identificação, realiar treinamentos para a qualificação e selecioná-los quando solicitado pelo operador portuário! Ou se/a, com a nova Rei, o serviço de movimentação de carga, descarga e estiva a bordo passaram a ser efetuado somente por pessoas cadastradas e registradas dentro do OPLO! 0om relação à tarifa de mão-de-obra, esta compreende o serviço de estiva que é realiado pelos operários estivadores, manualmente ou com auxílio de equipamentos a bordo de embarcações e que consiste na carga, descarga, remoção, arrumação e retirada de A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P
mercadorias no convés ou nos porões! Aendo o serviço de estiva ainda é complementado pelas atividades dos conferentes, consertadores de carga, bloqueiros e arrumadores! O Operador :ortuário, também criado pela Rei >!387 é o responsável pela movimentação de carga e descarga do navio! :ossui responsabilidade perante a administração portuária, às mercadorias movimentadas, aos trabaladores portuários, ao Ogmo e ao seu contratante que pode ser o armador, o exportador ou importador da mercadoria! " empresa de praticagem é a empresa que possui técnicos altamente qualificados e que são responsáveis em orientar o comandante na manobra de atracação e desatracação do navio no porto! :ossuem um alto conecimento náutico sendo, normalmente, Oficiais de Larina Lercante ou Lilitares aprovados em concurso p%blico realiado pela iretoria de :ortos e 0ostas ? :0 que é um Crgão vinculado ao Linistério da Larina! O uso dos práticos é obrigatCrio nos portos brasileiros e, atualmente, é um dos itens que mais onera os custos operacionais! " 0apitania dos :ortos é um Crgão vinculado ao Linistério da Larina exercendo a atividade relacionada à segurança da navegação e contaminação dos portos! Aendo que suas principais atribuições são de autoriar ou não a atracação de um navio no porto, determinar a área de fundeio, regular sobre as manobras e as atividades auxiliares como os serviços de rebocadores, práticos e amarradores, inspecionar navios e controlar as mercadorias perigosas que circulam no porto entre outras atribuições!
V4 Os Aindicatos dos Erabaladores "vulsos são entidades responsáveis pela mãode-obra sindicaliada e filiada ao OPLO, podendo ser, o sindicato dos conferentes, dos estivadores, dos bloquistas, dos consertadores e dos vigias! " empresa de rebocadores disponibilia pequenas embarcações dotadas de motores de grande pot#ncia para serem utiliados nas manobras de atracação e desatracação de navios nos portos! Eambém são utiliados em serviços de salvatagem e reboques em alto-mar!
A C / 3 0 3 1 2 3 0 º N l a t i g i D o ã ç a c i f i t r e C o i R C U P