SENSAÇÃO X PERCEPÇÃO
P ro f a . M s c . G r a ç a M a r t i n s
SENSAÇÃO A sensação sensação é um fenômeno fenômeno psíquico elementar que resulta da ação de estímulos externos sobre os nossos órgãos dos sentidos.
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A sensação é o que nos dá as qualidades exteriores e interiores, isto é, as qualidades dos objetos e os efeitos internos dessas qualidades sobre nós. Na sensação vemos, tocamos, sentimos ouvimos qualidades puras e diretas das coisas: cores, odores, sabores, texturas, sons, temperatura. PPB II -FAMA//-GRAÇA MARTINS-SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
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Sentimos o quente e o frio, o doce e o amargo, o liso e o rugoso, o vermelho e o verde, etc. Sentimos também as qualidades internas, que se passam em nosso corpo ou em nossa mente pelo nosso contato com as coisas sensíveis: prazer, desprazer, dor, agrado, desagrado. PPB II -FAMA//-GRAÇA MARTINS-SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
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CLASSIFICAÇÃO DA SENSAÇÃO
As sensações podem ser classificadas em três grupos principais: externas internas especiais.
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SENSAÇÃO EXTERNAS São aquelas que refletem as propriedades e aspectos de tudo, humanamente perceptível, que se encontra no mundo exterior. Para tal nos valemos dos órgãos dos sentidos; sensações visuais, auditivas, gustativas, olfativas e táteis.
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SENSAÇÃO INTERNAS
Refletem os movimentos de partes isoladas do nosso corpo e o estado dos órgãos internos. Ao conjunto dessas sensações se denomina sensibilidade geral.
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SENSAÇÃO ESPECIAL
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PERCEPÇÃO O termo percepção designa o ato pelo qual tomamos conhecimento de um objeto do meio exterior. A maior parte de nossas percepções conscientes provém do meio externo, pois as sensações dos órgãos internos não são conscientes na maioria das vezes e desempenham papel limitado na elaboração do conhecimento do mundo.
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PERCEPÇÃO EMPIRISMO= todo conhecimento humano precisa ser adquirido por meio dos sentidos. JOHN LOCKE (filósofo sec XVII)= concebia a mente como uma tábula rasa, um quadro em branco no qual o conhecimento é escrito em resultado da experiência. NATIVISMO= apresenta visão alternativa ao empirismo. KANT (SEC XVIII)= Propôs que as nossas experiências fornecem Input sensorial que é filtrado por categorias mentais inatas preexistentes, como espaço e tempo, que organizam as informações.
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PERCEPÇÃO O estudo da percepção foi um campo de batalha entre empirismo e nativismo. No sec XX intensificam experimentos definitivos para solucionar esse debate. Ainda perduram perguntas sobre a extensão em que: A percepção é aprendida ou inata?
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EMPIRISMO
A sensação e a percepção são causadas por estímulos externos que agem sobre o nosso sistema nervoso e que recebe uma resposta do nosso cérebro, voltando a percorrer o sistema nervoso até chegar aos nossos sentidos na forma de uma sensação (cor, sabor, odor etc)
PERCEPÇÃO A percepção, trata, da apreensão de uma situação objetiva baseada em sensações, acompanhada de representações e frequentemente de juízos.
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PERCEPÇÃO A percepção, ao contrário da sensação, não é uma fotografia dos objetos do mundo determinada exclusivamente pelas qualidades objetivas do estímulo. Na percepção, acrescentamos aos estímulos elementos da memória, do raciocínio, do juízo e do afeto, portanto, acoplamos às qualidades objetivas dos sentidos outros elementos subjetivos e próprios de cada indivíduo
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PERCEPÇÃO A percepção consiste na apreensão de uma totalidade e sua organização consciente não é uma simples adição de estímulos locais e temporais captados pelos órgãos dos sentidos.
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SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO A sensação e a percepção ligam os mundos físicos e psicológico.(primeira forma de investigação psicológica sistemática). Nos nascemos com conhecimento do mundo ou aprendemos o que sabemos por meio da experiência?
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PERCEPÇÃO X SENSAÇÃO A percepção se relaciona diretamente com a forma da realidade apreendida, enquanto a sensação se relacionaria à fragmentos esparsos dessa mesma realidade. Ao ouvirmos notas musicais, por exemplo, estaríamos captando fragmentos mas, à partir do momento em que captamos uma sucessão e sequência dessas notas ao longo de uma melodia, estaríamos captando a forma musical.
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S E NS A Ç Ã O x PE R C E PÇÃ O Embora por vezes se considere a sensação como o ponto de partida para a construção da experiência e do saber, ela não é, no entanto, um dado imediato da consciência: a sensação só se apresenta ao nosso espírito sob uma forma mais complexa, a forma de percepção. Apenas podemos falar de sensações nas percepções se as considerarmos em si mesmas, sem considerar o que significam. As sensações principais do nosso corpo são: visuais, auditivas, tactivas, gustativas e olfativas. PPB II -FAMA//-GRAÇA MARTINS-SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
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AS TRES PERCEPÇÃO Há na verdade três percepções: percepção anterior à realidade A consciente; que se transforma na A percepção realidade consciente; percepção posterior à realidade A consciente.
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PERCEPÇÃO ANTERIOR À REALIDADE A percepção anterior à realidade consciente - é a percepção despojada de toda e qualquer subjetividade, é a objetividade pura. Ela é anterior a toda e qualquer interpretação, anterior a toda e qualquer compreensão e anterior a toda e qualquer significação.
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PERCEPÇÃO ANTERIOR À REALIDADE A percepção anterior à realidade permite a experiência da própria percepção em estado puro. Ela é radicalmente exterior ao sujeito, é a percepção do mundo exterior objetivo por excelência. É uma sensação vazia de subjetividade.
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PERCEPÇÃO QUE SE TRANSFOPRMA NA REALIDADE CONSCIENTE A percepção que se transforma na realidade consciente é a percepção cuja objetividade já remete à uma subjetividade ou à um significado consciente real. Ela não se permite circunscrever apenas ao mundo exterior e passa a pertencer ao mundo interior do sujeito.
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PERCEPÇÃO QUE SE TRANSFOPRMA NA REALIDADE CONSCIENTE As formações psíquicas advindas do ato perceptivo compõem as configurações conscientes da realidade e essas configurações contém mais do que a simples soma do fundamental sentido.
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No ato perceptivo se distinguem dois componentes fundamentais: a captação sensorial e a integração significativa, a qual nos permite o conhecimento consciente do objeto captado. Portanto, as percepções serão subjetivas por existirem em nossa consciência, e objetivas pelo conteúdo que estimula a sensação.
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S E NS A Ç Ã O X PE R C E PÇ Ã O Sensações Visuais O órgão sensorial que controla as nossas sensações visuais é o olho. Quando os nossos olhos captam raios de luz a imagem que está no nosso horizonte (digamos assim) é nítida na retina, de seguida a lente (cristalino) está logo atrás da pupila , dobra e foca a imagem que é depois enviada para a parte de trás do olho! A parte de trás do olho está formada por milhares de células. PPB II -FAMA//-GRAÇA MARTINS-SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
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S E NS A Ç Ã O X PE R C E PÇ Ã O Sensações Visuais Esse forro chama-se retina, que registra a imagem e envia sinais ao cérebro via nervo óptico. Na retina há duas espécies de células sensíveis à luz, estas são os bastonetes e os cones. Alguns cones são sensíveis á luz vermelha, outros á verde e outros á cor azul. Depois de enviada a imagem ao cérebro , este a põe na posição correta e identifica o que estamos a ver. Aí temos uma sensação visual. PPB II -FAMA//-GRAÇA MARTINS-SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
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S E NS A Ç Ã O X PE R C E PÇ Ã O Sensações auditivas O nosso órgão sensorial que predomina nele as sensações auditivas é o ouvido. As vibrações ao qual chamamos de som, entra no nosso ouvido e faz o nosso tímpano vibrar. Este ao abanar faz vibrar três osso chamados ossículos (martelo, bigorna, estribo) que enviam as vibrações para a cóclea.
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S E NS A Ç Ã O X PE R C E PÇ Ã O Sensações auditivas A cóclea é um órgão cheio de água que detecta a frequência do som e envia-a ao cérebro. A parte do córtex cerebral responsável por a audição reconhece o som e aí temos uma sensação auditiva. Sensações olfativas
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S E NS A Ç Ã O X PE R C E PÇ Ã O Sensações olfativas
O órgão responsável pelo olfato e também uma parte do sistema respiratório é o nariz. As moléculas aromáticas (cheiros) são inaladas (misturadas no ar) pelo nariz, onde, um conjunto de várias células chamado de epitélio olfativo. Há prolongamentos das células receptoras que vão através da base do crânio para o bulbo olfativo .
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S E NS A Ç Ã O X PE R C E PÇ Ã O Sensações gustativas Pelo gosto, é possível saber se aprecia um determinado tipo de alimento ou não. Os receptores do paladar detectam químicos dos alimento dissolvidos na saliva. Quando o químico do alimento é detectado pelos receptores este envia sinais ao cérebro que reconhece o paladar do alimento. Aí temos uma sensação gustativa .
S ens ações Tativas
O sentido tacto está em toda a pele. Temos milhares de nervos na pele que, conforme a pressão que recai sobre ele, envia sinais ao cérebro e aí temos uma sensação PPB II -FAMA//-GRAÇA MARTINS-SENSAÇÃO E tactiva PERCEPÇÃO
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S E NS A Ç Ã O, PE R C E PÇ Ã O Para um empirista, a sensação é pontual: um ponto do objeto externo toca um dos meus órgãos dos sentidos e faz um percurso no interior do meu corpo, indo ao cérebro e voltando às extremidades sensoriais. Cada sensação é independente das outras, cabendo à percepção unificá-las e organizálas numa síntese. A causa do conhecimento sensível é a coisa externa, de modo que a sensação e a percepção são efeitos passivos de uma atividade dos corpos exteriores sobre o nosso corpo
Percepção
Sensação PPB II -FAMA//-GRAÇA MARTINS-SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO
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ÓRGÃOS DOS SENTIDOS Resumindo, dessa maneira: - pelo tato - sentimos o frio, o calor, a pressão atmosférica, etc; - pela gustação - identificamos os sabores - pelo olfato - sentimos o odor ou cheiro; - pela audição - captamos os sons; - pela visão - observamos as cores, as formas, os contornos, etc.
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS Portanto, em nosso corpo os órgãos dos sentidos estão encarregados de receber estímulos externos. Esses órgãos são: - a pele - para o tato; - a língua - para a gustação; - as fossas nasais - para o olfato; - os ouvidos - para a audição; - os olhos - para a visão.
Na psicologia, o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade, e não na realidade em si. Por este motivo, a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que têm especial importância para si própria.